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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sábado, 15 de outubro de 2011

Cuidado! Seu filho pode estar sendo mandado para o inferno.




          Na passagem do ano de 2008 para 2009, tivemos o privilégio de viajarmos em família para um final de semana em nossa casa de praia, na rodovia Ilhéus-Itacaré (Bahia-Brasil) e lá fui motivado a escrever essas considerações, que servirão de advertência para nós na educação de nossos filhos.
          Tudo o que acontece é uma exteriorização daquilo que já fazia parte do pensamento de alguém. Uma das mais belas e importantes verdades eternas é que nada existe por acaso. Quando Deus criou o Universo, o seu objetivo era fazer tudo da melhor maneira. Nada ficou incompleto. O Senhor pensou nos mínimos detalhes. Foi nesse contexto que o Senhor Deus programou e projetou uma família para o ser humano.
          A família é a célula-mãe da sociedade e dela dependem todas as outras formas de organização social. Deus sempre pensou em nosso bem-estar, e concretizou isso criando uma família para cada um de nós. As crianças dos lares, nossos filhos, são os futuros alunos das escolas, os futuros membros das igrejas, os futuros cidadãos do país. Na família a pessoa se refugia das pressões externas, dos problemas da sociedade. Deve ser no lar que pessoa encontrará um amor desinteressado. Na família ela pode ser autêntica e permitir fluir de si mesma o que há de verdadeiro, de real em sua vida. O lar é um porto seguro par o barco de nossa vida.
          Tenho presenciado algumas atitudes de pais evangélicos e percebo que tem havido erros na “educação religiosa” de nossos filhos. A família deve funcionar como uma escola de formação: é nela que a criança recebe os primeiros princípios para a vida, as marcas que determinarão sua personalidade. É o lar, mais do que qualquer outra instituição, que providência e modela os fatores que determinarão a personalidade e o caráter.
          O lar decidirá se a pessoa será equilibrada ou não; se a pessoa será estável ou não nas atitudes para com os outros e para com a vida. Não tenho intenção em fazer um tratado teológico ou um manual de regras, mas gostaria apenas de apresentar algumas sugestões que serão úteis, para nós, enquanto pais, na educação e correção de nossos filhos. Em nossas igrejas percebo o quanto têm sido difícil vivenciar a orientação de Provérbios 22:6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”. E também por ser educador, tenho visto em minha prática secular, a total desestruturação de valores que precisam ser “ensinados” na família.
          Apresentarei 30 (trinta) sugestões que não deveriam e não devem ser seguidas por nenhuma família dita cristã, mas por serem mais fáceis que educar a criança no “caminho do Senhor” (At. 18:25) são facilmente adotadas como regra de conduta, sem percebermos que com elas, nossos filhos estão sendo mandados para o inferno.
          A intenção de qualquer família que serve ao Senhor Jesus é educar os filhos rigorosa e conscientemente no “caminho da salvação(At. 16:17) para que eles escapem da realidade eterna e atormentadora que é viver eternamente longe da presença de Deus, no inferno.
          Nossa maior missão aqui na terra é fazermos discípulos (Mt. 28:19; Rm. 10:9), mas não podemos, em nenhuma hipótese, esquecer de nossos filhos. Em particular, tenho 2 filhos, e outro que ainda está em formação e sei que eles precisam escapar da perdição, encontrando o Resgate de Deus, na pessoa do Senhor Jesus. A plenitude da vida de Deus, só é acessível a todos nós, inclusive aos nossos filhos, quando temos um encontro real com o Criador do Universo. Quero que minha família seja uma família de sucesso e quero que o meu lar seja um lar vitorioso. O sucesso não é ter dinheiro, inteligência, beleza, grandeza, carros do ano, casas, investimentos. O sucesso é amar a Deus sobre todas as coisas e amamos uns aos outros, com amor incondicional.
          Na condição de pais precisamos vivenciar o conselho dado pelo sábio Salomão em Provérbios 22:6: ao ensinar as verdades bíblicas aos nossos filhos isso resultará em fidelidade a Deus por toda a vida, mesmo que haja desvios. Esse ensino implica dedicação e estímulo. Essa tarefa não é função da escola secular, ou exclusividade da escola bíblica dominical. É função nossa, de qualquer pai comprometido com as verdades da Palavra de Deus. Essa é nossa arma principal contra o lixo que se tem dado às famílias: a Verdade que é imutável e Eterna. Não devemos educar nossos filhos segundo essa ou aquela corrente pedagógica, nem segundo nossas próprias inclinações pessoais, que naturalmente são pecaminosas. Com essa educação, nossos filhos podem ser arruinados definitivamente.
          Acreditamos que o conselho de Salomão (Pv. 22:6) é um complemento a outros provérbios que não apenas se referem ao ensino, mas em conexão, tratam do mesmo assunto: educação dos filhos para a eternidade. Poderíamos citar Provérbios 22:15 “a estulticia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela”. Em Provérbios 19:18 há a seguinte admoestação: “corrige a teu filho enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”. Haverá tempo que não mais haverá esperança, toda disciplina será em vão. Do ponto de vista humano não haverá mais nada a fazer.           
          Atentemos à essa verdade: há pouca esperança para as crianças educadas de maneira imprópria. Infelizmente, o ateísmo, o mundanismo, a violência e a inversão de valores são ervas daninhas que crescem juntos com os nossos filhos, mas não morrerão se não forem arrancadas. Como será que lidamos com as dificuldades de nossos filhos? Será que os disciplinamos quando é necessário? Não podemos e nem devemos ser omissos. Esse é um assunto extremamente relevante, pois as conseqüências de nossas ações são tão importantes que poderá influenciar no destino eterno de nossos filhos, no lugar em que eles passarão a eternidade. Podemos e devemos influenciar nossos filhos no caminho em que eles devem andar. Em sentido espiritual, temos responsabilidades diante do Senhor e a nossa influência conduzirá nossos filhos à salvação (Gn 18:16-19, I Tm 3:4-5, Tt 1:6; II Tm 3:14-15)
          Por toda a Palavra de Deus, não podemos deixar de ouvir as advertências do Senhor sobre a educação espiritual de nossos filhos; a nossa omissão pode resultar na condenação deles.
          Abaixo segue as 30 (trinta) sugestões que não devem ser seguida por nenhuma família comprometida com as verdades do Evangelho de Cristo (Rm. 15:19). Tomará que possamos analisar o tipo de “ensino espiritual” que temos liberado aos nossos filhos, se é certo que o fazemos e, se estivermos praticando algum desses 30 erros, ainda há tempo para corrigir a nossa rota, mesmo que tenhamos sido omissos.

1) Crie seu filho para que ele siga o caminho que quiser.
          É notório que estamos diante da desintegração da sociedade, devido a falta de valores básicos, fundamentais que não estão sendo ensinados nas famílias. Todos nós nascemos com a predisposição para o erro. Não é diferente com nossos filhos. Todavia, não podemos permitir que eles tomem a decisão errada porque já nasceram no erro. Há sempre um novo começo, uma nova estrada a seguir: a Bíblia nos orienta como educá-los no caminho do Senhor.
          Mesmo entre as famílias evangélicas, as famílias mais felizes, mais bem adaptadas, e que têm menos problemas em casa, são aquelas nas quais o ensino cristão, a adoração e o serviço são os meios normais de expressão. Então é necessário que o crescimento espiritual no lar, seja uma constante.
          O nosso coração é como a terra que pisamos: se não for regada, produzirá ervas daninhas. Não devemos deixar os nossos filhos sujeitos à sua própria vontade e escolha (Pv. 22:15; 29:15). Em diversas situações precisamos pensar pelos nossos filhos e nunca deixá-los entregues às suas próprias inclinações; eles ainda não sabem o que é melhor para o seu corpo, alma e espírito. Sendo assim, é comum eles optarem por aquilo que não está de acordo com a Palavra de Deus e por isso, precisamos educá-los no caminho bíblico correto e não no caminho que eles ou nós julgamos corretos. No desenvolvimento de nossos filhos, a primeira coisa que se manifesta, visivelmente falando, é a vontade própria e precisamos modelar essa vontade aos princípios da educação cristã.
          A tarefa que Deus confiou aos pais não é fácil, em especial nestes dias excessivamente maus. Entretanto, poderão obter a graça de Deus, se a buscarem com sinceridade e confiança. As Escrituras nos fornecem as regras pelas quais devemos viver, as promessas das quais temos de nos apropriar e, precisamos acrescentar, as terríveis advertências, para que não realizemos essa tarefa de maneira leviana.
          Você é responsável por onde seu filho deve andar, enquanto ele for criança. Quando ele crescer, valerá afirmativa: saber para onde está indo é dever de cada pessoa, principalmente em termos espirituais. Quem decidiu recomeçar na vida, mas sem nunca planejar em que lugar chegar, saberá que a vida é feita de muitos atalhos. Qual caminho temos ensinado aos nossos filho? Em termos espirituais, não há atalhos para recomeçar a jornada, há somente um Caminho para chegar-se a Deus. Ensine isso ao seu filho, enquanto é tempo.

