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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sábado, 15 de outubro de 2011

Refutação sobre o Mormonismo

Introdução:
     Vivemos hoje num mundo de pluralismo religioso. A cada instante surgem novas seitas apresentando uma visão supostamente melhor de Deus e do destino da humanidade. Mais do que nunca as pessoas precisam de informações precisas que encaminhem à Verdade Absoluta (Jesus Cristo). Em meio a tantas ofertas de cultos e religiões, é fundamental saber discernir o trigo do joio para não ser levado por qualquer vento de doutrina.
     Esse pequeno comentário feito por mim, sob a total dependência do Espírito Santo, vem justamente atender a essa necessidade de informação, a respeito do Movimento Mormonismo. Estou colocando a sua disposição aquilo que estudo e sei sobre o assunto, acreditando conter informações valiosas e imprescindíveis sobre esse movimento herético. Pode estar certo que você tem em mãos um completo estudo, podendo estar preparada para, como disse o apóstolo Pedro, “responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” - Gilvan Silva Santos, servo menor – 04/07/2005.
    

MORMONISMO. História.
  
     Misturando verdades bíblicas com elementos completamente estranhos ao cristianismo essa religião/seita congrega hoje no Brasil, segundo o ultimo censo do IBGE, algo em torno de 860 mil adeptos.
     Por seu exotismo, o mormonismo sempre chamou atenção de todos os curiosos.    
     A Igreja Mórmon foi fundada por JOSEPH SMITH (1805—1844), em 1830. Ao surgir acima de todas as outras SEITAS competidoras que floresciam nos séculos 19 e 20, o Mormonismo é o movimento mais bem-sucedido e distintivo que já nasceu em solo americano. Se o PURITANISMO moldou o estilo de vida na Nova Inglaterra, o Mormonismo influenciou e mudou o estilo de vida em uma outra região do país, bem distante da Nova Inglaterra, onde seu fundador nasceu.
     Em 23 de dezembro de 1805, na cidade de Sharon, Vermont, Joseph e Lucy Smith ganharam o quarto filho, a quem chamaram de Joseph Smith Jr., o qual não teve uma infância agradável. O pai enfrentava extrema dificuldade para sobreviver como fazendeiro em Vermont. Fracassava constantemente. Em suas horas de folga, sublimava suas frustrações, entregue ao prazer de reviver as fantasias da infância, mediante a caça de tesouros enterrados. Dizem que ele pensou em produzir seu próprio dinheiro. Sem nenhuma esperança à vista, como fazendeiros em Vermont, a família Smith mudou para Palmyra, Nova York, na direção Oeste, onde também não obteve sucesso. Joseph Smith Jr. provou ser um menino muito inteligente, embora nunca tenha recebido uma educação formal. Seu pai continuou à procura de tesouros em Palmyra, quando o filho também se interessou pelo mesmo passatempo. Os amigos e vizinhos mais tarde testemunhariam que a família Smith era vocacionada para caçar objetos preciosos
     A mãe do jovem Joseph também era dada a excessos. Conta-se que era uma mulher impressionável, pois acreditava nas idéias religiosas mais extravagantes e supersticiosas. Durante sua infância e adolescência, Joseph foi exposto a várias seitas dentro da religião cristã. Naquela época, o REAVIVALISMO era o movimento prevalecente, principalmente no Condado de Ontário (atual Wayne), no Estado de Nova York. O jovem Joseph teve contato com o Metodismo e mais tarde relatou que se sentiu atraído por ele. Quando, porém, tinha quinze anos de idade, sua família, ou seja, sua mãe Lucy e seus dois irmãos Hyrum e Samuel e sua irmã Sophronia converteram-se ao Presbiterianismo. Joseph dedicou-se a uma profunda reflexão sobre a religião. Entretanto, a existência de diversas religiões sectárias deixavam - no confuso. Uma pergunta que incessantemente atormentava sua mente era: “Qual de todas aquelas seitas estava correta?” Certa vez, quando lia a epístola de Tiago, na BÌBLIA, as seguintes palavras chamaram sua atenção: “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não censura, e ser-lhe-á dada” (Tg 1.5). Esta passagem pareceu pular da página e ele mais tarde escreveu:
     Refleti repetidas vezes sobre ela, sabendo que, se qualquer pessoa necessitava de sabedoria de Deus, essa pessoa era eu; porque não sabia o que fazer, e a menos que obtivesse mais sabedoria do que a que então eu tinha, jamais chegaria, a saber; pois os mestres de religião das diferentes seitas interpretavam as mesmas passagens da escritura diferentemente, a ponto de destruir toda a confiança na solução do problema pela consulta à Bíblia.” (Joseph Smith, Pérola de Grande Valor; A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (1950), pg. 47).
     Diante das duas alternativas, ignorar as instruções de Tiago ou segui-las, Smith optou pela segunda, ciente que de outra maneira permaneceria para sempre em total confusão. Em 1820, retirou-se para um bosque, a fim de ficar a sós, e começou a orar. Resolvi registrar aqui, na integra, o testemunho do próprio Smith, conforme ele relatou no livro A Perola de Grande Valor, sobre o que lhe aconteceu naquele dia fatídico.
     Depois de haver-me retirado para o lugar que havia escolhido previamente, tendo olhado em meu redor, e encontrando-me só, ajoelhei-me e comecei a oferecer o desejo de meu coração a Deus. Apenas fizera isto, quando fui subitamente subjugado por uma força que me dominou inteiramente, e seu poder sobre mim era tão assombroso que me travou a língua de modo que não pude falar. Intensa escuridão envolveu-me e pareceu-me por algum tempo que estivesse destinado a uma destruição repentina. Mas, empregando todas as minhas forças para pedir a Deus para livrar-me do poder desse inimigo que me tinha subjugado, e no momento exato em que estava prestes a cair em desespero, abandonando-me à destruição - não a uma ruína imaginária, mas ao poder de algum ser real do mundo invisível, que tinha tão assombroso poder como jamais havia sentido em nenhum ser — justamente neste momento de grande alarma, vi uma coluna de luz acima de minha cabeça, de um brilho superior ao do sol, que gradualmente descia até cair sobre mim. Logo após esse aparecimento, senti-me livre do inimigo que me havia sujeitado. Quando a luz repousou sobre mim, vi dois Personagens, cujo resplendor e glória desafiam qualquer descrição, em pé, acima de mim, no ar. Um Deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: “Este é o Meu Filho Amado. Ouve-O”. Meu objetivo ao me dirigir ao Senhor foi saber qual de todas as seitas era a verdadeira, a fim de saber a qual unir-me. Portanto, tão logo voltei a mim o suficiente para poder falar, perguntei aos Personagens que estavam na luz acima de mim, qual de todas as seitas era a verdadeira e a qual deveria unir-me. Foi-me respondido que não me unisse a nenhuma delas, porque todas estavam erradas; e o Personagem que Se dirigiu a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação à Sua vista; que todos aqueles mestres eram corruptos, que: “Eles se chegam a Mim com os seus lábios, porém, seus corações estão longe de mim; eles ensinam como doutrina os mandamentos dos homens, tendo uma religiosidade aparente, mas negam o Meu poder”. Novamente proibiu que me unisse a qualquer delas; e muitas outras coisas me disse que não posso, no momento, escrever. Quando voltei a mim outra vez, estava deitado de costas olhando para o céu. (Idem 2:26).
     Este relato geralmente é referido pelos mórmons como a PRIMEIRA VISÃO de Smith. Entretanto, surgiram dois problemas com este testemunho. Primeiro, ele só escreveu sobre este acontecimento muitos anos depois. Na edição mais antiga do livro A PÉROLA DE GRANDE VALOR, Smith disse que uma das personagens chamava-se NÉFI. Numa edição posterior do mesmo livro, ele afirmou que o visitante celestial disse-lhe ser Morôni. Portanto, as duas são personagens bem distintas na literatura mórmon. Segundo, na primeira edição do livro, Smith mencionou que fora visitado por “uma personagem”. As edições posteriores falam de “duas personagens”, o que constitui uma discrepância, principalmente porque a verdade da revelação mórmon baseia-se na autoridade profética de seus livros.
     Após receber aquela visão, Joseph relatou a experiência a um pastor metodista. Ele escreveu que este teve uma reação desdenhosa, ao dizer-lhe que as visões e vozes eram do DIABO. Smith também percebeu que, embora as seitas fossem divididas umas contra as outras, “todas se uniram para me perseguir”. Apesar da perseguição, ele permaneceu firme na visão, afirmando que era autêntica. Também, determinou em sua mente que não se uniria a nenhuma das seitas, mas esperaria e receberia a direção divina sobre qual caminho deveria seguir. A resposta não demorou. Na noite do dia 21 de setembro de 1823, antes de se deitar, Smith começou a orar. Enquanto invocava a Deus, afirmou que uma luz brilhante encheu o quarto e uma figura resplandecente apareceu ao lado de sua cama. A personagem disse-lhe ser Morôni, um mensageiro enviado por Deus para entregar-lhe uma missão. Então, informou-lhe que havia um livro escrito em placas de ouro. Nelas encontrava-se a história dos primeiros habitantes da América e como chegaram lá. Morôni prosseguiu e explicou que as placas continham também a plenitude do Evangelho. Junto com o texto, também havia duas “pedras em arcos de prata, chamadas URIM E TUMIM”. Esses dois artefatos foram preparados por Deus, a fim de capacitar Joseph Smith a traduzir as placas para o inglês.
