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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

As Testemunhas de Jeová e a Trindade



           As Testemunhas de Jeová tem um sistema doutrinário que se baseia nas interpretações de Charles Taze Russel.  Em 1874, Charles Taze Russel, anunciou que era “dono” da verdade. Em suas muitas obras Russel "não deixou quase nenhuma grande verdade ou doutrina fundamental sem fazer suas próprias afirmações e conclusões heréticas e injustificadas". As obras Russel são a base fundamental para a estrutura das Testemunhas de Jeová. Atualmente as Testemunhas de Jeová estão seguindo as conclusões heréticas e incoerentes de uma pessoa totalmente problemática, divorciado de sua esposa e que teve sérios problemas com a justiça secular, por venda de produtos superfaturados.
        Prezados irmãos, possuo diversos livros, panfletos, e revistas editados pela Torre de Vigia, inclusive algumas publicações dos heréticos periódicos a Sentinela e Despertai, e posso afirmar, após uma análise cuidadosa dos mesmos, que essa seita utiliza apenas uma pequena porcentagem bíblica. Eles citam muito pouco da Palavra de Deus, deixando o restante da Bíblia esquecido ou ignorado; e o que é citado é feito para apoiar seus ensinos heréticos. No período em que convivi com o amado irmão percebi que ocupa a posição de servo e é responsável pelo alimento de suas “ovelhas” no honesto  estudo das Escrituras, mas encoraje os outros a ler, estudar e comparar os versículos apresentados, sabendo que estarei à disposição para qualquer eventual esclarecimento.
        Nesse nosso combate às seitas e heresias que se infiltram no meio do povo de Deus se apresenta as Testemunhas de Jeová, com diversos ensinamentos contrários a fé cristã. Dentre os seus diversos ensinos heréticos, apenas abordarei, de forma bem resumida, o que o meu amado pastor solicitou, ou seja, uma refutação à negação da Trindade. Na verdade, existem 16 pontos contraditórios que classificam as Testemunhas de Jeová como seita. Todos esses pontos pondem ser facilmente esclarecidos à Luz da Bíblia, e a Trindade é apenas um deles.    
          Como todas as seitas, as Testemunhas de Jeová distorcem as doutrinas essenciais do Cristianismo. Ela nega a divindade de Cristo, a ressurreição física e a salvação pela graça, a divindade do Espírito Santo entre outras. Para sustentar as suas doutrinas errôneas, a organização Torre de Vigia (que é a autora e mentora de toda teologia oficial das Testemunhas, através de seu Corpo Governante) vem alterando a Bíblia para fazer com que ela diga o que eles querem.
          Nessa seita, e também em outros grupos heréticos é comum, no uso da Bíblia:
  • Tirar os versículos e passagens de seu contexto imediato;
  • Recusar-se a ler as passagens dentro do contexto bíblico completo;
  • Inserir as suas pressuposições teológicas no texto;
  • Alterar o texto bíblico para suprir as suas necessidades;
  • Basear-se em um versículo para interpretar um conjunto de outros
  • Trocar os significados das palavras;
  • Proclamar que algumas passagens têm sentido figurado quando elas contradizem as suas doutrinas;
  • Adicionar ou retirar palavras da Palavra de Deus;
          Tenho parentes nessa seita e ela exige de seus membros a freqüência regular aos seus "estudos bíblicos" semanais onde são repetidamente doutrinados com ensinos anti-cristãos. Eles fazem isso por meio da leitura das revistas Sentinela e Despertai que basicamente, mantém seus pensamentos cativos às doutrinas deles. Eles ensinam que serão perseguidos quando forem de porta em porta ensinar as suas falsas doutrinas e que, quando alguém os contrariar ou divergir deles, eles serão justificados por serem Testemunhas de Jeová (grande coisa!). Eles dizem que são a única organização verdadeira na terra (assim como todas as seitas afirmam!). Eles são fortemente encorajados a ter apenas amigos e fazer negócios com pessoas dentro da organização, o que mantém as pessoas e idéias longe do exame externo. Eles ensinam a evitar aqueles que deixaram o seu grupo, mantendo assim, os outros afastados para que não questionem o porquê da sua saída. O exame e questionamento das suas doutrinas não são permitidos.

          As Testemunhas de Jeová é uma seita porque ela viola as três doutrinas essenciais do Cristianismo. A Bíblia diz que Jesus é Deus em carne, que Jesus ressuscitou da morte no mesmo corpo em que Ele morreu e que a salvação é pela graça mediante a fé. O Corpo Governante da organização Torre de Vigia contraria todas as três.
          Suas falsas doutrinas são proclamadas pelos seus adeptos que são responsáveis por vender uma imensidão de literatura, e expandir suas garras nas vidas das pessoas leigas e que não estudam a Bíblia.
          Embora a verdade da Trindade seja considerada assunto encerrado pelas Testemunhas de Jeová, ela não obstante constitui parte da revelação de Deus. O estudante da Bíblia descobre que há uma Pessoa nas Escrituras, conhecida como Pai, que é Deus (Efésios 1:2). Há uma outra Pessoa nas Escrituras, chamada de Filho, Jesus Cristo, e que é Deus (Tito 2:13). Há ainda uma outra Pessoa chamada de Espírito Santo, que é Deus também (Atos 5:3-4). A palavra grega theos, "Deus". foi usada em relação a todas essas três Pessoas, concedendo assim a mesma divindade a cada uma delas, conforme veremos no decorrer desse meu ensaio.
          A conclusão é simplesmente que há um só Deus manifesto nas três Pessoas conhecidas como Pai, Filho e Espírito Santo e, considerando que cada uma dessas Pessoas é Deus, elas são iguais.

          As Testemunhas de Jeová negam a ressurreição física e corporal de Jesus Cristo. A sua falsa doutrina declara: "O homem Jesus está morto, só o Seu espírito ressuscitou." O testemunho de Jesus Cristo é completamente diferente, Lucas 24:36-45. Mesmo um exame superficial do v. 39 desfaz qualquer dúvida referente à ressurreição corpórea. Tomé encontrou-se com o Cristo fisicamente ressuscitado, João 20:24-29, como também os outros discípulos que comeram peixe com Ele, João 21:12-14. Paulo testifica a ressurreição física de Jesus Cristo em 1 Coríntios 15:3-19.  Ele ressuscitou com o mesmo corpo que foi colocado na cruz, e isso é um fato consumado. S "apenas o Seu espírito ressuscitasse", não teria ocorrido o a mentira dos judeus (Mateus 28:11,15).
       A Tradução "Novo Mundo" das Escrituras Gregas Cristãs é uma tradução totalmente errada do Novo Testamento, que não tem nenhuma reputação entre os mestres do grego e nem entre aqueles que estudam a Palavra com afinco e dedicação. A tradução foi alterada para se encaixar na heresia desse grupo perigosíssimo. Por exemplo, a palavra allos, "outro", não aparece no texto grego de Colossenses 1:16-17, mas foi inserida quatro vezes em sua tradução para que Cristo apareça como parte  da criação e, desse modo, se encaixe em sua doutrina que afirma ser Ele um filho criado, e colocam em dúvida se Jesus Cristo é realmente o Deus Todo-Poderoso e parte da trindade. Diversas passagens “adulteradas” tornam a tradução "Novo Mundo" uma caricatura da Palavra de Deus. Eles usam uma versão totalmente deturpada da Bíblia.
      Os ensinamentos claros e cristalinos da Palavra de Deus não dão lugar a que se acredite nas doutrinas e ensinamentos das Testemunhas de Jeová após um estudo bíblico completo (a verdade nos liberta); os ensinamentos básicos dessa seita estão em conflito direto com as Escrituras.
      Os argumentos que apresento abaixo sobre a Trindade constituem razões sólidas para que ninguém se filie às Testemunhas de Jeová, se quiser continuar vivendo na Verdade, no caminho do Pai ( o próprio Cristo), Jo. 14:6.
      As Testemunhas de Jeová negam a divindade absoluta e singular de Jesus Cristo.  As Escrituras demonstram que o Senhor Jesus Cristo é Deus, ou Jeová.  Isaías 41:4, 44:6, e 48:12 declaram que o atributo de ser o "primeiro e último" pertence a Jeová (Deus) somente. Apocalipse 1:7-8,17 e 22:13-14 apresentam Jesus Cristo com exatamente esse mesmo atributo, fazendo dEle, portanto, Jesus Cristo, o Jeová dessas passagens, e de todo o Velho Testamento. Isaías 45:22-25  fala de uma adoração universal, que um dia toda a humanidade prestará a Jeová. Filipenses 2:9-11 aplica esta passagem de Isaías a Jesus Cristo. Isaías 44:22-23 apresenta Jeová como Redentor. Efésios 1:7 estabelece Jesus Cristo como esse Redentor.  Em Isaías 45:24 e 54:17 Jeová é a nossa justiça. Em 1 Coríntios 1:30 Jesus Cristo é a nossa justiça. Isaías 43:11 reserva a Jeová somente a obra da salvação do homem: "Fora de mim não há Salvador." Tito 2:13 ensina que Jesus Cristo é o Salvador, estabelecendo-O, portanto, como o Jeová de Isaías, capítulo 43.  
  Russell dizia que Deus não é trino, em outras palavras negava que a Divindade seja composta pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo, e de fato ele afirmou: “... é denominada doutrina da Trindade! Ela declara, no catecismo, haver ‘três pessoas num só Deus e elas são o Pai o Filho e o Espírito Santo, iguais em substância, em poder e em glória’. Esta concepção podia admitir-se nas épocas obscuras, em que reinavam as trevas e vigoravam os mistérios - de que ela fazia parte - os quais são irracionais e anti-escriturais”1.
    Posso perfeitamente afirmar que quem se apóia nos escritos de Russell se um dia andava na luz, começará andar no escuro, nas trevas e, se não se converter ao Verdadeiro Deus, se morrer nessa seita será atormentado pelos séculos dos séculos no fogo eterno. Quem segue e se apóia nos escritos de Russell, nas trevas permanecerá porque as suas palavras obscurecem quem as aceita em vez de iluminá-lo. A Bíblia, e unicamente ela, a verdadeira Palavra de Deus, que ilumina quem está nas trevas e o leva a conhecer Aquele que é a luz do mundo, isto é, Cristo Jesus, Deus bendito eternamente, Amém. Ela corrige, ensina, consola, instrui em justiça, quem creu para que ele seja feito perfeito e completo para o dia de Cristo, vivendo na justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Os escritos de Russell devem ser queimados ou lançados no lixo, é uma literatura totalmente herética, é uma imundícia à luz da Bíblia; essa sim deve ser conhecida e vivenciada porque é o livro mais precioso que existe na terra. Nenhum de meus livros da Especialização no Ensino de Física ou da Modelagem Matemática chegará perto da grandeza da Bíblia. O seu valor supera o de todo o ouro e de todas as riquezas do mundo. Ela é eterna Palavra de Deus.
      Na revista A Sentinela está escrito: “A doutrina da Trindade não honrou Deus aproximando mais as pessoas dele. Ao contrário, desvirtuou gravemente a identidade dele. É, portanto evidente que aqueles que contribuíram para o desenvolvimento desta doutrina tinham apostatado do verdadeiro cristianismo”, e mais adiante no artigo é dito que esta doutrina afunda as suas origens no paganismo e que a nossa adoração exige que rejeitemos com firmeza todas as falsidades religiosas pagãs entre as quais a Trindade2.
           No seu livro Seja Deus verdadeiro está dito que: “Se nos lembrarmos das palavras do apóstolo que "Deus não é Deus de confusão" (...) veremos logo que esta doutrina não é de Deus3. Ainda em outra literatura desse grupo herético, escrita para combater o ensino da trindade eles afirmam que: “não há evidência de que qualquer escritor sacro sequer suspeitasse da existência de uma [Trindade] na Divindade – o Deus Trino4
       Realmente nas Escrituras Sagradas não é mencionado o termo Trindade; mas não se pode dizer que nela não esteja mencionado o conceito da Trindade porque as seguintes Escrituras testificam que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três pessoas divinas distintas que existem desde sempre e existirão para sempre, (I Jo 5: 6-8)    e que ao mesmo tempo são um só Deus .
       Conforme diversas passagens que analisaremos do decorrer desse ensaio veremos que as Escrituras testificam claramente que a Divindade é composta por três Pessoas, ou seja, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
          Jesus disse aos seus discípulos: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade..." (João 14:15-17). Jesus, enquanto estava ainda na terra com os seus discípulos, era o Consolador que Deus tinha enviado para consolar a todos os que estavam tristes, mas como Ele tinha que voltar ao Pai que O tinha enviado, rogou ao Pai para dar aos seus discípulos um outro Consolador, o Espírito Santo o qual ficaria com eles para sempre. O Pai, portanto, ouviu e atendeu ao pedido de seu Filho, enviou o Espírito da verdade para regenerar as pessoas. Mesmo não estando tão evidente o conceito de Trindade, podemos percebê-lo nas palavras e ensinamentos de Jesus.
         Jesus, antes de ser assunto ao céu, disse aos seus discípulos: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo...." (Mat. 28:19). O batismo na água, que recordamos aqui, não nos purifica de nossos pecados porque é a indagação de uma boa consciência para com Deus, deve ser ministrado em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Acredito que Jesus nunca teria ordenado tal ensinamento se Ele, o Pai e o Espírito Santo não fossem um.
         Paulo diz na carta que escreveu aos irmãos em Roma: "E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita" (Rom. 8:11). Nestas palavras encontramos Deus Pai que ressuscitou Jesus; o Filho que foi por Ele ressuscitado; e o Espírito Santo que Ele enviou aos nossos corações. Nessa passagem o conceito da Trindade está expresso de maneira clara. Ainda o apóstolo Paulo, no término de uma das suas epístolas aos Coríntios, escreveu: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com vós todos" (2 Cor. 13:13). Também aqui as três pessoas são nomeadas distintamente, mas apesar disso são a mesma pessoa.
          Ainda Paulo escrevendo aos Efésios diz: "Há... um só Espírito... Há um só Senhor... um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos e por todos e em todos" (Ef. 4:4,5,6). Também por estas palavras compreendemos como as três pessoas divinas de que é composta a Divindade, são distintas entre si mas unidas entre si em perfeita unidade. Aos Coríntios Paulo escreveu: "Ora há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos" (1 Cor. 12:4-6). Nesse versículo Paulo menciona primeiro o Espírito, depois o Senhor Jesus Cristo e depois Deus. Também estas suas palavras fazem perceber como estas três pessoas divinas, apesar de distintas umas das outras, são um mesmo Deus.
          O uso da palavra pessoa tem o único intuito de explicar que tanto o Pai, como o Filho, como o Espírito Santo, são três Seres distintos com uma personalidade própria, mas também são O mesmo Deus. No caso específico do Espírito Santo a quem as Testemunhas de Jeová negam a personalidade, a palavra pessoa ilustra melhor o conceito que Ele não é algo, mas alguém.
         Muitas Testemunhas de Jeová já se converteram a Jesus, e outras pelo menos já abandonaram essa organização, por descobrirem que o seu Corpo Governante (sua liderança mundial) vivem mudando seus ensinos. Isso é prova cabal de que esses líderes não são guiados pelo Deus da Bíblia, mas pelo deus das trevas. Já mudaram diversas vezes seus ensinos, tenho alguns aqui catalogados. É um processo totalmente conveniente para eles. O seu Corpo Governante prestará contas a Deus por manipularem a Palavra de Deus da forma como querem.
          A Escritura condena as três blasfêmias dirigidas às três pessoas da Divindade. Quem blasfema o nome de Deus se faz culpado de um pecado porque está escrito: "Contra Deus não blasfemarás" (Ex. 22:28); também quem blasfema contra o Filho do homem e contra o Espírito Santo se faz culpado de pecado. Mas o fato é que enquanto aqueles que blasfemam contra Deus e contra o Filho do homem podem ser perdoados, quem blasfema contra o Espírito Santo não pode obter a remissão do seu pecado, porque Jesus disse: "Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, bem como todas as blasfêmias que proferirem; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno" (Mar. 3:28-29). Estas palavras do Senhor nos fazem perceber como o Espírito Santo é uma pessoa divina distinta do Filho de Deus e do Pai, não é apenas a força ativa de Jeová como as testemunhas de Jeová ensinam.
         Sei que estamos perante um mistério, por isso as nossas palavras não conseguem explicá-lo. Algumas verdades na Palavra do Senhor, como a Trindade, não poderemos explicar com o nosso raciocínio humano, pequeno e limitado. E a propósito de mistérios, a respeito da Trindade que não é compreensível à mente humana, a revista A Sentinela afirma: “Não há algo de estranho num conceito de Deus que resulta inexplicável? Deus pode ser honrado por um conceito que ‘ninguém percebe’? Os verdadeiros cristãos devem conhecer o Deus que adoram. Não há espaço para os mistérios!’”. Esses argumentos mostram como as Testemunhas de Jeová recusam aceitar tudo o que segundo elas não é racional para a mente humana. Mas as Testemunhas de Jeová se esquecem das palavras que Zofar disse (Jó 11:7-8); palavras estas que se podem muito bem aplicar também ao conceito de Deus trino.
          Há muitos mistérios acerca de acerca de Deus, da sua natureza e do seu modo de agir. Todavia mesmo havendo tais mistérios estamos conscientes de ter conhecido Deus. As Escrituras revelam: "Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai" (1 João 2:13); e também: "Qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" (1 João 4:7). "Em parte conhecemos" (1 Cor. 13:9), "agora vemos como por espelho, em enigma" (1 Cor. 13:12).
          As Testemunhas de Jeová freqüentemente criticam a Trindade como se essa doutrina negasse a unicidade de Deus. Eles afirmam que: “... a doutrina da Trindade é falsa, que o Deus Onipotente se destaca como um ser separado, eterno e todo poderoso" (Deve-se se crer na Trindade? É Jesus Cristo o Deus Todo-poderoso, pag. 12)
         Percebo a necessidade de fazer minha apologia acerca das três pessoas da Trindade, contrastando com os ensinamentos das Testemunhas de Jeová, mesmo não tendo pretensão de esgotar o assunto, seguindo a seguinte ordem:
  • 1.      Deus, O Pai;
  • 2.      Jesus, O Filho;
  • 3.      O Espírito Santo.

