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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sábado, 31 de dezembro de 2011

Alimento Bíblico Semanal 13: A união entre os santos permite a atuação do Espírito

          Em Atos 13:1-2 lemos: “Na igreja de Antioquia havia os seguintes profetas e mestres: Barnabé; Simeão, chamado de "o Negro"; Lúcio, de Cirene; Manaém, que havia sido criado junto com o governador Herodes; e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”. O Espírito Santo pôde falar a cada um, porque quando oravam, tornavam-se um com o Espírito: “... Mas quem se une ao Senhor, forma com Ele um só espírito (I Cor 6:17). Na Versão da Linguagem de Hoje, lemos:  Porém quem se une com o Senhor se torna, espiritualmente, uma só pessoa com Ele”. O Senhor queria enviar Barnabé e Saulo para uma obra específica, por isso Ele mesmo os chamou: nada foi pela vontade humana, nem pelo esforço de nenhum dos dois.
          Os apóstolos foram comissionados para uma grande obra e missão e precisam cumprir seu ministério da melhor forma possível. Para o Senhor sempre deve ser feito o melhor. Esses cinco líderes em Antioquia, depois de ouvirem a instrução do Espírito Santo, jejuaram, oraram e impuseram as mãos sobre Saulo e Barnabé e os despediram, “então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram (At 13:2)”. Eles não questionaram o que foi decidido nem ficaram com dúvidas se era ou não o Espírito Santo que havia falado, eles foram um com o Espírito. Que grande confusão nos dias de hoje; é tanto “Deus mandou dizer”, tanta “profetada” e tanto “revelamento”. Os discípulos conheciam a voz do Espírito e tinham ido fazer essa obra do Espírito. É comum hoje vemos muitos irmãos tomarem decisões precipitadas, sem a direção e a permissão do Espírito Santo. Tudo o que fizermos deve ter origem no Espírito se somos um com Ele. Barnabé e Saulo foram enviados pelo Espírito Santo, então o que eles faziam era o próprio Espírito Santo que fazia. Graças a Deus que temos esse companheiro conosco.
          A partir da igreja em Antioquia começou a propagação e expansão do Evangelho para levantar as igrejas no mundo gentio. O Espírito Santo separou Barnabé e Saulo, sendo confirmados pelos irmãos líderes da igreja local, que impuseram as mãos sobre eles e os despediram. O Espírito trabalha em conformidade com a liderança e a confirma Seu chamado através dela. Eu mesmo sou prova disso, quando fui separado para uma obra especifica pelas mãos de líderes da Igreja Batista do Caminho das Árvores (Salvador/BA) na Comunidade Evangélica El Shaddai. Os discípulos não se limitaram a ficar na terra da Judéia ou de Samaria, mas saíram para expandir o Evangelho, poder de Deus, a toda terra habitada. A eterna vontade de Deus é que propaguemos Sua Santa Palavra em todo lugar, que sejamos fecundos, multipliquemo-nos, enchamos a terra e a sujeitemos (Gn 1:28)