     Morôni não disse a Smith exatamente onde as placas estavam. Entretanto, ele recebeu uma visão do local onde se encontravam e, posteriormente, conseguiu lembrar claramente do local exato.
     Depois disto, Morôni deixou o quarto. Smith permaneceu deitado na cama, meditando em tudo o que acabara de ver; subitamente, Morôni apareceu de novo ao lado da cama. A mesma mensagem foi proferida novamente, com instruções adicionais e Morôni desapareceu. Este incidente repetiu-se três vezes.
     No dia seguinte, enquanto trabalhava com o pai no campo, o jovem Joseph estava tão exausto e atônito com a experiência da noite anterior, que seu genitor percebeu e dispensou-o do trabalho. Quando retornava para casa, Joseph caiu,fatigado. Enquanto estava no chão, foi visitado novamente por Morôni, que lhe repetiu pela quarta vez a mesma mensagem. Este ser então lhe deu instruções para que voltasse até onde estava seu pai e contasse-lhe o que acontecera. Diferentemente dos religiosos, o pai de Joseph acreditou nas palavras do filho e disse-lhe que Deus de fato falara com ele. Joseph Jr. então dirigiu-se ao local onde se encontravam as placas e, quando chegou lá, entendeu que era exatamente o lugar que lhe fora mostrado. Enquanto tentava desenterrar as placas, foi interrompido por Morôni, o qual lhe disse que se passariam quatro anos até que lhe fosse permitido retirar as placas do lugar onde estavam. Durante esse período, ele deveria voltar ao mesmo local todos os anos, para receber mais instruções, tarefa que Smith cumpriu fielmente.
     Finalmente chegou o dia. Em 22 de setembro de 1827, as placas de ouro foram dadas a Joseph Smith juntamente com a recomendação de guardas-las com cuidado até o tempo em que teria de devolvê-las.
     Antes deste incidente, porém, em janeiro daquele mesmo ano, Smith casou-se com Emma Hale, da cidade de Harmony, Pensilvânia. Foram obrigados a fugir para casar-se, pois o pai dela não aceitou o casamento. Smith atribuía a recusa às constantes perseguições que sofria. Uma historiadora, porém, chamada Fawn Brodie (ex-mórmon), relata que a verdadeira razão da proibição do casamento foi devido a uma ocupação na vida de Joseph Smith de caçar tesouros escondidos com a ajuda de uma “pedra mágica”. (Fawn Brodie, No Man Knows my History (New York: Knopf, 1957), pg. 29-33. De acordo com o Rev. Wesley Walters, uma famosa autoridade em Mormonismo, Joseph Smith era, de fato, “adivinho” que usava uma “pedra mágica” para encontrar tesouros escondidos. Walters fez uma descoberta surpreendente em 1971, quando anunciou que um documento com 140 anos de idade fora encontrada em Norwich, Nova York. Jerald e Sandra Tanner relatam: “Este documento prova que Joseph Smith praticava um tipo de cartomancia e que foi preso, julgado e considerado culpado por um tribunal em Bainbridge, Nova York, em 1826”. (Jerald e Sandra Tanner, Mormonism, Shadow or Reality, 5ª ed. (Salt Lake City: Utah Lighthouse Ministry, 1987), pg. 32.
     O termo clarividente apareceu nos documentos do Tribunal de Justiça Albert Neely, de Bainbridge. Sua importância está no fato de que, se realmente era verdade que Smith fora julgado por tais questões, sua reputação como alguém dado a superstições, e suas alegações posteriores de ter recebido assistência divina em suas descobertas e revelações cairiam em profundo descrédito.
     Intensamente perseguido, Smith mudou-se para a casa de seu sogro, em Harmony. Foi lá que começou a traduzir as placas de ouro com a ajuda das pedras URIM E TUMIM. Enquanto isso, um amigo, chamado Martin Harris, que anteriormente dera ao casal Smith 50 dólares, para pagar a viagem deles até Harmony, chegou à cidade. Ele pegou os caracteres que o amigo copiara das placas e levou ao professor Charles Anthon, da Universidade de Columbia, especialista em lingüística. Evidentemente, Harris planejara financiar a publicação do livro e simplesmente tomava as devidas precauções, ao analisar se as placas eram ou não autênticas e se a tradução de Smith estava correta. Smith relata o resultado da expedição de Harris, nas próprias palavras de Harris:
     Fui à cidade de Nova York e apresentei os caracteres que tinham sido traduzidos, assim como sua tradução, ao professor Charles Anthon, cavalheiro célebre pelos seus conhecimentos literários. O professor Anthon declarou que a tradução estava correta, muito mais do que qualquer outra que ele tinha visto antes traduzida do egípcio. Então mostrei-lhe aqueles que ainda não haviam sido traduzidos e me disse que eram egípcios, caldeus, assírios e arábicos; e disse que eram caracteres verdadeiros. Ele me deu um certificado, atestando ao povo de Palmyra que eram caracteres verdadeiros, e que a tradução dos que tinham sido traduzidos estava também correta. Peguei o certificado e o coloquei em meu bolso, e estava deixando a casa quando o Sr. Anthon me chamou e me perguntou como soubera o jovem que havia as placas de ouro no lugar onde ele as encontrara. Respondi que um anjo de Deus lho revelara.
     Ele então medisse: “Deixe-me ver aquele certificado”. Concordando, tirei-o do bolso e dei-lho; quando ele o pegou, fê-lo em pedaços, dizendo que agora não havia tais coisas como manifestações de anjos, e que se eu levasse as placas ele as traduziria. Informei-o que uma parte das placas estava selada e que me era proibido trazê-las. Ele então respondeu: “Não posso ler um livro selado”. “Deixei-o e fui ao Dr. Mitchell, que confirmou tudo o que o professor Anthon havia dito com respeito aos caracteres e à tradução”. (Smith, Joseph Smith – Historia 2:64 ,65).
     Posteriormente, quando o Dr.Anthon soube da alegação de Harris a respeito de um certo Sr. E. D. Howe, que investigara Joseph Smith, escreveu uma carta ao referido investigador, a fim de negar veementemente que jamais declarara que tais placas estavam escritas em “hieróglifos egípcios reformados” ( a história e a arqueologia nunca provou a existência de tal  linguagem).
     No dia 5 de abril de 1829, uma terceira figura chave na história do Mormonismo entrou em cena, um professor chamado OLIVER COWDERY, da região próxima a Palmyra. O pai de Joseph Smith relatara-lhe tudo o que ocorrera com o seu filho concernente às visões e as placas de ouro. Cowdery imediatamente interessou-se pela questão. Conseqüentemente, o professor fez uma viagem até a casa de Smith, disposto a satisfazer sua curiosidade. Dois dias depois de sua chegada, Cowdery escreveu em inglês o que Smith traduzira das placas. Este é o documento que resultou no LIVRO DE MÓRMON.
     Durante o período em que a tradução era feita, Smith e Cowdery iam ao bosque, para orar. Certa vez, enquanto faziam isso, subitamente foram cercados por uma luz e João Batista apareceu-lhes. Impôs as mãos sobre os dois, e disse-lhes as seguintes palavras:
“A vós meus conservos, em nome do Messias, eu confiro o Sacerdócio de Aarão que possui as chaves da administração dos anjos, do evangelho do arrependimento e do batismo por imersão para remissão dos pecados; e isto nunca mais será tirado da terra, até que os filhos de Levi ofereçam outra vez em retidão, um sacrifício ao Senhor”. (Idem 2:69)
     Este incidente é conhecido na história do Mormonismo como o início da restauração do sacerdócio AARÔNICO. Entretanto, este comissionamento tinha certas limitações. Por exemplo, eles próprios não podiam impor as mãos sobre as pessoas, para conceder o Espírito Santo. Mesmo assim, foi nestas condições que foi dado a Cowdery e a Smith o dom da profecia e um novo entendimento espiritual. João Batista também indicou Joseph o primeiro ÉLDER da Igreja e Cowdery, o segundo. Desta maneira, de acordo com as instruções do mensageiro divino, os dois se batizaram um ao outro. A visita de João Batista aconteceu no dia 15 de maio de 1829. Depois disso, tudo aconteceu rapidamente.
     Durante a tradução das placas de ouro, foi determinado que três testemunhas teriam o privilegio de vê-las. Foi revelado que Oliver Cowdery, David Whitmer e Martin Harris seriam os três escolhidos. Quando estavam novamente engajados na oração, Whitmer, Cowdery e um pouco mais tarde também Harris tiveram uma visão das placas, para que testemunhassem sobre autenticidade delas.
    