1.      Deus, O Pai:

          Para as Testemunhas de Jeová, Jeová é o nome do Deus que adoram e a quem atribuem a criação de todas as coisas e de todas as criaturas, sobre as quais detém a Soberania total. Entre muitos outros versículos bíblicos, costumam referir o Salmo 83:18 para basear a sua crença nas premissas acima: "Para que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra." (tradução do Novo Mundo, NM)
          Ensinam que Deus revelou abundantemente o Seu Nome nas páginas da Bíblia, sendo que as quatro letras hebraicas יהוה, vertidas pelas latinas IHVH, também conhecidas por Tetragrama e que surge mais de 7.000 vezes na Bíblia, significa literalmente "Ele Causa Que Venha a Ser". Este significado do Nome Divino é considerado pelas Testemunhas como representando a capacidade de Deus ser aquilo que Ele pretender ser, sem limitações. Jeová é assim um Deus com um propósito eterno, que não deixará de ser cumprido. Mesmo isso estando correto, elas rejeitam completamente o dogma central da doutrina cristã, a Trindade argumentando que há apenas Um só Deus Todo-poderoso.
         Afirmam que as orações devem ser dirigidas apenas a Jeová, aquele que a Bíblia chama de "Ouvinte de oração" (Salmos 65:2). Crêem que é possível que seres humanos estabeleçam uma relação achegada com Deus, de íntima amizade, por aprenderem mais sobre Ele e cumprirem a Sua vontade, conforme a entendem através da sua leitura na Tradução do Novo Mundo da Escrituras Sagradas, e por fazerem parte da única organização verdadeira, as Testemunhas de Jeová, no Salão do Reino.
          Todas as suas opiniões, pensamentos, conduta moral e ações, são orientadas em torno da sua adoração a Jeová, o que consideram ser o objetivo principal das suas vidas. Como símbolo dessa dedicação incondicional ao Deus que adoram, realizam uma cerimónia pública, o batismo por imersão total em água, onde aquele que deseja tornar-se Testemunha de Jeová, após meses ou anos de estudo da Bíblia, afirma que se entrega totalmente ao serviço de Deus e ao cumprimento dos Seus mandamentos, conforme os entendem da sua pesquisa da Bíblia.
          Acreditam que além do "único Deus verdadeiro" (João 17.3), e além dos muitos deuses falsos, existem muitas criaturas que são corretamente honradas como "deuses" abaixo de Jeová Deus. 
          Jesus, enquanto homem aqui na Terra, afirmou a perfeita unidade que havia entre ele e o Pai de diversas maneiras. Ele disse: "Eu e o Pai somos um" (João 10:30); "Na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou" (João 8:17-18); "Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim..." (João 14:11); "...Tudo quanto o Pai faz, o Filho o faz igualmente. Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; para que todos honrem o Filho, como honram o Pai" (João 5:19-23); "Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo; e deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem" (João 5:26-27); "Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou. E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou" (João 12:44-45); "Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai" (João 14:7); "...Ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho..." (Mat. 11:27); "Tudo quanto o Pai tem é meu..." (João 16:15); "E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim" (João 17:22-23).
          Jesus falou aos Judeus da sua ressurreição desta maneira: "Derribai este templo, e em três dias o levantarei" (João 2:19), fazendo perceber que ele mesmo ressuscitaria o seu corpo depois que ele fosse morto; enquanto Pedro disse aos Judeus: "Matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos" (Atos 3:15), fazendo claramente perceber que foi Deus a levantar o corpo de Cristo Jesus.
          De forma bem sínica e irônica, as Testemunhas de Jeová negam que Jesus quis dizer que se ressuscitaria a si mesmo: “Com estas palavras, Jesus queria porventura dizer que se ressuscitaria a si mesmo dentre os mortos? (...) De modo nenhum’ (Raciocínios à base das Escrituras, pag. 421).
          Jesus, quando prometeu aos seus discípulos o Espírito Santo, disse: "Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas" (João 14:26), e também: "Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim" (João 15:26), fazendo perceber claramente que o Espírito Santo seria enviado tanto pelo Pai como pelo Filho (permanece o fato porém que o Espírito Santo procede do Pai como disse o próprio Jesus).
          Jesus disse, falando das suas ovelhas: "Dou-lhes a vida eterna..." (João 10:28), e na oração que dirigiu ao Pai disse: "Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste" (João 17:1-2), fazendo claramente perceber que quem doa a vida eterna é Ele, Jesus. Paulo, diz aos Romanos: "...O dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rom. 6:23), e João diz: "...Deus nos deu a vida eterna" (1 João 5:11), fazendo ambos perceber claramente que é Deus quem dá a vida eterna. Podemos, portanto dizer que a vida eterna é dada tanto pelo Pai, quanto pelo Filho, pois ambos são Um Só.
          Jesus disse: "Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:40). Jesus aqui está dizendo que Ele próprio nos ressuscitará, a nós que cremos nEle. Mas também está escrito que será Deus que nos ressuscitará. Paulo aos Coríntios disse: "Ora, Deus não somente ressuscitou ao Senhor, mas também nos ressuscitará a nós pelo seu poder" (1 Cor. 6:14).
          Aos romanos Paulo, se referindo ao gentios diz : "... entre os quais sois também vós chamados por Jesus Cristo.." (Rom. 1:6). Portanto aquele que nos chamou é Cristo. Mas ainda Paulo diz mais adiante nesta mesma epístola que os que Deus “... dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho; a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou..." (Rom. 8:29-30). Portanto nós fomos chamados por Deus e por Cristo Jesus, pois ambos são Um.
         Paulo diz a Timóteo: "Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou digno da sua confiança, pondo-me no seu ministério..." (1 Tim. 1:12). Isto significa que Paulo foi aprovado por Cristo que o considerou digno da Sua confiança confiando-lhe o ministério da Palavra. O mesmo apóstolo diz aos Tessalonicenses: "... como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações" (1 Tess. 2:4). Portanto ele tinha sido aprovado por Deus e por Cristo Jesus, o mesmo Deus, em pessoas diferentes (O Pai e o Filho).
          Paulo disse aos anciãos de Éfeso: "Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus..." (Atos 20:24). Portanto foi Cristo quem o estabeleceu ministro do Evangelho, e isto o confirmou também a Timóteo quando lhe disse que ele dava graças a Cristo que o julgou digno da sua confiança, pondo-o no ministério a ele que antes tinha sido um blasfemador, um perseguidor, e um injuriador (1 Tim. 1:12-13). Mas aos Colossenses Paulo diz que foi Deus Quem lhe deu o ministério: ‘... eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para anunciar na sua plenitude a palavra de Deus" (Col. 1:25).
          Nos versículos que mencionei acima, vimos que o Pai trabalha em conjunto com o Filho. Nos outros trechos que mostrarei abaixo, veremos que o Pai, o Filho e o Espírito Santo operam todas as coisas juntos e de comum acordo.
          No livro do Gênesis, a respeito da criação do homem, encontramos escrito: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gen. 1:26). Estas palavras mostram como Deus, quando falou, usou o verbo no plural e não no singular, Ele falou com a Palavra que estava com Ele, e com o Espírito eterno que estava também com Ele.
          Davi diz a Deus: "Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe...." (Sal. 139:13). Eliú disse a Jó: "O Espírito de Deus me fez..." (Jó 33:4). João diz que "todas as coisas foram feitas por intermédio dele" (João 1:3) referindo-se à Jesus que é a  Palavra de Deus; nós fomos formados pela Palavra de Deus no ventre de nossa mãe.
          O apóstolo Paulo foi enviado a pregar por Deus Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo. Paulo diz: "Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade, em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; mas a seu tempo manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador..." (Tito 1:1-3), percebemos aqui que ele foi enviado a pregar por Deus Pai. Aos Coríntios o mesmo apóstolo diz: "Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar ..." (1 Cor. 1:17), fazendo perceber que ele foi enviado a pregar aos gentios pelo Filho de Deus. Em outra passagem, Paulo foi enviado pelo Espírito Santo: "E assim estes (Barnabé e Saulo), enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre" (Atos 13:4).  Assim notamos como foram os três, isto é, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que de comum acordo enviaram Paulo a pregar o Evangelho aos gentios.
          No que concerne à nossa salvação devemos perceber que os três, isto é, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, operaram juntos em perfeita colaboração. 
          O Pai enviou o Espírito Santo conforme está escrito: “... o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome..." (João 14:26), o qual nos convenceu do pecado, da justiça e do juízo conforme está escrito: "E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8). Foi o Senhor Deus Quem enviou Jesus: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer" (João 6:44), e também: "Todo o que o Pai me dá virá a mim..." (João 6:37); e o Filho nos salvou dos nossos pecados conforme está escrito: "Para a liberdade Cristo nos libertou..." (Gal. 5:1). 
          O processo de transformação à imagem do Filho de Deus que foi começado em nós e que está ainda prosseguindo é realizado pelas três pessoas da Divindade, nenhuma é excluída. As seguintes passagens confirmam isso:
          O Senhor Deus Pai: "Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Fil. 2:13). A participação do Senhor Jesus está expressa assim: "o qual [Cristo] não é fraco para convosco, antes é poderoso em vós" (2 Cor. 13:3), o bem vindo Espírito Santo: "Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Cor. 3:18).
          A obra de santificação é realizada por Deus Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo. As seguintes Escrituras o confirmam:
         Paulo diz aos Tessalonicenses: "E o próprio Deus da paz vos santifique completamente..." (1 Tess. 5:23). O escritor aos Hebreus afirma: "Pois tanto o que santifica (Cristo) como os que são santificados, vêm todos de um..." (Heb. 2:11). Pedro diz na sua epístola que nós fomos "eleitos segundo a presciência de Deus Pai, pela santificação do Espírito..." (1 Ped. 1:2).
          Nos Salmos está escrito de Deus: "Porque este Deus é o nosso Deus para todo o sempre; ele será nosso guia até à morte" (Sal. 48:14). Em Mateus, Jesus diz: "Nem queirais ser chamados guias; porque um só é o vosso guia, que é o Cristo" (Mat. 23:10). Em João está escrito: "Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade" (João 16:13). 
          Como podemos perceber diversos textos apóiam o ensino da Trindade. Nunca li tanta heresia como nas literaturas das Testemunhas de Jeová no que se refere à Trindade. Novamente, em sua literatura Deve-se Crer na Trindade? Está dito que o “espírito santo não é uma pessoa, e tampouco parte duma Trindade. O espírito santo é a força ativa de Deus que ele usa para realizar a sua vontade. Não é igual a Deus, mas está sempre à sua disposição e subordinado a Ele(Deve-se Crer na Trindade? pag. 23). Que tamanha blasfêmia e heresia. Podemos, por agora, apenas examinar as Escrituras que falam do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas não podemos explicar como os três são uma mesma coisa. Nós não temos três deuses, porque nós não somos politeístas como o são muitas populações na terra; mas nós temos um só Deus, nEle cremos, a Ele conhecemos, a Ele amamos, a Ele servimos, Ele é o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo; temos também um só Senhor, o Filho de Deus; e temos também um único Espírito que habita em nosso espírito regenerado; esse Espírito é o eterno Deus e a presença do Filho em nossas vidas  nos faz clamamos: Aba! Pai! Estas três pessoas são Deus de eternidade a eternidade. 
          Jesus disse: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada" (João 14:23). João diz: "Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus" (1 João 4:15). Paulo diz: "...Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei..." (2 Cor. 6:16).
          A Palavra testifica que Jesus Cristo, o Filho de Deus habita em nós:
          Jesus disse: "Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós... Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto..." (João 15:4,5). Paulo diz aos Efésios: "Me ponho de joelhos perante o Pai... para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite pela fé nos vossos corações..." (Ef. 3:14-17). Aos Colossenses, o mesmo apóstolo diz: "Aos quais (aos santos) Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória" (Col. 1:27). Aos Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim..." (Gal. 2:20). Aos Romanos: "E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado..." (Rom. 8:10). Aos Coríntios: "Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós...?" (2 Cor. 13:5).
          A Palavra de Deus testifica das seguintes maneiras que o Espírito Santo habita em nós:
          Jesus disse: "Vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós" (João 14:17). Paulo diz aos Romanos: "Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" (Rom. 8:9). Aos Coríntios ele diz: "Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (1 Cor. 6:19). Aos Gálatas: "E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai" (Gal. 4:6). A Timóteo: "Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós" (2 Tim. 1:14). Tiago diz: "Ou pensais que em vão diz a escritura: O Espírito que ele fez habitar em nós anseia por nós até o ciúme?" (Tiago 4:5).
          Não podemos compreender com o nosso conhecimento limitado, mas as Escrituras afirmam que em nós habita o Espírito Santo de Deus, que é próprio Cristo (mais isso, em nenhuma hipótese nos confere divindade, como afirma outros movimentos heréticos, como é o caso do mormonismo, por exemplo)

2.      Jesus, O Filho:

          Para o herege Russell5 Jesus no Jordão experimentou uma espécie de novo nascimento: “Esse ato de ser cheio do Espírito Santo foi a sua procriação para uma nova natureza, a natureza divina que devia desenvolver-se e nascer plenamente quando ele fizesse o seu sacrifício - sacrifício da natureza humana”.  Na tentativa de negar a ressurreição corporal de Cristo, Russell disse ainda que se o corpo de Cristo “se dissolveu em gás ou se está ainda conservado em algum lugar... ninguém o sabe”; Russell negava a divindade de Jesus Cristo, de fato disse que Jesus “existia como ser espiritual antes que ‘foi feito’ carne e habitou entre os homens. Tanto naquele tempo, como posteriormente, Ele foi apropriadamente conhecido como ‘um deus, ’ um poderoso. Ele era não só o ser mais elevado da criação de Jeová, mas também o primeiro ser criado”.  E as Testemunhas de Jeová, fiéis ao seu fundador, através de seu Corpo Governante negam também a divindade de Cristo, de fato ensinam que Jesus não é Deus, mas uma criatura de Deus, um deus inferior.
  
