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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Alimento Bíblico 49: “Tu Me Amas?”. Parte II



         Depois do chamado e da vocação de Pedro, abordados na Parte I desse estudo, podemos entender a pergunta do titulo de nossa reflexão: “Tu Me Amas?”.
         Depois que Pedro negou Jesus, ele desenvolveu um tremendo sentimento de covardia e resolveu voltar à sua antiga profissão da qual o Senhor o havia tirado, mostrando que nEle todos fomos chamados.
          Quando Pedro negou a Jesus, ele o fez por três vezes (Lc 22:54 à 62). Essa atitude de Pedro, e também a nossa em nossas ações cotidianas, daria direito ao Senhor Jesus de executar o que está registrado em Lucas 12:8-9:“E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas quem me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus”. É muito fácil falarmos que Pedro negou Jesus, mas e nós? Será que nós também não estamos negando Jesus com nossas ações, ou com nossa omissão?
          Por essa razão, quando o Senhor Jesus apareceu a Pedro em Joao 21:1 à 17, foi necessário Pedro confessa-lo por três vezes, para “anular” os  efeitos de suas três negações, registradas nas Escrituras. Pedro confiava em sua força, e quando agia assim, confiando em si mesmo, envergonhava ao Senhor Jesus.
          A pergunta do Senhor Jesus é desafiadora também para nós hoje. Será que realmente, amamos ao Senhor Jesus?
        A iniciativa de voltar à mesma vida de antes, a vida de pescador, partiu de Pedro: “Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe os outros: Também nós vamos contigo. Saíram, e entraram no barco, e, naquela noite, nada apanharam”. (Jo 21:3). Os demais discípulos acompanharam Pedro. No inicio do ministério de Pedro, foi Jesus que disse que ele deveria lançar seu barco ao “mar alto” e “lançar as suas redes”. (Lc 5: 1 à 11). Só devemos lançar nossas redes ao comando do Senhor. Qualquer iniciativa nossa, deve primeiro ser iniciativa do Senhor. Ou seja, não devemos e não podemos fazer nada por nós mesmos, sem Jesus Cristo, sem a total dependência do Espirito Santo. A nossa vontade deve ser a vontade do Senhor. E Pedro quis ir pescar, quis voltar ao sua vida de outrora.
         E os discípulos acompanham Pedro e também vão pescar. A pescaria durou toda a noite, mas novamente, eles nada apanharam. Eles não tinham esquecido suas habilidades como pescadores. A verdade é que havia outras prioridades no mundo espiritual, algumas pendências que precisavam ser resolvidas na vida de Pedro.
          Não posso afirmar que os discípulos estavam abandonando a disposição de seguir a Cristo, mas com certeza eles estavam sem saber o que fazer. Pescar ainda representava para eles uma necessidade, uma forma de garantir suas subsistências.
         O Senhor Jesus novamente vai se manifestar aos seus discípulos. Que amor é esse? Queridos, como o Senhor também quer se manifestar a nós hoje! E quantos de nós não conseguimos reconhecê-Lo. Mas, ao clarear da madrugada, estava Jesus na praia; todavia, os discípulos não reconheceram que era ele” (Jo 21:4). Jesus estava esperando os seus discípulos na beira da praia. Perceba, que dessa vez Ele não está no barco com Pedro e os discípulos, mas os espera para um grande banquete na praia. Perguntou-lhes Jesus: Filhos, tendes aí alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não (Jo 21:5). O Senhor os chama de

filhos e demonstra que os ama, com um amor incondicional. Ele também quer que os discípulos reconheçam que “estar no mar” e “lançar as redes”, não significa que teriam peixes.
          Eles não têm nada para comer. Entretanto, lançar as redes sob o comando de Jesus, em total obediência a Ele e à Sua Palavra é a garantia de que os peixes virão para a rede (Jo 21:6), e em quantidade.
        João reconhece que era Jesus quem estava na praia diz isso a Pedro. A quantidade de peixes foi surpreendente. Jesus sempre nos surpreende. Irmãos, que enorme poder o Senhor Jesus têm. Somente Ele pode atrair e ordenar “os peixes para nossa rede”. Confia nEle,  meu querido!
          Agora, chegou o grande momento para Pedro. O encontro pessoal e restaurador com Jesus. E Pedro “lançou-se ao mar” (Jo 21:7) e nadou “desesperadamente” ao encontro de Jesus. Fico a me perguntar o que será que passou na mente de Pedro enquanto ele nadava: “poxa, eu o neguei”, “será que Ele via me perdoar?”, “essa é minha ultima oportunidade”. Que coragem teve Pedro!. Mesmo tendo negado o Senhor por três vezes, Pedro vai desesperadamente ao Seu encontro.  Jesus estava esperando por Pedro. Ele está a esperar de braços abertos por mim e por você também.
          Quando Pedro chega onde está o Senhor, os demais discípulos chegam logo em seguida e descobrem algo surpreendente: já estava preparado todo o banquete. “Ao saltarem em terra, viram ali umas brasas e, em cima, peixes; e havia também pão” (Jo 21:9). Já estava tudo preparado, o jantar já estava arrumado, mas mesmo assim, Jesus pede alguns dos peixes que eles acabaram de pescar. Tudo o que o Senhor nós permite ter, recebemos dEle, e deve ser devolvido a Ele. Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar (Jo 21:9). Como Simão novamente está obediente ao comando de Cristo. Pedro não questiona nada e apenas obedece sem reservas: “Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, não obstante serem tantos, a rede não se rompeu” (Jo 21:11). Deus sempre nos dará “cento e cinquenta e três” grandes oportunidades. São “cento e cinquenta e três” grandes peixes para quem lança a rede a comando de Cristo. Por isso, se lance sem reserva nos braços de Jesus.
          Que grande privilegio – jantar com o Senhor. Todos estão em silêncio. Eles sabem que é o Senhor: “Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor (Jo 20:12).
          Como o Senhor Jesus é educado. Ele só inicia o dialogo com Pedro depois do jantar. Pedro poderia se “engasgar” e ter “indigestão” com a “lavagem de roupa suja” que o Senhor estava por fazer.
          A parte final será no próximo estudo.  
 

  • Afirmativa-Chave:Qualquer iniciativa nossa, deve primeiro ser iniciativa do Senhor. Ou seja, não devemos e não podemos fazer nada por nós mesmos, sem Jesus Cristo, sem a total dependência do Espirito Santo. A nossa vontade deve ser a vontade do Senhor

  •  Pergunta Padrão:Será que nós também não estamos negando Jesus com nossas ações, ou com nossa omissão?


Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes5:23)
Itabuna-Bahia 09.05.2013 (11h36min)
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