2) Não tenha diálogo com seu filho.
          Muitas famílias sofrem com a síndrome da falta de diálogo entre seus membros. Em alguns casos, apenas os pais falam, ordenam e decidem, sem ouvir a opinião ou o parecer dos filhos. Infelizmente muitos pais se esquecem que é deles a tarefa de educar e preparar os filhos para a vida, e isso implica em diálogo, promovendo um ambiente familiar onde os filhos possam desenvolver plena e adequadamente sua personalidade.
          Uma relação franca e amiga, sem queixas e sem traumas entre pais e filhos, dependerá necessariamente da naturalidade com que os pais amem e disciplinem os filhos, exerçam autoridade sobre eles, e os respeitem em sua dignidade e integridade com pessoas que têm direitos a usufruir e deveres a cumprir; e da reciprocidade natural em amor, confiança e respeito dos filhos para com os pais.
Há tempos em que nem mesmo na família as coisas vão bem. Então surgem as tentativas de descobrir os porquês. Uma dos fatores que favorece esse ambiente de tensão é a falta de diálogo dos pais com os filhos e também dos filhos com os pais. É como se fosse uma nuvem negra que impede a alegria de viver em família.
          O diálogo deve estar fundamentado no amor. Só o amor permite-nos ver no outro o que de bom, de agradável, de construtivo existe nele, a fim de que possamos ajudá-lo a desenvolver suas potencialidades. Palavras ríspidas, contenciosas ou severamente criticas não constituem uma boa comunicação (Pv. 15:1; 21:9; 29:11-20). Mesmo se o que dissermos for correto, se for dito de modo cruel, orgulhoso ou insensível, provavelmente causará mais mal do que bem. O diálogo é uma conquista cuja iniciativa e manutenção deve partir dos pais. Silêncio e atitudes de brabeza só tendem a agravar a situação entre pais e filhos.
          Quando abrigamos em nosso coração qualquer sentimento negativo, ele sempre nos leva a agir contra a individualidade de alguém. A história de Caim e Abel (Gn. 4:1-9) nos mostra o perigo de desenvolvermos sentimentos rancorosos contra um membro de nossa família.
          A profundidade ou superficialidade de qualquer relacionamento é conhecida pelo grau de respeito que se tem um pelo outro. Quanto mais amamos uma pessoa, mais a respeitamos em sua individualidade, em suas reações, em suas emoções, em seus sentimentos. É fundamental que em casa se cultive essa virtude, respeitando meus filhos, evitando impor-lhes minha vontade e necessidade, sobretudo colocando-me em segundo plano.
          Reconhecer nossos filhos como pessoas e conhecê-los individualmente é primordial, pois só assim saberemos como manter uma boa comunicação com cada um deles (Pv 18:13). No processo de comunicação, ouvir é tão importante quanto falar (Ec. 3:7. Tg 1:19).
          Deus exige dos pais, e não dos professores da Escola Dominical, a responsabilidade de educarem seus filhos. Tampouco essa tarefa deve ser realizada de maneira esporádica ou ocasional, mas precisa receber constante atenção.
          E em família, o diálogo é sempre fundamental, especialmente quando há filhos adolescentes, ocasião em que os jovens costumam afastar-se dos pais e a comunicação clara e direta é um dos recursos em que a família deve investir, pois certamente pode favorecer a confiança e o afeto entre pais e filhos, assegurando a compreensão e os laços necessários para uma adolescência mais feliz, compromissada com Jesus.

3) Não faça culto doméstico com seus filhos.
          O estilo de vida que levamos não ajuda na realização do culto doméstico, mas ele representa a fidelidade da família ao Deus Verdadeiro que nos resgatou do reino das trevas. Então, se não é possível realizar o culto todos os dias, determine os dias em que ele será realizado, pois alguns momentos nos cultos semanais da igreja são necessários, mas não são suficientes para que nossos filhos cresçam o suficiente espiritualmente para viverem os dias difíceis que vivemos, sem se contaminarem com o mundo, a carne e o diabo. Assim como estamos preocupados com a saúde, as amizades e os estudos de todos em nosso lar, precisamos nos preocupar com a vida espiritual de cada um de nossos filhos.       
          Algumas verdades fundamentais podem ser extraídas de Josué 24:14-15, onde lemos: “Agora, pois, temei ao SENHOR e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao SENHOR. Mas, se vocês não querem ser servos do Eterno, decidam hoje a quem vão servir. Resolvam se vão servir os deuses que os seus antepassados adoravam na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus, na terra de quem vocês estão morando agora. Porém eu e a minha família serviremos ao Deus Eterno.” . A adoração ou o culto a Deus vivo é uma questão de fidelidade ao Senhor quer ser adorado e servido voluntária e deliberadamente pelas nossas famílias. Josué tem uma liderança de tal ordem sobre a sua família que ele fala por toda a sua casa, assim diz ele: "Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR". Será que nós também podemos fazer essa ousada declaração?
          Será que buscaremos ao Senhor, O adoraremos e, como família, oraremos a Ele? Leremos a Sua Palavra, que é rica em instruções, e reforçaremos os seus ensinamentos em nossa família? Para que isso aconteça em nossas famílias teremos que ter:
·         Instrução diária na Palavra de Deus; pais e filhos deverão interagir diariamente uns com os outros através do estudo sistemático da Bíblia;
·         Comunhão diária com Deus, através de momentos do culto em família;
          A família é e deverá continuar sendo, antes de tudo, uma instituição religiosa. Deus é O Fundamento e A Fonte de motivação da vida em família. Os laços emocionais e espirituais são forças que nos ligam a uma outra pessoa e ao grupo familiar a que pertencemos..
          Em muitos lares, os crentes estão perdendo a espiritualidade e os resultados dessas perdas estão sendo refletidos nos filhos, mesmo sabendo que o coração da criança está predisposto a crer, porque crer em Deus é inato do ser humano. Em Jesus Cristo os pensamentos são unificados.
          É nossa função pôr em prática o culto doméstico em casa. Deus exige que O adoremos não apenas particularmente como pessoas, mas também em nossa família. O Senhor Jesus é digno disso, a Palavra de Deus o ordena, e a consciência o reconhece como nosso dever. Deus nos colocou em posição de autoridade para guiarmos os nossos filhos no caminho do Senhor. Não somos apenas seus amigos e conselheiros; como seus mestres e senhores no lar o nosso exemplo e liderança são cruciais.      
          Devido ao nosso empenho as nossas famílias devem ser fiéis a Deus. O culto em família que participara desde os 13 anos, na casa de uma irmã, crente em Jesus, irmã Valrúbia, foi muito útil para prevenir acerca das seitas e heresias e me forneceu base suficiente para conhecer Jesus, Único, Incomparável e Maravilhoso. Foi isso que me ajudou e me continua ajudando a manter o foco nas coisas mais importantes da vida, até hoje (Fp 1:9-11).
          Em Deuteronômio 6:1-7 entendemos que o culto em família, ou o culto doméstico, além de ser uma ordem divina, responsabilizando os pais pela educação religiosa dos filhos é uma oportunidade para toda família estudar a Bíblia, louvar e orar a Deus, e desenvolver uma consciência moral e religiosa de acordo com a vontade de Deus. Baseado nas verdades de Deuteronômio 6:1-9 no culto doméstico, devemos:
·         Envolver a família, com a participação expressiva de todos;
·         Ensinar com convicção, acreditando e praticando o que ensinamos;
·         Ensinar com diligência, apresentando um ensino consistente, construindo a verdade em cima da verdade;
·         Ensinar com criatividade, utilizando todos os meios disponíveis: jogos, livros, DVDs, CDs, atlas;
·         Ensinar com diálogo, não se limite apenas a falar, mas também ouça os comentários e indagações. A curiosidade da criança deve ser utilizada no aprendizado bíblico;
·         Ensine claramente, fazendo o que for possível para que a Palavra de Deus seja evidenciada de forma clara em seu lar.
          O culto em família é indispensável, considerando o comportamento religioso como qualquer outra forma de comportamento, ser o resultado de um processo de aprendizagem. E, sendo o ser humano dotado de potencialidades para responder a estímulos éticos e religiosos, e aprende as formas típicas de comportamento religioso, de acordo com os padrões e os costumes de seu mundo significativo – a família, tendo em vista que a formação religiosa do indivíduo está alicerçada na família. Precisamos de lares que tenham sucesso com Deus, e isso só ocorrerá se os mandamentos do Senhor forem transmitidos de pai para filho, num aprendizado constante e significativo.
          Paulo declara que a firmeza da fé, a convicção religiosa e o comportamento religioso do jovem Timóteo, expressavam sua consciência moral e religiosa aprendida e desenvolvida em família com a sua avó Lóide e a sua mãe Eunice. (II Tim. 1?3-5; I Tim 4:6)
          Dirigir culto doméstico é um dever de pais que temem ao Senhor. Mesmo que não sejamos talentosos para tal função, o Senhor nos capacitará se perceber em nós o desejo humilde e franco de ajudar nossos filhos a progredirem espiritualmente (I Jo 3:18). Entretanto, o culto doméstico não é a única oportunidade de ensinar verdades espirituais aos nossos filhos; devemos estar atentos às oportunidades que surgem para edificarmos espiritualmente nossas famílias.
          Nossos lares devem ser verdadeiras Escolas Bíblicas Diárias, onde a Palavra de Deus é ensinada e vivenciada. Como chefes, somos responsáveis pelo crescimento espiritual das nossas famílias. Temos que fazer tudo o que pudermos para estabelecer e manter o culto doméstico em nossos lares. O culto doméstico regular fará das nossas casas um lugar mais abençoado para viver, um lugar mais harmonioso e que ensinará a todos a honrarem a Deus. Conforme diz I Samuel 2:30: “Eu, o Eterno, o Deus de Israel, prometi no passado que a sua família e os seus descendentes me serviriam para sempre como sacerdotes. Mas agora eu digo que isso não vai continuar. Pois respeitarei os que me respeitam, mas desprezarei os que me desprezam”. O culto doméstico nos dará paz. Ele construirá a igreja. Assim, devemos dizer como Josué: "Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR". Usaremos a Palavra para ensinar a nossos filhos; clamaremos diariamente pelo Seu nome; cantaremos em Seu louvor com humildade e alegria

4) Não respeite a idade de seu filho.
          Os problemas decorrentes das diferenças pessoais, incluindo as do fator idade, não são necessariamente conflitantes nem responsáveis pelo conflito de geração, desde que, é claro, haja uma boa compreensão e disposição para o diálogo entre pais e filhos, que, com certeza tem da vida uma visão diferente. Nunca exija que seu filho adolescente veja o mundo da mesma forma que você vê. Tenha consciência dessa impossibilidade, respeite e ame seu filho. Assim poderá ser desenvolvida uma relação construtiva e benéfica para ambos, pais e filhos, apesar de ser notória a diferença de idade.
          A diferença de idade, no conflito de gerações, deve ser encarada como uma disposição incondicional para o diálogo, a troca de idéias e as experiências. Para isso, faz-se necessário que indivíduos de diferentes idades, pais e filhos, tenham mente e coração abertos para ouvir o outro. Em qualquer situação, por mais adversa que seja o nosso coração deve estar aberto para compreender os nossos filhos, aceitar suas fraquezas e ajudá-los a encontrar o caminho para uma nova vida na presença de Cristo (Pv. 17:17).
          Pais que, quando crianças foram humilhados, envergonhados, não receberam atenção, carinho, amor, dificilmente conseguem agir de maneira oposta com o filho, pois não é nada fácil mudar padrões de
comportamentos, principalmente quando os sentimentos gerados foram reprimidos. Apenas Jesus pode mudar esse quadro. E Ele muda e nos faz e evitar a dor que esses sentimentos provocam. E quanto mais se reprime, nega, foge, mais esses sentimentos se fazem presentes através de padrões que se repetem.
Querido pai, não tenha uma personalidade rígida e intransigente achando que somente você estar certo. Reconhece e aceite o fato de seu filho ser livre e ter o direito de expor seus pensamentos, suas idéias, ainda que sejam conflitantes com as suas.