          Deus proporcionou um novo começo com Barnabé e Saulo, e, para isso, o Espírito Santo pessoalmente, enviou esses dois apóstolos para a obra. Nada foi desorganizado, tudo teve a coordenação dos irmãos lideres da igreja que estava em oração. Por estarem orando, eles eram um e isso abriu a oportunidade para o Espírito Santo lhes falar: E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (At 13:2). Deus também nos levantou para expandir o evangelho em nossa casa, vizinhança, escola, trabalho; onde estivermos e em todo o tempo. Igualmente precisamos sair para fazer a obra da expansão. Mas precisamos de um começo na presença de DEUS, na unção do Espírito. Quando o Senhor nos fala, devemos agir em unidade com Ele e com os irmãos. Dessa forma seremos Seus cooperadores, dando continuidade aos atos dos apóstolos e a vontade do Senhor se cumprirá.
          Quando você começar a estudar o Novo Testamento perceberá que onde o Senhor Jesus Cristo estava, a sede, a fome, a enfermidade, a dor e a própria morte não podiam estar. Não há harmonia entre o Senhor e essas coisas, que fazem parte de nossa natureza pecadora.
          Há ocasiões em que, ao olhar para a condição das pessoas, não sabemos o que eles realmente precisam, ainda que o pensamento humano dispare na frente em busca de uma solução na tentativa de satisfazer material a fisicamente a carência dos outros. Precisamos oferecer exatamente aquilo que a alma humana verdadeiramente precisa e a satisfaz plenamente – Cristo. Toda alegria que não tem Cristo como base oscila segundo as circunstancias, mesmo que você tenha uma grande soma de dinheiro, títulos acadêmicos ou beba o “vinho” que o mundo oferece. A alegria que experimentamos no Senhor não é uma sensação transitória, mas é Uma Pessoa Real. A Alegria verdadeira é o próprio Cristo que quer ser recebido pelo homem – até porque ele está acessível a todos.
          Nesse novo ano que se inicia, enquanto o Senhor Jesus não retorna, em vez de murmurar e reclamar nos momentos de dificuldades e de sofrimento que certamente nos acompanharam em 2011 e muito provavelmente não será diferente em 2012 (no mundo tereis aflições, Jo 16:33; por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus, Atos 14:22 ) devemos fazer como Paulo e Silas. No momento mais difícil de suas vidas, presos no cárcere, amarrados no tronco, eles tinham suas liberdade espiritual e cantaram um novo hino ao Senhor (At 16:19-26). Essa passagem foi muito especial para mim em 2011 e sei que irá me fortalecer e confortar muito em 2012. Só Deus sabe o tamanho de minha dor e a luta que tenho travado com o “reino das trevas” que a todo custo quer me fazer calar e me colocar em uma caverna, ou uma terra deserta, sem colheita e despovoada, “Lo-Debar”. Mas o Senhor está fazendo comigo como fez com Mefibosete, estou comendo pão na Casa do Rei. A mesa do Rei Jesus, cobre qualquer tipo de deficiência e nos coloca no mesmo nível. Jesus me tirou de “Lo-Debar” e me colocou em “Jerusalém”, lugar de comunhão, honra, riqueza e alegria. (II Samuel 9:1-13). Aleluia
         Em meio a tanta perseguição e tribulação, estou aprendendo a ter perseverança e, pela perseverança, a experiência e, pela experiência, a esperança (Rm 5:4). Os sofrimentos que estão designados a todo mortal servem para nos mostrar que o Deus de Amor irá nos conduzir para um lugar onde Seus filhos “Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem coisa alguma cairá sobre eles, porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima. (Apocalipse 7:16-17)
 