          Segundo as Testemunhas “é bem claro para um o leitor imparcial que somente Deus é o Todo-poderoso, o Criador, separado e distinto de qualquer outra pessoa, e que Jesus, mesmo na sua existência pré-humana, era e é também uma pessoa separada e distinta, um ser criado, subordinado a Deus”6.
          Em outra publicação, no livro herético, Seja Deus verdadeiro está escrito sobre Jesus: “Este não era Jeová Deus, mas estava existindo na forma de Deus. Como assim? Ele era uma pessoa espiritual, assim como Deus é um espírito; era um poderoso, mas não todo-poderoso como é Jeová Deus; também ele existia antes de todas as outras criaturas de Deus, porque foi o primeiro filho que Jeová Deus trouxe à existência (...) e estando acima de todas as outras criaturas, ele era um Deus, mas não o Deus todo-poderoso, que é Jeová”7.
          Em outra afirmação contra divindade de Cristo publicada na revista A Sentinela lê-se: “Embora tendo existido muito tempo antes de Abraão, Jesus não é sem princípio. À diferença do seu Pai, que é de tempo indefinido a tempo indefinido, se diz que o Filho teve ‘origem’ (...) O próprio fato de Jesus ser chamado o ‘Filho de Deus’ revela que foi produto do Pai..8
          Para a fundamentação desta doutrina que nega a divindade de Cristo porque considera Jesus uma criatura de Deus, as Testemunhas de Jeová usam as seguintes passagens das Escrituras: "O Senhor me formou no princípio de seus caminhos.... " (Prov. 8:22); "O qual é... o primogênito de toda a criação" (Col. 1:15); "Isto diz o Amém... o princípio da criação de Deus" (Ap. 3:14); "O Pai é maior do que eu" (João 14:28).
          As Testemunhas de Jeová consideram que Jesus Cristo antes de vir a este mundo era o arcanjo Miguel: “Miguel era o nome do Filho de Deus antes que deixasse o céu para tornar-se Jesus Cristo e é também depois que voltou para lá”9 . Segundo as Testemunhas Miguel que no livro do Apocalipse foi visto combater no céu junto com os seus anjos contra o diabo e os seus anjos é Jesus Cristo. Para as Testemunhas de Jeová as razões são estas: a) O nome Miguel significa ‘Que é semelhante a Deus’. Por isso Miguel deve ser alguém que reivindica a soberania de Jeová demonstrando que ninguém é comparável a Ele, b) O título arcanjo é usado com referência a uma única pessoa Jesus Cristo.
          Em relação ao nascimento virginal de Jesus elas não o negam: “Transferida a sua vida perfeita sem pecado desde o céu até o ventre da virgem judia, Jesus nasceu como um humano...”10 . A tal propósito dizem que o Espírito Santo teria transferido para o ventre de Maria, a força vital (que é a capacidade de viver) de Miguel. À força vital depois deve ser acrescentada a memória daquilo que Miguel-Jesus era no céu. Estes dois elementos, força vital e memória, fazem a continuidade entre Miguel e Jesus. Para as Testemunhas de Jeová, dado que Ele não era Deus, Jesus na terra não tinha duas naturezas, isto é, uma divina e uma humana, porque era somente um homem. As Testemunhas de Jeová ensinam também que Jesus foi por Deus gerado como filho espiritual no Jordão depois que foi batizado por João nas águas do rio; em outras palavras, para elas, foi quando o Espírito Santo desceu sobre ele que Ele se tornou o Ungido de Deus, e o Sumo Sacerdote de Deus. “Reconhecendo-o como Seu amado filho, Deus gerou Jesus para ser de novo seu Filho espiritual em vez de humano e que também no ato da regeneração teria participado também a mulher do Pai celestial: ‘Entretanto, a mulher do Pai celestial, a "Jerusalém que é lá de cima", tinha dado à luz o primeiro da sua semente, uma semente espiritual...”11
          Em relação à obra expiatória de Cristo as Testemunhas de Jeová ensinam que para que o gênero humano pudesse ser libertado da escravidão do pecado e readquirir o que de precioso Adão perdeu pecando, era necessário que fosse pago um preço correspondente, portanto que alguém oferecesse uma vida perfeita sem pecado; e Jesus fez precisamente isso quando morreu na estaca de tortura, sim porque Jesus não morreu na cruz, mas numa estaca. E, portanto aqueles que crêem em Jesus são libertados do pecado e recebem o direito de viver eternamente. Mas, segundo as Testemunhas, nem todos aqueles que exercem fé em Jesus podem ser justificados (plenamente nesta vida), nem todos podem nascer de novo, nem todos podem ir viver no céu com Jesus, porque este privilégio está reservado só para um grupo de crentes, exatamente 144.000; todos os outros estão destinados a viver eternamente na terra como súditos dos 144.000. Em outra ocasião veremos os ensinamentos das Testemunhas sobre o Milênio, a vida após a morte, a eternidade (outras heresias graves estão nesses ensinos).
          Estes erros interpretativos feitos pelas Testemunhas de Jeová, também estão bastante difundidos em outras seitas, nos ensinam que quando se encontram na Escritura passagens difíceis de entender que aparentemente querem dizer algo de inexato, antes de tudo devem ser lidos no seu contexto e depois se devem logo confrontar com outras passagens da Escritura. Isto evita cair no erro porque a Escritura explica a Escritura. É uma regra infalível esta que Deus nos deixou; sigamo-la para o nosso bem. Manejaremos assim bem a palavra de verdade e não ficaremos confundidos. 
         Por trás dessas afirmações heréticas que refutarei adiante, a premissa fundamental para as Testemunhas de Jeová em relação a Cristo é que tendo sido criado por Deus, Jesus ocupa uma posição secundária em tempo de existência, poder e conhecimento12
          Segundo Russell Jesus não ressuscitou com o corpo com o qual tinha morrido, mas com o espírito; do seu corpo se perdeu todo o vestígio e não se sabe onde esteja! As Testemunhas de Jeová se atêm a esta doutrina, ensinando, nos dias de hoje, que Cristo não ressuscitou com o corpo, mas só com o espírito. Elas afirmam: “No terceiro dia em que estava morto no túmulo o seu imortal Pai Jeová Deus levantou-o da morte, não como Filho humano, senão como um poderoso Filho espiritual imortal...”.13
          Para a fundamentação herética desta doutrina citam as seguintes palavras de Pedro: "Sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito" (1 Ped. 3:18). Que aconteceu, portanto, ao seu corpo? A resposta é dada por eles é: ‘Ninguém sabe’. Elas dizem simplesmente que Deus o fez desaparecer: “Que aconteceu então ao corpo carnal de Jesus? Os discípulos não encontraram porventura o túmulo vazio? Sim, porque Deus fez desaparecer o corpo de Jesus”14. As Testemunhas de Jeová afirmam que Cristo não ressuscitou com o corpo com que tinha morrido, pois, segundo elas: “Cristo não podia retomar o seu corpo após a ressurreição, porque se o tivesse feito retomaria o sacrifício oferecido a Deus pela humanidade” 15
          Em relação às aparições de Cristo, após a ressurreição as Testemunhas de Jeová afirmam: “Durante quarenta dias depois disso materializou-se, como anjos antes dele o fizeram, a fim de mostrar-se vivo aos seus discípulos como testemunhas” 16. Para convencer Tomé que era mesmo ele, Jesus usou um corpo com feridas. Parecia mesmo um homem (...).  Enquanto a Tomé Jesus apareceu com um corpo semelhante àquele com o qual tinha sido morto, ao aparecer aos Seus seguidores assumiu também corpos diferentes17 .
           Para justificar o erro em determinar a volta de Jesus para o ano de 1914, eles usam a doutrina herética sobre a ‘ressurreição’ de Jesus (como ser-espírito). Em outras palavras, segundo as Testemunhas de Jeová, Jesus, sendo um espírito, não podia ser visto na sua volta ocorrida em 1914.
          As Testemunhas de Jeová afirmam várias heresias e não conhecem a Verdade. Mediante a Palavra de Deus, e não a Tradução do Novo Mundo (uma escritura forjada) é demonstrado que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é Deus (e por isso eterno como o Pai e com o Pai) e não uma criatura de Deus que outrora não existia. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento, nas palavras de Jesus e dos apóstolos é testificado a divindade de Cristo. A falsidade do ensinamento das Testemunhas de Jeová sobre a ressurreição de Jesus é biblicamente refutada.
          Certa ocasião18 eu estava conversando com meu primo, que é Testemunha de Jeová sobre a aparição de Jesus a Tomé (João 20:19-25), ele me deu a seguinte explicação, que também é dada por todas as outras Testemunhas de Jeová quando são questionados sobre esse episódio: Quando Tomé disse: "Senhor meu" estava olhando para Jesus,mas quando disse: "Meu Deus" estava olhando para o céu e dirigindo-se ao Pai. Facilmente anulei esse sofisma das Testemunhas de Jeová pela Palavra de Deus que diz: "Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu". Esse "respondeu, e disse-lhe" se refere só a Jesus que ele tinha à sua frente naquele momento. Meu primo continuou sua afirmativa dizendo que Tomé, na realidade, se dirigiu a Jesus quando lhe disse: "Senhor meu, e Deus meu", mas ao dizer "Deus meu" ele quis dizer ‘Filho de Deus’, e, portanto quis dizer que Jesus era ‘um deus’ mas não o Deus Todo-Poderoso, não o único verdadeiro Deus. Eu disse, querido primo, tenha coerência em seu ponto de vista a Escritura anula esta tua explicação, porque Tomé, sendo um judeu que cria num só verdadeiro Deus, nunca chamaria Jesus o seu Deus se não reconhecesse nEle o seu verdadeiro Deus. E por isso ele com essas palavras não quis dizer que Jesus era um ser inferior a Deus, mas Deus. Jesus não repreendeu Tomé por lhe ter dito: "Meu Deus", simplesmente o questionou pela sua crença condicionada a visão física: porque o tinha visto tinha crido. O fato de Jesus não ter repreendido Tomé por este o ter chamado o seu Deus mostra que Jesus era o próprio Deus e se considerava igual a Deus Pai e por isso digno de ser chamado Deus.
          Enquanto Cristo esteve na Terra, vivia em submissão a Deus Pai. O Pai no céu era exaltado, enquanto o Filho era humilde; o Pai era maior do que Cristo (João 14.28). A natureza humana de Cristo não era divina em si mesma; a humanidade de Cristo foi criada e, portanto, Cristo como homem tinha de honrar o Pai como Seu Deus. Cremo que Cristo é "igual ao Pai no tocante à sua deidade, e inferior ao Pai no tocante à sua humanidade." Não há dúvida, da perspectiva trinitarista, de que Cristo, como homem, estava em submissão ao Pai.
          Ao tornar-se homem, tornou-se um servo de Deus (Fp 2.8). O Filho sempre foi distinto do Pai, e Ele sempre O será. Na Sua natureza humana, Cristo sempre honrou o Pai como Seu Deus.  Cremos que
          Jesus ressuscitou dentre os mortos como um homem glorificado, e não um espírito imaterial - como as Testemunhas de Jeová ensinam. Mesmo antes de tornar-se homem, Cristo Se dispôs a representar o Pai diante dos homens e buscava honrar ao Pai. Na Sua natureza divina Cristo é essencialmente igual ao Pai, embora enquanto homem no seu relacionamento com o Pai fosse subordinado ou submisso ao Pai.
         Também quando a Escritura diz que "o que se une ao Senhor é um só espírito com ele" (1 Cor. 6:17) fala de uma união que não exclui porém a separação e a diversidade daqueles de quem fala, com efeito, ela não quis dizer que o homem que se une a Cristo torna-se o Espírito de Deus ou se funde com Ele ou torna-se Cristo e por isso Deus porque neste caso Ela teria divinizado o homem. O homem continua a ser homem, e o seu espírito continua a permanecer distinto do Espírito de Deus, de fato Paulo aos Romanos diz que "o mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Rom. 8:16).
          Vamos agora mostrar que Jesus, de acordo com as Escrituras sempre foi, e sempre será Deus de eternidade a eternidade:
         Diversas vezes O Senhor Deus afirmou, através dos Seus santos profetas ser o único salvador existente em toda a criação; Vamos citar algumas passagens: "Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador" (Is. 43:11); "...Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim" (Is. 45:21); "...o Senhor é o nosso rei, ele nos salvará" (Is. 33:22). “Dizei aos turbados de coração: Sedes fortes não temam; eis o vosso Deus! com vingança virá, sim com a recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará" (Is. 35:4), e ainda: "Israel será salvo pelo Senhor, com uma salvação eterna..." (Is. 45:17); "Espera, ó Israel, no Senhor! pois com o Senhor há benignidade, e com ele há copiosa redenção; e ele remirá a Israel de todas as suas iniqüidades" (Sal. 130:7-8). Antes que Jesus nascesse um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, o marido de Maria, e entre outras coisas lhe disse: "E ela dará à luz um filho, a quem chamarás Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mat. 1:21).
          Não há dois salvadores, mas apenas Um segundo o que ensina a Palavra de Deus, portanto, Cristo é Deus, o Salvador de Israel. Ele disse em casa de Zaqueu que "o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Lucas 19:10), testificando desta maneira que Ele tinha (e tem ainda) o poder de salvar os perdidos; por isso não pode não ser Deus.
          Deus tinha dito também ser Aquele que redime Jerusalém e que a resgataria pela justiça. Ele disse de fato através de Isaías: "...o Senhor... redime a Jerusalém" (Is. 52:9), e: "Sião será resgatada pela justiça, e os seus convertidos, pela rectidão..." (Is. 1:27), e ainda: "Eis que o Senhor proclama até às extremidades da terra: Dizei à filha de Sião: Eis que vem a tua salvação; eis que com ele vem o seu galardão, e a sua recompensa diante dele" (Is. 62:11). Esta é a razão pela qual, quando Jesus nasceu haviam aqueles que esperavam a redenção de Jerusalém, porque Deus tinha prometido salvá-la. A Bíblia ensina que redentor de Jerusalém é Jesus Cristo, Deus bendito eternamente; ele é a salvação de Sião que Deus manifestou na plenitude dos tempos perante todas as nações para todo mundo ouvir. Ana, a profetisa que "...não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações" (Lucas 2:37), quando chegou e viu o menino Jesus começou a dar graças a Deus e "falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém" (Lucas 2:38), porque também ela creu que Jesus era Aquele que resgataria os habitantes de Jerusalém dos seus pecados (isto é, que ele era a salvação de Sião prometida por Deus).
          Davi nos Salmos disse: "O Senhor é… a minha salvação..." (Sal. 27:1), e também: "Só ele é ... a minha salvação..." (Sal. 62:6), portanto ele cria que Deus era a sua salvação. Paulo diz aos Coríntios que Cristo Jesus para nós foi feito por Deus "...redenção" (1 Cor. 1:30), portanto Jesus é a nossa salvação. Ele, portanto é Deus.