5) Nunca o discipline corporalmente.
          Não devemos usar a punição corporal, pois está em desuso e não corrige, apenas deixa marcas em nossos filhos. As desculpas mais comuns que esses “pais” utilizam são as seguintes:
·         Apanhei quando criança e não quero que meu filho sofra como eu sofri;
·         O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) não permite punição corporal;
·         Meus parentes, principalmente os ávos, não gostam que eu discipline meus filhos com disciplina corporal;
·         Se eu bater em meus filhos, ficarei com sentimento de culpa;
·         A violência da disciplina corporal deixará meu filho revoltado.
          O resultado de uma sociedade que não sabe disciplinar os seus filhos é ter que assistir seus netos sendo atirados pela janela pelos próprios filhos. O propósito da disciplina é treinar, estabelecendo limites, educar visando a correção e o amadurecimento. O motivo da disciplina é corrigir e evitar atitudes futuras.
          A pior coisa que você pode fazer para seu filho é evitar que ele tenha experiências frustrantes e derrotas. Quem é vivido sabe que a vida não é feita só de coisas boas.
          Um ambiente familiar cristão sadio e ajustado deve ser caracterizado pelo pleno exercício do amor, onde o ensino bíblico é aplicado e vivido diariamente (Ef 4:32). Os pais que amam seus filhos usam a disciplina para corrigi-los e orientá-los: “Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga” (Pv. 13:24). Isso significa que amar implica em disciplinar. A Bíblia orienta à disciplina corporal dentro de padrões normais (Pv 23:13-14).
          Uma relação franca e amiga, num espírito de encorajamento e ajuda recíproca, é fator essencial para promover um ambiente familiar onde pais e filhos se olham sem reservas e sem constrangimento. A franqueza e o encorajamento fazem parte do viver em família nas atitudes de uns para com os outros, como crentes no Senhor Jesus (I Ts. 5:11).
          A disciplina é o treinamento que corrige, e inclui diálogo. Tem mais a ver com a correção do que com punição – embora, em varias situações a punição seja necessária. Disciplinar os filhos faz parte do processo de amor dos pais e mesmo que a princípio eles reajam e não aceitem prontamente a disciplina, certamente no futuro irão reconhecer que foi esta disciplina que sedimentou tudo o que conseguem na vida. Nossos filhos precisaram de disciplina quando são pequenos e, como adolescentes, ainda precisarão. Pais sensatos sabem e fazem isso. Precisa haver aplicação da disciplina. Deus confia aos pais, principalmente ao pai o dever de aplicar e administrar a disciplina (Pv. 15:5)

6) Sempre use disciplina corporal com seu filho; por tudo ele deve apanhar.
          A Bíblia definitivamente não aprova acoites furiosos ou espancamentos graves, que podem machucar ou até mesmo ferir uma criança (Pv. 16:32). É necessário ter muito cuidado com o excesso de disciplina corporal.
          Quando a Bíblia recomenda a punição corporal, ela o faz com moderação, de forma amorosa e controlada. Todavia, pais que não disciplinam e não estabelecem limites dão pouca orientação para os filhos e demonstram-lhes pouco ou nenhum amor. O Senhor Deus investiu o pai com a autoridade para corrigir o comportamento do filho. Num ambiente familiar sadio e ajustado, a disciplina aplicada com amor gera segurança, confiança e respeito dos filhos para com os pais. Respeito é algo conquistado, o medo é imposto.
          As crianças sempre precisam de disciplina, é um treinamento que corrige a mente e o coração. Sempre os pais devem disciplinara com amor, como Deus faz (Ef 6:4; Hb 12:4-11). Evite falar som seu filho em tons ameaçadores ou insultá-los. Diferentes filhos requerem diferentes tipos de disciplina. Ao disciplinar os filhos, os pais precisam ser equilibrados, para não prejudicarem a autoconfiança dos deles (Cl. 3:21). Mas, por outro lado, não devem ser tão permissivos que seus filhos fiquem sem disciplina. Tal permissividade pode ser desastrosa no futuro (Pv.29:17).
          A criança deve perceber que a disciplina é utilizada porque os pais a amam e se importam com ela. Na verdade, a boa disciplina prova que os pais amam os filhos (Hb 12:6-11). Se você permitir que seu filho cresça obstinado fazendo o que bem entender, muito em breve perceberá que sua família é desestruturada e não terá mais controle sobre a situação. A disciplina deve ser aplicada:
·         Normalmente pelo pai, se estiver presente.
·         A mãe, quando o pai não estiver presente, ou quando a desobediência foi a uma instrução dada por ela, diretamente.
          O pai e a mãe devem sempre se apoiarem um ao outro nas correções ao filho. (Se há discordância, deve ser discutida privadamente, depois). O pai deve ajudar a criança a aprender a corresponder ao invés de reagir contra a mãe, e a mãe deve ajudar a criança a aprender a corresponder ao invés de reagir contra o pai. É absolutamente essencial, para o bem do filho, que cada um dos componentes do casal ame e honre profundamente ao outro, e também ensine o filho a amá-lo e reverenciá-lo, sempre, em tudo, e totalmente.

7) Não perdoe seu filho.
          A bondade, o amor e o perdão são virtudes cristãs que devem ser observadas na relação entre pais e filhos, na vida em família, independente do tipo de erro que o seu filho possa ter cometido. Infelizmente alguns pais nem querem saber o porquê da fisionomia triste de seu filho, o porquê das lagrimas silenciosas. Só o amor pode pôr fim aos conflitos existentes em família, entre eles, a falta de perdão, de diálogo. Quando não somos humildes, a revolta começa a fermentar ressentimentos em nosso coração e perdemos a oportunidade que Deus nos oferece para eliminar a ira que se transforma em inveja e ódio e esses sentimentos são capazes de destruir a própria família.
          Ter um problema grave com os próprios filhos é muito desafiador. Emocionalmente abalados, os pais talvez ameacem o filho rebelde, mas isso só aumentará a tensão entre eles. Não podemos esquecer que o futuro de nossos filhos depende de como ele é tratado nesses períodos. Sempre se disponha a perdoar quando seu filho não fizer o que é correto. Tente não ser impulsivo, dizendo ou fazendo coisas que dificultam a reaproximação do filho. Mesmo odiando o que ele fez de errado, não fique endurecido e amargurado com seu filho. Mais importante ainda, é dar um bom exemplo e manter a fé firme no Senhor Jesus.
          Existe a possibilidade de um novo começo, e isso para todos, mesmo para aqueles que parecem estar além de toda esperança. Não podia haver caso pior do que o do filho pródigo (Lc 15:11-32). Todavia até mesmo ele pode começar de novo. Ele chegara ao fim de si mesmo, tinha tocado os limites máximos da degradação, caindo tanto que não podia descer mais! Não há quadro mais desesperador do que o desse jovem, num país distante, em meio aos porcos, sem dinheiro e sem amigos, desesperançado e miserável, abandonado e desalentado. Mas até mesmo ele tem a oportunidade de um novo início; até mesmo ele pode começar outra vez. Há um ponto decisivo que pode resultar em êxito e felicidade, até mesmo para ele. Que verdade abaladora, especialmente num mundo como o nosso! Que diferença a vida de Jesus Cristo opera em nossas vidas! Cristo trouxe nova esperança para a humanidade. Mas o que quero frisar aqui rapidamente é a atitude do pai que perdoara o filho: Ele vai ao encontro do filho como se nada tivesse acontecido, ele o abraça e beija como se sempre tivesse sido zeloso e exemplar em toda sua conduta! E com que rapidez ordena aos servos que removam os farrapos e andrajos da terra longínqua, e com eles todos os traços e vestígios do seu passado pecaminoso. Com todas essas ações ele apaga o passado de uma forma que mais ninguém poderia fazer. Somente ele podia perdoar de fato, somente ele podia apagar o que o filho fizera contra ele e contra a família; e ele o fez. Removeu todos os traços do passado. E essa sempre é a primeira coisa que acontece quando um pecador se volta para Deus da forma como estamos descrevendo. Voltamo-nos para Ele esperando
tão pouco quanto o pródigo, cuja expectativa era que fosse feito um servo. Quão infinitamente Deus transcende todas as nossas maiores expectativas quando Ele começa a tratar conosco!. O passado precisa ser apagado; e ele é apagado em Cristo e em Sua morte expiatória. Embora o pai tenha corrido ao encontro do filho e o beijado, isso por si só não lhe teria dado segurança. Ele saberia que todos veriam os andrajos e a lama. Por essa razão, o pai não se limitou a isso. Ele vestiu o rapaz com roupas dignas de um filho, com todas as provas externas dessa posição. Anunciou a todos que seu filho retornou, e o vestiu de forma que o rapaz não se sentisse envergonhado diante dos outros. Ninguém mais além do pai podia fazer isso. Outros podiam ter ajudado o rapaz, mas somente o pai podia restaurá-lo à sua posição de filho e prover tudo o que estava associado a ela. Se for preciso, que nós também  sejamos assim com nossos filhos.

