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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dízimo: questão de Obediência!


  • Objetivo: Despertar entre os membros do Corpo de Cristo (Igreja) que contribuir para a extensão do Reino de Deus aqui na Terra é um privilegio e um dever moral e espiritual de todo cristão autêntico. Cada cristão, individualmente, será capaz de aprender e vivenciar o ensino bíblico sobre o modo de contribuir para a causa do senhor Jesus Cristo.
         
  • Introdução:
     
     Devemos estabelecer uma diferença entre o que é uma necessidade e o que é um desejo. Podemos desejar coisas não necessárias e também podemos necessitar de coisas que não desejamos. Tanto num como noutro caso, temos uma situação de desajustamento. Uma vida equilibrada é a que sabe harmonizar o desejo com a necessidade. Quando desejamos mais do que o necessário, entramos no domínio da ganância, da cobiça, da inveja, e isso nos causa ansiedade e conflitos materiais e espirituais.
     Como filhos de Deus, conhecedores de Sua Eterna e Imutável Palavra, devemos confiar na Providencia Divina e desejar as coisas necessárias para o nosso viver, não conforme os padrões de uma sociedade consumista, mas segundo a vontade de Deus, plenamente vivenciado pelo Senhor Jesus Cristo , e expressos em Sua Palavra, regra de fé e prática.
     O Senhor Jesus espera que você, como servo dEle, tenha um estilo de vida que esteja de acordo com os princípios e ensinos da Bíblia. Você não foi salvo por cristo apenas para esperar pela Nova Jerusalém. Deus tem um propósito para a sua vida enquanto você estiver aqui na Terra, Viver de acordo com a vontade de Deus aqui neste mundo é a melhor opção de vida.
     A contribuição do cristão não deve depender do seu estado emocional no momento de ofertar. Deus pede que nós O adoremos como os nossos bens, para que demonstremos fidelidade a Ele - mas, que coisa maravilhosa, Ele mesmo nos dá, pela Sua Providencia e Misericórdia, os bens com os quais nós O adoramos. Como podemos então imaginar que alguém deixe de dar a Deus aquilo que já pertence a Ele. Em muitos períodos da historia (especialmente no período do profeta Malaquias) e também em nos dias de hoje, o povo estava em grande miséria material e espiritual e por isso, alem de não ofertarem nada, ainda retinham o que pertencia a Deus - os DIZIMOS.

  •   A Bíblia Ensina o Dízimo:

     O dizimo (hb ma’aser) é a maneira pelo qual o cristão; procurando ser fiel ao Senhor, entrega 10% de sua renda à Igreja, como gratidão a Deus pelas dádivas divinas. Quem é dizimista fiel reconhece que:
I - Nada é realmente meu; tudo que tenho pertence a Deus (Sal 24:13)
Quando um cristão se recusa a entregar os dízimos ao Senhor, é porque ainda não reconhece o senhorio de Cristo sobre sua vida. Usufrui dos bens da terra como se fosse o seu dono. Quando adoramos a Deus com os dízimos estamos reconhecendo que Ele é o Senhor absoluto. É necessário entender que:
II - Tenho de prestar contas a Deus pelo que faço com os “meus” bens (Ag 2:8; Lc 16:121; Rm 14:12; I Cor 4:2)
O dizimo é o reconhecimento de que Deus é Doador e Sustentador de tudo na vida. O ato de dizimar faz parte da adoração cristã. Contribuímos para obra de Deus através  dos dízimos e ofertas.
III - O dizimo é do senhor e deve ser entregue a Ele (Lev 27:30-32; Mal 3:10)
O cristão que tem não experiência com Deus, jamais entenderá a importância dos dízimos. O dizimo é o mínimo que o crente dispõe para Deus. Com os dízimos as barreiras da arrogância são quebradas, pois entregar os dízimos demonstra que não temos apego aos bens materiais e que Jesus é Senhor de nosso dinheiro. O dizimo é uma atitude para a prosperidade material e espiritual do cristão.
 