     O testemunho dos três depois foi seguido por mais oito homens: Christian Whitmer, Jacob Whitmer, Peter Whitmer Jr., John Whitmer, Hiram Page, Joseph Smith (pai), Hyrum Smith e Samuel H. Smith.
     Depois do testemunho dos oito, o SACERDOCIO DE MELQUISEDEQUE foi confirmado por Pedro, Tiago e João sobre Joseph Smith e Cowdery, nas margens do rio Susquehanna. Isso deu aos dois líderes o poder de impor as mãos, para que as pessoas recebessem o dom do Espírito Santo.
     No dia 6 de abril de 1830, Smith e Cowdery impuseram as mãos um sobre o outro, a fim de se ordenarem mutuamente como “ÉLDERES da Igreja de Cristo” (posteriormente, foi adicionado ao nome da igreja os termos “Jesus” e “Santos dos Últimos Dias”). Foi um momento histórico, pois naquela data nasceu a Igreja Mórmon, em Fayette, no Estado de Nova York. Smith e Cowdery passaram a impor as mãos sobre os outros membros do grupo que estavam presentes, os quais também receberam o dom do Espírito Santo (nesse caso, engano do diabo). O crescimento do Mormonismo foi rápido. O movimento começou com seis membros, e dentro de um mês o número já era de aproximadamente quarenta.
     Ao sentir o chamado missionário para com os índios americanos, um pequeno grupo de mórmons mudou-se para Kirtland, Ohio, próxima da atual Cidade de Cleveland. Um proeminente pregador campbellita, Sidney Rigdon, converteu-se ao Mormonismo juntamente com seu próprio rebanho. Em Kirtland, foi erigido o primeiro templo mórmon.
     Entretanto, não foi uma história apenas de sucessos. Os mórmons eram odiados pelos vizinhos e irrompeu uma severa perseguição. Muitos dos seguidores de Smith saíram de Kirtland, e habitaram na região Oeste, no Condado de Jackson, no Estado de Missouri, onde muitos se estabeleceram na cidade Independence. Ali, Smith recebeu outra de suas muitas revelações (ou mensagens do diabo). Declarou que aquele local era a nova Sião. Entretanto, como aconteceu com a Canaã dos israelitas, aquela “terra prometida” também tinha habitantes hostis para com os recém-chegados. As perseguições tornaram-se severas, mas o MORMONISMO cresceu com firmeza. Em 1839, milhares de membros viviam em Independence e seus arredores. Os vizinhos tornaram-se cada vez mais hostis com relação aos mórmons, por uma série de razões. Primeira, ficaram indignados, porque Joseph Smith declarou que a terra natal deles era sua nova Sião. Segunda, o vigoroso individualismo era uma filosofia de vida que militava contra uma organização governada por uma aristocracia eclesiástica. Terceira, a violência era, em certo sentido, retaliatória. Quando a perseguição tornou-se insuportável em Independence, muitos mórmons foram em direção ao Norte, para FarWest, em Missouri. Quarta, os mórmons eram acusados de praticar a poligamia. A resistência continuou até o ponto em que eles começaram o contra-ataque e a milícia estadual teve que intervir. Smith e vários outros líderes do grupo foram presos, mas escaparam logo depois. Ele liderou seus fiéis seguidores para o Leste, pelo Mississipi, até a cidade de Commerce, no Estado de ILLINOIS, rebatizada de Nauvoo.
     Em Nauvoo, Joseph Smith estabeleceu a teocracia, e anunciava as revelações à medida que aconteciam. A população cresceu surpreendentemente e, no período de quatro anos, tornou-se a maior cidade de Illinois, com o contingente de mais de 20 mil habitantes. Desenvolvimentos interessantes ocorreram na área política, quando os dois maiores partidos, os Whigs e os Democratas, começaram a disputar o voto dos mórmons. Nauvoo recebeu uma carta de emancipação do governo do Estado e Joseph Smith tornou-se o primeiro prefeito. Ele também comandava a Legião local, o batalhão da milícia estadual, e adquiriu, assim, uma respeitável reputação. Os que não eram mórmons, entretanto, continuavam com as mesmas hostilidades contra a igreja de Smith.
     Em fevereiro de 1844, Smith achou que suas ambições políticas precisavam de expressão em nível nacional e, assim, anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos. Nesta ocasião, alguns dissidentes dentro do próprio grupo dos mórmons rapidamente o criticaram. O jornal da cidade, Nauvoo Expositor, publicou matérias com denuncias sobre Joseph Smith e o Mormonismo. No dia 10 de junho de 1844, ele ordenou que seus homens destruíssem as instalações do jornal, o que o fizeram com marretas. O prédio também foi incendiado, embora não tenha queimado totalmente. Quando os proprietários reclamaram, e acusaram Smith de vandalismo, ele foi preso. Libertado, retornou novamente à cadeia, sob a acusação de traição, juntamente com seu irmão Hyrum. Os dois foram levados à prisão de Carthage, Illinois, por violação da liberdade de imprensa. No dia 27 de junho de 1844, uma turba de homens armados invadiu a prisão e assassinou os dois irmãos sem piedade. Alguns integrantes da turba eram ex-mórmons. Posteriormente, descobriu-se que Joseph Smith foi morto por duas principais razões. Primeira, o “Conselho dos Cinqüenta”, do Mormonismo, declarara que Joseph Smith fora ordenado “rei sobre a casa de Israel imediata”. Os “gentios” (termo usado para os não-mórmons) imediatamente interpretaram isso como uma pretensão de Smith de subjugar o governo dos Estados Unidos e estabelecer uma teocracia. A ação contra a destruição do jornal, Nauvoo Expositor, ordenada por Smith, foi um pretexto usado pelos gentios para colocar um fim em suas ambições políticas. Segunda, muitas pessoas ficaram indignadas com a declaração do jornal de que Joseph Smith defendia o direito do homem ter várias mulheres. Os dois temas mencionados pelo jornal, política e poligamia, desencadearam a oposição dos não mórmons e acenderam o estopim que culminou no assassinato brutal do líder mórmon, naquela noite fatídica do mês de junho de 1844.
     Oito anos depois da morte de Joseph Smith, o Mormonismo declarou que a poligamia de fato era uma prática revelada e ordenada por Deus, a fim de confirmar a veracidade das informações originais do jornal de Nauvoo.
     Os seguidores de Smith imediatamente o proclamaram mártir e sua morte provou ser um “divisor de águas” na história do Mormonismo. Quem seria o novo líder da igreja? Os dois candidatos mais prováveis eram Sidney Rigdon, que afirmava o direito de liderar, porque fora escolhido por Smith como seu “primeiro conselheiro” e BRIGHAM YOUNG (1801—1877), rival de Rigdon, o qual afirmava que o governo da igreja deveria ser entregue a “doze apóstolos”, dos quais ele seria o presidente. A maioria dos mórmons optou pela liderança de Young, de maneira que ele se tornou o segundo presidente da igreja, embora não oficialmente, até 1847.
     Ao receber o ultimato do governo de Illinois, de que os mórmons estavam expulsos do Estado, Young imediatamente reuniu um grupo de membros e partiu em direção ao Oeste, numa longa e difícil jornada, através das montanhas rochosas. A viagem começou em fevereiro de 1846. Em junho de 1847, a caravana chegou ao vale de Salt Lake. Naquele local, Young declarou: “Este é o lugar!”. Ali, o Mormonismo finalmente se estabeleceu. Salt Lake City, localizada a cerca de dez quilômetros a leste do Grande Lago Salgado, tornou-se o quartel general da referida seita. Durante as décadas seguintes, milhares de pessoas convertidas ao Mormonismo migraram para Salt lake City, oriundas de várias regiões do Leste americano. Young demonstrou ser um líder ambicioso, ao enviar missionários para outros países, principalmente Inglaterra e Escandinávia. Muitos dos convertidos também foram para o vale de Salt Lake, financiados por um fundo administrado pela seita.
     Young provou ser mais administrador do que teólogo. Diferentemente de Joseph Smith, acrescentou muito pouco em termos de contribuições doutrinarias para a seita. Foi durante sua administração, entretanto, que a poligamia foi instituída formalmente. O próprio Young teve 20 esposas, e um total de 47 filhos.
     Como acontece em todos os movimentos religiosos, logo surgiram divisões. Salt Lake City atualmente é a sede do maior fragmento do Mormonismo. Uma minoria significativa não reconhecia a liderança de Young. Permaneceram no Missouri e em Illinois, sob a liderança da esposa de Joseph Smith, Emma e seu filho. Os quais fundaram a Igreja Reorganizada de Jesus dos Santos dos Últimos Dias, cuja sede atual fica na cidade de Independence, no Missouri.
     Outro grupo que se dividiu foi liderado por Sidney Rigdon, o qual se opôs a doutrina de Young, a respeito da poligamia. Este segmento é conhecido como bickertonitas, chamados assim por causa de William Bickerton, antigo Élder de Sidney Rigdon.
     Lyman Wight, apóstolo da época de Joseph Smith, fundou um quarto grupo no Texas. Martin Harris e David Whitmer permaneceram em Kirtland e também fundaram uma igreja. Outro movimento foi liderado por James Strang, praticamente um novo convertido. Ele estabeleceu uma comunidade poligâmica de mórmons em Burlington, Wisconsin, em 1844. Considerado o “rei de Sião” sobre Beaver Island, no Lago Michigan, em 1850, Strang foi assassinado em 1856 por opositores antimórmons. Este movimento ficou conhecido como stranguita. Um último grupo dentro do Mormonismo é a Igreja de Cristo (Templo Lot).
     O governo dos Estados Unidos conduziu uma intensa campanha contra a doutrina mórmon da poligamia, nos anos que se seguiram à guerra civil. O Ato Edmunds (1882) prescrevia pesadas penalidades aos que fossem apanhados com mais de uma mulher. Em 1887, a referida igreja perdeu seus privilégios corporativos. Os mórmons inscreveram-se seis vezes para que seu território fosse reconhecido como Estado, entre 1849 e 1887, mas em todas as ocasiões o pedido foi recusado. Finalmente, com a pressão que se tornou insuportável, em 1890, o presidente da seita, WILFORD WOODRUFF, aboliu oficialmente a poligamia, e preparou o caminho para que, em 1896, Utah se tornasse o 45º Estado americano. Não é preciso dizer, entretanto, que a prática da poligamia não foi abolida por causa da religião, mas, sim, para sua sobrevivência econômica e política.
     Os mórmons que saíram do Missouri e de Illinois tornaram-se extremamente amargurados, por causa das perseguições que sofriam através dos não-mórmons. A raiva também foi despertada contra o governo dos Estados Unidos. Esses mórmons levaram o ódio junto consigo para Salt Lake City. Brigham Young tinha originalmente a intenção de conduzi-los para fora dos Estados Unidos, a fim de se estabelecer no México. A guerra mexicana (1846-1848), no entanto, impediu que isso acontecesse. Maldições contra a “nação cristã” eram proferidas durante o caminho até Utah.