8) Não o leve para o culto com você
          Ninguém tem mais responsabilidades em moldar a vida dos filhos, desde a mais tenra idade até ao estado adulto, do que nós, os pais. Somos seus mentores, para melhor ou para pior, e o que eles são, ou venham a tornar-se, depende grandemente daquilo que lhes ensinamos ou não ensinamos em nossos lares.
          Falo agora aos pais como professor de escola bíblica dominical: torne-se aluno de uma classe que julgue conveniente. Com certeza lá encontrará muita ajuda e adquirirá maturidade espiritual ao conhecer mais a Palavra do Senhor. Além dos mais, você estará dando o exemplo certo em levar seus filhos à igreja, em vez de mandá-los sozinhos. A participação no culto também é de suma importância. Não deixe que seus filhos fiquem no lado de fora do templo ou em outro lugar qualquer na hora do culto. Não deixe seus filhos transitar de um lado para o outro durante o culto. É preciso reverência na casa do Senhor. "Guarda o teu pé quando entrar na casa de Deus". (Ec 5:1)
          Os pais são orientados biblicamente a, primeiro viver a Palavra e depois esmerar-se em ensiná-la aos seus filhos. Vemos em Deuteronômio que a criança precisa ser ensinada em todo o tempo para não se desviar dos caminhos do Senhor.
          Tenho visto muitos pais reclamarem que criaram seus filhos na igreja e que depois seus filhos desviaram. Levar os filhos à igreja na Escola Dominical e nos cultos à noite e, às vezes, uma vez durante a semana, não faz da criança um servo do Senhor.
          O exemplo em casa, a piedade no lar, culto doméstico, ensino na Palavra, o culto a Deus na Igreja
ensinando a criança a fazer parte do Corpo de Cristo, o entusiasmo dos pais por Deus, pela igreja e pela obra de Deus, o compromisso dos pais com a verdade, o ensino de princípios e valores bíblicos, ensinados através do exemplo e da vida mesmo com Deus, o acompanhamento do crescimento espiritual dos filhos na Escola Dominical, e nos trabalhos da igreja, fazem dos filhos, verdadeiros servos de Deus. "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Provérbios 22:6).
          A sociedade civil organizada valoriza muito pouco ou quase nada os padrões morais da Bíblia, e oferece a receita de um desastre em potencial se seu filho não lhe acompanhar nos cultos. Não é apenas ir à igreja e preencher o tempo, mas é aprender desde pequeno a ser um adorador.

9) Nunca tenha tempo para seu filho
          Conheço pais que saem bem cedinho de casa e só retornam à noite em função das atividades seculares que desempenham. Para eles a busca pelo conforto é imprescindível, principalmente nos dias atuais. Mas devemos estabelecer uma diferença entre o que é uma necessidade e o que é um desejo. Podemos desejar coisas não necessárias e também podemos necessitar de coisas que não desejamos. Tanto num como noutro caso, temos uma situação de desajustamento. Uma vida equilibrada é a que sabe harmonizar o desejo com a necessidade. Quando desejamos mais do que o necessário, entramos no domínio da ganância, da cobiça, da inveja, e isso nos causa ansiedade e conflitos materiais e espirituais. Essa falta de tempo para nossos filhos, nos mostra que estamos sempre em baixo nível espiritual. Como posso ser alguém “espiritual” se não tenho tempo para minha família, para meus filhos. Somos servos de Deus e conhecedores de Sua Eterna e Imutável Palavra, devemos confiar na Providencia Divina e desejar as coisas necessárias para o nosso viver, não conforme os padrões de uma sociedade consumista, mas segundo a vontade de Deus, plenamente vivenciado pelo Senhor Jesus Cristo , e expressos em Sua Palavra, regra de fé e prática. Só assim teremos tempo para nossos filhos e satisfaremos ao Senhor Jesus que espera que tenhamos, como servos dEle, um estilo de vida que esteja de acordo com os princípios e ensinos da Bíblia. Não fomos salvo por Cristo apenas para esperar pela Nova Jerusalém. Deus tem um propósito para a nossa vida enquanto estivermos aqui na Terra, Viver de acordo com a vontade de Deus aqui neste mundo é a melhor opção de vida.
          O convívio familiar é importantíssimo na estruturação do individuo como um todo. É a família que nos prepara para uma vida equilibrada. Que adianta corremos atrás de todas as novidades, comprarmos tudo e não poder chegar em casa, abraçar um, afagar a cabeça de outro, numa paz que renova as forças e revigora o ânimo?
          Em uma família feliz uma criança sabe que seu pai e sua mãe cuidarão dela, sabe que pode levar à sua mãe ou ao seu pai os problemas que enfrenta como jovens e receber conselhos, carinho afeto e proteção, não importando quão atribulado seja o mundo exterior.

10) Não respeite o direito de seu filho
          Respeitar o direito de seus filhos é mais que importante, é indispensável a uma boa convivência e a uma relação cordial e amiga entre pais e filhos. Assim como os pais têm direitos e expectativas em relação aos filhos, também os têm os filhos em relação aos pais. Pais e filhos são duas gerações distintas que vêem o mundo ao seu redor com os olhos de sua idade. Os pais percebem e vêem o mundo sustentados nas experiências do passado, os filhos nas expectativas do futuro.
          Em muitas famílias os direitos de pais e filhos não são observados e, muitos pais têm inveja dos filhos e muitos filhos têm inveja dos pais ou dos irmãos. A inveja é como uma peste perniciosa, que se desenvolve, corroendo nosso interior, corrompendo o que há de bom em nós. Naturalmente a inveja nos leva a sentir raiva e rancor contra o outro que possui aquilo que não temos. Esses sentimentos em relação aos familiares são assuntos muito sérios. A Palavra de Deus nos auxilia mostrando como evitar esses sentimentos negativos e como podemos vencê-los:
·         Deixando a inveja (I Pe. 2:1);
·         Respondendo mansamente (Pv. 15:1);
·         Sendo tardia para se irar (Tg 1:19);
·         Sendo pacifico (Pv. 15:18)
·         Evitando discussões (Pv. 20:3);
·         Deixar a vingança nas mãos do Senhor (Pv. 20:22);
·         Cortar qualquer raiz de amargura (Hb 12:15)

11) Deixe a TV educar seu filho.
          Certa ocasião fui visitar uma família e ao chegar em sua residência encontrei todos calados, olhando atentamente para o vídeo de uma televisão acompanhando mais um capitulo da novela da Rede Globo “A Favorita” e só na hora dos comerciais eles trocavam rápidas e breves palavras, para não perturbar um ao outro, porque não querem perder um lance?! Fiquei preocupado, pois era uma família de evangélicos. Elas esqueceram que a Favorita dessa família devia ser a leitura da Bíblia e a comunhão com o Senhor. Logo em breve começa “Caminho das Índias”, próxima novela das 8, e tenho receio que essa família perca o Caminho da Salvação e encontre o caminho para o misticismo e ocultismo que será mostrado nessa nova novela.
          A televisão é uma ótima coisa, desde que saibamos utilizá-la e ela não seja empecilho para o diálogo entre os pais e filhos, entre irmãos. Sem diálogo, passamos a desconhecer até mesmo os de casa. O uso descontrolado e imprudente da televisão é meio seguro de conduzir seu filho para o inferno.       
          Em muitos lares ditos “evangélicos” a TV é o “terceiro pai” dos filhos, e, em vários casos e a verdadeira “amiga” desses filhos. O trabalho da TV com todo o seu lixo destrói, em poucas horas, qualquer caráter cristão que esteja sendo formado na criança. A TV é a principal aliada do diabo na destruição das famílias. Não deixe o diabo possuir sua sala de estar, seu quarto ou sua cozinha.
          A televisão brasileira está exibindo programas, novelas e filmes de baixíssima categoria. O que vemos é um apelo gritante ao sexo, drogas, adultério, prostituição, e ultimamente impondo um misticismo oriental da Nova Era como se fosse algo bom para a alma, instrutivo e que leva ao crescimento espiritual do ser humano: gnomos, cristais que curam, pêndulos energéticos, meditação transcendental, consulta aos mortos, trazendo diariamente, cultos satânicos para dentro do lar. O espiritismo, assustadoramente, alcança todas as classes sociais. As forças das trevas vão se impondo e se modernizando para atrair maior número de pessoas sutilmente, Agora, no entanto, de forma abrangente e sem cerimônia, o satanismo tem invadido os lares através da televisão, diante dos olhares incautos, com destino certo: nossos filhos.
          Ás vezes temos um verdadeiro culto feitiçaria, abertamente dentro do seu lar, num simples e “inofensivo” desenho animado. E assim, o esoterismo, ocultismo, espiritismo e Feitiçaria têm invadido a mente das crianças de modo avassalador, levando-as a admirar os poderes das trevas e apreciar suas práticas diabólicas e sedutoras. Ritos satânicos, amuletos, talismãs, pirâmides, estrelas, espadas, pedras místicas, símbolos esotéricos, teleportação, clarividência, materialização de espíritos, demonizarão, exercício de poderes mentais, levitação, regressão através das dimensões, viagens astrais e reencarnação são instrumentos e doutrinas demoníacas ministradas diariamente como lavagem cerebral em crianças, jovens e adultos, tornando-os presas do satanismo, apresentado de forma agradável nos desenhos animados e filmes da Nova Era, na TV.
          Os programas infantis estão cada vez mais nocivos para as crianças que na sua inocência não poder discernir o que é bom ou mau. Nesses programas os desenhos são enxertados de misticismos, poderes das trevas, poderes energéticos e demoníacos. Muitos desses filmes apresentam rituais satânicos com toda a simbologia que tem direito. Apenas para ilustrar: no desenho Dragon Bol Z sempre aparece uma estrela com as duas pontas para cima e uma para baixo dentro de um círculo; esse símbolo é de origem satânica conforme declarou Anton LaVey (“pastor” da igreja de Satanás). A maioria dos desenhos animados está repleta da simbologia satanista.
          A lista é imensa, mas vou apenas citar alguns desenhos e filmes que estão impregnados de ocultismo e satanismo. Já assisti os que estão mencionando nessa pequena lista, e realmente é uma verdadeira carga negativa em nossos lares:
·         Os caça-fastamas;
·         Scobido
·         Power Rangers;
·         Pokémon;
·         Sakura Card Captors;
·         Tartarugas Ninjas;
·         Cavaleiros do Zodíaco;
·         Sherah
·         Capitão Caverna
·         Meninas Super Poderosas;
·         A Vaca e o Frango;
·         Digimon;
·         Thundercats;
·         Timão e Pumba;
·         Caverna do Dragão;
·         Aladim;
·         Pocahontas;
·         Teletubbies;
·         Robim Hood;
·         Mortal Kombat;
·         O cão do diabo;
·         Jaspion;
·         He-Man;
·         Banana de Pijamas;
·         Wolverine e os X-Men
·         Capitão Planeta;
·         Liga da Justiça;
·         Os ursinhos Gummi;
·         InuYasha,
·         Bey Blad;
·         Yugi-Oh,
·         Mogli: O Menino Lobo;
·         Bem 10
          É hora de derrubar o altar de feitiçaria de dentro do lar, e no seu lugar erguer o altar de Deus levando os filhos aos pés do Senhor. É hora de promover uma Cruzada de oração e poder para que seus filhos não se tornem presas destas mensagens satânicas. É hora de estar alerta contra “as astutas ciladas de Satanás” (Efésios 6:11) infiltradas no mais terrível e enganoso movimento pseudo-religioso, a NOVA ERA, apoiado pelo melhor da mídia: a televisão.