  •  Por que ser dizimista?           
     Um dos principais sintomas de falta de visão espiritual é omissão na contribuição.
     O sustento financeiro para a obra de Deus é tremendamente importante e há inúmeras bênçãos prometidas aos que assumem tal responsabilidade.
     Frequentemente os crentes levantam perguntas a respeito da contribuição cristã. Mediante a direção do Espírito Santo, meu Companheiro diário, procuro responder algumas delas, usando a Palavra de Deus, minha regra de fé e prática. Espero que possamos nos posicionar e perceber os claros ensinamentos da Palavra de Deus sobre os Dízimos e ofertas:
Ø  Por que devo contribuir?
i)                    A Lei manda dizimar (Mal 3:10) (analisaremos esse texto mais adiante, juntamente com as suas implicações na Dispensação da Graça)
ii)                  Se eu na contribuir poderia perder o Reino de Deus (I Cor 6:10)
iii)                As necessidades da Obra de Deus exigem os dízimos (Rm 1:14-15; II Cor 8:14)
iv)                O exemplo do Senhor Jesus nos ensina a dizimar (Mat 25:23; Jo 4:35; Rm 13:10
Ø  Com quanto deve contribuir?
i)                    O dizimo é apensa o mínimo (Mat 5:20)
ii)                  Devo contribuir conforme minhas possibilidades (I Cor 16:2)
Ø  Como devo contribuir?
i)                    Devo contribuir através de minha igreja (Mal 3:10)
ii)                  Devo contribuir com alegria (II Cor 9:7)
iii)                Devo contribuir regularmente (I Cor 16:2)
iv)                Devo fazer de minha contribuição um ato de culto regular a Deus (Sal 66:13)
  •       Entregando o máximo a Deus (II Cor 8:1-7)

     Nessa passagem o apostolo Paulo, está desfiando os crentes da Igreja de Corinto a participarem da oferta que estava sendo levantada par ajudar os crentes da Judéia, que estavam sofrendo fomes  perseguições
     Para encorajar os crentes de Corinto, Paulo dá como exemplo a Igreja da Macedônia. Conforme os versículos 2 à 5 posso listar as características dos crentes da Macedônia (confira em sua Bíblia):
 Estavam passando tribulação;
Tiveram alegria em contribuir;
Deram generosamente;
Deram-se primeiramente a si mesmo;
Deram além de suas forças;
Eram profundamente pobres;
Consideravam a contribuição como uma graça;
Deram voluntariamente;
Visavam, como recompensa única, a alegria de contribuir.

  •   Entregando o mínimo a Deus (Luc 21:1-4)

     Mesmo que o prezado irmão tenha pouco recurso financeiro e precise de todo o seu dinheiro para se manter, saiba que o pouco que você possui foi lhe dado pelo Pai Celestial. Você não é dono do pouco que possui, pois deve tudo a Deus, pode ser que você seja muito pobre, do ponto de vista financeiro, PORÉM NÃO É POBRE DEMAIS PARA CONTRIBUIR.
     Em Lucas 21:1-4 temos um fato real no qual o Senhor Jesus dá uma liça a respeito de como Deus vê nossas contribuições e ofertas:
*      A oferta que damos a Deus é avaliada, não segundo o valor da contribuição, mas pela quantidade de amor e sacrifício nela envolvido. Os riscos, às vezes, contribuem do que lhes sobra, não lhe custa nenhum esforço. A oferta da viúva custou-lhe tudo. Ela deu tudo o que tinha e podia.
*      O senhor Jesus avalia nosso serviço prestado a ele, não pelo volume, influência ou sucesso, mas pela sincera dedicação, esforço, fé e sacrifício nele envolvido.
*      O cristão não deve procurar aparecer ou alcançar as posições mais altas a fim de exercer autoridade e domínio. Pelo contrario, deve dedicar sua vida a ajudar os outros, especialmente na administração dos bens espirituais (Gal. 6:2)