Organização da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias:

     A hierarquia do Mormonismo tornou-se extremamente bem fundamentada e baseou-se nos dois sacerdócios: o AARÓNICO e o de MELQUISEDEQUE. A segunda ordem inclui o poder da presidência e o governo da Igreja; os oficiais incluem apóstolos, patriarcas, sumos sacerdotes e os Élderes. Estes últimos são responsáveis pelas questões espirituais da igreja. As questões temporais são governadas pelo SACERDÓCIO AARÕNICO, através das funções dos bispos, sacerdotes, diáconos e mestres. Três sumos sacerdotes — o presidente e dois conselheiros — constituem a PRIMEIRA PRESIDENCIA. Esta junta exerce a autoridade final e suprema em todas as questões de fé, vida e doutrina. O presidente exerce o poder mais elevado na Igreja e, de acordo com os ensinamentos da igreja, transmite os decretos à medida que são dados a ele por Deus, através do processo de revelação continua.
     Abaixo da presidência está o CONSELHO DOS DOZE APOSTOLOS. A função deste grupo é a de supervisionar e governar o trabalho das ESTACAS ou regiões geográficas, as quais são divididas em regiões territoriais chamadas ALAS. Outra divisão menor é chamada de RAMO.
     Cada QUÓRUM DOS SETENTA é composto por 70 membros, cuja responsabilidade primária é a de dirigir as atividades evangelísticas da igreja. O Primeiro Quórum preside os outros quóruns dos setenta.
     Todos os membros do sexo masculino têm o privilégio de pertencer a um dos dois sacerdócios, o que significa estar em comunhão com a igreja. O indivíduo precisa ter a idade mínima de doze anos, para candidatar-se ao SACERDÓCIO AARÔNICO e dezenove, para ser aceito no SACERDÓCIO de MELQUISEDEQUE.
     Espera-se que cada mórmon dedique dois anos de sua vida ao serviço de evangelismo. As mulheres também participam desta atividade, mas são em número bem menor. Muitos dos missionários mórmons são jovens que levantam o sustento financeiro das fontes fora da igreja, tanto através da família como de outros recursos.

Ensinos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

     Todo ensino dessa seita está baseado no Livro de Mórmon, Doutrinas e Convênios, A Perola de Grande Valor e a Bíblia (apenas na medida em que é corretamente traduzida)
     As Regras de Fé da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias são as seguintes:

  1. Cremos em Deus, o Pai Eterno e em seu Filho, Jesus Cristo e no Espírito Santo.
Deus Pai existiu como homem para chegar a ser Deus. Teve corpo físico, assim também como uma esposa (mãe celestial). Não há trindade. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são três deuses diferentes. Os homens dignos podem um dia chegar a ser deuses também