12) Deixe-o desperdiçar tempo e energia e não se preocupe com suas notas no colégio.
          Um pai amoroso conversa com os filhos a respeito das atividades deles, seus problemas, seus conceitos sobre assuntos diversos.
          Pais criteriosos preservam sue direito de tomar decisões finais sobre os filhos procuram saber como eles estão no colégio. Ainda pode acontecer que o adolescente faça escolhas insensatas de musicas, companheiros, e assim por diante. Nesses casos, deve-se argumentar com eles, de forma sensata.
         Quanto tempo deve se conceder ao divertimento? Quantas horas semanais para o uso da internet ou do vídeo game? Nossos filhos não merecem e nem precisam de entretenimento contínuo. Cabe aos pais a lição de que o tempo deve ser empregado também em outras coisas, tais como em família, no estudo pessoal secular e no estudo bíblico, em cultos e também em tarefas domésticas. Isso impedirá que os prazeres da vida sufoquem a Palavra de Deus” (Lc 8:11-15).
          Valorize a educação secular de seu filho. Ensine-os a estudar e acompanhe seu boletim de desempenho e conduta com visitas regulares ao colégio onde estudam. Aqui vai algumas sugestões:
·         Faça com que o estudo seja um hábito assim como é o de dormir ou de comer;
·         Motive seus filhos a fazerem exercícios. O exercício ajuda a diminuir a tensão e o stress que o estudo e a vida escolar acumulam.
·         Mostre que se interessa pelo rendimento escolar de seus filhos e que você considera a tarefa e a educação muito importantes.
·         Ajude a seu filho a administrar seu tempo com as tarefas e estudo, assim sobrará tempo para usá-lo em atividades não acadêmicas. Designe uma hora específica para o estudo e cumpra-a. Existem certas atividades do dia que devem ser convertidas em hábitos. Se você estudar seu dia cuidadosamente, descobrirá que deve fazer certas atividades em horas estabelecidas como uma rotina.
·         Apague ou retire todas as distrações do lugar de estudo. Coisas como a televisão, o rádio, revistas ou jogos podem distrair a atenção de seu filho;
·         Não importa como se sinta em relação a tarefa de seus filhos, mostre-lhes seu entusiasmo e o lado positivo da mesma.

13) Não se preocupe com diversões eletrônicas, com a Internet, sites de relacionamento ou com o MSN.
          Hoje em dia, as crianças têm computadores em seus quartos com acesso à internet, onde recebem diversas informações construtivas e destrutivas. E muitos pais não percebem que há uma guerra acontecendo, uma disputa pelas almas de seus filhos e o campo dessa batalha é no nosso lar, mas precisamente no quarto, ou em qualquer outro lugar longe da visão dos pais, em frente ao computador.
          Satanás apontou todo o seu arsenal para os nossos lares e, sem dúvida a internet e os games (alguns que tive acesso são 100% satânicos, como calabouços e dragões, transformado no desenho animado e satânico, Caverna do Dragão)
          Os filhos devem ter nos pais uma fonte de defesa. Como pode os pais ser protetores se nem mesmo se preocupam com o que o filho tem acessado na internet, com que se relacionam no Orkut ou que quem conversa no MSN?
          Boa parte da oferta de entretenimento está explorando a imoralidade sexual, a violência, o uso de drogas e outras práticas condenadas na Bíblia. Grande ameaça que tem crescido e se alastrado como epidemia é o abuso sexual de crianças. A internet tem papel fundamental nesse crescimento.
          Há um grande paradoxo no crescimento das redes sociais virtuais como o Orkut e na expansão de ferramentas como o MSN Messenger e outros programas de conversa em tempo real, sem falar nos celulares superequipados. Eles criaram múltiplas possibilidades de interação, permitindo aos jovens teclar com amigos do mundo todo. A comunicação dentro da família, no entanto, entrou em curto-circuito. Além da falta de intimidade com as tecnologias utilizadas pelos filhos, as maiorias dos pais dessa geração, que já nasceu conectada, ficam excluídas dessa revolução tecnológica. Mesmo que você não tenha paciência para participar dessas redes, faça questão de saber como e com quem seus filhos estão utilizando essas ferramentas
          Os níveis de interação com a tecnologia variam, mas ter algum conhecimento sobre os principais programas e sites acessados pelos filhos é fundamental. Quando uma criança entra para o mundo eletrônico, ela pode ficar desapegada ao mundo real. Ele pode perder a habilidade de controlar suas ações, o julgar o certo e errado no seu comportamento. E isso se manifestará rapidamente na maneira como trata os outros. Aqueles de quem ele discorda rapidamente serão encarados com escárnio, amargura, e mesmo linguagem baixa.
          Mesmo quando confrontado, seu filho provavelmente encontrará dificuldades em falar do problema com você. Ele provavelmente dirá que não há problema, e que você está imaginando coisas. Ele pode lhe dizer que é você quem tem problemas, e que deveria "se afastar" e "parar de incomodá-lo". Não permita ser enganado, você é a única chance que seu filho tem, mesmo que ele não entenda que o problema se encontra no uso excessivo do computador. Continue tentando chegar nele, não importa o quanto ele recue para si mesmo.
          Sei que temos que respeitar o direito de privacidade de nossos filhos, mas temos que superviosar o que eles tanto fazem quando estão navegando. Os pais precisam estabelecer limites e restrições. É preciso que julguem que tipo de informação é prejudicial; que tipo de laser é nocivo. Pais sensatos e equilibrados não entregam seu filho ao diabo e verifica a música, os programas de TV, os vídeos, as historias em quadrinhos, os games e os filmes que seus filhos assistem. Pais que atentam para essas coisas estabelecem limites firmes que são coerentes com a Palavra de Deus.

14) Não se preocupe com as amizades de seu filho
          Se os pais não educarem, não alertarem e não protegerem seus filhos, eles facilmente serão vencidos por aquele que governa os poderes espirituais do espaço, o espírito que agora controla os que desobedecem a Deus (Ef. 2:2). Há também a pressão de colegas. A Palavra do Senhor diz: “Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau” (Pv 13:20). Se nossos filhos tiverem amizades com os que estão envolvidos com as coisas do “mundo”, provavelmente serão influenciado por esses “amigos”.
          As experiências normais da vida familiar tornam cada pai um professor. Ensinamos nossos filhos porque estamos ligados a eles, porque vivemos mais tempo com eles, por que eles crêem em nós com mais facilidade, porque somos mais sensíveis a seus temperamentos e necessidade, e porque somos as pessoas mais importantes nas suas vidas até que se tornem adultos.
          Nossos filhos precisam de ajuda constante para se conscientizarem que essas companhias são empecilhos para desenvolverem uma comunhão verdadeira com Jesus e que obedecer aos princípios da Bíblia é a base do melhor estilo de vida (Is 48:17-18).
         Como é importante que nossos filhos escolham bons amigos! Mas eles nem sempre escolhem bem; eles precisam de uma boa orientação. Não que se deva escolher os amigos para eles. Mas, a medida que crescerem, ensinem-lhes a discernirem e ver a qualidades que seus amigos devem ter; qualidades, e não status ou posição social. A qualidade principal é o comprometimento com o Senhor Jesus e o desejo de fazer o que é certo aos olhos dEle (Mc 12:28-30).
          Não basta apenas ensinar os filhos a evitar más companhias. Pais sensatos ajudam os filhos a encontrar bons amigos e daí desfrutar uma amizade sadia com eles. É necessário ajudá-los a encontrar boas companhias. Fazer amizades é algo normal, principalmente quando se é criança. Não há nada de mais em deixar seu filhote brincar com coleguinhas de escola e vizinhos, chamá-los para aniversários e festinhas, por exemplo. O problema é que as crianças nem sempre têm discernimento suficiente para distinguir o certo do errado e diferenciar as boas das más companhias. E as coisas se agravam ainda mais na adolescência, quando são formados grupinhos e a influência dos amigos no comportamento do jovem passa a ser maior até que a dos pais. É principalmente nesta fase que você deve observar bem a escolha das amizades de seus filhos - e tomar cuidado para que essas relações não se tornem péssimas influências para eles. A atitude ideal é buscar conhecer as pessoas com quem seu filho se relaciona antes que seja tarde demais.
          Seja qual for a idade do seu filho ou quantos amigos ele faça, nunca deixe de conhecer a "patota" ou o grupo dele. Converse sobre os princípios que você mais valoriza todos os dias. Sempre que ele se comportar bem ou surpreender você com algo bom, não deixe de elogiar. Castigar e forçar a sua vontade quase sempre tem efeito contrário. Negociar é uma ótima solução. Desenvolva a auto-estima do seu filho, faça com que ele acredite mais em si mesmo e precise menos das opiniões dos outros.. No fim, é só lembrar que você deve ser o melhor amigo que ele pode ter.
          Quais são as suas metas para seu filho? Ajude-os a acertarem e aceitarem a vontade de Deus sem murmurações ou reclamações. Quando o jovem se junta a um grupo, é preciso procurar saber por que ele buscou aquelas pessoas, do que ele precisa e o que ele não está encontrando em casa. Tente estar aberto antes de criticar e ter sempre seus filhos próximos a você. Se, de fato, for uma mudança muito séria, é hora de agir; pais e filhos precisam se entender.

