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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Alimento Bíblico 50: “Tu Me Amas?”. Parte Final



          Como o Senhor Jesus é educado. Ele só inicia o diálogo com Pedro depois do jantar. Pedro poderia se “engasgar” e ter “indigestão” com a “lavagem de roupa suja” que o Senhor estava por fazer.
          A hora da verdade para o apóstolo Pedro estava começando. O relato bíblico nos diz: “Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas. (Jo 21: 15 à 17).
          Tu Me Amas? Essa é a pergunta mais importante que todos nós devemos responder. Essa pergunta envolve nossas convicções, nossos valores, nossas prioridades. Todos nós precisamos amar a Jesus de maneira incondicional. Sem esse correto amor a Jesus, não se pode desenvolver uma vida cristã autêntica.
          Jesus aprofunda Seu questionamento a Pedro e também a todos nós.  Ele espera que nós, a exemplo de Pedro, O amemos com propósito, com toda a inteligência, mente, vontade e emoção. Ele também espera que o amemos de forma mais pessoal, mais dependente. Necessitamos apenas do Senhor. Ele É o sangue que circula em nosso ser. Nas duas primeiras vezes, Pedro rapidamente respondeu que sim que amava a Jesus. Entretanto, na terceira vez, ele disse: “... tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas. (Jo 21:17)”. O que Pedro quer dizer é que ele não tem como mentir para o Senhor. Ele queria amar a Jesus, mas não tinha forças para fazê-lo. O querer estava com ele, porém ele não tinha como executá-lo.
          Será que nós, a exemplo de Pedro, não estamos muitos preocupados com o nosso sustento, com a nossa sobrevivência? Será que realmente amamos ao Senhor ou amamos o “barco” que garante a nossa sobrevivência, nosso sustento?
          Pedro precisava passar pelo treinamento do Senhor. Nós também precisamos experimentar o agir transformador do Espirito Santo de Deus.
          Jesus também, nesse exato momento, que saber se o amor que dizemos ter por Ele, é superior a qualquer coisa. O nosso amor por Jesus precisa ser incomparável, maior do que as riquezas desse mundo. Nosso amor por Jesus precisa ser inegociável. Jesus constantemente coloca à prova nossa capacidade em amá-Lo em comparação a tudo que se deseja nessa vida (fama, dinheiro, bens, status, posição, etc.). Jesus quer ocupar o primeiro lugar no trono do seu viver. Ele é superior aos seus e aos meus projetos e objetivos. Coloque o Reino de Deus como prioridade máxima em toda a sua existência.
          Será que Jesus tem algum motivo para acreditar que nós realmente O amamos? Dizer que ama a Jesus, hoje em dia, tem sido tão vulgar, tão vazio, tão sem significado. Dizemos que amamos, mas nosso discurso não se alinha com nossa prática. Amar a Jesus sempre está ligado à renúncia, a negar muitas coisas. O que se tem hoje é um “amor barato”, amor sem esforço. Pedro então entendeu que não havia nenhum motivo para Jesus acreditar que ele O amava.
         Sinceramente, responda para você mesmo, o que você tem renunciado por amor a Jesus?
          A evidência que precisamos desenvolver para mostrar que amamos a Cristo, é amar a todos, é fazer o bem sem olhar a quem. Essa é a prova que realmente amamos ao Senhor - amar aos irmãos. Jesus orienta a Pedro que demonstre o seu amor a Ele, amando e cuidando dos irmãos. O amor não é sentimento, amar é opção da nossa vontade. Precisamos aprender a amar como Jesus e amar até o fim (Jo 13:1).
          O amor a Cristo e ao próximo é indispensável para a vida normal da Igreja. Coloque tudo o que você tem a disposição de Jesus e perceberá que precisamos desenvolver com qualidade o pastoreio mútuo entre nós.

  • Afirmativa-Chave:O nosso amor por Jesus precisa ser incomparável, maior do que as riquezas desse mundo. Nosso amor por Jesus precisa ser inegociável. Jesus constantemente coloca à prova nossa capacidade em amá-Lo em comparação a tudo que se deseja nessa vida (fama, dinheiro, bens, status, posição, etc.).


  • Pergunta Padrão:Será que nós não estamos muitos preocupados com o nosso sustento, com a nossa sobrevivência? Será que realmente amamos ao Senhor ou amamos o “barco” que garante a nossa sobrevivência, nosso sustento?


Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes5:23)
Itabuna-Bahia 09.05.2013 (21h20min)
[gilvansilva00@hotmail.com; (73) 9191-0910; 8825-1811]
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Alimento Bíblico 49: “Tu Me Amas?”. Parte II



         Depois do chamado e da vocação de Pedro, abordados na Parte I desse estudo, podemos entender a pergunta do titulo de nossa reflexão: “Tu Me Amas?”.
         Depois que Pedro negou Jesus, ele desenvolveu um tremendo sentimento de covardia e resolveu voltar à sua antiga profissão da qual o Senhor o havia tirado, mostrando que nEle todos fomos chamados.
          Quando Pedro negou a Jesus, ele o fez por três vezes (Lc 22:54 à 62). Essa atitude de Pedro, e também a nossa em nossas ações cotidianas, daria direito ao Senhor Jesus de executar o que está registrado em Lucas 12:8-9:“E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas quem me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus”. É muito fácil falarmos que Pedro negou Jesus, mas e nós? Será que nós também não estamos negando Jesus com nossas ações, ou com nossa omissão?
          Por essa razão, quando o Senhor Jesus apareceu a Pedro em Joao 21:1 à 17, foi necessário Pedro confessa-lo por três vezes, para “anular” os  efeitos de suas três negações, registradas nas Escrituras. Pedro confiava em sua força, e quando agia assim, confiando em si mesmo, envergonhava ao Senhor Jesus.
          A pergunta do Senhor Jesus é desafiadora também para nós hoje. Será que realmente, amamos ao Senhor Jesus?
        A iniciativa de voltar à mesma vida de antes, a vida de pescador, partiu de Pedro: “Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe os outros: Também nós vamos contigo. Saíram, e entraram no barco, e, naquela noite, nada apanharam”. (Jo 21:3). Os demais discípulos acompanharam Pedro. No inicio do ministério de Pedro, foi Jesus que disse que ele deveria lançar seu barco ao “mar alto” e “lançar as suas redes”. (Lc 5: 1 à 11). Só devemos lançar nossas redes ao comando do Senhor. Qualquer iniciativa nossa, deve primeiro ser iniciativa do Senhor. Ou seja, não devemos e não podemos fazer nada por nós mesmos, sem Jesus Cristo, sem a total dependência do Espirito Santo. A nossa vontade deve ser a vontade do Senhor. E Pedro quis ir pescar, quis voltar ao sua vida de outrora.
         E os discípulos acompanham Pedro e também vão pescar. A pescaria durou toda a noite, mas novamente, eles nada apanharam. Eles não tinham esquecido suas habilidades como pescadores. A verdade é que havia outras prioridades no mundo espiritual, algumas pendências que precisavam ser resolvidas na vida de Pedro.
          Não posso afirmar que os discípulos estavam abandonando a disposição de seguir a Cristo, mas com certeza eles estavam sem saber o que fazer. Pescar ainda representava para eles uma necessidade, uma forma de garantir suas subsistências.
         O Senhor Jesus novamente vai se manifestar aos seus discípulos. Que amor é esse? Queridos, como o Senhor também quer se manifestar a nós hoje! E quantos de nós não conseguimos reconhecê-Lo. Mas, ao clarear da madrugada, estava Jesus na praia; todavia, os discípulos não reconheceram que era ele” (Jo 21:4). Jesus estava esperando os seus discípulos na beira da praia. Perceba, que dessa vez Ele não está no barco com Pedro e os discípulos, mas os espera para um grande banquete na praia. Perguntou-lhes Jesus: Filhos, tendes aí alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não (Jo 21:5). O Senhor os chama de

