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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Alimento Bíblico Semanal 12: Somos comissionados a falar com o Senhor e pelo Senhor


          Quanto mais chegarmos perto de Deus, mais nos conheceremos. Para nos aproximarmos de Deus, precisamos permitir que Sua Palavra torne-se nossa constituição intrínseca, através da leitura da Bíblia e da prática constante da oração. O Senhor Jesus disse: “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. Mateus 22:29.  O povo de Deus é destruído quando lhe falta conhecimento (Os 4:6). Na nossa igreja temos a Escola Bíblica Dinâmica, reunião dedicada ao ministério de ensino da Palavra e percebemos a necessidade de ser cheio do Espírito Santo para receber a comissão de falar pelo Senhor. Quando o nosso Pequeno Grupo se reúne, ministramos a Palavra de Deus e produzimos novos ministros da Palavra. Deus deseja, conforme afirmamos no Alimento Bíblico número 11, que sejamos profetas e mestre.
          Em Atos 13:1-2 lemos: “Na igreja de Antioquia havia os seguintes profetas e mestres: Barnabé; Simeão, chamado de "o Negro"; Lúcio, de Cirene; Manaém, que havia sido criado junto com o governador Herodes; e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”. Deus nos mostra a necessidade que pratiquemos essa verdade: jejum e oração. Não foi e nunca será algo do passado. Será que quando nos reunimos na igreja ou nos pequenos grupos, há profetas? Há mestres. O Manual de Sobrevivência (a Bíblia) nos diz que para o aperfeiçoamento dos santos e a edificação do Corpo de Cristo, precisamos de profetas e mestres (Ef 4:11-12).
          Quando estudamos a Bíblia, especificamente o livro dos Reis, vemos um período confuso da historia de Israel. Em seu relato encontramos reis que amavam ao Senhor e O seguiam, mas, no fim da vida, eles O abandonavam. Também somos informados sobre lutas pelo poder, assassinatos, conspirações, idolatrias e muitos outros pecados; tal qual nos dias de hoje. Há porem, em meio a todo esse quadro tenebroso, uma figura sempre presente: o profeta, às vezes chamado simplesmente de “homem de Deus”. Deus sempre enviou profetas para o nosso próprio arrependimento. Será que estamos dando ouvidos aos homens de Deus? Os profetas são os canais por meio de quem Deus faz chegar Sua Palavra aos homens e faz conhecidos Sua Vontade e Seu coração. Precisamos nos tornar um instrumento nas mãos de Deus com a finalidade de promover a edificação da igreja, o povo de Deus hoje.
          Conforme lemos, os cinco profetas e mestres da Igreja em Antioquia tinham posições e origens diferentes, eram de raças diferentes, contudo todos serviam ao mesmo Senhor e oravam no Espírito (em outra ocasião, falarei mais detalhadamente sobre como é e o que é orar no Espírito – Judas 20). Eles viviam em situações bem diferentes e todos os preconceitos, diante do Senhor, são desfeitos. Barnabé, por exemplo, era da ilha de Chipre (At 4:36). Níger (que significa negro) tinha origem africana. Lúcio era de Cirene no norte da África. O outro era Manaém, “irmão de leite” de Herodes. Esse foi o Herodes que mandou decapitar João Batista (Lc 9:7-9). Certamente Manaém era uma pessoa bastante instruída, criado no palácio real. O último a ser citado era Saulo (já sabemos o motivo). Que arranho maravilhoso do Senhor; esses cinco homens eram diferentes, de classes sociais diferentes, de posições sociais diferentes, de grau de instrução diferente; todos serviam juntos ao Senhor e estavam orando no Espírito Santo.
         Devemos aprender com o que vimos na Igreja em Antioquia; embora sejamos tão diferentes uns dos outros, devemos aprender a servir juntos na igreja, a falar como o Senhor e a instruir os santos. Muito mais do que isso, devemos aprender a orar no Espírito, na edificação de nossa santíssima fé (Jd 20). Precisamos, além de orar sozinhos em nosso devocional diário com o Senhor, orar juntos no serviço da igreja, buscando a direção do Senhor e a Unção do Alto. A oração na igreja, corporativa, é algo que agrada ao Senhor.
          Os cinco irmãos líderes da igreja em Antioquia oravam e também jejuavam regularmente. Conforme já vimos em ocasião passada, jejuar não é meramente abster-se de comer, mas ser incapaz de comer por causa do encargo de orar por alguma necessidade, nessa expressão de auto-humilhação na busca da misericórdia de Deus para abrir não daquilo que temos direito de desfrutar. Quando algo pesa sobre nós somos levados a orar, e isso pode resultar em perder a vontade de comer. Não deve ser um ritual, não é um regulamento, mas é algo muito espontâneo.   
 