15) Nunca use a Bíblia na correção de seus filhos.
          Colocar filhos no mundo é amá-los, estabelecer regras e instruí-los no caminho correto. Estas coisas beneficiarão a vida deles e lhe dará tranqüilidade se a Palavra de Deus for utilizada de forma eficaz.
          Nas diversas instituições de ensino, inclusive em algumas famílias, os ensinamentos da Bíblia são considerados ultrapassados e obsoletos. Na verdade, o verdadeiro segredo para uma família feliz encontra-se justamente na Bíblia, pois Àquele que a inspirou é O que idealizou o casamento (Gn 2:18-25). Em todas as épocas, aqueles que aplicaram as verdades bíblicas na sua vida familiar, foram os que encontraram a verdadeira felicidade.
          Temer a Deus é ter um referencial de vida, e este referencial é Jesus. Em Cristo já estão inseridos: moral, ética, comportamentos, decência etc. como diz esta passagem; (Cl. 2:3) “Nele (em Cristo) estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.” (NVI), e estas disposições são imutáveis (Tg. 1:17) “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstante.” (NVI). É necessário abraçar o padrão de vida dado por Deus, e não se apoiar no que o mundo ensina; a educação de nossos filhos deve ser referendada na Palavra de Deus, absoluta em todos os aspectos.
          Não deixe que o legalismo faça da Bíblia um fardo e não permita que a licenciosidade faça da Palavra de Deus algo irrelevante. Nem sempre os pais compreendem que são educadores e que a tarefa de educar requer amor e muita dedicação.
          A verdadeira base da vida em família atenta para as relações familiares, chamando os filhos a aceitarem seu lugar de obediência aos pais. O que é justo está em concordância com a Palavra de Deus e é seguido da promessa: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef. 6:2-3)

16) Nunca diga a seus filhos porque eles estão sendo corrigidos;
          A criança precisa entender porque está sendo punida (Pv 29:15; Jó 6:24). Toda punição deve ter limites e o adolescente está intrinsecamente ligado a uma autoridade. A correção implica submissão e humildade.
          A criança é esperta e usa de artimanhas para emocionalmente seduzir e induzir o pai ou a mãe a não corrigi-la. Se o pai sempre que presenciar um ato impróprio por parte da criança adiar ou ficar na promessa de que vai corrigi-la e não o faz (isto repetidas vezes), a criança ou o jovem automaticamente vão perder o devido respeito e vão repetir o ato com sentimento de impunidade. É por isso que a sociedade está presenciando a juventude de hoje agindo como todo o mundo pode ver. A culpa de tudo isto é a falta de autoridade com sabedoria e responsabilidade por parte dos pais. (Pv. 29:15; 23:13,14). Jesus Cristo jamais apontou o dedo para condenar alguém. Ele corrigia as pessoas com amor. Da mesma forma, Seu exemplo deve ser seguido, quando nossos filhos comentem algum tipo de deslize. Devemos ajudá-lo e usar de misericórdia para com ele (Mt 5:7).
          Ser tolerante com as falhas e fraquezas de nossos filhos, não significa passar a mão sobre sua cabeça e deixar que ele continue desenvolvendo esse lado negativo, mas é ajudá-lo a superar essas falhas, levando a alcançar um padrão mais elevado de vida. É justamente em casa que isso pode ser vivenciado.

17) Nunca admita que você esta errado;
          Precisamos ter autodomínio para não ofendermos nossos filhos, mas se isso ocorrer precisamos admitir que erramos. Precisamos ter a capacidade de nos conter nos limites convenientes, de ser comedido e evitar excessos de ira, de revolta.
          Quando estou interessado em mim, quando penso somente em mim, quando acho que todas as coisas devem ser feitas para mim, eu me torno egoísta, transformando-me também num pai antipático, exigente, interesseiro, indesejável. A Bíblia ensina-me que devo amar meus filhos e não pensar apenas em mim, de tal forma que meus interesses venham sempre em segundo plano (Rm 19:10). Todos nós devemos exercitar nossa capacidade de amar, pois só o amor traz resultados benéficos. Há algo de errado com os pais, quando:
·         Deixamos que ira domine nosso coração;
·         Permitimos que os ressentimentos dominem nossa vida interior;
·         Alimentamos sentimentos ruins e não respeitamos a individualidade de nossos filhos;
·         Deixamos que o egoísmo domine nosso coração.
          Prezados pais, talvez vocês estejam querendo saber com combater essas coisas que atrapalham a tranqüilidade da família. Bastar avaliarem-se diante de Deus lendo Colossenses 3:1-17.
18) Nunca peça desculpa a seu filho e nunca reprima seu orgulho;
          Numa relação entre pais e filhos saudáveis, a emoções devem transparecer com liberdade e naturalidade. Pais e filhos devem saber que as emoções fazem parte de nossa constituição e devem ser exteriorizadas e compartilhadas, para que os laços familiares de solidifiquem mais e mais.
          A língua é um órgão que proporciona ao homem possibilidade de expressar seus pensamentos. Ela serve de benção quando a usamos para o bem e a dominamos. E quantas vezes nós a usamos para proferir palavras ásperas aos nossos filhos, para que eles obedeçam a uma ordem que lhes é dada.
          Muitos pais se irritam por qualquer coisa e se revoltam contra qualquer atitude dos filhos. Isso contribui para a intranqüilidade da família. A paciência deve e precisa ser cultivada; ela é aconselhada na Palavra de Deus (Rm 12:12). Precisamos mudar! Deixe as regras sempre claras e se tiver que alterá-las, comunique explicando porque mudou. A criança, com isso, aprende que todos podem melhorar e progredir, o que é um ótimo exemplo. Só é negativo, se ocorrer todos os dias, com muitas coisas a toda hora.

19) Seja hipócrita. Suas palavras devem dizer mais que suas ações;
          No lar, junto da família ou fora dela devemos cultivar a grande arte de sermos nós mesmos. Isso implica que toda hipocrisia ou atitude hipócrita, seja abandonada (Pv 11:3; 20:7)
          Um ambiente familiar sadio, onde todos vivam em paz e harmonia é aquele onde ocorre a comunicação franca e sincera. É em casa, entre os familiares que precisamos desenvolver nossa capacidade de relacionarmos uns com os outros, porque, se não nos relacionamos bem com aqueles que são nossos familiares, como poderemos ter um bom relacionamento com aqueles que nada têm de parentesco conosco? Em casa, vivemos o que somos e não o que dizemos; é o espelho da casa que revela quem realmente sou.
          A maioria dos pais evangélicos que conheço, passam a semana inteira sem ler um versículo bíblico com seus filhos. Nunca perguntam aos professores da Escola Bíblica Dominical como seus filhos estão se desenvolvendo. Não os acompanham quando alguma atividade da EBD é enviada para casa. Mas não deixam de olhar o dever da escola secular deles. O filho pode faltar da EBD porque está cansado, coitado, mas da escola secular não pode faltar de forma alguma. Acham que fazem muito em levá-lo à igreja no domingo à noite. Compram livros, revistas e todo tipo de informação secular para formação intelectual dos seus filhos, mas às vezes não são capazes de adquirir nem a revistinha da EBD. Não investem nada na vida espiritual dos filhos. Não compram livros, revistas, jogos bíblicos, nada. Ainda reclamam em casa do pastor, da igreja, dos irmãos e do culto. E ainda dizem que estão criando o filho na igreja.
          Todos nós precisamos expressar nossos sentimentos positivos ou negativos; precisamos de alguém que nos escute, de alguém com quem falar da nossa ansiedade, dos nossos medos, aborrecimentos. Precisamos dividir com alguém o que se passa em nosso intimo.
          Cuidado com a forma como trata o seu cônjuge; se o casal é rebelde e violento o conceito de vida a dois ficará distorcido para o adolescente.
          Outra fonte de conflitos é a ausência de reconhecimento pelo que fazem, sendo facilmente substituídos pelos pais pela cobrança constante. Pais perfeccionistas, que sempre esperam que seus filhos façam mais e melhor, acreditando que assim estão estimulando-os, podem conseguir exatamente o resultado oposto, fazendo com que se sintam sempre devedores, nunca atingindo o que esperam deles. Crianças fazem de tudo para obter o reconhecimento de seus pais, e quando não o conseguem, sentem-se como se todo o esforço fosse em vão, chegando a desistirem no meio do caminho. Os filhos fazem de tudo para obter atenção, se não conseguem por meio de situações saudáveis, podem inconscientemente, chegar a provocar machucados, acidentes, como se fosse a única maneira que encontram para obter a atenção tanto desejada. Quando não recebemos carinho, atenção, amor de nossos pais, inconscientemente, podemos provocar situações para receber o que não vem de outra forma.
          Reflita sobre tudo isso, mas não fique triste se percebe não ter sido o pai que você gostaria, ainda há tempo, sempre há tempo para mudar atitudes para nos aproximar de quem amamos. Independente da idade de seu filho você será sempre o pai, portanto, se aproxime, brinque, fale sério, compartilhe os momentos e acima de tudo, dê aquilo que o dinheiro não compra: carinho, atenção, afeto, companheirismo, apoio, compreensão, amizade e muito amor! Afinal, a maior herança que um pai pode deixar a seu filho é uma só: amor, demonstrado pela obediência à Palavra de Deus.

20) Deixe seu filho escolher sua própria religião.
          Devemos procurar viver bem com toda a família, não deixando que pressões externas ou internas impeçam de apontarmos aos nossos filhos a verdadeira religião correta: servir a Deus sobre todas as coisas (Jo 17:3). Ensinar aos nossos filhos as Sagradas Letras é desfrutar, em família, um pedacinho do céu na terra.
          Criar filhos nos dias de hoje, é uma tarefa desafiadora, mas se seguirmos as instruções que Deus nos concedeu em Sua Santa Palavra, cumpriremos essa responsabilidade com alegria (Sl 127:1-3; Pv 3:5).
          Casais responsáveis são parceiros na educação religiosa dos filhos (Pv. 24:27), e desde a primeira
infância começam a educar a criança (II Tim. 3:15). Pode ser que muitas decisões tomadas pelos nossos filhos não nos agrade. Que dizer se o filho decidir não mais servir a Deus? Afinal, eles não são computadores que devem ser programados para funcionar do jeito que queremos. Eles são responsáveis perante o Senhor das escolhas que fizerem, inclusive a de não O servirem. Todavia, Provérbios 22:6 vale como regra geral: Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.
          Aplique os princípios bíblicos à educação de seus filhos. A Bíblia atribui ao pai a responsabilidade primária de instruir os filhos, mas a mãe também tem papel importante nessa instrução (Pv. 1:8; Gn 18:19: Dt 11:18-19), conforme afirmei anteriormente. Portanto, trate seus filhos com muito amor: aplique as orientações bíblicas da melhor forma possível. Dê bom exemplo de conduta espiritual. Assim você estará dando a eles a oportunidade de se tornarem adultos responsáveis e tementes a Deus. Ter filhos é um privilegio, e educá-los no caminho do Mestre é ser grato a Deus por tal privilegio.
          Infelizmente, em muitas igrejas a autoridade da Palavra de Deus é contestada é a vida plena de Cristo é oculta numa adoração vazia e fútil. É por isso que a Bíblia nos encoraja a criar nossos filhos na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef. 6:4)