          Deus, o Salvador do mundo, antes de Jesus vir a este mundo, ordenou a todos os habitantes do mundo que olhassem para Ele para serem salvos conforme está escrito em Isaías: "Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra..." (Is. 45:22), isto significa que Ele tinha e tem o poder de salvar os habitantes do mundo. Quando Jesus se manifestou a Israel disse: "...Eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo" (João 12:47). Conheço apenas um Salvador que é Cristo Jesus, Deus bendito eternamente. O nosso Senhor Jesus Cristo é o nosso Deus que veio para nos salvar! Nós, como aqueles samaritanos que creram nEle, "...sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo" (João 4:42). Para confirmação de tudo isto há as seguintes palavras de Pedro: "E em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:12). Jesus é Deus, quer as Testemunhas de Jeová aceitem quer não; Jesus é poderoso para salvar porque ele é Deus. Ele é Aquele que agora é glorioso em toda eternidade, e que marcha na plenitude da sua força e poder, Aquele que diz: "Sou eu, que falo com justiça, que sou poderoso para salvar" (Is. 63:1).
          Deus tinha dito que nos resgataria das mãos do inimigo sem dinheiro: "Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos; e sem dinheiro sereis resgatados" (Is. 52:3), e o salmista disse: "Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre. Digam-no os remidos do Senhor, os que remiu da mão do inimigo..." (Sal. 107:1-2). Jesus Cristo fez precisamente isso; Ele nos resgatou do poder do diabo tendo-nos resgatado das nossas iniqüidades com o seu próprio sangue. Paulo diz a Tito que Jesus Cristo "se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade..." (Tito 2:14); e aos Gálatas diz que "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gal. 3:13). Ele, portanto é Deus. 
          Deus tinha dito também que consolaria o seu povo: "Como alguém a quem consola sua mãe, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis consolados" (Is. 66:13), e ainda: "O Senhor consolará a Sião; consolará a todos os seus lugares assolados.." (Is. 51:3). Essa consolação seria através do seu Ungido, porque também para isto Ele o enviaria, para consolar todos os que choram. Jesus confirmou ser o Consolador de Israel, porque Ele consolou os que choravam dizendo-lhes: "...Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir" (Lucas 6:21), e ainda: "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados" (Mat. 5:4). Ele mesmo afirmou ser o Consolador enviado por Deus, quando disse aos seus discípulos, antes de ser preso: "Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco..." (João 14:16). Por que falou de outro Consolador? Quem era o anterior? Era ele, Deus bendito eternamente, mas como Ele estava para partir para voltar para o Pai, prometeu que lhes enviaria o Consolador (o outro Consolador) que ficaria com eles para sempre, isto é, o Espírito da verdade que procede do Pai (João 16:13). 
          Davi disse a Deus: "Tu és a minha esperança, Senhor Deus..." (Sal. 71:5), e Jeremias dirigindo-se ainda a Deus diz: "Ó Senhor, esperança de Israel, todos aqueles que te abandonarem serão envergonhados.... porque abandonam o Senhor..." (Jer. 17:13), e diz que os inimigos de Israel diziam: "Culpa nenhuma teremos; porque pecaram contra o Senhor, a morada da justiça, sim, o Senhor, a esperança de seus pais" (Jer. 50:7). Paulo, mesmo sendo judeu e conhecia muito bem essas passagens, chama Cristo de "esperança nossa" (1 Tim. 1:1), portanto ele considerava que Jesus era a esperança de todos aqueles que criam nele, judeus e gentios alcançados pela graça de Jesus. Portanto, assim como nós, o apóstolo tinha plena convicção que Jesus é Deus.
          No Antigo Testamento, Deus tinha dito que enviaria o seu mensageiro diante dele mesmo: "Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim" (Mal. 3:1). No Novo Testamento fica evidente que estas palavras se referem a João o Batista que Deus enviou diante dEle mesmo, diante de Cristo: "porque é este de quem está escrito:o: Eis que diante de tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho" (Mat. 11:10). Em Malaquias Deus disse que o enviaria diante de si mesmo: "Ele há de preparar o caminho diante de mim", enquanto na citação de Malaquias feita por Jesus, Deus diz ao seu Ungido do seu mensageiro: "... há de preparar diante de ti o teu caminho". Portanto também neste caso nós chegamos à inevitável conclusão que Jesus Cristo é Deus bendito eternamente. Zacarias, o pai de João, quando profetizou, disse: "E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos" (Lucas 1:76), e séculos antes Isaías tinha dito: "Eis a voz do que clama: Preparai no deserto o caminho do Senhor; endireitai no ermo uma estrada para o nosso Deus!" (Is. 40:3). João foi enviado por Deus para preparar o caminho para o Senhor Jesus Cristo. João mesmo disse: "Não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele" João 3:28, está evidente que  Jesus Cristo é  Deus.
          Jesus um dia disse aos Judeus: "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se" (João 8:56), ao que os Judeus lhe disseram: "Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?" (João 8:57) e disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou" (João 8:58).  O Eu sou apareceu a Moisés no monte Horebe na chama de uma sarça ardente (um fenômeno físico/químico, representando, bem de longe, a Gloria de Deus) e o comissionou a ir ao Egito  para libertar Israel. O Senhor Deus apareceu a Abraão: "Apareceu o Senhor a Abraão junto aos carvalhos de Manre, estando ele sentado à porta da tenda, no maior calor do dia. Levantando Abraão os olhos, olhou e eis três homens de pé em frente dele...." (Gen. 18:1,2). O texto sagrado que Abraão viu em frente de si três homens. Prosseguindo na leitura desta visita que Abraão recebeu se notará que dois destes homens eram dois anjos: "Então os homens, virando os seus rostos dali, foram-se em direção a Sodoma.." (Gen. 18:22), e pouco depois: "À tarde chegaram os dois anjos a Sodoma..." (Gen. 19:1). Portanto, dois daqueles três homens eram dois anjos; mas então quem era o terceiro? Ele era o Senhor, isto é, o Eu Sou. A Escritura após ter dito que "apareceu o Senhor a Abraão" diz que, depois daqueles dois homens terem partido de junto de Abraão, o patriarca "ficou ainda em pé diante do Senhor" (Gen. 18:22). Um dos três homens, nesse relato era, sem dúvida, uma manifestação de Deus em forma humana e os outros dois eram dois anjos que apareceram em forma humana.
          Por falta de tempo, não comentarei o encontro de Abraão com Melquisedeque, que também é o relato do aparecimento de Jesus a Abraão antes de Sua encarnação (Gen. 14:18-24) . Melquisedeque é uma figura da realeza e do sacerdócio eterno de Jesus Cristo (Sal 110:4; Hb 7:1-3). Sobre o sacerdócio de Cristo que substituiu definitivamente o sacerdócio araônico, também há muita heresia ensinada pelas Testemunhas de Jeová. Não irei abordar essas heresias, pois estou me propondo a falar apenas sobre a Trindade, mas para uma leitura dessas heresias, basta ler o capitulo o “O Resgate -  A Maior Dádiva de Deus) em outra publicação herética da Torre de Vigia (O Que a Bíblia Realmente Ensina? pag. 47).   
         Jesus disse que faria descer o Espírito sobre os discípulos no dia determinado, da parte do Seu Pai. E isso foi o que aconteceu no dia de Pentecostes porque Pedro, quando falou aos Judeus que se tinham se reunido ao ouvir aquele som semelhante ao som de vento impetuoso que sopra, e que se admiravam ao ouvir falar galileus em línguas estrangeiras, disse-lhes: "Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis" (Atos 2:32-33). Foi o Senhor Jesus Cristo pela destra (poder) do Pai Quem derramou o Espírito Santo sobre os discípulos. Está escrito no livro do profeta Joel: "E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne..." (Atos 2:17; Joel 2:28); mas aqui é Deus que promete derramar o seu Espírito! Novamente está provado que Jesus Cristo é Deus!
          No livro do Êxodo está escrito que quando o Anjo do Senhor apareceu a Moisés na chama de uma sarça ardente lhe disse: "Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó..." (Ex. 3:6). Que Aquele que apareceu e falou a Moisés era Deus o confirmou Jesus quando disse aos saduceus: "Quanto aos mortos, porém, serem ressuscitados, não lestes no livro de Moisés, onde se fala da sarça, como Deus lhe disse: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó?" (Mar. 12:26). Está escrito que Deus disse a Moisés: "Eu sou o que sou" (Ex. 3:14), e também: "Assim dirás aos filhos de Israel: eu sou me enviou a vós" (Ex. 3:14). Com estas palavras Deus proclamou Ser de eternidade a eternidade. No Evangelho escrito por João está escrito que Jesus disse aos Judeus: "Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou" (João 8:58), fazendo-se assim igual a Deus porque só Deus pode dizer ser Aquele que é. Também este confronto de Escrituras confirma que Cristo Jesus é Deus e não um deus.
          Gostaria aqui de abrir um parêntese:
          No Evangelho escrito por João podemos encontrar pelo menos 23 referências relacionadas ao Senhor como o “Eu Sou”. Neste Evangelho Cristo complementa a fala do Pai a Moises (Ex.. 3:14), fazendo-se, novamente igual a Deus, Ele mesmo é Deus. Com esse “Eu Sou” Cristo é apresentado como Aquele que pode satisfazer todas as necessidades humanas. Para todas as necessidades que o homem tem, Cristo responde, simplesmente: “Eu Sou”. Queria apenas apresentar sete situações que o Senhor Jesus adicionou à expressão “Eu Sou” a sete de suas inúmeras afirmações que são capazes de mudar o mundo, mudar o sentido, fazer nascer de novo:
  • "Eu Sou o Pão da Vida” (Jo 6:35, 41-51);
  • “Eu Sou a Luz do Mundo” (Jo 8:12);
  • “Eu Sou a Porta das Ovelhas” (Jo 10:7-9);
  • “Eu Sou o Bom Pastor” (Jo 10:11,14);
  •  “Eu Sou a Ressurreição e a Vida” (Jo 11:25);
  • “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14:6);
  • “Eu Sou a Videira Verdadeira” (Jo 15:1-5)
       Aleluia! Jesus é o grande “Eu Sou”.
         Os judeus pegaram em pedras para apedrejá-lo por blasfêmia porque Jesus, segundo eles, tirava do invisível e eterno Deus a honra que lhe pertence ao afirmar, que Ele era Deus. Eles não pegaram em pedras para apedrejá-lo quando pouco antes Jesus lhes tinha dito: "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se" (João 8:56) (confirmando a sua preexistência), tanto é que a esta afirmação de Jesus eles lhe disseram: "Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?" (João 8:57).  Jesus disse a verdade e não mentiu dizendo existir desde sempre; porém os judeus (e também as Testemunhas de Jeová) não creram nEle, e por isso procuraram matá-lo.
          No livro do Deuteronômio está escrito que Moisés disse ao povo de Israel: "O Senhor vosso Deus, é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores..." (Deut. 10:17); as palavras "Senhor dos senhores" aqui se referem a Deus Pai. Também Paulo confirmou que Deus Pai é o Senhor dos senhores quando diz a Timóteo que a aparição do nosso Senhor Jesus Cristo "será a seu tempo manifestada pelo bem-aventurado e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que possui, ele só, a imortalidade, e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém" (1 Tim. 6:15-16). No livro do Apocalipse este nome é dado ao Senhor Jesus: "Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis..." (Ap. 17:14), e ainda: "E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores" (Ap. 19:16). Percebemos nesses textos que o Filho tem o mesmo nome do Pai e, portanto, Ele é Deus.
          Nos Salmos Davi disse pelo Espírito: "Em Deus louvarei a sua palavra" (Sal. 56:4), e como num outro lugar diz também: "Louvarei ao Senhor durante a minha vida" (Sal. 146:2), por conseguinte, ele cria que a Palavra de Deus era Deus, doutra forma não a louvaria. Ora, nós sabemos que Cristo Jesus é a Palavra de Deus que foi feita carne e habitou por um tempo no meio dos homens: o seu nome, como diz João, "é a Palavra de Deus" (Ap. 19:13),
        Nos Salmos está escrito: "Levantai, ó portas, as vossas cabeças, levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é este Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos, ele é o Rei da Glória" (Sal. 24:9-10). Paulo diz aos Coríntios que se os príncipes deste século tivessem conhecido a sabedoria misteriosa e oculta de Deus "não teriam crucificado o Senhor da glória" (1 Cor. 2:8), portanto Cristo Jesus é o Rei da Glória, o Senhor dos Exércitos; em outras palavras Ele é Deus.
          O profeta Zacarias disse: "O Senhor disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro na casa do Senhor" (Zac. 11:13). Nas palavras desse profeta, Deus diz ter sido avaliado em trinta moedas de prata. No Evangelho escrito por Mateus encontramos escrito que quando Judas foi aos principais sacerdotes disse-lhes: "Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata" (Mat. 26:15). Neste caso está dito que Jesus foi avaliado em trinta moedas de prata. A seguir, depois que Judas o entregou, Judas tomou as trinta moedas de prata e as devolveu aos principais sacerdotes e aos anciãos os quais "tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, a quem certos filhos de Israel avaliaram, e deram-nas pelo campo do oleiro.." (Mat. 27:9-10). Também por esta passagem é evidente que Jesus Cristo é Deus.
          O profeta Zacarias disse: "...Virá o Senhor meu Deus, e todos os seus santos com ele" (Zac. 14:5). O apóstolo Paulo fala aos Tessalonicenses "...na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos" (1 Tess. 3:13); também Paulo poderia dizer como Zacarias: "Virá o Senhor meu Deus, e todos os seus santos com ele", mas disse algo que também prova a divindade de Cristo: "O Senhor meu Deus", nesta ocasião disse: "O nosso Senhor Jesus". Paulo confirmou que Jesus Cristo é o nosso Deus que virá do céu com todos os seus santos quando disse a Tito: "Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13). Também as palavras de Paulo confrontadas com as de Zacarias confirmam de maneira inequívoca que Jesus Cristo é Deus e não um deus como dizem as mentirosas Testemunhas de Jeová.
          Isaías disse: "Eis aqui está o vosso Deus. Eis que o Senhor Deus virá com poder" (Is. 40:9-10); portanto segundo as palavras de Isaías o nosso Deus virá com poder. Ora, confrontando as referidas palavras do profeta com estas palavras de Jesus: "Então verão vir o Filho do homem em uma nuvem, com poder e grande glória" (Lucas 21:27), e estas de João: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá..." (Ap. 1:7), se compreende que Jesus Cristo é o nosso Deus que virá com poder.
          Deus disse através do profeta Isaías: "Diante de mim se dobrará todo joelho" (Is. 45:23). O apóstolo Paulo falando de Jesus diz: "Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que no nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra..." (Fil. 2:9-10); portanto Jesus Cristo é Deus porque é diante dEle que se devem dobrar todos os joelhos.