   
  • Afirmativa-Chave:
Orar juntos

  • Pergunta Padrão:
Qual deve ser nossa atitude em relação à necessidade de profetas e mestre na igreja que fazemos parte?
Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 25.12.2011 (4h01min)
[gilvansilva00@hotmail.com; (73) 9191-0910; 8848-3714; 9995-4551]
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domingo, 18 de dezembro de 2011

Alimento Bíblico Semanal 11: Falar Como Profeta e Ensinar Como Mestre


           Em Atos 13:1 está registrado: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. Percebemos que o primeiro nome citado é Barnabé e o último é Saulo”. Saulo já havia sido comissionado pelo Senhor para uma grande obra e certamente ele desempenhava um papel importante no ministério de profecia e de ensino. Como tem sido difícil nos dias de hoje encontrar a igreja do Senhor desempenhando bem esses dois ministérios fundamentais: a profecia e o ensino. Aqueles que têm responsabilidades pela igreja local devem buscar o ministério de profeta e o ministério de mestre diante do Senhor. Na condução da Igreja de Jesus precisamos falar e ensinar pelo Senhor.
          Apenas freqüentar a igreja nunca será o suficiente; precisamos exercitar o nosso falar pelo Senhor. Esse exercício se torna eficaz quando incorporamos a Palavra de Deus em nosso coração. O ensino da Palavra de Deus não tem sido prioridade hoje em dia no contexto das igrejas. Infelizmente, muitos cristãos não tiram nem um tempinho por dia para lerem e estudarem as Escrituras; não a consideram tão importante e negligenciam uma afirmativa básica de Jesus em Mateus 22:29  “Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus”. O evangelho sem a Bíblia é Light, Fast Food – é artificial e sem nenhuma profundidade. Digo isso por experiência própria: As classes de Escolas Bíblicas Dominicais passaram a ficar cada vez menos freqüentadas e vazias. Temos tempo para tudo, menos para a Causa do Senhor. Não estamos preocupados com as advertências do Senhor sobre a importância de conhecermos e praticarmos Sua Santa Palavra. É tão serio que o Senhor adverte em Jeremias 23:29: “Não é a minha palavra fogo, diz o SENHOR, e martelo que esmiúça a penha?”  E Ele ainda nos exorta em Tiago 1:23: “Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural”.
          Acredito que nós cristãos devemos ter os olhos colocados no mundo que há de vir, nos novos céus e a nova terra (II Pedro 3:13-14). Jesus já nos preparou “um lugar” (João 14:1 à 4), mas para esse lugar ser nosso por direito, precisamos amar ao Senhor Jesus acima de tudo e de todos, cuidar dos interesses de Deus e decidir negar a nós mesmos e tudo que este mundo pode oferecer (Hebreus 11:24 à 27). Satanás trabalha com duas estratégias bem definidas: - na vida das pessoas normais ele quer fazê-las incrédulas por todo o tempo, para que nunca venham a crer em Cristo como único e suficiente Salvador pessoal. 2° - Na vida dos cristãos normais, ele quer fazê-los fixar suas raízes nesse mundo, para que sejam conformados a suas regras, até que acabem por amá-lo (I João 2:15 à 17). Precisamos ter em mente que essa segunda estratégia têm sido eficaz e alguns têm perdido a rota, ficando pelo caminho ou se envolvendo de forma demasiada com os negócios dessa vida, como se isso tudo fosse normal e se esquecem que a eternidade um dia chegará; e prestaremos conta do que dizemos ter feito para o Senhor (I Coríntios 3: 9 à 20). Não basta fazermos as coisas para Deus, temos que ter a aprovação de Deus (II Samuel 6:5-10). Quando o nosso inimigo consegue atingir seu intento, ficamos como os incrédulos que simplesmente estudam, fazem cursos, trabalham, ganham dinheiro, viajam e “curtem a família”.
          Precisamos encarar a Bíblia como o padrão de Deus para nos ajudar a ter o viver santo e feliz na Unção do Espírito Santo (Mateus 22:29). Temos a intenção de partilhar o Espírito e a Vida que nela estão presentes – certamente o Espírito Santo Estará conosco todos os dias. Porque as coisas de Deus têm quer ser feitas com descaso? É hora de assumirmos um compromisso novo com o Senhor. Penso que sem um conhecimento mais profundo da Palavra, nossa intimidade com Deus também se torna superficial, e pior, pragmática, onde a relação com Ele é apenas na base de trocas e interesses, vivendo uma teologia da retribuição, ou seja, o homem busca a Deus na esperança de receber algo da parte Dele em troca de algum propósito.
          Paulo orienta o jovem pastor Timóteo dizendo: “Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros (II Tm 2:1-2). Será que já recebemos muita graça da parte do Senhor e já temos condições de fortificar a muitos? Paulo ministrava ensinamentos saudáveis e profundos, e quem os recebia devia ser fiel para passá-los adiante. Na Igreja precisamos da Presença de Jesus e da Palavra de Deus; o poder e a Palavra precisam caminhar juntos – em equilíbrio. Infelizmente, vivemos nos extremos – muito poder e nenhuma Palavra, ou muita Palavra e nenhum Poder. Uma sugestão pessoal que mudará nossas vidas: Quando, pelo espírito invocarmos o nome do Senhor e a Sua Palavra passar a ser nosso alimento diário – cresceremos em vida aqui nesse mundo.
          Em João 6:63 o Senhor Jesus nos fala: O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida”, por isso precisamos apender a viver nessas Palavras. Quando estou ministrando em alguma reunião percebo algumas irmãos tomando nota daquilo que dizemos e isso é bom, pois devemos ouvir a Palavra de Deus a fim de praticá-la; isso gerará fé em nossos corações,  “de sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17).
          A Palavra que ouvimos deve ser como o pão da vida a nos alimentar. Esse “pão” (Jesus) deve fazer parte de nossa constituição, de nossa vida (Jo 6:48, 57). Todos devemos ser capazes de falar pelo Senhor.
   