21) Não dê respostas aos questionamentos de seus filhos. Ensine-os por tradição, nunca por experiência.
          Precisamos nos preocupar com as razões das alegrias e das tristezas de nossos filhos. Mantendo um diálogo saudável estamos evitando insensibilidade e diminuindo a distância entre todos. Deus nos ensina a ser solidários em todas as situações.
          Quase que inconscientemente, nas rotinas da vida em família, nossos filhos copiam de nós a "filosofia" básica de vida, nossa maneira de viver. É de nós que pegam seus gostos, suas preferências, suas idéias sobre o que está certo ou errado. Não somente isso, aprendem de nós com expressar seus sentimentos, seus temores, suas necessidades, seus desejos e ambições.
          Quando há confiança entre pais e filhos, há naturalmente a liberdade de compartilhar os sonhos, as
aspirações, os problemas, as esperanças e os anseios mais íntimos do nosso coração. Passe tempo com seu filho. Passeie com ele, a recreação é muito positiva quando pais e filho participam. Se o pai não é o cabeça da família, seguindo o exemplo de Cristo que é O cabeça da Igreja (Ef 5.23) o resultado será o caos.
          Ter em casa um filho adolescente é bem diferente de ter em casa uma criança de 5 ou 10 anos. A adolescência é uma fase turbulenta – e os adolescentes passam menos tempo em casa e mais tempo com os colegas de escola e outros.
          Agressões verbais entre os cônjuges são dolorosas para aos filhos, e acabará minando o respeito deles por ambos. Tenha cuidado nessa área; em casa, os filhos precisam enxergar um amor sincero a Deus e ao cônjuge. Deixe-os enxergar em você uma verdadeira adoração a Deus em atos e atitudes. Cada vez mais temos filhos rebeldes, que não respeitam os pais, irmãos, colegas, professores, enfim, não respeitam nada, nem ninguém. Na verdade, a falta de respeito com o outro, em geral é um reflexo do quanto não respeitam a si próprios. Mas qual é a referência que esses filhos receberam do que seja respeito? Será que foram respeitados em suas vontades, desejos, sua essência e seu jeito singular de ser? Qual o respeito que se teve com seus sentimentos desde muito pequenino? Ou quantas vezes você não cobrou comportamentos que sequer ensinou? Como pedir respeito a um filho se o que ele presenciou por anos foi a falta de respeito em forma de mentira, traição, indiferença, desprezo, com a mãe? Qual a referência de respeito que pode ter se formado em seus filhos na maneira, de você pai, tratar sua esposa?
          Sem a comunicação frança e aberta entre pais e filhos, os adolescentes podem virar estranhos na casa. Por comunicação aberta quero dizer que os pais devem criar condições para os adolescentes sentiram a necessidade de falar.
          Os pais precisam estar preparados para refutar os conceitos falsos que os filhos recebem fora do lar cristão, como filosofias mundanas, evolução, a idéia de que tudo é relativo ou de existe vida em inteligente em outros planetas. Conversem com seus filhos ao voltarem da escola. Perguntem o que estão aprendendo, do que gostam mais, do que acham mais difícil. Examine as atividades de casa, os resultados das provas. Conheça os professores de seu filho.

22) Nunca os estimule a ler a Bíblia e a orar;
          É difícil fazer penetrar informações no coração de uma criança. Jesus tocou no coração das pessoas usando ilustrações (Mc. 13:34: Lc 10:29-37). Essa metodologia é eficaz com nossos filhos.     
          Ensine princípios bíblicos usando histórias vividas e interessantes, como as que são contadas nos DVD evangélicos para crianças (como por exemplo, Diante do Trono para crianças, Aline Barros e Cia).
          A adoração a Deus deve ser nossa fonte de satisfação, não uma obrigação, ou um fardo de vida. Nossos filhos precisam ver em nós a satisfação que temos em experimentar o melhor dessa vida: a comunhão com Deus.
          Ler junto com seu filho a Palavra do Senhor é uma forma se incentivar a leitura individual dele. Assim, nossos filhos verão que servir ao Senhor não é obedecer a uma lista de coisas proibidas, ou uma vida isolada; verão que viver em comunhão com Deus é o modo de vida mais feliz e significativo que existe.

23) Evite dar ao seu filho bons livros
          Pais sentem-se constrangidos em discutir alguns assuntos com os filhos, principalmente os relacionados ao sexo. Mesmo se assim for, esforcem-se nesse sentido, pois os jovens com certeza aprenderão sobre o assunto com alguém. Se não aprenderem de nós, quem sabe quais informações erradas obterão?
          A leitura não é apenas uma das ferramentas mais importantes para o estudo e o trabalho, é também um dos grandes prazeres da vida. Num mundo onde cada vez mais os meios de comunicação dominam o interesse das novas gerações, precisamos freqüentemente nos preocupar em nos nossos filhos hábitos de leitura.
          Entendemos, enquanto professores que os ensinamentos domésticos podem interferir positivamente nos sistemas escolares. Sem dúvida, hoje está plenamente aceito o fato de que pais e professores dividem a responsabilidade pela educação. De maneira nenhuma se pretende que os pais cumpram a função dos professores,
          Felizmente a Bíblia contém orientações claras para qualquer campo, inclusive conduta sexual. Também existem muitas informações úteis sobre os mais variados assuntos em livros recomendados. A sugestão e que os pais comprem bons livro sobre os mais variados assuntos, como sexo, droga, rock e sugira que os filhos os leiam. Os pais precisam estar à disposição para interagirem com os filhos sobre o conteúdo dos livros que eles lerem.

24) Evite expor seu filho a uma boa musica evangélica, ou a um bom testemunho cristão.
          Música é uma expressão artística que nasce da combinação entre letra e melodia. Atualmente quase todos os ritmos são aceitos pelos cristãos, a única exigência é que as letras tenham o propósito de louvar a Deus.
          Segundo alguns pesquisadores no assunto, a música afeta o caráter e a sociedade, pois cada pessoa é capaz de trazer para dentro de si a música que acaba influenciando nos pensamentos, nas emoções, na saúde, nos movimentos do corpo, etc. Portanto, diziam eles, cabe aos compositores serem morais e construtivos e não imorais e destrutivos em suas músicas. Em shows musicais, nas discotecas, nos carnavais, trio-elétricos, etc, a influência da música tem sido trágica ao ponto de conduzirem pessoas à depressões, tristezas, alcoolismo, drogas, sexo desenfreado, orgias, morte, etc. Diante destas realidades, precisamos impedir que nossos filhos fiquem ou se exponham à música profana, como uma música imoral. Algumas de suas características são:
·         Afastam-nos da adoração à Deus;
·         Não possuem princípios corretos;
·         Quebram os princípios da sociedade;
·         Levam aos fracassos, a rebeldia, as imoralidades, divórcios, adultérios, suicídios, etc;
·         Estimulam a justiça do próprio homem;
·         Estimulam ambientes de depressão;
·         Levam uma adoração à Satanás.
          Um dos maiores projetos do diabo é "jogar lixo" em nossa mente. Sabendo que a música é um veículo de grande influência, ele usa este artifício para atingir as pessoas. O diabo é astuto e quer nos afastar da verdadeira adoração à Deus. Somos cegos quando não enxergamos que o diabo está preparando este terreno sutil através da música, e é isso o que ele tem feito com muitas pessoas - "O deus deste século cegou o entendimento..." II Coríntios 4:4.
          O diabo com toda sua sutileza têm feito com que muitas pessoas pequem contra Deus, perdendo assim a comunhão com Ele. "Mas a prostituição, e toda impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém aos santos; nem palavras indecentes, nem coisas tolas e sujas, pois isto não convém à vós..." – Efésios 5:3-4 - A música mundana contém estas coisas mencionadas! Lembre-se, ela contém imoralidades! Temos uma forte "convicção" (?) contra a fornicação, a avareza, o adultério, mas será que teremos a mesma "convicção" quanto a estas músicas que apóiam estes tipos de pecados? Não devemos dar lugar ao diabo (Ef. 4:27) para trabalhar em nossa mente através da música. Não devemos dar lugar ao diabo em nosso pensamento e em nossa vida e também com aquilo que escutamos.
          Entristecemos o Espírito Santo (Ef. 4:20) quando nos contaminamos com outras "fontes" contrárias a sua vontade e o seu desejo para nós. Quando existe uma outra fonte fluindo em nossa vida, o Espírito Santo não pode fluir sua fonte através de nós. Necessitamos examinar e esvaziar outras fontes que estão fluindo em nós, e permitir que o Espírito Santo nos encha, fluindo sua fonte de águas vivas através de nossa vida. Não necessitamos da "água do mundo", porque temos uma água que é viva e quando experimentarmos jamais voltaremos a sentir sede.
          Ensine a seu filho a importância de levar uma vida com boa índole e boa moral (Pv. 20:11). Os pais
podem ensinar muito neste aspecto pelo exemplo. Mesmo tendo os filhos expostos a muitos maus exemplos e a uma enxurrada de propaganda sedutora fora de casa, os pais precisam saber quais os conceitos de seus filhos adolescentes sobre o que vêem e ouve, e isso exige diálogos significativos. (Prov. 20:5). Goste de estar com seus filhos. Como você utiliza o seu tempo de folga? Use-o para atividades com a família.

25) Não oriente seu filho acerca das seitas e heresias;
          Um fator importante no crescimento das seitas é o esfacelamento da família. Seitas dão a atmosfera familiar por que muitas pessoas de lares destruídos anseiam; o líder da seita geralmente toma o lugar da figura paterna. O crescimento das seitas é devido ao fracasso da igreja. As seitas florescem porque os cristãos estão carentes de um entendimento bíblico e teológico. Se a igreja se engajasse em um ensino bíblico sólido e profundo, as seitas não floresceriam como fazem hoje em dia.
          Pais e filhos estão freqüentemente se dirigindo a uma linha divisória que os separa, e atribuem que essa divisão esta relacionada ao fato de pertencerem a gerações diferentes. Entretanto, nem por isso devem oferecer ou construir-se um impedimento ao processo dinâmico de comunicação entre pais e filhos no que diz respeito ao ensino das seitas e heresias.
          Ensine valores espirituais a seu filho, através de estudos bíblicos periódicos. A regularidade desses estudos é vital para o aprendizado eficaz das Escrituras no combate aos desvios doutrinários que tem surgido nesses dias.