Feliz 2012 – Na Presença de Jesus e na comunhão do Espírito Santo!
  •  Afirmativa-Chave:
Tudo o que fazemos deve ser para a honra e glória de Deus
  •  Pergunta Padrão:
Em que consiste a eterna vontade de Deus?
Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 31.12.2011 (2h01min)
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Alimento Bíblico Semanal 12: Somos comissionados a falar com o Senhor e pelo Senhor


          Quanto mais chegarmos perto de Deus, mais nos conheceremos. Para nos aproximarmos de Deus, precisamos permitir que Sua Palavra torne-se nossa constituição intrínseca, através da leitura da Bíblia e da prática constante da oração. O Senhor Jesus disse: “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. Mateus 22:29.  O povo de Deus é destruído quando lhe falta conhecimento (Os 4:6). Na nossa igreja temos a Escola Bíblica Dinâmica, reunião dedicada ao ministério de ensino da Palavra e percebemos a necessidade de ser cheio do Espírito Santo para receber a comissão de falar pelo Senhor. Quando o nosso Pequeno Grupo se reúne, ministramos a Palavra de Deus e produzimos novos ministros da Palavra. Deus deseja, conforme afirmamos no Alimento Bíblico número 11, que sejamos profetas e mestre.
          Em Atos 13:1-2 lemos: “Na igreja de Antioquia havia os seguintes profetas e mestres: Barnabé; Simeão, chamado de "o Negro"; Lúcio, de Cirene; Manaém, que havia sido criado junto com o governador Herodes; e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”. Deus nos mostra a necessidade que pratiquemos essa verdade: jejum e oração. Não foi e nunca será algo do passado. Será que quando nos reunimos na igreja ou nos pequenos grupos, há profetas? Há mestres. O Manual de Sobrevivência (a Bíblia) nos diz que para o aperfeiçoamento dos santos e a edificação do Corpo de Cristo, precisamos de profetas e mestres (Ef 4:11-12).
          Quando estudamos a Bíblia, especificamente o livro dos Reis, vemos um período confuso da historia de Israel. Em seu relato encontramos reis que amavam ao Senhor e O seguiam, mas, no fim da vida, eles O abandonavam. Também somos informados sobre lutas pelo poder, assassinatos, conspirações, idolatrias e muitos outros pecados; tal qual nos dias de hoje. Há porem, em meio a todo esse quadro tenebroso, uma figura sempre presente: o profeta, às vezes chamado simplesmente de “homem de Deus”. Deus sempre enviou profetas para o nosso próprio arrependimento. Será que estamos dando ouvidos aos homens de Deus? Os profetas são os canais por meio de quem Deus faz chegar Sua Palavra aos homens e faz conhecidos Sua Vontade e Seu coração. Precisamos nos tornar um instrumento nas mãos de Deus com a finalidade de promover a edificação da igreja, o povo de Deus hoje.
          Conforme lemos, os cinco profetas e mestres da Igreja em Antioquia tinham posições e origens diferentes, eram de raças diferentes, contudo todos serviam ao mesmo Senhor e oravam no Espírito (em outra ocasião, falarei mais detalhadamente sobre como é e o que é orar no Espírito – Judas 20). Eles viviam em situações bem diferentes e todos os preconceitos, diante do Senhor, são desfeitos. Barnabé, por exemplo, era da ilha de Chipre (At 4:36). Níger (que significa negro) tinha origem africana. Lúcio era de Cirene no norte da África. O outro era Manaém, “irmão de leite” de Herodes. Esse foi o Herodes que mandou decapitar João Batista (Lc 9:7-9). Certamente Manaém era uma pessoa bastante instruída, criado no palácio real. O último a ser citado era Saulo (já sabemos o motivo). Que arranho maravilhoso do Senhor; esses cinco homens eram diferentes, de classes sociais diferentes, de posições sociais diferentes, de grau de instrução diferente; todos serviam juntos ao Senhor e estavam orando no Espírito Santo.
         Devemos aprender com o que vimos na Igreja em Antioquia; embora sejamos tão diferentes uns dos outros, devemos aprender a servir juntos na igreja, a falar como o Senhor e a instruir os santos. Muito mais do que isso, devemos aprender a orar no Espírito, na edificação de nossa santíssima fé (Jd 20). Precisamos, além de orar sozinhos em nosso devocional diário com o Senhor, orar juntos no serviço da igreja, buscando a direção do Senhor e a Unção do Alto. A oração na igreja, corporativa, é algo que agrada ao Senhor.
          Os cinco irmãos líderes da igreja em Antioquia oravam e também jejuavam regularmente. Conforme já vimos em ocasião passada, jejuar não é meramente abster-se de comer, mas ser incapaz de comer por causa do encargo de orar por alguma necessidade, nessa expressão de auto-humilhação na busca da misericórdia de Deus para abrir não daquilo que temos direito de desfrutar. Quando algo pesa sobre nós somos levados a orar, e isso pode resultar em perder a vontade de comer. Não deve ser um ritual, não é um regulamento, mas é algo muito espontâneo.   
 
   
  • Afirmativa-Chave:
Orar juntos

  • Pergunta Padrão:
Qual deve ser nossa atitude em relação à necessidade de profetas e mestre na igreja que fazemos parte?
Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 25.12.2011 (4h01min)
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