           O profeta Isaías predisse que o próprio Deus apascentaria o seu rebanho: "Dize às cidades de Judá: ‘Eis aqui está o vosso Deus.... Como pastor ele apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as ovelhas que amamentam, ele as guiará mansamente" (Is. 40:9,11). Essas palavras se referem a Deus, e pondo-as em confronto com estas outras palavras que disse Miquéias a propósito do Cristo: "Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá àquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade... E ele permanecerá, e apascentará o seu rebanho com a força do Senhor, com a excelência do nome do Senhor seu Deus" (Miq. 5:2,4), se pode notar que em ambas as predições há a expressão: "Ele apascentará o seu rebanho". Mas enquanto em Isaías está dito que Deus apascentaria o seu rebanho, em Miquéias está dito que o apascentaria Aquele que nasceria em Belém.  Jesus que é chamado Cristo, embora existisse desde sempre antes da fundação do mundo, nasceu segundo a carne em Belém, e que ele é o bom pastor que apascenta o rebanho de Deus porque ele disse: "Eu sou o bom pastor" (João 10:11), e Pedro o chama o Pastor e Bispo das nossas almas (1 Ped. 2:25) e também "o sumo Pastor " (1 Ped. 5:4); portanto Ele é Deus.
          Em Isaías lemos: "Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição..." (Is. 59:18), e em Provérbios: "...E não retribuirá a cada um conforme a sua obra?" (Prov. 24:12). Estas palavras se referem a Deus. Jesus disse: "O Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras" (Mat. 16:27) e também que todas as igrejas saberão que ele é aquele que dará "...a cada um de vós segundo as vossas obras" (Ap. 2:23). Ainda novamente, o resultado evidente é que Jesus Cristo é Deus. 
          No livro do profeta Isaías encontramos escrito: "Ao Senhor dos exércitos, a ele santificai; e seja ele o vosso temor e seja ele o vosso assombro. Então ele vos será por santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e de rocha de escândalo, às duas casas de Israel..." (Is. 8:13-14). Portanto, segundo o profeta, Deus seria uma pedra de tropeço para o povo de Israel. O apóstolo Pedro na sua primeira epístola diz referindo-se a Cristo que para os incrédulos a pedra angular eleita e preciosa (isto é, Cristo) é "uma pedra de tropeço e rocha de escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes..." (1 Ped. 2:7-8). Deste confronto emerge que Cristo Jesus, sendo a pedra de tropeço em que tropeçaram os incrédulos por decreto divino, é Deus.
          Nos Salmos está escrito: "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus..." (Sal. 33:6), e como Jesus Cristo é a Palavra de Deus feita carne ("E a Palavra se fez carne" [João 1:14]), tanto é que o seu nome é a Palavra de Deus, ele não pode ser um deus inferior ao grande Deus porque num outro lugar está escrito que "no princípio criou Deus os céus..." (Gen. 1:1). Em outras palavras, como a criação dos céus é atribuída tanto a Deus como à Palavra de Deus, esta é Deus: e como Jesus é a Palavra de Deus, ele é Deus. 
          Nos Salmos está escrito: "Eu clamo: Deus meu, não me leves no meio dos meus dias, tu, cujos anos alcançam todas as gerações. Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles, como um vestido, envelhecerão; como roupa os mudará, e ficarão mudados. Mas tu és sempre o mesmo, e os teus anos não acabarão" (Sal. 102:24-27). Estas palavras (de "Desde a antiguidade fundaste a terra..." em diante) na carta aos Hebreus são aplicadas pelo escritor ao Filho de Deus porque antes de citá-las está dito: "Do Filho diz" (Heb. 1:8) e depois: "Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra..." (Heb. 1:10). Deus, desde o princípio criou os céus e a terra, por conseguinte, o Filho é Deus.
          Vejamos outro caso: "Deus meu" (Sal. 102:24) e depois: "Desde a antiguidade fundaste a terra..." (Sal. 102:25), o que confirma que Jesus Cristo, o Filho do Pai, é Deus. Vamos recordar o meu encontro com o meu primo, Testemunha de Jeová: as palavras do salmista dirigidas ao Filho são as mesmas que Tomé dirigiu a Jesus Cristo depois que este ressuscitou dentre os mortos: "Deus meu". (João 20:28)
          "A tua fidelidade dura de geração em geração; tu fundaste a terra e ela subsiste. Tudo subsiste até hoje segundo as tuas ordens, porque todas as coisas estão ao teu serviço" (Sal. 119:90-91). Na comparação anterior com as palavras "tu fundaste a terra" que se referem a Deus se referem também ao Filho; agora vejamos como também as palavras "tudo subsiste até hoje segundo as tuas ordens" que se referem a Deus se referem também ao Filho. O apóstolo Paulo na sua carta aos Colossenses diz do Filho: "Tudo foi criado por ele e para ele; ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas" (Col. 1:16-17), e o escritor aos Hebreus confirma isto dizendo que Deus criou os mundos mediante o seu Filho "o qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade nas alturas" (Heb. 1:3). Portanto tanto na carta aos Colossenses como na aos Hebreus está dito que o Filho sustenta todas as coisas, o que equivale a dizer como está escrito nos Salmos que todas as coisas subsistem às ordens do Filho de Deus. Ora, se Ele não fosse o Todo-Poderoso Deus como poderia sustentar todas as coisas? Certamente não poderia, mas porque Ele é o Todo-Poderoso Deus pode fazê-lo. 
           "Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons dentre os homens, e até dentre os rebeldes, para fazeres lá a tua habitação, ó Senhor Deus" (Sal. 68:18). Na carta aos Efésios Paulo aplica estas palavras a Cristo, com efeito, diz: "Ora, isto — ele subiu — que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas" (Ef. 4:9-10). Portanto, Cristo, dado que é aquele que subindo ao alto levou cativo o cativeiro, é Deus.
          Deus disse através de Isaías: "Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem..." (Is. 44:22). O mesmo também está dito de outra forma, par ao ministério terreno de Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29)?  Novamente, percebemos que Jesus é Deus. 
         "Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades" (Sal. 103:3), e também: "Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado" (Sal. 32:5). Portanto é só Deus que pode perdoar ao homem os seus pecados. Marcos diz que Jesus disse àquele homem paralítico trazido por quatro: "Filho, perdoados estão os teus pecados" (Mar. 2:5). Ao que alguns dos escribas que estavam ali presentes arrazoavam em seus corações dizendo: "Por que fala assim este homem? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão um só, que é Deus?" (Mar. 2:7). Mas Jesus conhecendo os seus pensamentos disse-lhes: "Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa" (Mar. 2:8-11). Facilmente percebemos que Jesus Cristo tinha o poder de perdoar os pecados. Por isso Jesus não podia não ser Deus além de homem. Se ele tivesse sido só um homem então sim teria blasfemado, mas, além de verdadeiro homem, também é verdadeiro Deus e por isso tinha o poder de perdoar os pecados aos homens. Ainda hoje Cristo Jesus perdoa os pecados àqueles que crêem nele porque Ele é Deus.
          O profeta Jeremias disse: "Mas o Senhor é o verdadeiro Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno" (Jer. 10:10). João na sua primeira epístola diz: "...E nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna" (1 João. 5:20). Ora, nós sabemos que há um único verdadeiro Deus; isto o testificou o Filho de Deus nos dias da sua carne quando dirigindo-se ao seu Pai disse: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste" (João 17:3); portanto como é possível que João chame Jesus Cristo "o único verdadeiro Deus"? Certamente não pode haver dois verdadeiros Deuses porque isso contrastaria a verdade; portanto o Filho é o único verdadeiro Deus. O Pai e o Filho são um.
          Deus disse através do profeta Jeremias: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas acções" (Jer. 17:9-10). Jesus Cristo disse ao anjo (pastor) da igreja de Tiatira: "Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras. E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras" (Ap. 2:22-23). Portanto Jesus, sendo Aquele que esquadrinha o coração e prova os rins e dá a cada um segundo as suas obras, é Deus porque possui as mesmas características que Deus através do profeta disse ter.  
      O profeta Jeremias disse: "Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor!" (Jer. 17:7). Nós somos todos filhos de Deus porque cremos em Cristo Jesus conforme está escrito: "Todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" (Gal. 3:26), e somos benditos conforme está escrito: "De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão" (Gal. 3:9); portanto Jesus é Deus e não só um homem porque se nós tivéssemos posto a nossa confiança só num homem por certo não seríamos benditos. Nós não seríamos benditos se tivéssemos posto a nossa confiança só num homem porque Jeremias disse também: "Maldito o homem que confia no homem" (Jer. 17:5). Por isso Jesus pôde dizer aos seus discípulos: "Crede em Deus, e crede também em mim" (João 14:1), porque Ele era, e é, Deus juntamente com o Pai. Será que se Jesus tivesse sido só um homem diria alguma vez aos seus discípulos para, porém a sua confiança também nele? Não, porque em tal caso em vez de fazê-los benditos os teria feito malditos. Mas precisamente porque ele era Deus pôde ordenar-lhes que tivessem confiança também nEle além de em Deus Pai. 
          O profeta Isaías disse do Cristo: "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel..." (Is. 7:14) e também: "Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo estará sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz" (Is. 9:6). Jesus é o menino que nasceu em Belém de uma mulher virgem de nome Maria (Mat. 1:18-25; Lucas 1:26-38; 2:1-7), e ainda Ele é o Filho que nos foi dado porque como Filho de Deus ele estava com o seu Pai antes da fundação do mundo e na plenitude dos tempos Deus o deu pelas nossas transgressões (João 3:16; Gal. 4:4). Foi dito que o governo estaria sobre os seus ombros, portanto, que ele estaria à cabeça do reino e isto se cumpriu porque o reino foi dado a Cristo Jesus. As seguintes palavras de Jesus aos seus discípulos confirmam isso: "E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou" (Lucas 22:29), e: "Foi-me dado todo o poder no céu e na terra" (Mat. 28:18). Também o apóstolo Paulo confirma que o reino de Deus é de Cristo Jesus quando diz aos Efésios: "Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus" (Ef. 5:5); e Pedro faz o mesmo quando diz: "Fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no reino eterno do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2 Ped. 1:10-11); Há um só reino celestial que é de Deus e sobre o qual reina só Deus (conforme está escrito: "Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" (João 3:5), e noutro lugar: "O reino é do Senhor" [Sal. 22:28]), e os apóstolos dizem que ele é de Cristo Jesus, Cristo é Deus. Aliás, não disse porventura Jesus: "Tudo quanto o Pai tem é meu" (João 16:15)?  Os nomes com os quais Isaías disse que o Cristo seria chamado são nomes exclusivos de Deus Pai de nenhum outro. Logo Cristo é o próprio Deus.
          Analisaremos apenas alguns desses atributos. Emanuel que traduzido quer dizer ‘Deus conosco’. Nos salmos está dito: "O Senhor dos exércitos está conosco" (Sal. 46:11), e como só Deus pode dizer estar com todos nós filhos de Deus que nos encontramos nos quatro cantos da terra porque Ele é onipresente e Jesus disse: "Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mat. 28:20), ele não pode não ser Deus, porque doutra forma não poderia dizer estar sempre conosco.
         Conselheiro. "Aconselhar-te-ei" (Sal. 32:8), "Bendigo ao Senhor que me aconselha" (Sal. 16:7); portanto Deus era o conselheiro de Davi. Do menino que nasceria foi dito que seria chamado Conselheiro. De fato Cristo Jesus é o nosso Conselheiro. Ele aconselhou ao anjo da igreja de Laodicéia a fazer algumas coisas para o bem da sua alma (Ap. 3:17-18); portanto isto confirma que Ele é o Conselheiro da Igreja de Deus; ele é o Deus que nos aconselha, para o nosso próprio bem.
          Deus Poderoso. "Ah! Senhor Deus! És tu que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder, e com o teu braço estendido! Nada há que te seja demasiado difícil! Usas de benignidade para com milhares e retribuis a iniquidade dos pais ao seio dos filhos depois deles; tu és o grande, o poderoso Deus cujo nome é o Senhor dos exércitos" (Jer. 32:17-18). Também Isaías chamou assim Deus quando disse: "Um resto voltará; sim, o resto de Jacó voltará para o Deus poderoso" (Is. 10:21). Portanto como não pode haver dois deuses que se possam chamar ambos ‘Deus poderoso’ porque há um só Deus poderoso, Cristo Jesus, Aquele que nasceu de Maria em Belém, é Deus. Ele enquanto esteve na terra demonstrou amplamente ser o Deus poderoso, e ainda hoje o está demonstrando porque salva, cura, batiza com o Espírito Santo, e opera poderosamente em nós o que perante Deus é agradável conforme diz Paulo aos Coríntios: "O qual [Cristo] não é fraco para convosco, antes é poderoso em vós" (2 Cor. 13:3).
          Príncipe da Paz. Deus é Quem dá a paz, conforme está escrito em Isaías: "Senhor, tu nos darás a paz" (Is. 26:12); e por isso Ele é chamado "o Deus da paz" (Rom. 16:20). Mas Isaías disse do menino que nasceria da virgem que seria chamado Príncipe da paz, portanto também ele daria a paz. E Jesus fez isso: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou" (João 14:27). Portanto, como só Deus pode dar paz à alma aflita e Isaías disse que Ele nos daria a paz, Jesus Cristo é Deus. 
          Deus disse através de Isaías: "Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura" (Is. 42:8). Jesus, antes de ser preso, na oração que fez ao seu Pai disse: "E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse" (João 17:5).  Jesus disse isso porque ele queria que o Pai lhe restituísse aquela glória de que Ele como Filho de Deus co-eterno com o Pai, que se tinha privado por um breve tempo assumindo a forma de um servo e tornando-se semelhante aos homens, limitado no tempo e no espaço, para morrer na cruz contado com dois malfeitores. Mais adiante na oração Jesus disse também: "Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo" (João 17:24); portanto por aqui se compreende que Deus deu a sua glória ao seu Filho, e como a glória pertence só a Deus (conforme está escrito: "Teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém" [Mat. 6:13]) podemos afirmar  que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o Deus a quem pertence a glória. O Cordeiro está agora rodeado de glória no céu; João no livro da Apocalipse ou para as Testemunhas de Jeová, na Revelação, diz entre outras coisas: "E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; e o número deles era miríades de miríades, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor" (Ap. 5:11-12); e como pouco antes ele tinha visto os vinte e quatro anciãos prostrar-se diante de Deus Pai que estava sentado sobre o trono e adorá-lo dizendo: "Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder..." (Ap. 4:11), e entre as coisas que também o Cordeiro é digno de receber assim como de Deus estão a glória, a honra e o poder e, assim se deve afirmar que Jesus é Deus bendito eternamente.