  1. Cremos que os homens serão punidos pelos seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão.
O homem preexistia com Deus como alma imortal. Como o homem é, deus foi; como Deus é, o homem poderá a vir ser (Regras de Fé, pág. 389). Deus alegrou-se quando Adão e Eva pecaram, pois assim a terra poderia ser povoada.
  1. Cremos que, por meio do sacrifício expiatório de Cristo, toda a humanidade pode ser salva, pela obediência às leis e ordenanças do Evangelho Mórmon.
Jesus é um deus separado do Pai (Elohim). Ele foi criado como um filho espiritual do Pai e mãe no céu. É o irmão mais velho de todos os homens e seres espirituais. Seu corpo foi criado através da união sexual entre Elohim e Maria. Jesus foi casado. Sua morte na cruz não proveu a expiação completa por todos os pecados, mas propiciou a ressurreição para todos.
Toda humanidade receberá a vida eterna, alguns serão servos de outros. Brigham Young afirmou que Jesus casou-se com Maria, Marta e com outra Maria; existe a poligamia e casamentos múltiplos (Jornal dos Discursos v.04 – pg. 259).
  1. Cremos que os primeiros princípios e ordenanças do evangelho são: primeiro, fé no Senhor Jesus Cristo; segundo, arrependimento; terceiro, batismo por imersão, para remissão dos pecados; quarto, imposição das mãos para o do dom do Espírito Santo.
  2. Cremos que um homem deve ser chamado por Deus, pela profecia e pela imposição das mãos, por quem possua autoridade, para pregar o evangelho e administrar suas ordenanças.
  3. Cremos na mesma organização existente na Igreja Primitiva, isto é, apóstolos, profetas, pastores, mestres, evangelistas etc.
  4. Cremos no dom de línguas, profecia, revelação, visões, cura, interpretação das línguas etc.
O Espírito Santo é um Deus separado do Pai e do Filho. É uma substância liquida pela qual o PAI exerce sua influencia. Para os mórmons Jesus Cristo não foi gerado pelo Espírito Santo e existem pecados que o seu sangue não pode purificar.
  1. Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, o quanto seja correta a sua tradução; cremos também ser o LIVRO DE MÕRMON a palavra de Deus.
Em Perola de Grande Valor, Joseph Smith afirma ter traduzido o Livro de Mórmon para o idioma inglês, a partir da escrita hieroglífica egípcia. O livro de mórmon apresenta 3913 mudanças em sua edição original (1830), apresentando um texto na versão atual completamente diferente da 1ª versão traduzida para o inglês por Oliver Cowdery, em 05 de abril 1829. A Bíblia nunca precisou de nenhuma alteração em seu texto original.
A origem do Livro de Mórmon não é comprovada, e nada do que nele está escrito foi confirmado pela ciência ou pela arqueologia que não encontrou nenhuma das 38 cidades mencionadas nele.
  1. Cremos em tudo o que Deus tem revelado, em tudo o que ele revela agora e cremos que ele ainda revelará muitas grandes e importantes coisas pertencentes ao Reino de Deus.
  2. Cremos na coligação literal de Israel e na restauração das Dez Tribos; que Sião será construída neste continente (o americano); Cristo reinará pessoalmente sobre a Terra, a qual será renovada e receberá sua glória paradisíaca.
  3. Pretendemos o privilégio de adorar a Deus Todo-poderoso, de acordo com os ditames da nossa consciência e concedemos a todos os homens o mesmo privilégio, deixando-os adorar como, onde, ou o que quiserem.
  4. Cremos na submissão aos reis, presidentes, governadores e magistrados, na obediência, honra e manutenção da lei.
  5. Cremos em ser honestos, verdadeiros, castos, benevolentes, virtuosos, em fazer o bem a todos os homens (...)
      No que diz respeito à salvação da Igreja Mórmon ensina que seremos ressuscitados pela graça, mas salvos e exaltados à posição de deuses pelas obras, incluindo lealdade aos lideres, batismo por imersão, dízimos, ordenanças, matrimonio e cerimônias secretas no templo. Só há vida eterna para aquele que for da igreja Mórmon.
     O adepto do mormonismo não pode beber álcool, tabaco, café ou chá. Batizam-se em nome dos mortos, conforme comentarei mais adiante. As pessoas negras foram excluídas dos sacerdócios e de outros privilégios até 1978, quando todas as restrições foram abolidas.
     No que diz respeito à morte quase todos irão a um dos três reinos celestiais separados, alguns obtendo a divindade (sendo deuses). Os apostatas e os assassinos irão para o reino das trevas.
     Os 3 níveis de céu são os seguintes:
  1. celestial: para os mórmons fieis;
  2. terrestre: para os mórmons menos fieis;
  3. telestral: para aqueles que não são mórmons.
     As bases doutrinárias do Mormonismo são os dois sacerdócios — o AARÕNICO, inferior, e o de MELQUISEDEQUE, o mais elevado. Ambos serão discutidos em detalhes em outro artigo deste meu comentário. A autoridade na igreja é conferida através desses dois sacerdócios a cada um dos oficiais, do presidente para baixo. Todos os membros masculinos, de doze anos de idade para cima, podem participar da infra-estrutura da igreja. Entretanto, antes de junho de 1978, a igreja alegava que os negros não tinham direito a voto para sacerdócio. O Mormonismo pregou, durante sua curta história, que os africanos estavam sob uma maldição divina, por causa de certos fracassos da raça na existência pré-mortal. Esta ordenança foi revogada em 1978, devido à preocupação crescente de que a igreja fosse considerada uma organização racista.
     Outro grande fundamento na doutrina mórmon o ensino da REVELAÇÃO contínua, como descrita no Artigo 9, nas Regras de Fé acima. Este texto é fundamental no pensamento mórmon, pois o Mormonismo ensina que Deus continuamente traz nova informação para a igreja. Diferentemente do CRISTIANISMO, o qual defende a idéia de um cânon fechado de Escritura e revelação, a igreja mórmon afirma que Deus não falou exclusivamente em tempos passados, mas que continua revelar novas verdades, sempre que necessário de forma contínua. Esta pressuposição permitiu que O LIVRO DE MÕRMON fosse elevado à condição de “palavra de Deus”, juntamente com a Bíblia (Art. 8). Para os mórmons de língua inglesa única versão bíblica aceita é a do rei Tiago. O Mormonismo no Brasil se vale da versão Almeida Revista e Atualizada. A Igreja Reorganizada adotou a versão inspirada como tradução oficial. Esta tradução escrita por Joseph Smith, foi publicada em 1867, cerca de 20 anos depois de sua morte. Os mórmons de Utah não adotaram a versão de Smith, baseado no argumento de que ela nunca foi concluída.
     Outra fonte de autoridade no Mormonismo é o livro PEROLÁ DE GRANDE VALOR, escrito por Joseph Smith, o qual contém as Regras de Fé. As doutrinas importantes que se aplicam ao Mormonismo atual são encontradas em outro texto chamado DOUTRINA E CONVÊNIOS. Publicado pela primeira vez em 1876, contém 136 seções, 135 das quais acredita-se que foram revelações dadas a Smith. A última seção é uma revelação dada a Brigham Young. Juntamente com essas seções, as últimas edições do livro contêm também o famoso manifesto de 1890, no qual o presidente Woodruff, recebeu uma revelação que proibia a permanência da poligamia. Talvez o exemplo mais famoso desta doutrina da continuidade da revelação seja a Palavra de Sabedoria. Em 1833, Joseph Smith revelou que o Senhor falara com ele e disse-lhe que os mórmons deviam se abster do vinho, bebidas fortes, tabaco e bebidas quentes. Permitia-se o consumo moderado de carne, e o de vegetais era recomendado. A Palavra de Sabedoria aparece na seção 89 de DOUTRINA E CONVÊNIOS. Devido a “revelação” dada a Woodruff em 1890, com relação à poligamia, é provável que a situação da época tenha determinado a necessidade da Palavra de Sabedoria. A insistência na prática da poligamia teria impedido os mórmons de receber o reconhecimento de Estado. A ocasião para a Palavra de Sabedoria foi o início do movimento da temperança, no começo do século 19.
     Além da Bíblia e dos livros acima citados, o Mormonismo ainda reserva para si a opção da descoberta permanente das revelações adicionais. Para a liderança da igreja, o presidente é considerado o “vidente, revelador, tradutor e profeta, e possuindo todos os dons de Deus, que Ele confere sobre a cabeça da igreja” (DOUTRINA E CONVÊNIOS, 107:92). Outros membros do sacerdócio também podem receber revelações, limitadas apenas à esfera de seu próprio ministério. O presidente é considerado o “revelador”, nas questões de fé e doutrina.
     No Mormonismo, Deus manifesta-se como Pai; como Jesus Cristo, seu Filho; e como o Espírito Santo. O LIVRO DE MORMON descreve Deus como apenas um, revelado no Pai, no Filho e no Espírito Santo, como demonstração da perfeita unidade (Alma 11:44). Algumas das primeiras declarações de Smith, entretanto, lançam um grau de ambivalência sobre passagens mais claras, como esta referida acima. Por exemplo, Smith pregou um sermão, em 1844, com o título “A Divindade Cristã — Divindades Plurais”, no qual disse:
     Pregarei sobre a Pluralidade dos Deuses... Eu sempre declarei que Deus é um personagem distinto, que Jesus Cristo é um personagem separado e distinto de Deus, o Pai, e que o Espírito Santo é outro personagem distinto, e é Espírito.... Muitos homens dizem que há um Deus: o Pai, o Filho e o Espírito Santo são apenas um Deus. Que Deus estranho — digo eu — três em um, e um em três!  (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith (sermão do Profeta sobre a Trindade Cristã e a Pluralidade dos deuses, pregado no dia 6 de junho de 1844), publicado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1975)– pgs. 362-364.
     O Pai e o Filho possuem corpos. Tanto um como o outro têm carne e osso. Isso suscita uma grande questão. No sermão que mencionamos, Smith fez a seguinte afirmação: “Paulo diz que existem muitos deuses e muitos senhores”. Sobre esta polêmica, os mórmons argumentam que o Deus Pai da Bíblia é o Deus da Terra. Existem numerosos deuses espalhados pelo Universo, responsáveis por várias esferas. Muitas fontes do Mormonismo deixam bem claro que esta é uma doutrina aceita pelos Santos dos Últimos Dias. Este ponto fica mais claro na antropologia mórmon.
     O Mormonismo afastou-se desde o início da ORTODOXIA CRISTÃ, em seus ensinamentos sobre a doutrina de Deus. A Igreja sempre ensinou e afirmou que Deus existe em si mesmo, independente da criação, e é um Deus único. O shema hebraico: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. (Dt 6.4), é confirmado pelo primeiro mandamento do Decálogo (Êx 20.3-5).