    Afirmativa-Chave:
  •   Falar e ensinar

v                            Pergunta Padrão:
  •          Será que recebemos  graça da parte do Senhor e já temos condições de fortificar a outros?
Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
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domingo, 11 de dezembro de 2011

Alimento Bíblico Semanal 10: Experimentar a Ressurreição de Jesus Cristo como nossa experiência pessoal


          Saulo, apesar de ter passado por várias provações no inicio de sua vida cristã tornou-se um grande apostolo nas mãos do Senhor. Depois da perseguição que sofreu em Damasco e em Jerusalém, os irmãos da igreja local o enviaram a Tarso (At 9:30), onde ele havia nascido (At 22:3). Muita coisa na vida de Saulo precisava morrer para a vida de Deus nascer em seu espírito. O mesmo ocorre também conosco: precisamos matar o “cadáver” que carregamos, chamado “velho homem” - Efésios 4:22 diz   o seguinte: “no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano. Acredito que o período que Saulo permaneceu em Tarso foi para aprender do e com o Senhor; todo o seu conhecimento passou pela morte e ressurreição.
           Essa verdade fica comprovada quando lemos Filipenses, onde Paulo deixa bem claro que nada se compara a grandeza de conhecer Jesus. Ele sabia que em sua vida nada e nem ninguém podia ser comparada ao conhecimento de Cristo. Não há nada nesse mundo que não possamos deixar para ficarmos mais perto de Jesus e também não importa o que temos o que fazemos, quem encontremos ou o que conquistemos. Paulo abriu mão de suas convicções, de seus conceitos, de seus valores, de suas crenças quando descobriu o verdadeiro sentido da vida: encontrar Jesus. Querido, abra mão de tudo e busque a Jesus!...
          Não posso afirmar quanto tempo Paulo passou em Tarso, mas pelo arranho do Senhor, depois de determinado tempo, os irmãos de Jerusalém enviaram Barnabé a Antioquia, que ficava bastante próxima de Tarso. Barnabé então chamou Paulo, conforme relato de em Atos 11:25-26: “E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.  E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”.  O Senhor já estava usando Paulo com autoridade, porque Paulo permitiu que isso acontecesse; ele fora humilhado e tudo o que havia feito em Damasco agora já não existia; tudo havia passado pela morte e ressurreição, devido ao sacrifício de Jesus por nós. Ele recomeçou aprendendo a servir na Igreja em Antioquia com Barnabé. E você, já tem aprendido a servir ao Senhor? Tem aprendido a conviver com os irmãos? Comece pelas pequenas coisas na Casa de Deus. Nada que façamos para o Senhor será em vão, conforme lemos em  1 Coríntios 15:58 “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” 
           Atos 11:27-28 diz: “Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César”. Os servos de Jesus em Antioquia sentiram o desejo de ajudar os irmãos, e enviaram socorro aos que estavam na Judéia por intermédio de Barnabé e de Saulo: “E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo”. Isso ocorreu quando Claudio era imperador de Roma, provavelmente no ano de 44 d.C., e é visível o exemplo da comunhão sobre as riquezas e ofertas entre as igrejas. Saulo estava sendo útil na Obra do Senhor.
          Quando a grande fome mencionada acima se levantou por todo mundo, a prática dos crentes de terem todas as coisas em comum (Atos 2:44-45; 4:32) foi primordial no sustento dos necessitados.
         E hoje, quando há necessidades entre os irmãos, qual a nossa atitude? Será que amamos realmente a ponto de dividir o que temos, ou de ficar sem para ajudar os outros? Nessa época de Natal, as pessoas ficam bondosas, se presenteiam, mas passam o ano todo distantes, cada um buscando seus próprios interesses. Até mesmo em nossas igrejas ocorre isso – o dono da festa não aparece, porque não foi convidado. O nosso inimigo tem conseguido ensinar que o Natal não é festa de Cristo e sim do presente. Até mesmo os “crentes” se acostumam a idéia de comprar e trocar presentes e muito poucos ainda se lembram do nascimento do redentor porque Ele ainda não nasceu no coração destes.
   
  •  Afirmativa-Chave:
Experiências são adquiridas quando deixamos o velho homem morrer e                              nascemos de novo da água e do Espírito (João 3:5 - Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus).

  •  Pergunta Padrão:
 Como a experiência do apostolo Paulo em levar socorro aos irmãos da Judéia se encaixa em nossa vida cristã?

Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Alimento Bíblico Semanal 9: Precisamos ter cuidado para não cultivarmos nosso próprio discipulado.