          Deus disse através de Isaías: "Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus" (Is. 44:6). Jesus, quando apareceu a João na ilha de Patmos, lhe disse: "Não temas; eu sou o primeiro e o último. Eu sou o que vivo..." (Ap. 1:17-18). Jesus, em verdade é o único verdadeiro Deus que é de eternidade a eternidade. "Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Col. 2:9), como diz Paulo aos Colossenses, e por isso Ele é digno de ser adorado por nós que estamos sobre a terra e pelos anjos que estão no céu (conforme está escrito: "Todos os anjos de Deus o adorem" [Heb. 1:6]). Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos aconteceu que tanto as mulheres que o viram como os onze discípulos o adoraram. Se Jesus fosse um anjo ou uma outra criatura de Deus, certamente os admoestaria dizendo-lhes: “Não façais tal, adorai a Deus, mas Ele aceitou a sua adoração porque era digno dela, sendo o seu Deus. Mas Ele é também o nosso Deus, por isso nós lhe rendemos o louvor e a glória;
Ø  Algumas outras provas bíblicas da divindade de Jesus Cristo: 
          João diz: "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ela estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dela, e sem ela nada do que foi feito se fez.... E a Palavra se fez carne, e habitou entre nós, cheia de graça e de verdade" (João 1:1-3;14). "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus" (Sal. 33:6), confirmam o que João disse ("A Palavra era Deus" [João 1:1]) porque nós sabemos que os céus foram feitos por Deus conforme está escrito: "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gen. 1:1); por isso se a Palavra de Deus não fosse Deus ela não teria podido criar os céus. 
          "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna" (João 3:36), por isso todos aqueles que crêem em Cristo Jesus têm a vida eterna. Jesus, porém disse: "Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (João 5:24), fazendo perceber que para receber a vida eterna é necessário crer em Deus.
          As Testemunhas de Jeová questionam: “Em quem é necessário crer para ter a vida eterna?" e afirmam que Jesus tinha um conhecimento limitado!19. Para se obter a vida eterna é necessário crer em Cristo Jesus porque Ele é Deus juntamente com o Pai e nos referendou as palavras do seu Pai porque aquele que crê nele automaticamente crê em Deus que o enviou porque Jesus disse: "Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou" (João 12:44).
          Na afirmativa de Jesus: "Eu e o Pai somos um" (João 10:30). Ele e o Pai apesar de serem duas pessoas distintas são o mesmo Deus. E, as Testemunhas de Jeová dizem, porém, que estas palavras significam só que o Filho e o Pai são um no acordo e no propósito e que Jesus não afirmou que ele era Deus, mas sim o Filho de Deus20.  Os judeus queriam, com efeito, apedrejá-lo por blasfêmia: "Não é por nenhuma obra boa que vamos apedrejar-te, mas por blasfêmia; e porque, sendo tu homem, te fazes Deus" (João 10:33). As Testemunhas de Jeová interpretam o texto fora do contexto para justificar suas heresias; o fato de declarar-se só de acordo com Deus não teria provocado a ira daqueles judaizantes incrédulos.
          Jesus respondeu àquele homem que o tinha chamado "Bom Mestre" (Mar. 10:17): "Por que me chamas bom? ninguém é bom, senão um que é Deus" (Mar. 10:18).  Jesus não recusou ser chamado bom, mas apenas perguntou àquele homem por que o chamava bom dado que só Deus é bom. E, portanto, dado que só Deus é bom o Mestre é Deus, porque Ele é bom. Se Jesus não fosse bom certamente teria dito àquele homem para chamar bom só a Deus, e por isso implicitamente se declararia só um homem. Mas precisamente porque Ele era uma mesma coisa com Deus Pai, Ele era bom. Portanto, nós fazemos bem em chamá-lo bom Mestre, porque Ele é Deus.  
          Paulo disse de Jesus Cristo aos Colossenses que "foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse" (Col. 1:19). "Todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça" (João 1:16). Em outras palavras nós não teríamos podido receber de Cristo nem a salvação, nem a vida, nem a paz, e nenhuma outra bênção se nele não tivesse residido a plenitude da Divindade, ou seja,  se Ele não tivesse sido, e não fosse  Deus.
          O apóstolo Paulo disse aos Romanos: "E de quem [dos Israelitas] descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém" (Rom. 9:5). Portanto Cristo Jesus, apesar de exteriormente ter sido achado como um homem é o Deus que é bendito pela eternidade. 
          Paulo diz a Tito: "Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus..." (Tito 2:13). "O grande Deus fez saber ao rei o que há-de suceder no futuro" (Dan. 2:45); Jeremias disse o mesmo: "Tu és o grande, o poderoso Deus" (Jer. 32:18); Jeremias reconheceu que só Deus é grande.  Se Jesus não fosse Deus, Paulo jamais o teria chamado "o nosso grande Deus", porque de tal modo definiria uma criatura como sendo Deus, fazendo-se culpado de idolatria. Lembrai-vos que Paulo era um Judeu de nascença que sabia muito bem que Deus tinha dito: "Não terás outros deuses diante de mim" (Ex. 20:3), e por isso nunca se teria permitido, se Jesus Cristo fosse só um homem, chamá-lo "o nosso grande Deus".  Paulo também chamou Jesus Cristo de "o nosso Salvador" mostra que ele acreditava que Jesus era Deus. Ele sabia que Deus tinha dito através de Isaías: "Salvador não há além de mim" (Is. 45:21), no entanto ele não chamou "nosso Salvador" só a Deus Pai, em Tito, ele diz: "A pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador" [Tito 1:3], e a Timóteo diz: "Paulo, apóstolo de Cristo Jesus,pelo mandato de Deus, nosso Salvador..." [1 Tim. 1:1]. "Temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos que crêem" [1 Tim. 4:10]) mas também a seu Filho Jesus Cristo conforme está escrito em Tito: "Graça e paz da parte de Deus Pai, e de Cristo Jesus, nosso Salvador" (Tito 1:4).
          O apóstolo Pedro também chamou a Jesus Cristo de "o nosso Deus e Salvador", "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que connosco alcançaram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" (2 Ped. 1:1). Também ele como Paulo sabia que existe só um Deus e um só Salvador, mas chamou o Cristo que ele tinha conhecido também nos dias da sua carne "nosso Deus e Salvador", porque Ele o é. De fato, Jesus é Deus.
          No livro dos Atos dos apóstolos entre as palavras que Paulo dirigiu aos anciãos da igreja de Éfeso estão estas: "Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue" (Atos 20:28). Uma verdade incontestável está nesse versículo ao afirmar que Deus adquiriu a sua igreja com o seu sangue, o que à primeira vista pareceria inacreditável porque sabemos que não foi Deus que morreu na cruz e verteu o seu sangue por nós, mas o seu Filho Unigênito. Mas examinando atentamente esta passagem e confrontando-a com outras passagens da Escritura notaremos que aqui Paulo se refere ao Filho de Deus e não a Deus o Pai o qual nos dias da carne do seu Filho continuava a estar assentado sobre o seu trono no céu. Tomé ao dizer a Jesus: "Senhor meu e Deus meu" (João 20:28), admitiu implicitamente que o seu Deus tinha morrido na cruz, que tinha derramado o seu sangue para comprar-nos com ele, e depois tinha ressuscitado. Há sempre uma clara distinção entre Deus Pai e Deus Filho. São duas pessoas unidas e da mesma substância desde toda a eternidade, mas ao mesmo tempo diferentes entre si e devem ser nomeadas separadamente a fim de não trocar uma pela outra. Em conclusão, Jesus Cristo é o Deus que, segundo as palavras de Paulo, comprou a sua igreja com o seu sangue.
          Ainda está escrito: "E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem" (Heb. 1:6). Pelas Escrituras, sabemos que os anjos adoram só Deus conforme está escrito: "O exército dos céus te adora" (Neem. 9:6); portanto, como os anjos sabem que se deve adorar só a Deus (o anjo enviado por Jesus que apareceu a João na ilha de Patmos, quando viu que João se prostrou diante dele para adorá-lo lhe disse: "Olha não faças tal... Adora a Deus!"[Ap. 22:9]) eles sabem e reconhecem que Jesus Cristo é Deus. E depois se Deus Pai ordenou aos seus anjos para adorarem o seu Filho quer dizer que Ele mesmo reconhece em Cristo Jesus a segunda pessoa da Divindade. Se Jesus não fosse Deus, o Pai jamais teria ordenado aos seus anjos para adorá-lo.
          Mateus diz que os magos "entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram..." (Mat. 2:11). Estas palavras testificam que Jesus era Deus mesmo quando estava envolto em faixas, porque os magos vindos do Oriente lhe dirigiram a adoração devida só a Deus.
          No mesmo Evangelho está escrito que as mulheres aproximando-se de Jesus ressuscitado "abraçaram-lhe os pés, e o adoraram" (Mat. 28:9), e depois que os discípulos "partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado. E quando o viram, o adoraram" (Mat. 28:16-17). O mandamento especifico do Senhor é a adoração exclusiva a Ele, como está escrito na lei: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele servirás" (Mat. 4:10), por conseguinte Cristo por ser Deus, também foi adorado. Se o Filho não tivesse sido Deus não só Ele não teria sido digno de ser adorado, mas também teria Ele mesmo repreendido quer as mulheres, quer os seus discípulos quando o adoraram. Ele não era como ensinam as Testemunhas de Jeová, um simples servo perfeito. Portanto se os seus discípulos, adorando-o, se fizessem culpados de idolatria Jesus os teria repreendido e lhes teria dito: ‘Adorai a Deus!’. É lógico que Jesus aceitou a adoração das pessoas, o que confirma que Jesus era Deus e não só homem.
          Paulo diz aos Filipenses: "Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação o ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Fil. 2:5-7). Desta maneira Paulo confirmou que Cristo Jesus era igual a Deus, como também que Ele como Filho de Deus estava com o Pai antes da fundação do mundo.
          Na carta aos Hebreus está escrito: "Mas chegastes... a Deus, o Juiz de todos" (Heb. 12:22,23). Deus neste caso é chamado o Juiz de todos; mas também o Filho é o Juiz de todos porque Pedro disse dele "que ele é o que por Deus foi constituído Juiz dos vivos e dos mortos" (Atos 10:42). O juízo pertence ao Senhor, isto é, ao único e verdadeiro Deus, e a nenhum outro, Jesus Cristo é Deus.
         Jesus tinha um corpo como o nosso, tinha todas as nossas necessidades físicas como comer, beber, dormir. Diversas passagens bíblicas mostram a natureza humana de Jesus, que mesmo sendo Deus, foi feito enquanto homem, limitado nas dimensões tempo e espaço que fundamenta toda a existência humana"Pouco menor o fizeste do que Deus" (Sal. 8:5).
          João diz: "Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim, junto da fonte" (João 4:6), portanto Jesus se cansou. Em Isaías está escrito de Deus que "não se cansa nem se fatiga" (Is. 40:28); mas isto não nos leva a dizer que Jesus nos dias da sua carne não era Deus, porque esse seu cansaço era devido ao de Ele ter um corpo humano limitado no tempo e no espaço.
          Mateus diz: "E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande, que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo" (Mat. 8:23-24); enquanto nos Salmos está dito que "não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel" (Sal. 121:4). Apesar de Jesus ter dormido isso não quer dizer que Jesus não era Deus, porque sabemos que o Filho, sendo na natureza humana, necessitava também de dormir por razões biológicas de seu metabolismo que era igual ao nosso..
          Jesus disse: "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai" (Mat. 24:36). Ora, nós sabemos que "o Senhor é um Deus que sabe tudo" (1 Sam. 2:3), Portanto como é que Jesus Cristo que era Deus disse não saber nem o dia e nem a hora da sua segunda vinda? A razão é porque ele era também um homem, e fez essa afirmativa na perspectiva humana, baseado nas suas faculdades mentais, que como a nossa, não conhece o futuro.  
          "Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu" (João 14:28), porque Ele como Filho do homem era inferior a Deus Pai conforme está escrito nos Salmos: "Pouco menor o fizeste do que Deus" (Sal. 8:5), e nesta ocasião falou como Filho do homem.
          A citação acima é utilizada pelas Testemunhas de Jeová negar a divindade de Jesus Cristo, ou seja: "O Pai é maior do que eu..." recebem delas uma errada interpretação porque estas palavras de Jesus colocadas em confronto com muitas outras palavras de próprio Jesus, com palavras dos apóstolos e com as dos profetas que testificam de uma maneira ou de outra que Ele é Divino, ele é o próprio Deus Sua divindade anula toda a argumentação desse grupo herético que não aceita o mistério da piedade: "Sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade" (1 Tim. 3:16). A Cristo Jesus, nosso Deus e Salvador, sejam a glória para todo o sempre.
          É evidente que Jesus não é uma criatura de Deus. Cristo é o princípio da criação de Deus e o primogênito de toda a criação no sentido que ele é superior à criação e a toda a criatura sendo que está escrito que Ele "é sobre todas as coisas" (Rom. 9:5) e "sobre todos" (João 3:31), e também no sentido que toda a criação tem o seu princípio nEle; mas não que ele é a primeira criatura de Deus porque o Filho de Deus está de eternidade a eternidade com o Pai, e é incriado, pois existe eternamente..
          As explicações incoerentes desses versículos bíblicos dada pela Torre de Vigia não pode subsistir à luz das Escrituras.