  •  Diferença entre Dízimo e Oferta

     Conforme vimos dizimo é a décima parte da renda de uma pessoa. Analisando I Cor 16:2 percebemos que é a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer para obra de Deus. O dízimo já existia antes da Lei (Gên 14:20; 28:22); instituído por Deus, através de Moises, na Lei (Lev 27:30; Deut 14:22)
     Estudando Números 18:20-26, percebemos que o povo devia levar os dízimos para os levitas e sacerdotes, pois eles não tiveram possessão de terra. Os sacerdotes por sua vez, deviam tirar os dízimos dos dízimos e oferecer uma oferta alçada ao Senhor (Heb 7:5)
     Além dos dízimos havia também as ofertas alçadas para fins específicos, como na construção do tabernáculo, no deserto (Ex. 25:2). Quero lembrar que a oferta alçada não é o mesmo que dizimo. Ambos são bíblicos e atuais, mas são diferentes. As ofertas alçadas são voluntárias e pessoais (dá quem quer!). Os dízimos são contínuos, é uma obrigação de todo cristão fiel (obrigação = dever moral e religioso)
     O rei Davi, pra construir o templo de Jerusalém deu uma oferta de 150 toneladas (150 000 Kg) de ouro, sem contar a prata (I Cron 29:3-4). No entanto, o mesmo rei Davi, fez um apelo para quem quisesse contribuir para casa de Deus e o povo contribuiu com alegria e voluntariamente (I Cron 29:5-6)
     A vontade de Deus é que Seus filhos participem de Seus projetos. Não é uma questão de necessidade (Sal 24:1; Ag 2:8), mas Ele conta com a nossa participação. Deus abençoa o Seu povo para que esse povo abençoado possa contribuir para a Sua obra.
     O apostolo Paulo tinha uma profissão alternativa: fazer tendas (At. 16:3) Ele utilizou essa profissão para garantir o seu sustento, pos não queria escandalizar os irmãos e não queria correr o risco de ser interpretado como “parasita” e aproveitador.
     Existe uma região, chamada de Janela 10/40, onde habita 66% da população mundial.  Esse local ocupa 33,00% da área total do planeta. Compreende 62 paises. Os dois maiores paises do mundo, em número de habitantes, encontra-se nessa área: a China e a Índia.
     Todas as terras bíblicas encontram-se nessa área. O apostolo Paulo ultrapassou seus limites em suas viagens missionárias (Rm 15:19).
     Essa janela é conhecida como Cinturão da Resistência; lá predomina o Islamismo (1 bilhão de adeptos), o Hinduismo (700 bilhões) e o Budismo (900 bilhões) 
     Nessa janela, satanás estabeleceu sua fortaleza: 82% dos paises mais pobres do mundo apresentam bilhões de pessoas sofrendo de enfermidades, misérias e calamidades.
     Como iremos reverter esse quadro se não tivermos as bases bíblicas (entre elas, a entrega dos dízimos e ofertas) par ao sustento dos missionários que lá trabalham par ao Senhor.
    