filhos e demonstra que os ama, com um amor incondicional. Ele também quer que os discípulos reconheçam que “estar no mar” e “lançar as redes”, não significa que teriam peixes.
          Eles não têm nada para comer. Entretanto, lançar as redes sob o comando de Jesus, em total obediência a Ele e à Sua Palavra é a garantia de que os peixes virão para a rede (Jo 21:6), e em quantidade.
        João reconhece que era Jesus quem estava na praia diz isso a Pedro. A quantidade de peixes foi surpreendente. Jesus sempre nos surpreende. Irmãos, que enorme poder o Senhor Jesus têm. Somente Ele pode atrair e ordenar “os peixes para nossa rede”. Confia nEle,  meu querido!
          Agora, chegou o grande momento para Pedro. O encontro pessoal e restaurador com Jesus. E Pedro “lançou-se ao mar” (Jo 21:7) e nadou “desesperadamente” ao encontro de Jesus. Fico a me perguntar o que será que passou na mente de Pedro enquanto ele nadava: “poxa, eu o neguei”, “será que Ele via me perdoar?”, “essa é minha ultima oportunidade”. Que coragem teve Pedro!. Mesmo tendo negado o Senhor por três vezes, Pedro vai desesperadamente ao Seu encontro.  Jesus estava esperando por Pedro. Ele está a esperar de braços abertos por mim e por você também.
          Quando Pedro chega onde está o Senhor, os demais discípulos chegam logo em seguida e descobrem algo surpreendente: já estava preparado todo o banquete. “Ao saltarem em terra, viram ali umas brasas e, em cima, peixes; e havia também pão” (Jo 21:9). Já estava tudo preparado, o jantar já estava arrumado, mas mesmo assim, Jesus pede alguns dos peixes que eles acabaram de pescar. Tudo o que o Senhor nós permite ter, recebemos dEle, e deve ser devolvido a Ele. Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar (Jo 21:9). Como Simão novamente está obediente ao comando de Cristo. Pedro não questiona nada e apenas obedece sem reservas: “Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, não obstante serem tantos, a rede não se rompeu” (Jo 21:11). Deus sempre nos dará “cento e cinquenta e três” grandes oportunidades. São “cento e cinquenta e três” grandes peixes para quem lança a rede a comando de Cristo. Por isso, se lance sem reserva nos braços de Jesus.
          Que grande privilegio – jantar com o Senhor. Todos estão em silêncio. Eles sabem que é o Senhor: “Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor (Jo 20:12).
          Como o Senhor Jesus é educado. Ele só inicia o dialogo com Pedro depois do jantar. Pedro poderia se “engasgar” e ter “indigestão” com a “lavagem de roupa suja” que o Senhor estava por fazer.
          A parte final será no próximo estudo.  
 

  • Afirmativa-Chave:Qualquer iniciativa nossa, deve primeiro ser iniciativa do Senhor. Ou seja, não devemos e não podemos fazer nada por nós mesmos, sem Jesus Cristo, sem a total dependência do Espirito Santo. A nossa vontade deve ser a vontade do Senhor

  •  Pergunta Padrão:Será que nós também não estamos negando Jesus com nossas ações, ou com nossa omissão?


Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes5:23)
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Alimento Bíblico 48: “Tu Me Amas?”. Parte I