          Vejamos outra heresia acerca da passagem de outra passagem da Palavra de Deus, utilizada pelas Testemunhas de Jeová para dizer que Jesus não é Deus: "O Senhor me formou (outros traduzem: O Senhor me produziu, ou: me possuiu) no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras" (Prov. 8:22). Ora, segundo as Testemunhas de Jeová estas palavras confirmam que Cristo foi criado também por Deus e que não é eterno; e isto porque a Escritura define Cristo como "sabedoria de Deus" (1 Cor. 1:24) e "a sabedoria de Deus" (Lucas 11:49). Como elas estão erradas! Que falta de sabedoria e discernimento... Uma atenta leitura em toda a Palavra de Deus veremos que em relação à Sabedoria, de provérbios 2 e 3 , Deus assim fala para fazer entender aos que a ouvem quanto importante é prestar atenção a tudo o que Sabedoria diz. Em outras palavras Ela diz que existia juntamente com Deus ainda antes que Deus criasse todas as coisas e foi testemunha da criação realizada por Deus e, portanto vale à pena dar-lhe ouvidos porque Ela sabe perfeitamente o que é bom para o homem fazer e o que não é bom para o homem fazer. A Sabedoria é o próprio Cristo. Será que houve um tempo em que Deus esteve sem sabedoria? Com certeza que não! – Ele é tudo!... Se pensarmos como as Testemunhas de Jeová, teremos que concluir inevitavelmente que Deus não foi sempre o mesmo, o que vai de encontro às palavras de Deus: "Eu, o Senhor, não mudo" (Mal. 3:6). É bom perguntar as Testemunhas: como pôde Deus sem sabedoria criar a sabedoria?! Negar a eternidade ao Filho de Deus, isto é, negar que Ele seja sem princípio, mesmo apoiando-se em algumas passagens da Escritura aparentemente testificadoras, mesmo estando fora do contexto é ter que ir contra o ensinamento global da Palavra, e por isso ficar confundido por ela mesma.  
          Quero ainda deixar claro que Jesus Cristo antes de vir ao mundo não era Miguel porque este último é uma criatura. Miguel nunca foi e nem nunca será Jesus Cristo porque Miguel é apenas uma criatura. Todas as coisas foram feitas por intermédio da Palavra, isto é, por intermédio de Cristo, e, portanto também Miguel. No livro de Daniel, onde aparece Miguel, dele está dito que é "um dos primeiros príncipes" (Dan. 10:13) o que confirma que não podia ser o Filho de Deus porque o Filho de Deus não era um dos primeiros príncipes mas o próprio Deus. E, portanto Aquele que nasceu de Maria não era o Miguel que estava no céu (ou a continuidade com esse ser angélico). A Escritura diz que "a Palavra se fez carne" (João 1:14) e como a Palavra era Deus antes de se fazer carne, por conseguinte, também depois que se fez carne permaneceu Deus. Por quanto diz respeito às palavras de Paulo aos Tessalonicenses (I Tes 4:16), delas não se deduz, de modo nenhum, que Jesus seja o arcanjo Miguel; Paulo diz somente que quando Jesus descer do céu bradará com a voz de um arcanjo o que é coisa diferente de afirmar que ele seja um arcanjo. Por quanto diz respeito às palavras de João no Apocalipse (Ap 12:7) a simples leitura do mesmo por si mesmo mostra que Jesus Cristo e Miguel são dois seres diferentes um do outro. 
          Se Jesus fosse Miguel não poderia dizer: “O Senhor lhe repreenda” (Jd 9), se o Senhor neste texto é o próprio Jesus! Não seria isto no mínimo uma incoerência, pois sabemos que DEUS não é DEUS de confusão (I Co. 14:33 ), assim como está escrito: "... todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também." ( I Co. 8:6 ). Portanto fica claro que aqui Miguel é Miguel e Jesus é o Senhor!
          Em Josué 5:13-15 é descrito que o príncipe do Exercito de Deus apareceu a Josué e recebeu adoração; esse príncipe pode ter sido perfeitamente Jesus, tendo em vista ter recebido adoração. Mas não apodemos afirmar, como fazem as Testemunhas de Jeová, baseado em Apocalipse 12:7 que Miguel seja esse príncipe. Não há evidencias para isso!...
          Há, portanto, clara distinção entre Jesus e Miguel. Jesus é o Filho de Deus e também é o próprio Deus, e Miguel é apenas um anjo: Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai e Ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem (Hb. 1.5-6); Portanto fica claro a superioridade de Jesus, e a falta de conhecimento destes das Testemunhas de Jeová, e ainda que se dizem estudantes da Bíblia.
          Não tem sentido afirmar - como fazem as Testemunhas de Jeová - que Cristo ressuscitou com um corpo de espírito e não com o corpo com o qual tinha morrido pelo simples motivo que não existe uma ressurreição do gênero. As Testemunhas de Jeová dizem que Cristo não tinha uma alma imortal porque ele era uma alma humana, que sucedeu quando ele morreu? Sucedeu que Jesus Cristo deixou de existir. Portanto, isto significa que três dias depois, se for verdade que não tinha nem uma alma nem um espírito e que ele não ressuscitou com o seu corpo, não aconteceu uma ressurreição espiritual; portanto esta sua ressurreição de Jesus nem se deveria chamar uma ressurreição, mas sim uma recriação porque Deus teria feito deixar de existir o homem Jesus e teria criado um novo ser com o nome de Jesus, desta vez, porém um ser espiritual. E, portanto o Cristo que as Testemunhas de Jeová dizem que ressuscitou não pode ser - por lógica - o mesmo Cristo que morreu na cruz! Em verdade esta doutrina sobre a ressurreição espiritual de Jesus das Testemunhas de Jeová é uma combinação de mentiras geradas pelo diabo. 
          Russell errou gravemente porque o homem Jesus morreu, mas não para sempre como disse ele, mas uma vez para sempre o que é diferente, e tendo ressuscitado dentre os mortos com o seu corpo com o qual tinha morrido agora não morre mais e está à direita de Deus onde intercede por nós. Sim, Jesus Cristo homem (e não ser espiritual) está no céu junto de Deus a mediar entre Deus e os homens conforme está escrito: "Há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem, o qual se deu a si mesmo em resgate por todos" (1 Tim. 2:5-6).
          A Escritura é clara no propósito da ressurreição de Cristo e desmascara a pretensa ressurreição do outro Jesus ensinada pelos membros da seita Testemunhas de Jeová. Segundo o Evangelho, Jesus ressuscitou com o corpo (podia, porém passar através das paredes e aparecer aos seus discípulos quando queria, como também desaparecer diante deles quando queria),  Lucas diz: "E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; o que ele tomou, e comeu diante deles" (Lucas 24:36-43). Jesus para demonstrar aos seus discípulos que tinha ressuscitado com um corpo feito de carne e ossos e que não era um espírito como eles inicialmente tinha pensado ao vê-lo, ordenou-lhes apalpá-lo e ver o seu corpo. Jesus mostrou aos seus discípulos o sinal dos pregos em suas mãos e o seu lado conforme está escrito: "E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado" (João 20:20). Por isso aquele com o qual Jesus ressuscitou era o corpo com o qual ele tinha morrido na cruz; A Palavra do Senhor é perfeita. Ele tinha sido vivificado e feito poderoso, glorioso e incorruptível, mas apesar disso permaneciam nele os sinais indeléveis da sua crucificação. Mas, além disso, Jesus demonstrou aos seus discípulos não ser um espírito pondo-se a comer diante deles um peixe assado e parte de um favo de mel. O corpo de Jesus não ficou na terra a decompor-se e não tornou ao pó, nenhuma enzima microbiana atuou em seu corpo (como acontece com os que morrem) a Escritura diz que ele não viu a corrupção conforme está escrito: "Não permitirás que o teu santo veja a corrupção. Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu a corrupção. Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu" (Atos 13:35-37), e ainda: "Sendo, pois, ele (Davi) profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que faria sentar sobre o seu trono um dos seus descendentes, prevendo isto, Davi falou da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no Hades, nem a sua carne viu a corrupção" (Atos 2:30-31). O corpo de Jesus, portanto não se dissolveu em gás; ele ressuscitou glorioso e pôde ser visto e apalpado pelos seus discípulos. O corpo de Cristo, após a ressurreição, era o mesmo corpo com o qual o nosso Senhor provou a morte por todos nós sobre o madeiro da cruz.
          Quanta heresia tem ensinado as Testemunhas de Jeová afirmando que Jesus se materializou: elas dizem que é por este motivo que ele parecia um homem; elas dizem que o corpo com o qual ele apareceu a Tomé era semelhante àquele com o qual tinha morrido. Também dizer que o corpo de Jesus não viu a decomposição porque foi preservado dela por obra de Deus, mas permaneceu na terra é uma mentira porque Jesus Cristo antes de morrer tinha dito aos judeus falando do templo do seu corpo: "Derribai este templo, e em três dias o levantarei" (João 2:19). Isto significa que quando Jesus ressuscitou voltou a ter aquele mesmo corpo com o qual tinha morrido crucificado. Sim, ele tinha sido feito glorioso, imortal e incorruptível, mas permanecia, contudo, ainda com seu anterior corpo que foi entregue pelo nosso resgate.
          Queria entender a argumentação das Testemunhas de Jeová ao afirmar que Jesus não retomou o seu corpo quando a Escritura diz: "Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há-de repousar em esperança..." (Atos 2:26)? Qual tipo de esperança a Escritura afirma nessa passagem? Com certeza, seria a esperança de algo que viria a seguir, porque a esperança daquilo que se vê não é esperança (Rm 8:24). E esta alguma coisa era precisamente a ressurreição dele, evento que para que se cumprisse necessitava do retorno da alma de Cristo ao corpo; eis por que logo depois está escrito: "Pois não deixarás a minha alma no Hades" (v.27). Qual seria a esperança de repouso do corpo de Cristo se estivesse destinada a desaparecer da terra ou a dissolver-se? As Testemunhas de Jeová se perdem nesse raciocínio!
          O templo do seu corpo que recordamos lhe tinha sido preparado por Deus conforme está escrito: "Um corpo me preparaste" (Heb. 10:5), e esse corpo, Deus não fez desaparecer mas foi por Deus preservado da corrupção e vivificado pelo Seu poder ao terceiro dia. Nesse dia a alma de Cristo Jesus, subida do Hades reentrou no seu corpo imortal e glorioso. E com esse glorioso corpo ele apareceu aos seus discípulos, falou-lhes, comeu e bebeu com eles, e por fim com ele foi assunto ao céu à direita de Deus. E do céu, que o acolheu, com esse mesmo corpo ele voltará com glória e poder. Amém. O povo de Deus exulte, porque Cristo destruiu a morte ressuscitando o seu corpo.
         Maria Madalena quando na manhã do primeiro dia se dirigiu ao sepulcro, vendo a pedra tirada do sepulcro, correu e foi a Pedro e ao discípulo que Jesus amava (João) dizer-lhes que tinham levado o corpo do Senhor e não se sabia onde o tinham posto. Aconteceu então que Pedro e o outro discípulo correram ao sepulcro para ver como estavam as coisas. O discípulo que Jesus amava chegou primeiro ao sepulcro e abaixando-se, viu no chão os lençóis no sepulcro, mas não entrou. Pedro, ao contrário, quando chegou pouco depois, quis entrar no sepulcro. A este ponto a Escritura diz: "Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu e creu. Porque ainda não entendiam a Escritura, que era necessário que ele ressuscitasse dentre os mortos" (João 20:8-9). Mas o que viu João que o levou a crer que Jesus tinha ressuscitado? De certo, ele não viu Jesus porque não estava no sepulcro. Ele viu o sepulcro vazio, e no chão os lençóis, e que o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte (Jesus é detalhista, e Ele fez isso, para não dar margem às heresias, como as Testemunhas de Jeová). Portanto, para João, a vista do sepulcro vazio, dos lençóis e do sudário que tinham estado sobre o corpo de Jesus, o levaram a crer que Jesus tinha ressuscitado. Mas não com essa ressurreição de que falam as Testemunhas de Jeová (isto é, com o desaparecimento do seu corpo), porque para João quando Jesus ressuscitasse voltaria a viver com o corpo com que tinha morrido. E quando ele viu o sepulcro vazio, sem o corpo de Jesus, e os lençóis e o sudário, entendeu que o mesmo corpo que tinha sido posto naquele lugar tinha voltado a viver pelo poder de Deus. E não se enganou, porque quando Jesus apareceu aos discípulos apareceu precisamente com aquele corpo com que tinha sido traspassado. Para crer no ensino herético da ‘ressurreição’ das Testemunhas de Jeová o corpo morto de Jesus deveria permanecer no sepulcro e ser visto por Pedro e João. As coisas portanto não podem ser como diz a Torre de Vigia, porque foi precisamente a falta do corpo de Jesus no sepulcro que convenceu João a crer que Jesus tinha verdadeiramente ressuscitado. E depois que sentido teriam tido as palavras dos anjos do Senhor dirigidas às mulheres: "Ele não está aqui, mas ressuscitou..." (Lucas 24:6)? Para  apoiar a heresia das Testemunhas de Jeová os anjos deveriam eles dizer-lhes: ‘O seu corpo não está aqui porque Deus o fez desaparecer, mas ele vive’? Mas neste caso essas palavras não testificariam que Jesus tinha ressuscitado. Portanto ainda uma vez temos que dizer que a ressurreição de Jesus não consistiu em não retomar o seu corpo, mas em retomá-lo transformado. E as Testemunhas de Jeová, novamente estão com heresia, aliás, isso é comum nessa seita.   
           "Sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito" (I Pe 3:18). É claro que à luz de todas as Escrituras que temos citado até agora que afirmam que Jesus ressuscitou corporalmente, o sentido das palavras de Pedro não pode ser aquele que lhe dão as Testemunhas de Jeová. Pedro ainda afirma: "No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé..." (1 Ped. 3:19-20). Na nossa forma de ver essa afirmativa, creio que ela significa, inequivocamente, que Jesus, depois de morto, espiritualmente sem o corpo, foi pregar aos espíritos em prisão no Hades. E estes espíritos eram aqueles que tinham morrido nos dias de Noé, Sodoma e Gomorra...; pouco depois Pedro diz: "Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos..." (1 Ped. 4:6). 
          As explicações das Testemunhas de Jeová sobre a ressurreição de Jesus são absurdas. Jesus ofereceu sim o seu corpo para resgatar-nos das nossas transgressões, portanto como preço de resgate por todos nós; mas para que esta sua morte pudesse resgatar-nos das nossas iniqüidades era necessário, indispensável, que ele voltasse à vida precisamente com esse corpo que tinha sido traspassado pelas nossas iniqüidades. Não teria sentido Jesus aniquilar o pecado no seu corpo sem aniquilar a morte corporal que tinha experimentado.  Por isso ele ressuscitou com o mesmo corpo com o qual tinha morrido, isto é, devia retomá-lo, para destruir a morte física e poder assim libertar-nos do pecado que nos dominava. É ilógico afirmar simultaneamente que o corpo de Jesus ficou na terra e não se sabe o que lhe aconteceu e ao mesmo tempo afirmar que ele venceu a morte. Qual vitoria é essa?
          A vitória que Cristo trouxe sobre a morte física é precisamente esta: que ele após ter dado o seu corpo em sacrifício por todos nós, após tê-lo feito flagelar, açoitar, e após tê-lo feito crucificar; o retomou por ordem de Deus transformando-o num corpo glorioso e incorruptível num corpo que não morre mais. E agora pode mostrar a qualquer um os sinais dos pregos nas mãos e nos pés, e o sinal deixado pela lança do soldado no seu lado. E é precisamente isto que nos consola grandemente; saber que como Cristo retomou aquele corpo traspassado pela dor e martirizado tornando-o glorioso, assim restituirá também aos mortos em Cristo o seu corpo tornando-o conforme ao seu. Aliás, nunca devemos esquecer-nos que o corpo de Cristo era o templo do seu Pai; e assim também o nosso corpo, sendo membro de Cristo, é o templo de Deus. 

