Depois do chamado e da vocação de Pedro, abordados na
Parte I desse estudo, podemos entender a pergunta do titulo de nossa reflexão: “Tu Me Amas?”.
Depois que Pedro negou Jesus, ele desenvolveu um tremendo
sentimento de covardia e resolveu voltar à sua antiga profissão da qual o
Senhor o havia tirado, mostrando que nEle todos fomos chamados.
Quando Pedro negou a Jesus, ele o fez
por três vezes (Lc
22:54 à 62). Essa atitude de Pedro, e também a nossa em nossas ações
cotidianas, daria direito ao Senhor Jesus de executar o que está registrado em Lucas 12:8-9:“E digo-vos que todo aquele
que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante
dos anjos de Deus; mas quem me negar diante dos homens, será negado diante dos
anjos de Deus”. É muito fácil falarmos que Pedro negou Jesus, mas e nós? Será que nós
também não estamos negando Jesus com nossas ações, ou com nossa omissão?
Por essa razão, quando o Senhor Jesus
apareceu a Pedro em Joao 21:1 à 17, foi necessário Pedro confessa-lo
por três vezes, para “anular” os efeitos
de suas três negações, registradas nas Escrituras. Pedro confiava em sua força, e quando agia assim, confiando em si
mesmo, envergonhava ao Senhor Jesus.
A pergunta do Senhor Jesus é
desafiadora também para nós hoje. Será que realmente, amamos ao Senhor Jesus?
A iniciativa de voltar à mesma vida de
antes, a vida de pescador, partiu de Pedro: “Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe os outros:
Também nós vamos contigo. Saíram, e entraram no barco, e, naquela noite, nada
apanharam”. (Jo 21:3). Os demais discípulos acompanharam Pedro. No
inicio do ministério de Pedro, foi Jesus que disse que ele deveria lançar seu
barco ao “mar alto” e “lançar as suas redes”. (Lc 5: 1 à
11). Só devemos lançar nossas redes ao
comando do Senhor. Qualquer iniciativa nossa, deve primeiro ser iniciativa
do Senhor. Ou seja, não devemos e não podemos fazer nada por nós mesmos, sem
Jesus Cristo, sem a total dependência do Espirito Santo. A nossa vontade deve
ser a vontade do Senhor. E Pedro quis ir pescar, quis voltar ao sua
vida de outrora.
E os discípulos acompanham Pedro e
também vão pescar. A pescaria durou toda a noite, mas novamente, eles nada
apanharam. Eles não tinham esquecido suas habilidades como pescadores. A verdade é que
havia outras prioridades no mundo espiritual, algumas pendências que precisavam
ser resolvidas na vida de Pedro.
Não posso afirmar que os discípulos estavam abandonando a
disposição de seguir a Cristo, mas com certeza eles estavam sem saber o que
fazer. Pescar ainda representava para eles uma necessidade, uma forma de
garantir suas subsistências.
O Senhor Jesus novamente vai se manifestar aos seus
discípulos. Que amor é esse? Queridos, como o
Senhor também quer se manifestar a nós hoje!
E quantos de nós não conseguimos reconhecê-Lo. “Mas, ao clarear da madrugada, estava Jesus na praia; todavia, os
discípulos não reconheceram que era ele” (Jo 21:4). Jesus estava esperando
os seus discípulos na beira da praia. Perceba, que dessa vez Ele não está no
barco com Pedro e os discípulos, mas os espera para um grande banquete na praia. Perguntou-lhes
Jesus: Filhos, tendes aí alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não (Jo 21:5). O
Senhor os chama de
filhos e demonstra que
os ama, com um amor incondicional. Ele também quer que os discípulos reconheçam
que “estar no mar” e “lançar as redes”, não significa que teriam peixes.
Eles não têm nada para comer. Entretanto,
lançar as redes sob o comando de Jesus, em total obediência a Ele e à Sua
Palavra é a garantia de que os peixes virão para a rede (Jo 21:6), e em quantidade.
João reconhece que era Jesus quem
estava na praia diz isso a Pedro. A quantidade de peixes foi surpreendente. Jesus sempre nos
surpreende. Irmãos, que enorme poder o Senhor Jesus têm. Somente Ele pode
atrair e ordenar “os peixes para nossa rede”. Confia nEle, meu querido!
Agora,
chegou o grande momento para Pedro. O encontro pessoal e restaurador com Jesus.
E Pedro “lançou-se
ao mar” (Jo 21:7) e nadou “desesperadamente”
ao encontro de Jesus. Fico a me perguntar o que será que passou na mente de
Pedro enquanto ele nadava: “poxa, eu o
neguei”, “será que Ele via me perdoar?”, “essa é minha ultima oportunidade”.
Que coragem teve Pedro!. Mesmo tendo negado o Senhor por três vezes, Pedro vai
desesperadamente ao Seu encontro.
Jesus
estava esperando por Pedro. Ele está a esperar de braços abertos por mim e por
você também.
Quando Pedro chega onde está o
Senhor, os demais discípulos chegam logo em seguida e descobrem algo surpreendente:
já estava preparado todo o banquete. “Ao saltarem em terra, viram ali umas brasas e, em cima,
peixes; e havia também pão” (Jo 21:9). Já
estava tudo preparado, o jantar já estava arrumado, mas mesmo assim, Jesus pede
alguns dos peixes que eles acabaram de pescar. Tudo o que o Senhor nós permite ter,
recebemos dEle, e deve ser devolvido a Ele. Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar
(Jo 21:9). Como Simão novamente está obediente ao
comando de Cristo. Pedro não questiona
nada e apenas obedece sem reservas: “Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a terra,
cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, não obstante serem tantos,
a rede não se rompeu” (Jo 21:11). Deus sempre nos dará “cento e cinquenta
e três” grandes oportunidades. São “cento e cinquenta e três” grandes peixes
para quem lança a rede a comando de Cristo. Por isso, se lance sem reserva nos
braços de Jesus.
Que grande privilegio – jantar com o
Senhor. Todos estão em silêncio. Eles sabem que é o Senhor: “Disse-lhes Jesus:
Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque
sabiam que era o Senhor (Jo 20:12).
Como o Senhor Jesus é educado. Ele só inicia o dialogo com Pedro depois do
jantar. Pedro poderia se “engasgar” e ter “indigestão” com a “lavagem de roupa
suja” que o Senhor estava por fazer.
A parte final será no próximo estudo.
- Afirmativa-Chave:Qualquer iniciativa nossa, deve primeiro ser iniciativa do Senhor. Ou seja, não devemos e não podemos fazer nada por nós mesmos, sem Jesus Cristo, sem a total dependência do Espirito Santo. A nossa vontade deve ser a vontade do Senhor
- Pergunta Padrão:Será que nós também não estamos negando Jesus com nossas ações, ou com nossa omissão?
Gilvan Silva Santos, servo
do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes5:23)
Itabuna-Bahia 09.05.2013 (11h36min)
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