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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sábado, 15 de outubro de 2011

Evangelismo


             Pouco se ensina para os cristãos, de modo geral, acerca da perspectiva bíblica em que a Igreja é vista quanto ao Reino de Deus. No entanto, conhecer o que a Bíblia diz sobre o Reino de Deus é primordial para entendermos a nossa função, enquanto pregadores do evangelho, e entendermos o propósito da Igreja no mundo.
             O Reino de Deus foi o principal assunto da mensagem pregada não só por João Batista, o último dos profetas, mas principalmente por Jesus durante o seu ministério terreno (Mt 3:1,2; Mc 1:14,15; Lc 18:17-18; At 1:3). De igual modo, este foi o foco principal da proclamação da Igreja em seus primordios, conforme o registro no livro de Atos (realizações dos apóstolos).
             Feitas essas considerações, posso, mediante a unção do Espírito que em mim habita, definir o Reino de Deus como o Seu domínio eterno em todas as eras, exercendo a Sua soberania sobre o Universo (conhecido ou desconhecido), intervindo na história para conduzi-lá ao ápice - a restauração de todas as coisas - e "revelando-Se com poder na execução de todas as Suas obras".
              O Reino de Deus tem, portanto, uma dimensão presente, que se configura no cumprimento em Cristo de todas as promessas messiânicas do Antigo Testamento. A presença pessoal do Messias na história implica a presença efetiva do Reino de Deus entre os homens.
              Eu não irei abordar a dimensão escatológica do Reino de Deus (poderei fazê-lo em outra ocasião). Mas na presente manifestação do Reino de Deus ser salvo implica na libertação do poder do pecado (no futuro, será a redenção do corpo - o livramento da mortalidade, em que o próprio cristão redimido assemelhar se ao próprio Senhor Jesus Cristo em Sua imortalidade.
              Com a rejeição de Jesus pelos judeus (Jo 1:12; At 28), a implantação do Reino de Deus na Terra torna necessária a existência da Igreja para que a soberania Divina mediante o ministério de Cristo confrontasse as pessoas a "manifestarem uma respostra positiva, introduzindo-os em um novo e ver-
       dadeiro grupo de comunhão" (Mt 21:42-43).
               A Igreja é o instrumento que apresenta ao mundo o Senhor do Reino e introduz nessa nossa esfera de vida os seres humanos arrancados do reino das trevas.
               A Igreja realiza as obras do Reino mediante a proclamação do evangelho com poder outorgado por Cristo (Rm 1:16). A mesma unção que estava sobre o Senhor Jesus Cristo (Sl 133), esta presente sobre nós, membros do corpo de Cristo, para que os milagres se realizem, as boas novas cheguem até os confins da Terra e ela possa confrontar o orgulho, a falsidade e o orgulho disseminado pelo reino das trevas, manifestando em sua existência as qualidades do fruto do Espírito (Gl 5:22).

1.      Todo cristão deve fazer confissão pública de sua fé (Lc 12:8; Heb 13:15; I Co 9:16; Rm 10:9-10; )
2.      Jesus instruiu Seus discípulos a pregar o evangelho (Mt 28:19-20, At 1:18)
3.      Homens, mulheres e crianças, todos devem anunciar o evangelho (At 2:17-18; Sal 148:12-13; Sal 68:11)
4.      A pregaçaão do Evangelho não deve ser feita na própria força humana (II Cor 4;7; II Tim 4:17; Fil 4:13)
5.      Não se precisa de nenhuma instrução adicional (faculdade, teologia, conhecimentos mundanos), mas de fé em Deus e em Sua Palavra para se anunciar o evangelho com poder (Jo 7:15; I Cor 1:26-28)
6.      Pregar o evangelho não é um fardo opressivo, mas é uma demonstração de fidelidade e de amor pelos perdidos (I Tim 1:12, Mat 11:29-30; Luc 10:1-17;  At 13:14,52 15:3)
7.      Mensagem deve ser pregada com urgência (Mat 24;14; Isa 12:4-5, 61;1-2; Col 1;28-29; Apoc 14:6-7; At 20:27)
8.      A pregação do evangelho não visa lucro financeiro e elimina  as heresias na mente das pessoas (II Cor 10:4-5; At 17:19-30; Mat 24;14,  Rom 15:8-9; At 26:20; Eze 3:17-19)
9.      Como se deve fazer a pregação do evangelho (At 17:2)
10.  A pregação pode ser feita por contato pessoal, de casa em casa (At 20:20; 5:42)
11.  Lugares públicos, onde há ajuntamento de pessoas, são lugares apropriados para a pregação do evangelho (At 17;17; 18:4; Prov 1:20-21)
12.  É necessário instruir àqueles que manifestam interesse pelo evangelho (At 19: 9-10; 14:20-22)
13.  Nem todos darão crédito à pregação do evangelho (Jo 10;25-26, At 28:24; Mt 13:22; 24:38-39; Jo 6:65-66)
14.  Alguns se opõem ativamente à pregação. Outros aceitam com interesse e vivem de acordo com o evangelho (At 15:30; 18: 5-6, Jo 4:40-41; At 17:11, 33-34; 16:14-15)
15.  Aqueles que pregam o evangelho têm séria responsabilidade diante do Senhor Deus (I Cor 9:16-17; Eze 33:8; At 20:26-27, I Tim 4:16)
16.  Mensagem é para todas as pessoas, sem consideração de nacionalidade ou religião (Apoc 14:6; Sal 49:1-2; At 10:34-35; Mat 24:14)
17.  Todos os dias são oportunos para a pregação do evangelho, inclusive o sábado (At 5:42; At 13:42-44; 16:13)
18.  Conduta dos cristãos quando confrontados por oposição (Mat 10:14-23; Fil l:17)
19.  Não perca nenhuma oportunidade, fale sempre do propósito de Deus (Jo 4:6-7; 13-14)
20.  Muitos estão ocupados demais com as coisas da vida para darem atenção ao evangelho (Mat 13:22; 24:38-39) moTAPRESEEJJJ ES  
      

