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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sexta-feira, 16 de março de 2012

Alimento Bíblico Semanal 22: O Ministério do Apóstolo Paulo – Parte I

          Em nosso Alimento Bíblico Semanal, temos abordado diversos aspectos no Livro de Atos, mas iremos agora ressaltar um importante aspecto do ministério do apóstolo Paulo: escrever cartas. Essa fase de seu ministério foi escrita durante o seu serviço ao Senhor para as Igrejas que o Senhor estabeleceu através de seu chamado. A presença do apóstolo nas igrejas era de muita importância, mas por meio de suas cartas os irmãos desfrutavam o cuidado e a exortação de Deus para o correto viver cristão. Essas cartas, até hoje nos orientam e expressam parte da imutável Palavra de Deus.
          Barnabé e Saulo foram comissionados a pregar o evangelho aos gentios. Tudo isso estava sendo feito segundo a permissão de Deus de tal forma que em sua primeira viagem ministerial, eles saíram revestidos do poder de Deus e os sinais de Marcos 16:17 e 18 os acompanharam: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados”. Dessa forma, muitos foram salvos e curados. Entretanto, eles sofreram muita perseguição. Em Listra, ocorreu outra tentativa de assassinato do apóstolo Paulo e ele foi apedrejado de tal forma que perdeu “os sentidos”, ficando “quase morto”. (At 14:19). Mas os planos de Deus para o apóstolo só estava no seu começo e o Senhor novamente preservou sua vida.
         Em Atos 14:27-28 está escrito: “Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé. E permaneceram não pouco tempo com os discípulos”. (grifo meu). O fato de ter ocorrido esse relato, mostra que as coisas de Deus são feitas com seriedade e não de qualquer forma; prestar contas do que é feito na igreja faz parte da comunhão entre os irmãos.
         Nesse inicio da igreja primitiva, havia alguns ensinos que indicavam um retorno à Dispensação da Lei. Podemos perceber um desses ensinamentos em Atos 15:1: “Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos”. (grifo meu). Entretanto, Paulo e Barnabé, tinham o ensinamento correto, eles pregavam que Jesus Cristo foi crucificado e derramou o Seu precioso sangue por nossa causa e em nosso lugar; em conseqüência, todo aquele que nEle crê tem o perdão de seus pecados e é salvo do reino das trevas (Colossenses 1:13). Não devemos voltar a exigir as ordenanças da lei, como alguns ainda fazem hoje.  O conteúdo de nossa pregação deve ser centrado em Cristo como nosso único e suficiente Salvador. Todavia, o que percebemos quando “descemos a Judéia” é que o ensinamento será baseado na Lei (não há distinção entre Lei Moral e Lei Cerimonial – não consigo perceber isso na Bíblia) que foi abolida pela Graça de Cristo.
          Ainda continuamos lendo em Atos 15:2: “Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão”. (grifo meu). “Subir a Jerusalém” é o oposto de descer a Judéia. Isso indica que precisamos permitir que o Senhor resolva nossas questões. Não devemos procurar respostas em outros escritos ou pessoas. A Bíblia interpreta a própria Bíblia. Portanto, amados irmãos, nesses dias de inquietações sobre se essa ou aquela “igreja” é correta, precisamos voltar ao Manual do Fabricante, a Bíblia, na busca de respostas. “Subir a Jerusalém” é buscar a comunhão de irmãos mais experientes a fim de resolver problemas e obter crescimento em vida. Precisamos depender unicamente do Senhor e irmos a Jerusalém. Quando formos a Jerusalém, teremos condições de desfrutar muito mais da vida de Deus, cooperando com a vida normal de uma igreja com propósitos. “Promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido (At 14:23)”.
          Paulo ao passar por Atenas ficou muito perturbado ao ver a idolatria que predominava na cidade, (sobre esse episódio, falaremos em outra ocasião). Em seguida, partiu para Corinto e lá houve uma forte amizade com Priscila e Áqüila, um casal que na vida secular tinha o mesmo oficio de Paulo: fazer tendas. Paulo então passou a morar e a trabalhar com esse distinto casal. Todos os sábados, o apostolo ia à Sinagoga e pregava a todos, tanto judeus como gregos. Não resta dúvidas que a entrega do apóstolo foi total e incondicional à Palavra de Deus – ele estava demonstrando a todos que “O Cristo é Jesus” (At 18:1 à 5). Paulo permaneceu um ano e seis meses em Corinto; ensinou de forma correta a Palavra de Deus e levou os irmãos a um verdadeiro crescimento espiritual.
  • Afirmativa-Chave: As coisas de Deus devem ser feitas com seriedade e não de qualquer forma; prestar contas do que é feito na igreja faz parte da comunhão entre os irmãos.
  • Pergunta Padrão: Muitas igrejas hoje em dia têm “descido à Judéia”. Para você, o que representa “Subir a Jerusalém”? E como fazê-lo?

Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 16.03.2012 (19h05min)
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