     Deus não compartilha sua soberania e nem sua divindade com qualquer outra entidade do cosmos. Contra o argumento de Smith (veja acima) que Deus Triuno é “um Deus estranho”, O Cristianismo e a Igreja ensinan  que a TRINDADE na verdade é uma doutrina bíblica, confirmada por Mateus 28.19; Marcos 10,11; 2 Coríntios 13.14; etc.(
     A doutrina da Trindade é um mistério incompreensível para a razão humana, mas nunca foi considerada “estranha” ou alheia aos ensinamentos da Igreja.
     Constantemente surge discordância dentro da igreja mórmon no que diz respeito ao que é conhecido como DOUTRINA DO ADÃO-DEUS.
     Além da doutrina da Trindade, o Mormonismo ensina que existe uma pluralidade de deuses. No sermão já mencionado, Smith prossegue:
     De maneira que a doutrina da pluralidade dos Deuses ocupa um lugar tão preeminente na Bíblia como em qualquer outra doutrina. Está em toda a Bíblia, e além de toda controvérsia. O viandante, ainda que seja tolo, não tem por errar a respeito dessa doutrina. ’’
     Smith continua e explica que, quando a Bíblia fala de um Deus, é um Deus “no que concerne a nós”. Entretanto, isso não quer dizer que não haja uma pluralidade de deuses por todo o Universo. Além disso, o mormonismo ensina que cada deus é gerado por outro, em sucessão. O Deus Pai é um deus superior, por causa de sua linha de progressão particular nesse processo.
     Talvez o ensino mais divergente do Cristianismo seja a crença dos mórmons de que Deus e a pluralidade de deuses eram homens antes de se tornarem deuses. Uma das afirmações citadas com mais freqüência sobre essa questão foi feita por Joseph Smith.
     O próprio Deus já foi como somos agora - ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes! (...) ele já foi um homem como nós; o próprio Deus, o Pai de todos nós, habitou sobre uma terra (...) Idem (O Sermão King Follet), págs. 336 e 367.
     Contrária a essa idéia, a ORTODOXIA permanece firme sobre a doutrina da eternidade e da soberania de Deus. Para o Mormonismo, a eternidade de Deus significa uma existência espiritual pré-humana, seguida de um período de provas num corpo físico e depois a evolução novamente para uma condição de divindade. A força desta idéia é que a própria humanidade está destinada a se tornar deus. O epigrama amplamente citado, articulado por Lorenzo Snow, o quinto presidente da Igreja Mórmon, resume esta equação curiosa e paradoxal: “Assim como o homem é, Deus um dia já foi; assim como Deus é, o homem pode se tornar”. Muitas outras afirmações feitas por teólogos mórmons confirmam essa noção.
     Jesus Cristo — Os mórmons reconhecem que, para os cristãos, Jesus Cristo certamente é o fundador da fé. Entretanto, eles argumentam que o grande equívoco do Cristianismo é a falta de unidade com relação à pessoa e a obra de Cristo.
     Quanto a quem ele [Jesus Cristo] era, há dissensões de graves conseqüências, dividindo as opiniões dos homens; e essa divergência de concepção e crença é mais pronunciada nas questões de maior importância (...) Outros há que negam sua divindade, enquanto exaltam as qualidades transcendentes de sua inigualável e incomparável virilidade. (James E. Talmage, Jesus, o Cristo, pág. 1).
     Embora seja verdade que durante a historia do Cristianismo diferentes pensadores apresentaram numerosas cristologias, A IGREJA VERDADEIRA (baseado em todo o ensinamento da Bíblia, como regra de fé e prática), resumiu os ensinanamentos bíblicos das duas naturezas de Cristo: a humana e a divina. Jesus é o único Cristo, embora possuidor de duas naturezas, humana e divina, as quais são “inseparáveis”, “indivisíveis”, “inconfundíveis” e “imutáveis”. Esta, prezada irmã Edilane, é a verdade que consigo enxergar e a única que Bíblia ensina mesmo o Mormonismo tendo ensinado o oposto.
     Embora os mórmons argumentem veementemente sobre a verdade de que Jesus era o “filho de Deus”, eles rejeitam totalmente a idéia de que a divindade de Jesus implica em que ele seja o Deus Filho, exclusivo de todos os outros deuses. Para o Mormonismo, Jesus foi o primogênito de Deus, enquanto todos os outros foram gerados em épocas posteriores. Isso não deve levar à implicação tola de que antes do Jesus terreno vir, nenhum outro tinha nascido. Os mórmons fazem uma distinção do nascimento de Jesus em mortalidade da sua existência pré-mortal. Aqui, Cristo é referido como o ”filho espiritual primogênito”, com base em passagens como Colossenses 1.15. Assim como Jesus era o primogênito sobre a Terra, é possível que outros deuses tenham se encarnado em outros planetas. (que engano diabólico).
     Com respeito a vinda de Cristo, a ORTODOXIA CRISTÃ afirma que Ele nasceu de uma virgem (Is 7.14; Mt 1.23), concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.18). Por outro lado, Brigham Young declarou que “quando chegou a ocasião em que o Primogênito, o Salvador, deveria vir a este mundo receber um tabernáculo, o próprio Pai veio pessoalmente e favoreceu aquele Espírito com um corpo, ao invés de permitir que qualquer outro homem o fizesse.”  (Discursos de Brigham Young , 1954 – pág. 50. Em outro lugar, Young declara que “Jesus, o irmão mais velho, foi gerado na carne pelo mesmo personagem que estava no Jardim do Éden, o qual é o nosso Pai no Céu” (John A. Widtsoe), publicado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, v.1 – pág. 50,51) (existe até uma heresia que tenta explicar isso - DOUTRINA DO ADÃO-DEUS, em outra ocasião, Edilane, poderei lhe explicar tal heresia). Esta afirmação posterior tornou-se embaraçosa para os apologistas do Mormonismo e alguns deles fazem tentativas ousadas de negar que Young realmente tenha ensinado isso. No meio dessas idéias, a literatura mórmon popular declara que os Santos dos Últimos Dias de fato ensinaram o nascimento virginal, mas Young não fez referência a isso.
     Para o Mormonismo, a obra de Cristo é que Jesus é o Salvador e Redentor (veja Regras de Fé 3 e 4, acima). Numerosas passagens na literatura mórmon confirmam isso.
     E também lhe disse: Se tornares a Mim e escutares a Minha voz, e creres e te arrependeres de todas as tuas transgressões, e te batizares mesmo na água, em nome de Meu Filho Unigênito que é cheio de graça e verdade, que é Jesus Cristo, o único nome que se dará debaixo do céu, mediante o qual virá a salvação aos filhos dos homens, receberás o Dom do Espírito Santo, e pedindo todas as coisas em Seu nome, e te será dado o que quer que pedires.’(Moisés 6:52 – Perola de Grande Valor)
     A expiação de Cristo efetua dois tipos diferentes de salvação, ou seja, geral e individual. A geral é aquela concedida para todas as pessoas em virtude da ressurreição de Cristo dentre os mortos. Significa simplesmente que todas as criaturas receberam o dom da imortalidade. A salvação individual é condicional à obediência aos itens 3 e 4, dos Regras de Fé (veja acima).
     Salvação — “A ressurreição de Cristo ocasiona a ressurreição de todos os homens”. ’ (What Mórmons Think of Jesus Christ, 17) Esta é apenas uma outra maneira de dizer sobre a salvação geral mencionada acima. Todos os seres humanos ressuscitam da morte física ou temporal. Entretanto, apenas os que são obedientes às “leis e ordenanças do Evangelho” [Mórmon](Regra 3) ressuscitarão para a vida espiritual. O Mormonismo insiste, juntamente com o Cristianismo, que a expiação de Cristo é necessária para a salvação. A idéia mórmon sobre a graça relaciona-se com a proposta de que Deus é amoroso e misericordioso e “é pela graça que somos salvos” (Ef 2.8; 2 Néfi 25.23). Entretanto, o Mormonismo aparta-se do conceito de Paulo e dos cristãos sobre a graça somente, independente das obras.
     Todos os que recebem a vida eterna e a salvação só o farão sob estas circunstâncias: crendo no Filho de Deus e obedecendo aos princípios que ele estabeleceu. Podemos imaginar qualquer outro meio e plano de salvação? É impossível.... Quando um homem ou mulher diz ter sacrificado algo em benefício da salvação que pretende alcançar, eis que não fala a verdade, pois nada tem para dar, nem nada pode fazer, exceto cumprir o que dele é requerido. Que dever é esse? O de aperfeiçoar aquilo que lhe foi confiado — provar-se digno diante de seu Pai e Deus, para que dentro em breve possa mostrar-se merecedor de receber coroas de glória, imortalidade e vida eterna (...) Embora tenham o mesmo interesse como um povo, lembrai-vos, entretanto, de que a salvação é um trabalho individual; cada um deve consegui-la por si mesmo... A salvação é um trabalho individual. Só eu mesmo sou capaz de salvar-me. Quando a salvação me é apresentada, posso aceitá-la ou rejeitá-la) (Jornal de Discursos de  Brigham Young, pp. 223, 224, 391.
     Os cristãos protestantes e evangélicos protestam veementemente contra a idéia de que as obras ou a lei tenham qualquer parte na salvação (Ef 2.8,9). Admitir isso é anular a graça de Deus e tornar a expiação de Cristo ineficaz (Gl 2.21).
     O plano da salvação na SOTERIOLOGIA (doutrina que estuda a salvação) mórmon é compreendido numa série de estágios. Todos os seres humanos tinham uma vida espiritual anterior a suas vindas à Terra, como filhos espirituais do Deus Pai. Eles passaram através do véu, entraram na vida terrena e ganharam um corpo físico, ainda que mortal; durante a vida na Terra, eles provam que são dignos de ser salvos, quando guardam os mandamentos e as ordenanças do evangelho e a lei de Deus. No momento da morte, o espírito aguarda a ressurreição geral (2 Néfi 9.12,13; Alma 11.43; 21.9))
     Expiação pelo sangue — Uma discussão sobre a salvação mórmon não pode omitir uma breve menção da doutrina da expiação pelo sangue, de uma perspectiva. Em 1845, William Smith (irmão de Joseph) testemunhou num tribunal que fora obrigado a sair de Nauvoo, porque temia por sua vida. Joseph Smith fazia fortes objeções ao fato de Brigham Young ensinar uma doutrina de expiação por meio do sangue, de maneira que “um homem deveria ser morto para salvar a alma” ((Tanner, Mormonism, 398) Em Utah, a doutrina da expiação pelo sangue era ensinada regular e abertamente. Os sermões de Brigham Young continham amplas referências a esta doutrina. Jerald e Sandra Tanner registraram. A seguir, apresentarei uma dessas referências:
     Existem pecados que os homens cometem pelos quais não podem receber perdão neste mundo, ou no vindouro; se eles tiverem seus olhos abertos, para verem sua real condição, estariam perfeitamente dispostos a TER O PRÓPRIO SANGUE DERRAMADO no solo, para que a fumaça suba ao Céu como uma OFERTA POR SEUS PECADOS; e a fumaça do incenso faria EXPIAÇÃO pelos pecados (Idem)