          Hoje estamos vivendo o tempo da restauração do Senhor, tentando praticar a vida norma da igreja em nossa comunidade, Igreja Batista Teosópolis e em nosso pequeno grupo. Procuramos nos associar com crentes genuinamente regenerados, mas não excluímos ninguém que foi acolhido no amor de Jesus. Se envaidecer porque faz parte dessa ou daquela igreja, dizer que somos por qualquer coisa além de Cristo é ser faccioso e, de acordo com a Palavra de Deus, pessoas facciosas são infantis e não conseguem alimentar de alimento sólido (I Co 3:1 à 4).
         Em Damasco, Paulo falava a respeito de Jesus Cristo às pessoas e para evitar que ele cultivasse um grupo particular de discípulos o Senhor Jesus o livrou dessa situação levantando uma perseguição contra ele, que o fez fugir da cidade e ir primeiro para Jerusalém e depois para Tarso (At 9:22-30). Deus tinha interesse particular no ministério a ser exercido por Paulo, por isso Ele o resgatou, impedindo-o de cultivar seu próprio grupo de discípulos. Em 2 Coríntios 11:32-33, Paulo descreve essa situação: “Em Damasco, o governador proposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender; mas, num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha abaixo, e assim me livrei das suas mãos”. Percebam que o apóstolo fala que “me desceram”, mas não especifica quem fez isso. Em virtude desse ocorrido, o Senhor livrou Paulo de ter um grupo de seguidores exclusivamente seu, pois queria transformá-lo em um vaso de honra. Nas diversas versões de Bíblia que disponho, em Atos 9:25,  lemos o seguinte:
  •    Versão Almeida Revista e Atualizada (ARA): “Mas os seus discípulos tomaram-no de noite e, colocando-o num cesto, desceram-no pela muralha”. (grifo meu)
  •    Versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH):Mas certa noite os seguidores de Saulo o puseram dentro de um cesto e o desceram por uma abertura que havia na muralha da cidade” (grifo meu)
  •    Versão Almeida Atualizada (AA): “os discípulos, tomando-o de noite, desceram-no pelo muro, dentro de um cesto.”
  •    Nova Versão Internacional (NVI): “Mas os seus discípulos o levaram de noite e o fizeram descer num cesto, através de uma abertura na muralha”. (grifo meu)
  •    Versão Almeida Corrigida e Fiel (ACF): “Tomando-o de noite os discípulos o desceram, dentro de um cesto, pelo muro”.
  •    King James Version (KJV/Inglês): “Then the disciples took him by night, and let him down by the wall in a basket”.
  •    Versão Reina Valera (1909/Espanhol/RV): “Entonces los discípulos, tomándole de noche, le bajaron por el muro en una espuerta”.
  •    Authorized Version: “Then the disciples took him by night, and let him down by the wall in a basket”
  •    IGNT – 1998, Interlinear Greek New Testament: “labontev de auton oi mayhtai nuktov kayhkan dia tou teicouv calasantev en spuridi