                     Como desempenhar o evangelismo na zona urbana:

             Analisando o texto de At 16:9-15,40 percebemos que a pregação do evangelho nas cidades se constitui, hoje, no principal desafio para a Igreja, que precisa dispor de métodos adequados para enfrentar essa realidade.
             O processo de urbanização do mundo, hoje, é uma realidade desafia agora que exige pronta e contínua resposta da Igreja como agente do Reino de Deus na Terra.
              Para se conhecer como a Igreja pode desempenhar o seu papel como agência responsável pela propagação do Evangelho de Cristo na cidade, metrópoles urbana, nada melhor do que descobrir a metodologia utilizada pelo apóstolo Paulo em suas viagens missionárias.
              Obediente ao plano divino de universalizar o evangelho mediante a pregação constante do evangelho, Paulo transpôs os limites da Ásia a alcançou as fronteiras da Europa, sob a unção do Santo Espírito de Deus.
               Paulo usava estratégias adequadas. O seu próprio perfil é o testemunho de que Deus escolhera a pessoa certa para aquela circunstância. Nascido em Tarso, uma das principais cidades do império romano, pertencia a uma família judaíca e cresceu sob a influência da cultura helênica o que lhe dava mobilidade para transitar livremente entre as fronteiras da época.
               Em Filipos, sua primeira iniciativa foi buscar um lugar para oração fora da cidade, onde pôde falar às mulheres ali reunidas (At 16:13-14) entre as quais Lídia, empresária bem sucedida no ramo da púrpura. Não foi por acaso que as primeiras pessoas a ouvirem o Evangelho na Europa tenham sido as  mulheres. Elas são, por natureza, mais sensíveis e sempre mais dispostas a lutar pelas causas que assumem.Sem dúvida, tiverem papel fundamental na propagação do evangelho.
               Em Atenas, famosa pelas grandes disputas filosóficas, as artes e os deuses da mitologia grega, Paulo utilizou como ponto de contato a sua religiosidade para apresentar aos atenienses a mensagem sobre o Deus desconhecido, com resultados imediatos (At 17:15-34). Em cada realidade da vida urbana uma estratégia especifica.
               Paulo sabia lidar com a batalha espiritual. Por conseguinte, ele combatia o bom combate. Sua carta à igreja de Éfeso é demonstração disso. Nessa cidade (localizada hoje na atual Turquia) prestava-se culto a Diana, uma das divindades romana.
               Em Filipos, a artimanha de Satanás foi tentar envolver Paulo com elogios ardilosos para manter a credibilidade demoníaca intacta entre os filipenses. Ao ser desmascarado, era preferível a Satanás elogiar, dizendo a verdade a contragosto, e assim continuar desfrutando da simpatia do povo. Mas o apóstolo já estava preparado, pois antes de qualquer outra coisa, em solo europeu, fez o uso da arma da oração para enfrentar o confronto no nível  espiritual.
               
Sendo o que tinha para o momento. Unidos no amor de Cristo
                           Gilvan Silva Santos, servo menor (Itabuna 19.11.2000)

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