     De acordo com os líderes mórmons do século 19, numerosos pecados eram classificados como dignos de morte. Incluíam assassinato, adultério, imoralidade, roubo, o uso do nome de Deus em vão, a resistência ao evangelho, casar-se com pessoa negra, quebrar uma aliança, APOSTATAR e mentir. (Idem, 402, 403)
     Os mórmons negam que esta doutrina alguma vez foi praticada. Entretanto, existem indicações de que foi colocada em prática bem cedo, por volta de 1850, mas foi suspensa, devido ao grande número de não mórmons que se estabeleceram em Utah. Os líderes, porém, insistiram que a forma mais “humana” de execução é através do «‘derramamento de sangue”, ou seja, por meio do fuzilamento ou decapitação.
     O Cristianismo afirma que somente o sangue de Cristo foi derramado para a remissão dos pecados. Embora seja verdade que na Idade Media, durante a Inquisição, muitas pessoas foram executadas, a fim de fazer expiação pelas convicções políticas e/ou religiosas.
     Casamento Celestial – Para que um homem e uma mulher recebam a plenitude das bênçãos no REINO CELESTIAL, devem se casar num templo mórmon.. A falha em fazer isso resulta na dissolução do casamento com a morte, uma vida de solteiro na eternidade e numa condição inferior de anjo e não de um deus (DOUTRINA E CONVÊNIOS 132:15,16). Além disso, todos os mórmons que tiveram seus matrimônios assinados e selados numa cerimônia no templo serão “abençoados com uma posteridade incontável”. Portanto, a coisa mais importante que um mórmon pode fazer neste mundo é “casar-se com a pessoa certa, pela autoridade certa e no lugar certo”. (Bruce McConkie, Mórmon Doctrine (Salt Lake City: Bookclaft, 158), 111.
     Para os cristãos, o casamento é uma parte importante da criação (Gn 2.23,24; Hb 13.4).(1 Co 2.2; 1). Entretanto, não é um foco prioritário ou uma obrigação que se deva cumprir para a ordem da salvação. Jesus Cristo tornou-se o centro da fé O matrimônio é um estado honorável nesta vida, mas não tem implicação alguma na vida futura (Mt 22.29,30). O casamento espiritual, sobre o qual o Novo Testamento coloca muita ênfase, é o de Cristo e sua Noiva, ou seja, a Igreja (Ef 5.21-33). Isso leva a uma breve consideração sobre o conceito mórmon de:
     Igreja — Conforme mencionamos acima, Joseph Smith acreditava que a Igreja estava num estado de total corrupção, antes de 1830. Ele foi separado por Morôni, para restaurar a pureza e a verdade, através de uma extensa série de novas revelações, incorporadas na literatura sagrada do Mormonismo. Conseqüentemente, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a verdadeira representante de Deus na Terra. Todas as outras são apóstatas e os que buscam a verdade devem sair do meio delas.
     O Cristianismo não faz uma afirmação tão audaciosa. A verdadeira Igreja de Deus não está incorporada a uma organização ou denominação específica. A autêntica Igreja consiste da “comunhão dos santos”, dos que “nasceram de novo”, através do batismo e que possuem fé em Jesus Cristo. Estes estão espalhados por todas as diferentes denominações cristãs do mundo.
     Sacramentos – O mormonismo ensina que o batismo é absolutamente necessário para a salvação. O livro Doutrina e Convênios (84:74) ensina o seguinte:
     Na verdade, na verdade vos digo: aqueles que não crerem nas vossas palavras, e em Meu nome não forem batizados na água, para remissão dos pecados, a fim de receberem o Espírito Santo, serão condenados e não virão ao reino  de Meu Pai, onde Meu Pai e Eu estamos”
     Para nós, Edilane, somente o batismo por imersão é considerado legítimo. O de bebês é proibido, porque a ordenança deve ser precedida pelo arrependimento e as crianças não cometem pecado.
     Batismo pelos mortos — Esta doutrina, peculiar aos mórmons, é descrita no livro DOUTRINA e CONVÊNIOS como necessária para a salvação das almas dos que morreram antes da restauração da verdadeira igreja, em 1830 (128:5). O batismo pelos mortos também é mencionado por Paulo em 1 Coríntios 15.29; porém, a maioria dos especialistas, inclusive eu, acredita que o apóstolo referia-se à prática peculiar e equivocada da igreja em Corinto. Curiosamente, a facção Igreja Reorganizada não pratica o batismo pelos mortos, outra razão pela qual os mórmons de Salt Lake denunciam seus oponentes do Missouri como condenados e corruptos junto com as demais igrejas falsas do mundo. O batismo em favor de uma pessoa que já morreu deve ser realizado no templo e ser testemunhado por no mínimo três pessoas (DOUTRINA E CONVENTOS, 128:3). Devido ao fato de que são feitos registros meticulosos de tais batismos e porque a igreja é compelida a guardá-los para o futuro, o Mormonismo acumulou o mais completo registro genealógico do mundo. Uma pessoa que pesquisa sobre a história de sua família, pode ser bem-sucedida, quando o faz na Biblioteca Mórmon ou nas bibliotecas das ALAS, espalhadas por todo o mundo.
     A Ceia do Senhor — A Ceia é considerada um SACRAMENTO. Os mórmons participam desta celebração a partir dos oito anos de idade, logo depois do batismo e nas festividades semanais subseqüentes. A água é usada no lugar do vinho, com base numa revelação que Smith recebeu, a qual declarava que os elementos utilizados são irrelevantes. Assim como acontece com o batismo, as igrejas cristãs variam também com relação à prática da Ceia. Entretanto, todas as tradicionais utilizam suco de uva ou vinho (o fruto da videira), conforme o padrão bíblico (Mt 26.26- 28; Mc 14.25; Lc22. 20; 1 Co 10.16; 11.23,24).
     Rituais do templo — Rituais detalhados cercam as várias práticas realizadas no templo mórmon. O batismo pelos mortos contém uma cerimônia prescrita, assim como a confirmação pelos mortos, ordenação, purificação, casamento, a cerimônia do véu, etc. Os vários cerimoniais são chamados de INVESTIDURAS. Um mórmon que deseja entrar no templo precisa obter uma declaração de “Recomendação para o templo”, assinada pelo presidente da ALA. Várias regras governam o comportamento dos sacerdotes do templo e das pessoas que entram.  Deve-se vestir roupas do templo, certos gestos simbólicos precisam ser feitos e rituais litúrgicos são citados.          Os membros fazem juramentos de não trair os segredos do templo. Várias reformas   já foram introduzidas, quando os mórmons dissidentes afirmam que as investiduras contêm incoerências. (Saints Alive in Jesus, Issaquah, WA 98027). Os juramentos, os quais diziam que a traição dos segredos mórmons seria punida com a garganta cortada de orelha a orelha, a língua arrancada ou o peito cortado e aberto, foram modificados nos anos 90 e as descrições detalhadas da forma de punição foram removidas. Outras mudanças mais recentes incluem a isenção da mulher de fazer um juramento de obediência ao marido e a liberação de terem que cobri o rosto com um véu dentro do templo. Entretanto, são proibidas de servir nos sacerdócios. Os sacerdotes e pastores e de outras religiões são denominados agentes de satanás (The mórmon gender, U.S. New and World Report (14 de maio de1990), 14).
     Os eruditos acham que os rituais do templo Joseph Smith foram copiados da MAÇONARIA. As cerimônias de INVESTIDURA e as práticas maçônicas são notavelmente semelhantes. O próprio Smith tornou-se maçom em 1842, juntamente com 1.200 mórmons. Rapidamente, eles adotaram muitos dos rituais maçônicos, e incorporou-os às suas próprias cerimônias no templo. Por exemplo, os “cinco pontos de comunhão” da Maçonaria são adotados pelos mórmons no cerimonial do templo.      
     Final dos tempos - Os mórmons acreditam no conceito da coligação (Regra 10) das dez tribos perdidas que a Nova Jerusalém será estabelecida na Terra aonde Cristo retornará para reinar. A maioria dos mórmons acredita estar em coligação com os efraimitas, que acontece no momento presente. Os mórmons também testemunharão a reunião dos judeus de Judá e Israel. Durante o milênio ocorrerá duas ressurreições. Quando Cristo vier à Terra e os justos serão ressuscitados para encontra o Senhor e descerem com ele (Hoelema, Four Cults, 69). No inicio do milênio, os ímpios serão destruídos pelo fogo. Os espíritos dos mortos residem num PURGATORIO ou prisão, farão expiação por si próprios, através do sofrimento. Durante o período de paz no Milênio, a atividade central será a continuação do batismo pelos mortos, liderada por Jesus. Quando aproximar-se o final do Milênio, haverá uma segunda ressurreição, na qual os ímpios voltarão à vida. Satanás será solto da prisão e as forças do mal unir-se-ão na guerra contra Jesus Cristo, o qual vencerá, a fim de abrir o caminho para o Julgamento Final.
     O Julgamento Final presenciará a dissolução da Terra, em preparação para a eternidade. Ela ressuscitará como um corpo celestial, bem semelhante ao Sol e aos demais astros do Universo.
Com relação ao estado final da humanidade, DOUTRINA E CONVÊNIOS faz uma distinção entre quatro classes diferentes de pessoas. Os “filhos da perdição” são os que “sofrerão, através do poder do diabo, para serem vencidos, por negar a verdade e desafiar o meu poder” (76:31). Os filhos da perdição são o diabo, seu exército de demônios caídos e os seres humanos que cometeram o pecado imperdoável. Somente os filhos da perdição serão consumidos no segundo julgamento, e serão destruídos no lago de fogo e subjugados pela “segunda morte” (76:36-38).
     Os que serão salvos passarão a eternidade em um dos três reinos. O mais elevado deles é o CELESTIAL, reservado para os fiéis e os justos. Eles viverão para sempre como deuses, na companhia das esposas com quem casaram no templo mórmon na Terra e continuarão a procriar filhos espirituais por toda a eternidade. O segundo reino é chamado TERRESTRIAL, localizado em algum planeta específico do Universo, para onde irão os menos fiéis, os mornos e os que rejeitam o evangelho; mas na outra vida, o abraçariam. Essa idéia tem paralelo com o conceito católico romano do purgatório. Os cristãos protestantes opõem-se a isso por dois motivos: Primeiro, a Bíblia não faz alusão a um purgatório depois da vida, onde os seres humanos têm uma ”segunda chance”. Segundo, e mais importante, se a salvação é consumada através da auto-ajuda no reino terrestre, então o individuo não é mais salvo por meio da expiação do mérito de Jesus Cristo, mas, sim pelas obras. O terceiro e ultimo é o reino TELESTIAL, localizado em outro planeta, onde ficarão as almas remanescentes que não habitarão no REINO CELESTIAL e nem no reino TERRESTRIAL Esses indivíduos incluem os fora da lei e os ímpios, os quais, depois de muita punição e sofrimento nas mãos de Satanás, lhes será oferecida a salvação. Este reino será o mais povoado.

