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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Alimento Bíblico Semanal 9: Precisamos ter cuidado para não cultivarmos nosso próprio discipulado.


          Hoje estamos vivendo o tempo da restauração do Senhor, tentando praticar a vida norma da igreja em nossa comunidade, Igreja Batista Teosópolis e em nosso pequeno grupo. Procuramos nos associar com crentes genuinamente regenerados, mas não excluímos ninguém que foi acolhido no amor de Jesus. Se envaidecer porque faz parte dessa ou daquela igreja, dizer que somos por qualquer coisa além de Cristo é ser faccioso e, de acordo com a Palavra de Deus, pessoas facciosas são infantis e não conseguem alimentar de alimento sólido (I Co 3:1 à 4).
         Em Damasco, Paulo falava a respeito de Jesus Cristo às pessoas e para evitar que ele cultivasse um grupo particular de discípulos o Senhor Jesus o livrou dessa situação levantando uma perseguição contra ele, que o fez fugir da cidade e ir primeiro para Jerusalém e depois para Tarso (At 9:22-30). Deus tinha interesse particular no ministério a ser exercido por Paulo, por isso Ele o resgatou, impedindo-o de cultivar seu próprio grupo de discípulos. Em 2 Coríntios 11:32-33, Paulo descreve essa situação: “Em Damasco, o governador proposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender; mas, num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha abaixo, e assim me livrei das suas mãos”. Percebam que o apóstolo fala que “me desceram”, mas não especifica quem fez isso. Em virtude desse ocorrido, o Senhor livrou Paulo de ter um grupo de seguidores exclusivamente seu, pois queria transformá-lo em um vaso de honra. Nas diversas versões de Bíblia que disponho, em Atos 9:25,  lemos o seguinte:
  •    Versão Almeida Revista e Atualizada (ARA): “Mas os seus discípulos tomaram-no de noite e, colocando-o num cesto, desceram-no pela muralha”. (grifo meu)
  •    Versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH):Mas certa noite os seguidores de Saulo o puseram dentro de um cesto e o desceram por uma abertura que havia na muralha da cidade” (grifo meu)
  •    Versão Almeida Atualizada (AA): “os discípulos, tomando-o de noite, desceram-no pelo muro, dentro de um cesto.”
  •    Nova Versão Internacional (NVI): “Mas os seus discípulos o levaram de noite e o fizeram descer num cesto, através de uma abertura na muralha”. (grifo meu)
  •    Versão Almeida Corrigida e Fiel (ACF): “Tomando-o de noite os discípulos o desceram, dentro de um cesto, pelo muro”.
  •    King James Version (KJV/Inglês): “Then the disciples took him by night, and let him down by the wall in a basket”.
  •    Versão Reina Valera (1909/Espanhol/RV): “Entonces los discípulos, tomándole de noche, le bajaron por el muro en una espuerta”.
  •    Authorized Version: “Then the disciples took him by night, and let him down by the wall in a basket”
  •    IGNT – 1998, Interlinear Greek New Testament: “labontev de auton oi mayhtai nuktov kayhkan dia tou teicouv calasantev en spuridi

         A expressão “seus discípulos” ou “seus seguidores”, provavelmente parecem significar que seriam talvez judeus convertidos por Paulo, ou judeus cristãos atraídos pelo seu ensino (seria evidência de seu grande poder de liderança ou do grupo de discípulos que ele estava começando a ter?). Mesmo que se questione o pronome possessivo "seus" por vários eruditos, esse questionamento não tem bases textuais (o que pode ser visto nas diversas versões de Atos 9:25). Entretanto, para negar que o apóstolo Paulo possuía seguidores no início de sua carreira é afirmado que nos versículos 19 e 25 a palavra "discípulos" é empregada de modo absoluto e que esse pronome representa um emprego inusitado do genitivo como objeto direto (não expresso) do verbo tomaram, redundando em: "os discípulos o tomaram" B. M. Metzger sugere que o acusativo normal (objeto direto) sofreu corruptela dando o genitivo nos manuscritos primitivos (A Textual Commentary on the GreekNew Testament, p. 366).
          As versões que tenho aqui, inclusive duas literais em inglês (traduzidas do grego palavra por palavra), mostram que Atos 9:25 há referência a serem discípulos de Paulo. Outras falam simplesmente "discípulos". Para nós, parece bem provável que no versículo 25 de Atos 9 esteja falando de discípulos de Paulo, mesmo havendo discussões em torno do versículo porque uns manuscritos dizem uma coisa e outros dizem outra. A diferença no grego parece ser bem sutil e não existe um consenso quanto a qual manuscrito possa ter sido alterado.
           Paulo saiu de Damasco e foi para Jerusalém. Em Atos 9:26 lemos: “Tendo chegado a Jerusalém, procurou juntar-se com os discípulos; todos, porém, o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo”. Como era uma pessoa conhecida no farisaísmo em Jerusalém, logo foi reconhecido como aquele que prendia os que invocam o nome do Senhor; por isso todos o evitavam e não o recebia. Porem Barnabé realmente era um homem bom, homem justo, cheio de amor e fé; ele acolheu Paulo e o levou à igreja em Jerusalém para conhecer os líderes (Atos 9:27), quando ele mais vez pregou com intrepidez em nome do Senhor (v. 28). Todavia, novamente sofreu uma perseguição, pois ele “falava e discutia com os helenistas, mas eles procuram tirar-lhe a vida” (v.29). Então os irmãos em Jerusalém, provavelmente os presbíteros, recomendaram que talvez fosse melhor Paulo voltar para casa, em Tarso (v.30). Se o apóstolo Paulo estivesse esperando honras, ele só conseguiu ser aceito por intervenção de um discípulo. “Então Barnabé, tomando-o consigo, o levou aos apóstolos, e lhes contou como no caminho ele vira o Senhor e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus. Assim andava com eles em Jerusalém, entrando e saindo, e pregando ousadamente em nome do Senhor (Atos 9:27-29)
          Paulo só foi aceito pelos discípulos de Cristo, pela intercessão do discípulo Barnabé. Este homem (Paulo) passa a pregar com ousadia em Jerusalém, embora eloqüente e audaz, Saulo continua excluído  do convívio do núcleo dos apóstolos.
         Posso afirmar com total convicção que o sofrimento de Paulo e a dependência que ele teve no inicio de sua conversão do discípulo Barnabé foi arranjo do Senhor e fazia parte do trabalhar restaurador do Espírito Santo na vida de Paulo, Seu apostolo e testemunha. Sabendo Deus da importância de tratar o caráter daquele precioso discípulo, mais uma vez intervém  e o retira do centro das operações, por correr risco de vida, os cristãos o enviam à sua terra natal, Tarso.
  •    Afirmativa-Chave: Proteção e cuidado do Senhor.
  •    Pergunta Padrão: Como o Senhor preservou o apostolo Paulo, ele fará o mesmo com você hoje?  
                             Em quais circunstancias você poderá ser usado pelo Senhor?

Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 05.12.2011 (5h09min)
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