  • A Benção Pelo Sustento da Obra (Análise do texto Malaquias 3:10)
      O pecado do povo em se afastar de Deus, vem de longa data (v.7). Encontramos aqui um elemento fundamental para a conversão: Voltar para Deus. Várias vezes nos afastamos de Deus com palavra, atitudes e conduta inadequada. Nossa maior necessidade é retornar enquanto é tempo.
     Ao apelo Divino o povo responde que não tem do que se converter. É a dureza do coração que provoca esse cinismo insensível ao chamado de Deus. O povo achava, como no dias de hoje, que não tem do que se arrepender.
     Deus questiona: roubará o homem a Deus? (roubar; gr. Gâbhâ). O dizimo é de Deus ao sonegá-lo o povo estava cometendo uma violência contra o Senhor: o roubo.
     Mal 3:10 é um versículo bastante conhecido. O verbo está no imperativo. Não é uma opção, mas uma ordem para o povo. Lv 27:31 ensina que,  se alguém retiver parte do dizimo, deveria devolve-lo com acréscimo de 20%. Se esse padrão fosse seguido hoje.
     Tenho presenciado crentes bem intencionados, diante da falta de visão da igreja, desviarem parte dos dízimos para o  sustento de algum obreiro ou para outra atividade qualquer da igreja. Os dízimos devem ser trazidos à Casa do Tesouro. Este é um principio que tem de ser observado. Encontramos constantemente com cristão que dizem: “NÃO DOU PORQUE NÃO TENHO”. Conforme Provérbios 3:9-10, o correto é: NÃO TENHO PORQUE NÃO DOU.
     Depois da pratica poder-e-ia fazer prova de Deus: Fazei prova de Mim mostra seriedade com que Deus encara os dízimos. Deus é abundante: Ele dá a quem quer.
     Não podemos esperar bênçãos ou a superação de obstáculos se não mostramos nosso amor a Deus por intermédio de nossa fidelidade na entrega dos dízimos e ofertas; devemos ser  o povo que faz a diferença e existe varias implicações  para a  sua vida, se você for dizimista fiel.

  • Desculpas inaceitáveis para aqueles que não são dizimistras:
          As desculpas mais constantes dos crentes não dizimistas que tenho ouvido são as seguintes:
Ø  Meu salário é pequeno. Não dá para as minhas necessidades:
Não é o salário que é pequeno; é a falta de fidelidade. Àqueles que ganham um salário mínimo ou abaixo dele, de nada tem falta, quando são fieis a Deus na entrega dos dízimos e das ofertas.
Ø  Minhas despesas são muito grandes. Não dá para entregar o dizimo:
Quem não sabe viver com 90%, também não saberá viver com 100%. Coloque o Reino de Deus em primeiro lugar. Os 90% com a benção de Deus significam infinitamente mais que 100% sem essa benção
Ø  Estou construindo minha casa; ou, tenho que investir em meus negócios:
É um direito adquiri casa, apartamento, condução, roupas, alimentos, tudo o que é necessário para a nossa vida e de nossa família. O problema começa justamente quando a aquisição dos bens materiais impede o nosso crescimento espiritual. A fidelidade na entrega dos dízimos e da ofertas é uma benção para a vida material e espiritual sua e de sua família.
Ø  Sou dizimista pela fé e de coração:
Concordar com os dízimos na teoria e não praticá-lo é o mesmo que dize que crê em Deus e viver como se Ele não existisse (é a antítese da fé e da obediência).
Ø  Mês que vem... Prometo que darei o meu dizimo;
Esses vivem fazendo votos de serem fieis a Deus nos dízimos, mas nunca cumprem aquilo que promete (não é necessário nem prometer...).
Ø  Não dou o dizimo porque não concordo com este ou aquele gasto que igreja fez:
Estes que pensam assim, só estão dando mais uma desculpa para não dizimar.
Ø  Não concordo com o dizimo. Não vejo fundamento par o dizimo no Novo Testamento:
É fácil demonstrar a biblicidade do dizimo no Novo Testamento. O que não é fácil provar é a validade de uma fé que não se traduz em obediência.
Ø  Eu contribuo segundo aquilo que quero. O dinheiro é meu e dou quanto e quando quero:
O coração que ama entrega a Deus o máximo e o melhor, a partir dos dízimos, pois justiça do amor excede à justiça dos escribas e fariseus. Para eles. 10% era o máximo. Para o cristão, 10% é o mínimo.

       Sendo o que tinha para o momento
      Em Cristo Jesus, Gilvan Silva Santos – em corpo, alma e espírito, vivendo no Eterno Propósito do Pai. (12.06.2000)



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