Conclusão

     A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é extremamente ativa e crescente em todo mundo. Os fatores que mais contribuem para isso incluem o apelo amplamente difundido para a moralidade, altas taxas de natalidade e uma ênfase ao retorno dos valores familiares. A imagem popular da igreja é retratada de forma positiva, através de campanhas publicitárias. Comerciais com celebridades e anúncios contra drogas, fumo e álcool são comuns na televisão. O empenho missionário mórmon “é superior ao de qualquer outra igreja nos Estados Unidos”. Estima-se que mais de trinta mil obreiros são sustentados pelo Mormonismo em todo o mundo. O correspondente mais próximo disto entre as denominações cristãs são os batistas do Sul, que mantêm quase quatro mil missionários (equivalente a 10% do esforço missionário mórmon.

SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQ E AARÔNICO

     Para uma religião que diz ser a restauração do cristianismo, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias possui certas instituições estranhas ao Novo Testamento. Os sacerdócios chamados “Melquisedeque” e “aarônico” são estranhos aos escritos neotestamentários e à história da Igreja. Mesmo que o catolicismo tenha modelado sua liderança à semelhança do sacerdócio levítico do Antigo Testamento, jamais se atreveu a atribuir a esse sacerdócio os nomes acima, concedidos pelos mórmons, pois seria uma distorção ainda maior. Estas instituições são infundadas porque:
Ø  • Não existem “ordens sacerdotais” na Nova Aliança, uma vez que todos os crentes são chamados a uma vida espiritual diante de Deus (I Pe 2:5,9).
Ø  • O sacerdócio aarônico vigorou somente na Antiga Aliança e, devido à sua impotência, foi substituído pelo sacerdócio de Melquisedeque (Hb 7).
Ø  • O sacerdócio de Melquisedeque foi atribuído a uma única pessoa — Jesus Cristo. E, mesmo assim, não nos moldes do sacerdócio de Aarão, mas apenas como alegoria, conforme expôs o escritor de Hebreus (Hb 7).

JUDEUS, JESUS E O CRISTIANISMO NA AMERICA.

     O mormonismo é bastante patriótico. Segundo sua crença, ocorreu uma “americanização” do plano de salvação em diversos sentidos. O Livro de Mórmon seria o equivalente a uma versão americana das Escrituras, por ter sido elaborado nos EUA. Seu conteúdo retrata a fictícia existência de uma comunidade judaica que viera para a América nos tempos do rei Ezequias. Após ter ressuscitado, Jesus teria vindo para a América e formado uma Igreja que subsistiu até o ano duzentos, aproximadamente.
     Nada disso se harmoniza com as Escrituras ou com a realidade nestas afirmações.
Em primeiro lugar, embora se conheçam provas arqueológicas e históricas de muitas referências bíblicas, o mesmo não acontece com o Livro de Mórmon. Nunca a arqueologia respaldou, com descobertas, os fatos pseudo-históricos das lendas mórmons. Pelo contrário, a arqueologia pode demonstrar absurdos do Livro de Mórmon. Seus esforços de passar a idéia de que sua “bíblia” é confiável têm sido tão entusiastas que a Smithsonian Institution, renomada instituição científica norte-americana, por ser ilegalmente citada pelos mórmons, achou necessário fazer um pronunciamento oficial afirmando que o Livro de Mórmon não tem nenhum valor arqueológico nem histórico.
     Em segundo lugar, após a ressurreição, a Bíblia mostra que Jesus ficou quarenta dias com os discípulos, ensinando-lhes a respeito do reino de Deus (At 1.3) e, depois desse período, subiu aos céus e sentou-se à direita de Deus (Mc 16.19). Se fosse realizar sua missão em outras terras, com certeza Deus não deixaria tão importante fato em oculto.
     Em terceiro lugar, Jesus estabeleceu a Igreja em Jerusalém, de onde seus discípulos deveriam partir até alcançar os confins da terra (At 1.8). A partir dali, era a missão deles levar o evangelho para o mundo todo (Mt 28.18-20; Mc 16.15).
     Este “espírito americanizador” é tão forte que o reino futuro de Cristo sobre a terra se dará justamente na América. Vejamos o que os mórmons dizem em seu credo: “Cremos na coligação literal de Israel e na restauração das dez tribos: que Sião será reconstruída neste continente [o americano]; que reinará pessoalmente sobre a terra...”. Mas as Escrituras, em momento nenhum, tiram de Jerusalém o título de “cidade do grande Rei” (Mt 5.35). Pelo contrário, a colocam como centro dos planos escatológicos de Deus (Rm 11.26).

OS TEMPLOS

     O verdadeiro cristianismo não possui templos. Não no sentido como é considerado o templo de Jerusalém no judaísmo. Jesus deixou esta questão bem clara no diálogo que teve com a mulher samaritana (Jo 4:20-24).
     O templo no cristianismo é a própria Igreja, isto é, os remidos que, que se tornaram habitação e templo do Espírito Santo (I Co 3.16). No cristianismo evangélico, os recintos chamados templos têm apenas a função de locais de culto e, por isso, são respeitados apenas pelo que repreentam.
     No mormonismo, o templo é vital, porque as cerimônias têm poder salvífico e o local se torna, então, m meio de salvação. Para os mormos, o templo apesar de lembrar a religião judaica, nada tem a ver com essa religião. São centros de praticas ocultistas.
         
Como resgatar um membro ou simpatizante da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

     Gostaria de encerrar o meu comentário sobre a seita Mórmon, deixando claro que não são os contrastes entre o mormonismo e o cristianismo que devem nos preocupar, mas, sim, suas aparentes semelhanças. O objetivo desse estudo não é somente defender a verdadeira fé de desvios doutrinários, mas levar os todos ao conhecimento da verdade. Os mórmons são cidadãos respeitáveis, bons pais de famílias e pessoas com padrão moral elevado, mas tomaram-se vítimas do pai da mentira. Como cristãos, temos a responsabilidade de indicar-lhes o verdadeiro caminho e não de criticá-los.
     Querer desmascará-los, desacredita-los ou mostrar superioridade intelectual é algo reprovável. Temos de ter a visão do apóstolo Paulo (Rm 10.1-4) que, apesar de reconhecer o engano em que viviam os judeus de sua época, não deixava de orar pela salvação deles. Isso porque não os reconhecia apenas como pessoas perversas, mas como pessoas que tinham zelo por Deus, sem, contudo, terem o conhecimento da verdade.
     Para falar aos mórmons sobre o verdadeiro evangelho, precisamos ter um cuidado todo especial. Algumas atitudes a serem consideradas. Dou essas dicas por experiência própria, nos meus muitos contato com os mórmons:

• Preparação:
     É necessário conhecer tanto o ensino bíblico quanto os ensinos mórmons.
     Sem o devido preparo, é arriscado e difícil tentar esclarecer algo aos mórmons.

• Estabelecer contato:
     Uma vez conhecendo as doutrinas dos mórmons e as doutrinas bíblicas, você não precisa sair à procura dos mórmons, eles se encarregam de ir à casa das pessoas apresentar seus estudos. Assim, basta você aceitar ou pedir uma visita, a fim de estabelecer contato. Se isso acontecer, dê-lhes uma boa receptividade, trate-os com amor.

• Sinceridade
     Não os engane, dizendo que não conhece nada da Bíblia ou da doutrina deles. Admita que é um crente evangélico e que conhece suas publicações, mas que tem muitas dúvidas e gostaria de esclarecimentos. Eles vão abrir um sorriso e se prontificarão a visitá-lo e a ensinar suas doutrinas.

• Saber ouvir
     É uma forma de ganhar sua confiança. Não queira replicá-los cada vez que disserem algo que você sabe estar em desacordo com a Bíblia. Quando eles se sentirem mais à vontade, então pode falar. Questione antecipadamente se pode fazer perguntas caso surjam durante o estudo. Não use de atitude arrogante ou superior. NÃO deboche de suas crenças. Eles são sinceros em sua fé, mesmo que esteja errada. Eles não a ouvirão com respeito se não fizer o mesmo.

• Questione o maximo que puder:
       Com o passar do tempo, comece questionar, mas de forma branda e delicada. O objetivo é lavá-los a raciocinar por si próprios, pois são treinados a aceitar tudo sem questionamento. Não ousam duvidar de nada que o mormonismo lhe ensina. Por isso, perguntas curtas e diretas podem libertá-los dessa prisão de consciência. É em provável que mudem de assunto sutilmente quando não souberem responder. Nesse caso, não provoque. Se houver oportunidade, em outra ocasião, torne a questionar, sempre em tom de humildade e mansidão.

  • Discorde se contender:
     Se um mórmon, durante a conversa, lhe der uma resposta absurda ou sem lógica, não precisa ficar rebatendo indefinidamente. Diga–lhe apenas que não se sente convencido, mas que tudo bem, quer continuar ouvindo. Isso fará com que ele se sinta forçado a raciocinar ou a questionar suas afirmações posteriormente, sem, contudo, se sentir constrangido.    

  
      Estamos vivendo tempos difíceis, podemos ver a pressão se Satanás sob o planeta Terra, mas temos a vitória de Cristo.
     Diga isso ao mundo.
     Possa Deus usar essas verdades libertadoras para ajudar na edificação do Corpo de Cristo. Lembre-se de nosso grito de vitória que Jesus gritou na cruz:
    “‘Está consumado’” (tetelestai! – Jo 19:30)...
   
    Em Cristo Jesus,
    Gilvan Silva Santos, servo menor.
    Itabuna, 04 de julho 2005.                  
      
             

2 comentários:

  1. Cara você é Batista!
    procure saber da origem de sua seita também.
    Verá que é menos fundamentada que o mormonismo.
    Acho que o fantástico nisto tudo, é que um jovem, sem conhecimentos, conseguiu gerar mais resultados do que você com todos essa titulação, que não serve pra muita coisa, a não ser se exibir.

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  2. Em nenhum momento uso minha titulação para me exibir... Vc esta errado e pelo visto é intolerante... Argumente com ideias, não com ofensas...

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