         A expressão “seus discípulos” ou “seus seguidores”, provavelmente parecem significar que seriam talvez judeus convertidos por Paulo, ou judeus cristãos atraídos pelo seu ensino (seria evidência de seu grande poder de liderança ou do grupo de discípulos que ele estava começando a ter?). Mesmo que se questione o pronome possessivo "seus" por vários eruditos, esse questionamento não tem bases textuais (o que pode ser visto nas diversas versões de Atos 9:25). Entretanto, para negar que o apóstolo Paulo possuía seguidores no início de sua carreira é afirmado que nos versículos 19 e 25 a palavra "discípulos" é empregada de modo absoluto e que esse pronome representa um emprego inusitado do genitivo como objeto direto (não expresso) do verbo tomaram, redundando em: "os discípulos o tomaram" B. M. Metzger sugere que o acusativo normal (objeto direto) sofreu corruptela dando o genitivo nos manuscritos primitivos (A Textual Commentary on the GreekNew Testament, p. 366).
          As versões que tenho aqui, inclusive duas literais em inglês (traduzidas do grego palavra por palavra), mostram que Atos 9:25 há referência a serem discípulos de Paulo. Outras falam simplesmente "discípulos". Para nós, parece bem provável que no versículo 25 de Atos 9 esteja falando de discípulos de Paulo, mesmo havendo discussões em torno do versículo porque uns manuscritos dizem uma coisa e outros dizem outra. A diferença no grego parece ser bem sutil e não existe um consenso quanto a qual manuscrito possa ter sido alterado.
           Paulo saiu de Damasco e foi para Jerusalém. Em Atos 9:26 lemos: “Tendo chegado a Jerusalém, procurou juntar-se com os discípulos; todos, porém, o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo”. Como era uma pessoa conhecida no farisaísmo em Jerusalém, logo foi reconhecido como aquele que prendia os que invocam o nome do Senhor; por isso todos o evitavam e não o recebia. Porem Barnabé realmente era um homem bom, homem justo, cheio de amor e fé; ele acolheu Paulo e o levou à igreja em Jerusalém para conhecer os líderes (Atos 9:27), quando ele mais vez pregou com intrepidez em nome do Senhor (v. 28). Todavia, novamente sofreu uma perseguição, pois ele “falava e discutia com os helenistas, mas eles procuram tirar-lhe a vida” (v.29). Então os irmãos em Jerusalém, provavelmente os presbíteros, recomendaram que talvez fosse melhor Paulo voltar para casa, em Tarso (v.30). Se o apóstolo Paulo estivesse esperando honras, ele só conseguiu ser aceito por intervenção de um discípulo. “Então Barnabé, tomando-o consigo, o levou aos apóstolos, e lhes contou como no caminho ele vira o Senhor e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus. Assim andava com eles em Jerusalém, entrando e saindo, e pregando ousadamente em nome do Senhor (Atos 9:27-29)
          Paulo só foi aceito pelos discípulos de Cristo, pela intercessão do discípulo Barnabé. Este homem (Paulo) passa a pregar com ousadia em Jerusalém, embora eloqüente e audaz, Saulo continua excluído  do convívio do núcleo dos apóstolos.
         Posso afirmar com total convicção que o sofrimento de Paulo e a dependência que ele teve no inicio de sua conversão do discípulo Barnabé foi arranjo do Senhor e fazia parte do trabalhar restaurador do Espírito Santo na vida de Paulo, Seu apostolo e testemunha. Sabendo Deus da importância de tratar o caráter daquele precioso discípulo, mais uma vez intervém  e o retira do centro das operações, por correr risco de vida, os cristãos o enviam à sua terra natal, Tarso.
  •    Afirmativa-Chave: Proteção e cuidado do Senhor.
  •    Pergunta Padrão: Como o Senhor preservou o apostolo Paulo, ele fará o mesmo com você hoje?  
                             Em quais circunstancias você poderá ser usado pelo Senhor?