         A vida de Pedro, discípulo de Cristo, tem muito a nos ensinar. Como ele teve experiências profundas com Jesus!
         Quero basear essa nossa reflexão no diálogo que Jesus teve com Pedro logo após Sua Ressurreição. Esse foi um momento de mais íntima comunhão de Pedro com Jesus, foi uma das últimas vezes que Pedro havia visto o Senhor. Esse diálogo está registrado em João 21:15 à 17: “Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.
          O texto de João 21 é muito profundo e são muitas as lições que podemos tirar daquele episódio, mas o Espirito Santo nos orienta a antes de entendermos o porquê da pergunta de Jesus se Pedro o amava ou não, entendermos que tipo de vida Pedro levava antes de seu encontro com o mestre.
          Pedro tinha uma vocação secular, um negócio, antes de conhecer a Jesus e após a ressurreição do Mestre ele tentou voltar àquela velha profissão. Ele havia perdido a esperança. Ele estava arrasado por ter negado Jesus por três vezes e já se esquecera de que o Senhor já havia sido morto e que também já ressuscitara dos mortos, mesmo já sendo a terceira vez que o Senhor se manifestara aos Seus discípulos.
          Que tipo de negócio Pedro precisava abrir mão para ser um “aprendiz” do Mestre? O que eu tenho que abrir mão para conhecer mais e mais a Jesus?
          Em Lucas 5: 1 à 11, vemos como o Senhor comissionou Pedro para o ministério especifico e alterou radicalmente o seu estilo de vida, e nessa primeira parte dessa reflexão, vamos nos deter nesse episódio. Lucas registra: “Aconteceu que, ao apertá-lo a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré; e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes. Entrando em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do barco as multidões.   Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes. Isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes. Então, fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique. Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador. Pois, à vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou dele e de todos os seus companheiros, bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus sócios. Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens. E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram.
          Em todos os momentos e em qualquer lugar, a motivação de Jesus era sempre liberar a Palavra de Deus. Isso também ocorrera em Genesaré (Lc 9:1).  A multidão em Genesaré estava faminta da Palavra de Deus e “apertavam” Jesus. Será que você tem despertado nas pessoas próximas à você essa fome da Palavra de Deus?
          Havia muitos barcos em Genesaré. Entretanto, em meio a tantos barcos, tantos pescadores cansados do labor diário, tantos “oprimidos” pela tirania do império dominante, Jesus enxerga, de forma diferente dois barcos; justamente um desses barcos é o de Simão Pedro. Simão estava ocupado lavando suas redes, depois de mais um dia de trabalho. Essa era a rotina normal de Pedro: a pesca. Jesus nunca chamou para o Seu Ministério ninguém desocupado.
          O Senhor Jesus escolheu entrar no barco de Pedro e ainda o pediu que ele o afastasse “um pouco mais da terra”. Esse pedido do Senhor é muito esclarecedor. E Pedro obedeceu à risca ao primeiro comando do Cristo.
          No barquinho de Pedro estava a pessoa mais importante do Universo, que grande privilégio Pedro estava tendo. O Senhor utiliza o barco de Pedro e ministra os ensinamentos do Reino de Deus. Pedro poderia estar perfeitamente atento às Palavras de Jesus; não acredito que ele estivesse disperso, desatento, como muitos hoje ao ouvirem à Palavra de Deus. Permita que o Senhor Jesus utilize “seu barco” e fique atento ao que Ele esta liberando para a sua vida.
          Estava chegando um dos momentos mais importante da vida de Pedro, quando ele finalmente iria descobrir quem É que estava em seu barco e quem ele realmente era. O Senhor Jesus dá um segundo comando, solicitando que Pedro vá com o seu barco para o “mar alto” e “lance as suas redes”. Era o momento de acreditar somente nas Palavras de Jesus, na Provisão de Deus. Jesus sabia que Pedro era um pescador experiente e que confiava muito na força de seu braço. Jesus também sabia que Pedro trabalhou à noite toda e nenhum peixinho” ele apanhou. O Senhor sempre irá nos desafiar nas áreas em que mais temos habilidade para nos mostrar o quanto precisamos dEle. Eu nada sou sem Jesus.
          Pedro relata a Jesus que a pescaria naquele dia foi muito frustrante. Trabalharam a noite toda e nada havia pescado. Pedro também deixou muito claro que estava disposto a obedecer a Voz do Senhor. A presença de Jesus em nosso barco, em nossa vida, elimina qualquer razão para o medo. Jesus nos encoraja e nos faz ver a vida de uma perspectiva muito além daquilo que enxergamos, imaginarmos ou sonhamos.
          Como Simão Pedro foi obediente à Palavra de Jesus. Ele abriu mão de toda sua experiência como pescador e obedeceu, sem reservas, ao comando de Cristo. “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes”. Em qualquer situação, ainda que a “maré não esteja para peixe”, vale a pena confiar em Jesus. Jesus sempre nos surpreende. De quantos peixes você está precisando? A quantidade de peixes que o Senhor irá liberar para você corresponde à medida exata de sua fé nELE e em Seu Poder.
         Quando você é obediente à Palavra de Deus, sendo fiel a Ele, os peixes naturalmente virão para a sua rede em quantidade ilimitada que até dará para você abençoar os outros. A benção da enorme quantidade de peixe não ficou apenas com Pedro, ele prontamente quis dividir com os seus companheiros, sócios e amigos “Então, fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los”. Que tipo de sinal você está fazendo às pessoas que estão perto de você?
          Que grande lição aprendemos aqui: o que temos e recebemos do Senhor deve ser compartilhado (Lc 9:7). Mesmo Jesus estando presente no barco, nenhum anjo viria ajudar a Pedro recolher os peixes. Precisamos da ajuda uns dos outros. E como eu preciso de cada irmão.
          Como Simão Pedro reconheceu em Jesus o Mestre antes do milagre dos peixes? Como ele reconheceu ali em seu barco, Alguém mais experiente que ele? Lembre-se que quando Jesus Cristo ensinava a multidão do barco de Pedro, certamente ele deveria estar atento aos ensinamentos do Mestre,
          Pedro está agora reconhecendo quem realmente era Jesus e quão pecador ele era e nós somos. O pecado de Pedro e nem os nossos podem ficar escondidos da presença de Jesus. Quando reconhecemos que é o Senhor e quem realmente somos, Jesus pode nos confortar e dizer para nós “não tenha medo” (Lc 9:10).
          Pedro abriu mão de tudo o que ele tinha, deixou sua “microempresa”, deixou o comércio de peixes para seguir a Jesus. E ele O seguiu por aproximadamente três anos e meio. O seguiu lado a lado e passou a fazer parte do circulo mais intimo dos discípulos de Jesus ao lado de Tiago e João.
          Agora podemos entender claramente o porque da pergunta de Jesus, no inicio dessa reflexão. No próximo estudo iremos aprofundar o questionamento: “Tu me amas”?
         

  • Afirmativa-Chave:Jesus nunca chamou para o Seu Ministério ninguém desocupado. O Senhor sempre irá nos desafiar nas áreas em que mais temos habilidade para nos mostrar o quanto precisamos dEle

  • Pergunta Padrão:O que eu tenho que abrir mão para conhecer mais e mais a Jesus?



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