3.      O Espírito Santo:

          As Testemunhas de Jeová afirmam: ‘As Escrituras são concordes em ensinar (...) que o Espírito Santo não é um outro Deus, mas o Espírito (ou seja, a influência ou potência) transfundido por Deus, nosso Pai, e pelo Seu Filho Unigênito. Se trata duma força controlada que Jeová usa para realizar uma variedade de propósitos’21 .
          As Testemunhas negam que o Espírito Santo seja a terceira pessoa da Divindade porque dizem que ‘o espírito santo é a invisível força ativa do Deus Todo-Poderoso que move os seus servos para fazerem a sua vontade’22 e que: ‘Não só a maioria das passagens bíblicas, mas todas as Escrituras estão, portanto de acordo que o espírito de Deus é ‘não alguém’, mas ‘algo’. Uma simples, mas atenta leitura das Escrituras torna claro que o espírito de Deus é verdadeiramente a sua invisível força ativa’23
          Quero deixar claro, como fiz anteriormente, que o Espírito Santo é uma pessoa e não uma força. "Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações.." (Heb. 3:7-8); "E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro" (Atos 8:29); "E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três varões te buscam. Levanta-te pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei" (Atos 10:19-20); "E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (Atos 13:2); "Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão-de vir" (João 16:13); "Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé" (1 Tim. 4:1).
          O Espírito Santo revela conforme está escrito em Lucas: "E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor" (Lucas 2:26).
         O Espírito ouve porque Jesus disse dele: "Dirá tudo o que tiver ouvido" (João 16:13).
          O Espírito vê. Os sete olhos que tinha o Cordeiro que João viu são os sete Espíritos de Deus, ou como disse o profeta Zacarias "os sete olhos do Senhor" (Zac. 4:10).
          O Espírito ora conforme está escrito: "O mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.... é ele que segundo Deus intercede pelos santos" (Rom. 8:26-27).
          O Espírito Santo faz nascer de novo conforme está escrito: "...se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus... o que é nascido do Espírito é espírito" (João 3:5,6).
          O Espírito Santo constitui os anciãos na igreja conforme disse Paulo aos anciãos de Éfeso: "Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue" (Atos 20:28).
          O Espírito Santo pode proibir de fazer algo, como fez com os apóstolos, conforme está escrito: "E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia" (Atos 16:6). O Espírito Santo pode não permitir certas coisas conforme está escrito: "E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito não lho permitiu" (Atos 16:7)
          O Espírito pode ser entristecido: "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus.." (Ef. 4:30); "Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo" (Is. 63:10).
          O Espírito pode ser resistido, Estevão disse diante do Sinédrio: "Vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim fazeis também vós" (Atos 7:51).
          O Espírito pode ser tentado, Pedro disse a Safira: "Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor?" (Atos 5:9). E nesse mesmo episodio, está provado que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade: quando Pedro afirma que eles mentiram a Deus. O pecado de Ananias e Safira não foi deixar de vender toda a sua propriedade, nem reservar para si parte dos proventos da venda, mas mentir sobre quanto haviam recebido. Mentir para o Espírito é mentir para Deus, pois o Espírito Santo é Deus (At. 5:3-4)  
          Ao Espírito se pode falar contra conforme está escrito: "Mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro" (Mat. 12:32).
          O Espírito Santo ensina conforme está escrito: "Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas..." (João 14:26), e ainda: "Quando, pois, vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer. Porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer" (Lucas 12:11-12); e ainda: "Também lhes deste o teu bom Espírito para os ensinar..." (Neem. 9:20); e também: "Falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito..." (1 Cor. 2:13). 
          O Espírito esquadrinha: "O Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmo as profundezas de Deus" (1 Cor. 2:10).
          O Espírito recorda as palavras do Senhor conforme está escrito: "E vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" (João 14:26).
          O Espírito tem uma intenção conforme está escrito: "Aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito...." (Rom. 8:27).
          Todas as passagens acima mencionadas indicam claramente que o Espírito Santo é uma pessoa.
          Não podemos ficar calados ao ver o cinismo e a hipocrisia das Testemunhas de Jeová ao afirmar em seu “lixo doutrinário”, a revista Sentinela, que uma simples, mas atenta leitura das Escrituras torna claro que o Espírito Santo é a força ativa de Deus e não alguém! Em verdade as Testemunhas de Jeová erram grandemente porque não conhecem as Escrituras.
          Vamos agora mostrar à Luz da Palavra de Deus que a passagens que se referem ao Espírito Santo e outras que se referem a Deus, testifica que o Espírito é Deus 
          O Espírito Santo nunca será uma energia emanada de Deus como dizem as Testemunhas de Jeová.  
          Hebreus diz: “..Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?" (Heb. 9:14), e Moisés afirma de Deus: "De eternidade a eternidade, tu és Deus" (Sal. 90:2). O Espírito é, portanto eterno como o é Deus.
          Davi disse a Deus: "Para onde me irei do teu Espírito?" (Sal. 139:7), enquanto Deus disse a Jeremias: "Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor" (Jer. 23:24). O Espírito é pois onipresente como o é Deus.
          Paulo diz que "o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmo as profundezas de Deus" (1 Cor. 2:10), enquanto Ana disse de Deus: "O Senhor é um Deus que sabe tudo" (1 Sam. 2:3). O Espírito é, portanto, onisciente como o é Deus.
          Eliú disse: "O Espírito de Deus me fez" (Jó 33:4), enquanto Davi disse a Deus: "Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe" (Sal. 139:13). O Espírito, portanto cria como faz Deus.
          Jesus disse: "...se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus... o que é nascido do Espírito é espírito" (João 3:5,6), enquanto João diz que os que crêem no nome do Filho de Deus "nasceram... de Deus" (João 1:13). O Espírito faz, pois nascer de novo como faz Deus.
          No livro dos Atos dos apóstolos está escrito que Paulo disse a Judeus que recusaram crer no Evangelho: "Bem falou o Espírito Santo aos vossos pais pelo profeta Isaías, dizendo: Vai a este povo e dize: Ouvindo, ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis; e vendo, vereis, e de maneira nenhuma percebereis" (Atos 28:25-26), enquanto no livro do profeta Isaías estas palavras são atribuídas ao Senhor dos Exércitos que Isaías viu em visão conforme está escrito: "No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono... Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Disse, pois, ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de facto, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis!..." (Is. 6:1,8-9). Portanto o Espírito Santo enviou Isaías a pregar como fez também o Senhor dos Exércitos.  
          Ainda em Atos dos apóstolos depois que o Espírito Santo falou em Antioquia dizendo: "Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (Atos 13:2), está escrito que eles "enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre" (Atos 13:4). Jesus disse: "A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai pois ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara" (Mat. 9:37-38), fazendo claramente perceber que é Deus que envia os seus ceifeiros para a sua seara; portanto o Espírito Santo é Deus porque enviou Paulo e Barnabé para a seara do Senhor.
          Jesus chamou o Espírito Santo de "o Consolador" (João 15:26) portanto Ele consola aqueles que estão abatidos. Paulo aos Coríntios diz: "Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito.." (2 Cor. 7:6), e também: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; que nos consola em toda a nossa tribulação" (2 Cor. 1:3-4). Portanto o Espírito Santo consola como faz Deus.
          Em Isaías está escrito que os Israelitas no deserto "contristaram o seu Espírito Santo" (Is. 63:10), enquanto nos salmos está escrito: "Quantas vezes o provocaram no deserto, e o entristeceram na solidão!" (Sal. 78:40). Os Israelitas, portanto, entristecendo o Espírito Santo, entristeceram Deus. 
          Paulo disse aos Coríntios: "Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós...?" (1 Cor. 6:19) e também: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus..?" (1 Cor. 3:16). O Espírito Santo, portanto reside no crente juntamente com Deus.
          Jesus disse: "Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas..." (João 14:26), mas disse também: "Serão todos ensinados por Deus" (João 6:45), e Davi diz que Deus "aos mansos ensinará o seu caminho" (Sal. 25:9). O Espírito Santo, portanto ensina como faz Deus. 
          Jesus disse do Espírito: "Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade" (João 16:13); e Davi nos Salmos diz a Deus: "Guia-me na tua verdade" (Sal. 25:5). Portanto se o Espírito da verdade guia na verdade como faz Deus isso significa que Ele é Deus. Percebemos que o Espírito Santo tem o mesmo atributo de Deus e, sinceramente, não entendo com que argumento as Testemunhas afirmam tantas heresias sobre o Espírito Santo. Será que esse pecado tem perdão?
          Segundo as Testemunhas de Jeová: “as personificações não são uma positiva prova de personalidade. Por exemplo, a Bíblia diz que o pecado ‘reina’, ‘recebe ocasião’, ‘produz concupiscência’, ‘seduz’, e ‘mata’ (...) A sabedoria é do mesmo modo personificada e é dito que tem ‘filhos’ e ‘obras’ (....) Todavia ninguém afirmaria que isto signifique que ‘o pecado’ e a ‘sabedoria’ sejam pessoas. Semelhantemente a personificação do espírito de Deus não está em contraste com o claro testemunho da Bíblia que ele é na realidade ‘algo, não alguém”24
          Realmente, o pecado não é uma pessoa; não concordamos, porém, com a afirmação que a sabedoria não é uma pessoa porque Jesus disse: "Por isso diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei..." (Lucas 11:49) [18 ]. Em alguns casos a Escritura fala da sabedoria não como de uma pessoa, como quando diz: "Eis que o temor do Senhor é a sabedoria" (Jó 28:28). Mas vejamos o Espírito Santo, se Ele fosse algo e não alguém como é que pode ser entristecido? Paulo diz aos Efésios: "Não entristeçais o Espírito Santo de Deus..." (Ef. 4:30)? Como pode uma força impessoal ser entristecida por palavras ou ações? Ora, há três passagens na Escritura em que está dito que Deus, o seu Filho e o Espírito Santo foram entristecidos pela conduta errada dos judeus. Por quanto diz respeito a Deus está dito nos Salmos: "Quantas vezes o provocaram no deserto, e o entristeceram na solidão!" (Sal. 78:40); por quanto diz respeito ao Filho está dito em Marcos: "E, olhando para eles em redor com indignação, entristecido pela dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão!" (Mar. 3:5); e por quanto diz respeito ao Espírito Santo está dito em Isaías: "Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo" (Is. 63:10). Ora, nós dizemos: Mas se Deus pode ser entristecido porque é uma pessoa, se o Filho pode ser entristecido porque é uma pessoa por que razão o Espírito Santo pode ser entristecido, mas não pode ser uma pessoa? Não é tudo isto - falando à maneira da Torre de Vigia - ilógico e irracional?
        O raciocínio que as Testemunhas de Jeová fazem freqüentemente para negar a personalidade do Espírito Santo é o seguinte: “o Espírito Santo não pode ser uma pessoa porque ninguém pode ser batizado com uma pessoa. Jesus disse: "Na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (Atos 1:5); portanto como a água com que João batizava não era uma pessoa, mas uma coisa, assim também o Espírito Santo com que Cristo prometeu           batizar os seus discípulos não pode ser uma pessoa. Como se pode ser cheio de uma pessoa?”
          É um raciocínio infantil e irracional que não leva em consideração todas as outras passagens nas Escrituras que dizem respeito ao Espírito Santo. Jesus Cristo sabia bem que o Espírito Santo era uma pessoa, mais precisamente a terceira pessoa, juntamente com ele e com o Pai, da Trindade, e se disse essas palavras quer dizer que é possível ser batizando também com a pessoa do Espírito Santo. Todavia, nós não compreendemos como isso seja possível, mas também sabemos que "a Deus tudo é possível" (Mat. 19:26) e que não há nada demasiado difícil para Ele. Negar a personalidade do Espírito só porque não se compreende como um homem pode ser batizado com o Espírito Santo é loucura e quem sabe se não é blasfêmia imperdoável.
          Das muitas referências bíblicas que demonstram que o Espírito Santo é Deus, João 16:13-14 é a principal. Oito vezes o Senhor Jesus se refere ao Espírito Santo usando o pronome pessoal masculino "Ele". A palavra grega (pneúma) "Espírito" é neutra, mas o pronome empregado não é neutro, mas masculino. Cristo estava teologicamente certo nisto, reconhecendo a personalidade do Espírito. Se o Espírito Santo não fosse uma pessoa, o pronome neutro é que seria usado e a gramática da passagem ficaria intacta. Jesus Cristo, o Filho de Deus, jamais cometeu um erro.
         Até a própria tradução "Novo Mundo" das Testemunhas reconhece a personalidade do Espírito na tradução desses dois versículos. A divindade do Espírito Santo está claramente demonstrada nas referências que cito a seguir que o leitor honesto deve estudar com todo o cuidado: Atos 5:3-4, 1 Coríntios 3:16, 2 Coríntios 13:13. Em 1 Coríntios 12:4-6 o Espírito Santo é chamado de Senhor, v. 5, e Deus, v. 6. Ao colocar Isaías 6:8-10 junto a Atos 28:25-27, toma-se evidente que o Deus de Isaías 6 é o Espírito Santo.
          Não irei abordar o batismo com o Espírito Santo, pois sei querido Pastor Gelson, qual é a sua posição a respeito e a considero (O Batismo com o Espírito Santo será assunto para outro ensaio). O que quero demonstrar apena é que o Espírito Santo é Deus, não importando o que as Testemunhas de Jeová ensinam respeito. Se tivéssemos que negar a personalidade ao Espírito Santo somente porque não é lógico afirmar que uma pessoa pode estar em muitas pessoas ao mesmo tempo, então teríamos que afirmar que também o Pai e o seu Filho não são pessoas porque também dEles está dito que moram nos crentes. Jesus disse: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada" (João 14:23).
          Iremos negar a personalidade tanto do Pai como do Filho só porque não conseguimos explicar como é possível que Eles venham morar juntos em todos aqueles que amam Jesus e guardam a sua palavra?  Portanto, não é irracional afirmar que se pode ser cheio do Espírito Santo, pois Ele também é Deus. 
          A Bíblia Sagrada diz explicitamente que existe um único Deus (Dt 6.4; Mc 12.29-32). O após­tolo João, conhecido como apóstolo do amor, diz no Evangelho escrito por ele: Ora a vida eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17.3). João registrou essas palavras do Senhor Jesus Cristo, deixando claro que existe um único Deus Verdadeiro, neste versículo a expressão Deus Verdadeiro está claramente associada à pessoa do Pai. Na declaração do Senhor Jesus o Pai é o único Deus Verdadeiro. Porém, o mesmo João que escreveu o Santo Evangelho que leva o seu nome, escreveu também na sua Primeira Epístola Universal no capítulo 5 e versículo 20: Também sabemos que o Filho já veio, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro. E estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Essas palavras afirmam categoricamente a divindade de Jesus: Ele é o Verdadeiro Deus e a vida eterna.  
          A Liderança Mundial das Testemunhas de Jeová vem interpretando e reinterpretando se Jesus deveria ou não ser adorado, desde as heresias de Charles Taze Russell, o fundador do movimento, em 1879, até hoje. Sustentar uma opinião sem evidência que a comprove é simplesmente irracional.

          Tenho a literatura herética “Deve-se crer na Trindade?” e ela se parece com um ensaio acadêmico para leigos, pois cita dezenas de teólogos e livros de referência acadêmicos (sempre sem a documentação adequada: não citam a fonte nem o local de consulta). Todavia, muitas citações são apresentadas fora do contexto e torcidas para afirmar algo que os autores jamais pretenderam dizer, e outras vêm de estudiosos liberais católicos ou protestantes, os quais questionam, eles mesmos, a doutrina da Trindade e a veracidade da Bíblia.


CONCLUSÃO
         
          As Testemunhas de Jeová não conseguem dissociar a pa­lavra Deus do Pai. Todas as vezes que dizemos que Jesus é Deus, elas, no seu complexo sistema de entendimento, acusam a idéia de que estamos confundindo o Pai com o Filho. Elas não entendem que quando estamos falando de que Je­sus é Deus, não estamos dizendo que Jesus é o Pai que seja o Espírito Santo. Mas o sistema de entendi­mento desenvolvido pela Sociedade Torre de Vigia não permite esse raciocínio, e a primeira coisa que ouvi­mos das Testemunhas de Jeová quando falamos que Jesus é Deus, são as seguintes indagações: “Se Jesus é Deus então Ele orou para si mesmo? Se Jesus é Deus então o céu ficou vaziou quando Ele veio a terra? Se Jesus é Deus então Deus morreu?” Tudo isso porque elas são heréticas e incapazes de perceberem as pessoas da Divindade. Agora, esses questionamentos das Testemunhas de Jeová não devem ser direcionados a nós que acreditamos Trindade. Já que a Trindade são três Pessoas em unidade divina, daí o motivo de qualquer das três Pessoas poder ser chamada de Deus.
          Outro problema grave levantado pelas Testemunhas de Jeová, sei­ta que rejeita a doutrina da Trindade, é aplicar as passagens bíblicas que se referem ao Filho como homem, para contradizer sua natureza divina. Ignoram que o Senhor Jesus possui duas naturezas: a divina e a humana, assim, essas seitas apresentam as passagens bíblicas que provam a humanidade de Jesus para negar a sua divindade, sendo que essas passagens não contradizem sua divindade, apenas provam sua outra natureza, a humana. Assim como as passagens que revelam a divindade de Jesus não contradizem sua natureza humana, mas simplesmente revelam sua outra natureza a divina, já que o Filho possui duas naturezas, verdadeiro homem (1 Tm 2.5) e verdadeiro Deus (1 Jo 5.20).
          Existe a escolha, portanto, entre crer no Deus verdadeiro conforme Ele se revelou, com mistérios e tudo, ou crer num Deus que é relativamente fácil de ser compreendido, mas que tem pouca semelhança com o Deus verdadeiro, Os trinitários estão dispostos a conviver com um Deus a quem não conseguem compreender plenamente, já que adoramos a Deus conforme Ele se tem revelado.
          As Testemunhas de Jeová apresenta-se como monoteísta, mas se contradiz quando afirma que Jesus é apenas “um deus” poderoso e não o Deus Jeová Todo-Poderoso. Assim, admite seguir a dois deuses. Na sua teologia, Jesus não é onipresente nem onisciente; por isso não pode prever o futuro.
          As Testemunhas de Jeová negam a Trindade, a divindade de Cristo e a sua ressurreição corporal, a personalidade e a divindade do Espírito Santo. Doutrinas que as Sagradas Escrituras ensinam claramente e que estão na base da nossa fé. A intenção declarada das Testemunhas de Jeová é persuadir-nos que nós estamos no erro; em outras palavras desviar-nos da verdade.  Temos que permanecer firmes na Verdade. Todos os falsos raciocínios feitos contra a Trindade, contra a divindade de Cristo e a sua ressurreição, e contra a personalidade e divindade do Espírito Santo devem ser combatidos por nós. À luz da Bíblia.   
          A referida organização/seita acredita que o Jesus de Nazaré pregado por nós já não existe mais e que, durante seu ministério terreno, não passava de um homem perfeito enviado por Jeová. Negando, porém, a sua divindade e ressurreição corporal, compara-o a Satanás, afirmando que Ele é o mesmo Abadom de Apocalipse 9:11. De forma absurda, ensinam que só depois de seu batismo no Jordão, é que Jesus tornou-se Cristo. Entretanto, A Bíblia ensina que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem (Jo 1:1,4). Ele é Incomparável e Criador de tudo quanto existe (Ef 1:21; Cl 1:16) e já nasceu como o Cristo de Deus (Lc 2:11). O destruidor é o Diabo. Mas Jesus veio para trazer-nos vida (Jo 10:10). Sua ressurreição foi corporal (Lc 24:39; Jo 2:21). Jesus de Nazaré continua vivo; foi em seu nome que o coxo foi curado (At 3:6) e é em Seu Santo nome que somos salvos.
           Finalmente, declaramos com toda a confiança a nossa fé bíblica na dou­trina da Trindade, porque:
Aceitamos a doutrina de acordo com o que expõe a Bíblia Sagrada (Mt 28.19; Ef 4.4-6; 1 Co 12.4-6; 2 Co 13.13; Nm 6.24-26); Não somos politeístas, já que cre­mos num único Deus, e não aceitamos nenhuma divindade inferior ou superior, além de Deus; (Dt 6.4; Mc 12.29; 1 Co 8.6; Gl 3.20; Ef 4.6); Não somos idólatras, já que não temos nenhum outro deus diante do único Deus.
Referências
____________________________
1 Charles Taze Russell, Estudos das Escrituras , série V, Numa mente entre Deus e o homem A reconciliação entre Deus e o homem, pag. 148.

2A Sentinela, 1 de Julho de 1984, pag. 8.

3 Seja Deus verdadeiro, pag. 80

4Deve-se se crer na Trindade? É Jesus Cristo o Deus Todo-poderoso, pag. 7

5Estudos das Escrituras, série I, O plano divino das idades, pag. 266
    6Deve-se se crer na Trindade? É Jesus Cristo o Deus Todo-poderoso, pag. 12

7Seja Deus verdadeiro, pag. 34,35

8A Sentinela, 15 de Fevereiro de 1975, pag. 111).

9Estudo Perspicaz das Escrituras, vol. II,  pag. 277-278

10Seja Deus verdadeiro, pag. 41

11Novos céus e uma Nova terra, pag. 157).
12Deve-se se crer na Trindade? É Jesus Cristo o Deus Todo-poderoso, pag. 14

13Seja Deus verdadeiro, pag. 42

14 Poderá viver para sempre no paraíso na terra, pag. 144.

    15Estudo Perspicaz das Escrituras , vol. II, pag. 780)

16Seja Deus verdadeiro, pag. 43

17Poderá viver para sempre no paraíso na terra, pag. 145.

18 Gilvan Silva Santos: Conversando com um familiar sobre a aparição de Jesus a Tomé, em 15.05.1998

19Deve-se se crer na Trindade? É Jesus Cristo o Deus Todo-poderoso, pag. 19

20Deve-se se crer na Trindade? É Jesus Cristo o Deus Todo-poderoso, pag. 24

21Deve-se se crer na Trindade? É Jesus Cristo o Deus Todo-poderoso, pag. 20

22Seja Deus verdadeiro, pag. 88

23A Sentinela, 1 de Janeiro de 1975, pag.

24A Sentinela , 1 de Janeiro de 1975, pag. 6.


Ø  Estudo Bíblico – As Testemunhas de Jeová e a Trindade, dezembro/2008
Ø  Religião, Crença e Heresia – Refutação ao ensino herético das TJ.
Ø  Igreja Batista Teosópolis. Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em corpo,
 alma e  espírito (gilvansilva00@hotmail.com; 73 8848-3714;9995-4551;9191-0910)



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