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Alimento Bíblico Semanal 8: Vivendo na Unidade do Corpo de Cristo


          Precisamos encarar a Bíblia como o padrão de Deus para nos ajudar a viver de forma santa e feliz na total dependência do Espírito Santo. Nossa intenção de partilhar o Espírito e a Vida que estão presentes na Palavra de Deus funciona como motivação para que cada semana seja preparado esse alimento bíblico – na certeza que o Espírito Santo Estará conosco todos o dias. Hoje, nós somos os canais por meio de quem Deus faz chegar Sua Palavra aos homens e faz conhecidos Sua Vontade e Seu coração.  Por mais difícil que seja a situação em que você se encontra, Deus sempre envia alguém para falar em Seu Nome a fim de reconduzir-lo a Seu caminho.
         A unidade em meio a muito dor, perseguição e sofrimento foi a experiência das primeiras comunidades cristãs.  “Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estevão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus (Atos 11:19-20). A Igreja Primitiva avançava em meio a perseguição e dispersão dos discípulos. Ninguém pode impedir a obra do Espírito Santo, seu avanço foi e é visível.
Em meio a tamanha perseguição, o apóstolo Paulo não se viu desamparado. Certa noite "seus discípulos" (de Jesus) o desceram através de uma abertura no muro, e Paulo pôde escapar (At 9:30; cp. Josué 2:15; 1 Samuel 19:12). Parece que Paulo considerava esse incidente um ponto sombrio de sua carreira marcada pelo sofrimento (2 Coríntios 11:30ss.).
Quando, por fim, Paulo retornou a Jerusalém (de acordo com Gálatas 1:18, três anos depois de sua conversão), achou difícil ser aceito pela igreja e viver a unidade do corpo de Cristo. De modo particular ele desejava ver Pedro (Gálatas 1:18), mas nem Pedro nem ninguém queria vê-lo. Teriam ouvido a respeito de sua conversão, mas a partir de então talvez houvessem ouvido muito pouco, ou nada, a seu respeito. Não estavam muito seguros a respeito de Paulo. Na verdade, não acreditavam que fosse discípulo, e é natural que tivessem medo dele. No começo de seu ministério, Paulo não portava cartas de recomen­dação como ocorrereia mais tarde(Atos 18:27). Nós somos recomendados por Jesus!. Mas será que já somos Suas Cartas, com o contéudo Divino (II Coríntios 3:3)
A unidade do corpo de Cristo avança, e em Atos 9:27, está registrado que Barnabé trouxe Paulo  consigo, e levou-o aos apóstolos. De que forma Paulo e Barnabé entraram em contato um com o outro, ou por que Barnabé agora se dispôs a ajudá-lo, sinceramente eu não sei, mas vejo o agir de Deus também nessa situaçao. É possível que a explicação esteja simplesmente no tipo de pessoa que Barnabé era.
Manter um grupo de seguidores, formar “panelas”, não dar a honrar devida ao Senhor Jesus é algo muito perigoso. João Batista teve um grupo de discípulos, ele conhecia a vontade do Senhor e sabia que o seu chamado era apenas para preparar o caminho para o Senhor que viria após ele e batizaria com Espírito Santo (Mt 3:11). No começo de seu ministério, isso estava muito claro para João Batista e quando o Senhor foi ser batizado por ele, ele disse: “Eu é que preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim” (Mt 3:14). João Batista, foi o único mortal a presenciar a manifestação plena de Deus na Pessoa do Pai, do Filho e do Espirito Santo; ele ouviu a voz do Pai, estava batizando o Filho e viu o Espirito Santo sobre Jesus como uma pomba (Mt 3:16). Acredito que ele deveria ser o primeiro a dizar, “Senhor Jesus batiza-me por favor”. Porém ele não fez isso e mais tarde os seus discipulos entraram em conflito com os discipulos de Jesus (Mt 9:14). Porque havia discipulos de João e discipulos de Jesus? Isso quebrava a unidade da igreja de Cristo.
João Batista era descendente de uma familia sacerdotal, mas não exerceu seu sacerdócio de maneira normal, pois em vez de usar veste sacerdotal e servir no templo, ele se vestiu de pêlos de camelo e foi pregar no deserto; deveria alimentar-se dos sacrificios e dos pães, mas se alimentava de gafanhoto e mel silvestre (Mt 3:4). Porque será que ele agiu assim? Falaremos sobre isso em outra ocasião. Sem dúvida João Batista foi muito usado por Deus. Quando o Senhor Jesus começou Seu ministerio terreno, alguns dos discipulos de João O seguiram, então João Batista também deveria seguir a Jesus. Mas ele não o fez, ele continuou a fazer discipulos e, por fim, foi encarcerado (Mt 4:12).
Na cadeia João Batista deveria ter se arrependido, mas isso não aconteceu. Mesmo na cadeia, ele ainda tinha seu grupo de discipulos e seguidores e, de lá, enviou alguns de seus discipulos a questionar o Senhor: “Es Tu aquele que havia de vir ou devemos esperar outro”? (Mt 11:3). Ele colocou em dúvida a pessoa e a obra de Jesus. João Batista sabia quem era Jesus desde o ventre materno (Lucas 1:41,44) e agora estava questionando a posiçaõ e a pessoa de Jesus. Pouco tempo depois João Batista foi morto (Mt 14:1-12). Em outra ocasião, mostrarei o quanto o ministerio de João atrapalhou o avanço da Obra de Jesus e que não devemos competir com Ele. Não podemos formar um grupo de discipulos nosso. Antes, devemos seguir e levar outros a seguir ao Senhor Jesus. Muito cuidado com os grupinhos ou as chamadas “panelas”, ou igrejas exclusivas.
Em I Corintios 1:12 Paulo fala para os crentes: “Refiro-me ao fato de cade um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo”. Novamente em I Cor. 3:3-5: “Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um”. Um grupo que fora salvo por meio da pregação de Paulo, passou a dizer que era de Paulo. Depoios veio Apolo que conhecia muito o Velho Testamento e um grupo de admiradores começou a segui-lo. Então Cefas, que era Pedro, provavelmente , foi ministrar a igreja ali, e alguns talvez tenham dito: “Ah! Eu sou de Pedro, principal apóstolo”. Não muito raro, mas havia um outro grupo que dizia: “Vocês dizem que são de Paulo, Apolo, Cefas, mas todos eles são homens; nós porem, somos de Cristo”. O melhor é ser verdadeiramente de Cristo.  A unidade é algo preciosissimo para Deus e deve ser o nosso testemunho.  

  • Ponto-Chave: Não formar grupos. 
  • Pergunta Padrão: O que você tem feito para preservar a Unidade do Corpo de Cristo?
Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 26.11.2011 (5h45min)
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