26) Deixe seus filhos se expressarem da forma como quiserem. Deixe-os usar a roupa da “moda”; falar o vocabulário do momento. Incentive-o a usar tatuagens e piercings
          Se envolva com seu filho em seu cotidiano. Permitam que eles usem a criatividade. Em vez de simplesmente impor uma ordem ou exigir que eles vivam a Bíblia, faça perguntas tais como? Por que Deus proíbe isso? O que acontecerá se a obedecermos? Questionamentos assim ajudam o adolescente a raciocinar e ver que obedecer a Deus é a melhor opção de vida (Dt. 10:13). Sendo companheiro de seu filho, você pode ajudá-lo desde criança a criar e ter uma estreita relação com Jesus. Essa relação permitirá que seu filho seja um cristão feliz.
          Se observar mudanças indesejáveis no comportamento, na maneira de se vestir, na atitude ou na linguagem de seu filho, é preciso descobrir quem são seus amigos, nesse caso, seu filho não está com um amigo de boa influência.

27) Não o estimule a trabalhar. Compre tudo que ele pedir.
          Infelizmente muitos pais a assumem a responsabilidade de providenciar tudo aquilo que os filhos pedem, mesmo que aquilo não seja o necessário e o indispensável. Atendem todos os pedidos do filho. Muitos pais se esquecem que é deles a tarefa de educar e preparar os filhos para a vida e não para serem materialistas e consumidores em potencial.
          Problemas e atitudes relacionadas com bens materiais dividem as famílias; se os recursos não forem bem administrados, tornam-se dificuldades no relacionamento familiar. Mesmo que seu filho, por necessidade, tenha que trabalhar cedo, não o deixe dar maior importância ao conforto material e menos prazer ao convívio em família. Viver bem em família constitui um desafio para cada um de nós, mas não podemos desistir de promover a paz no lar, pois é nele que vivemos, nos refugiamos, descansamos, repousamos, e viver num ambiente tranqüilo só nos traz felicidade.
           Qualquer família, por mais estabilizada que esteja, experimentará momento de crises financeiras, e naturalmente, cada um não deve medir esforços para socorrer a necessidade do momento, economizando, trabalhando e dando melhor de si (I Jo. 3:17).
          Permita a seu filho conhecer a satisfação que vem do trabalho árduo ou a auto-estima resultante que de encarar e resolver um problema. Alguns não têm oportunidade de desenvolver uma habilidade ou desenvolver uma profissão com a qual possam se sustentar no futuro. Um verdadeiro desafio para os pais é permitir que o filho tenha tais oportunidades, pois isso trará benefício para resto da vida. Priorize os interesses espirituais e busque a paz acima de tudo.

28) Não use a linguagem que seu filho entenda.
          O adolescente rebelde rejeita os valores dos pais. Mas, lembre-se de que alguns atos de desobediência na fazem da pessoa um rebelde.
          É impossível ficarmos imunes às mudanças da linguagem que ganham diferentes espaços, alastrando-se entre a população brasileira. As mídias, a conversação diária e os cartazes mostram a força total dessas expressões. Todavia, devemos utilizar palavras que nossos filhos possam entender As gírias conferem criatividade ao linguajar popular brasileiro e tornam-se marca específica do estilo de pessoas, de grupos ou de épocas. Assim, ela é o símbolo, por excelência, das identidades sociais e grupais, revelando os sujeitos em todos os momentos – até quando usam gírias de baixo calão (que nós devemos evitar). Dessa forma, o uso de gírias como mano (parceiro, amigo), canela seca (arma 38) são palavras presentes nas letras de música e na linguagem cotidiana dos jovens. A gramática desse português popular desrespeita as regras da língua padrão e, para os que defendem o seu uso, deixaria os jovens sem identidade.
          Como pai, tente se envolver o máximo possível na vida de seus filhos. Os encoraje-os a evitar o uso de gírias. Compareça às suas festas adolescentes para se certificar que não há bebidas ou álcool. Mantenha um olhar paternal nos CDs que eles ouvem, e nos DVDs e nos programas que eles assistem, nas companhias com as quais andam e nos livros que lêem.
          O mundo dominado por Satanás desenvolveu uma cultura perniciosa, incluído as gírias que os cristãos têm de combater (Jo 17:15).

29) Não demonstre nenhum tipo de carinho. Evite por completo dizer que ama seu filho.
          Sem dúvida, proteger a família das influências destrutiva do mundo exige muito trabalho e dedicação. Mas existe uma ferramenta que, mais do que qualquer outra, possibilita o sucesso: o amor! Esse combustível cria vínculos familiares fortes e faz dos nossos lares um refugio seguro e promovem a comunicação, que é a grande defesa contra as influências negativas
          O livro de Provérbios usa continuamente a expressão "filho meu", mostrando o calor, o amor e a importância no ensinamento de um pai temente a Deus. Quando tiver que corrigir seus filhos, faça-o com amor sincero. Diga-lhes que você tem que comunicar todo o conselho de Deus porque não pode suportar o pensamento de vê-los eternamente longe de Deus. Diga aos seus filhos: nós lhes daremos todos os privilégios que uma Bíblia aberta nos permitir dar, mas se lhes dissermos não, vocês precisarão entender que isso vem do nosso amor.
          Uma de nossas necessidades básicas é a de sermos amados , ou seja , precisamos nos sentir queridos pelos outros e o carinho manifestado pelo contato físico é uma forma eficaz de comunicação desse amor que necessitamos.
          Durante a gestação a mulher tem com a criança um contato único e poderoso para transmissão de amor e aceitação. São muito importantes os momentos de comunicação entre a mãe e a criança ou entre o pai e a criança com palavras de carinho dirigidas para o filho no ventre materno. Frases do tipo “Você é muito amado, meu filho, e estamos muito felizes por sua vinda.”, vão deixando na criança as lembranças da aceitação durante a gravidez e estas lembranças que ficam no inconsciente da criança contribuem para o seu desenvolvimento equilibrado.
          Não há nada ridículo em demonstrar amor, não importa qual a fase de nossas vidas. Com o desenvolvimento da criança dois momentos são muito especiais para que ela perceba que é amada, o primeiro é o beijo e o abraço ao se despedir e ao ser recebido pelo pai ou pela mãe antes e após a escola.
          Esta recepção demonstra que a escola não significa um afastamento nem uma perda de espaço em casa mas sim uma fase natural no desenvolvimento de toda criança. O segundo momento é a benção que o pai e a mãe devem dar para a criança antes de ir dormir. Este costume vem sendo esquecido e encarado como algo ultrapassado, O jovem que não é acostumado a receber carinho terá dificuldades de transmiti-lo quando for necessário, aos seus filhos, ao seus esposo ou esposa e até mesmo a namorados e noivos.
          Vivendo em família, com certeza os problemas surgirão, mas, em qualquer situação vale a afirmação bíblica: “O amor nunca falha” (I Cor. 13:8). Jamais deixe de expressar o amor que você com certeza sente pelo seu filho. Aproveite as oportunidades de expressar seu amor e dedicação pelos filhos, antes que essas oportunidades desapareçam. Mesmo havendo mal-entendidos, e é natural que eles ocorram, se os adolescentes tiverem certeza que são amados, corresponderam a esse amor.

30) Estimule a mentira. Prove, por ação, que a verdade tem pouco valor em sua casa.
          A arma principal de Satanás é o engano. Ele tem prazer em ocultar a verdade e mascarar a mentira para que ela se pareça com a verdade. Ele é perito em destruir lares, usando sua bomba n°1: a mentira.
          Quando ele consegue afastar uma família da verdade, ele destrói o alicerce desse lar e por causa disso, muitas famílias te perdido os padrões de moral, de ética e de decência. Quase que inconscientemente, nas rotinas da vida em família, nossos filhos copiam de nós a sua "filosofia" básica de vida, sua maneira de viver. Suas atitudes fundamentais sobre si mesmos, o mundo e as outras pessoas. É de nós que pegam seus gostos, suas preferências, suas idéias sobre o que está certo ou errado, e os conceitos das cosas que lhe são mais caras na vida. Não somente isso, aprendem de nós com expressar seus sentimentos, seus temores, suas necessidades, seus desejos e ambições. 30
          A Bíblia nos recomenda falarmos sempre a verdade em amor (Ef. 4:15). Um ambiente familiar que gratifica e satisfaz tanto pais como filhos é aquele onde existem orientação e direção com segurança, respeito e amor, onde sempre se fala a verdade, com o propósito de comunicar pedindo ou dando ajuda, provendo assim a paz indispensável ao convivo familiar.
          O alvo dos pais cristãos deve ser educar seus filhos na verdade, para que eles sejam estáveis e maduros (I Cor. 13:11: Ef 4:13-14)

          Agora, quero apresentar algumas orientações que devem ser seguidas pelos pais:
·         Antes de tudo, primeiramente você mesmo deve conhecer os Princípios de Deus, a Verdade que liberta;
·         Ensine estes princípios (eles são a única e perfeita fundação para o real sucesso do homem!). Ensine com todo o seu esforço e paciência; (Sl 19:7).
·         Seja um exemplo vivo de fidelidade ao Senhor, em palavras e ações; as crianças seguem exemplos. Seu filho será o adulto de amanhã e vai repetir as coisas que você faz hoje. Você é o agente de transformação responsável pelo adulto que seu filho se tornará.
·         Comece a administrar a disciplina cedo. Pai e mãe devem aplicar a disciplina juntos;
·         Permita que seus filhos ouçam você expressar louvor e adoração ao Senhor.
·         Dê a seu filho DVDs, CDs e livros com conteúdos edificantes
·         Leia historias da Bíblia para eles
·         Ensine seu filho a orar e o ajude os agradecer a Deus pelo alimento, pela vida, pelos avós, pela escola, pelos amiguinhos, por tudo;
·         Sejam constantes nos cultos domésticos diários;
·         Demonstre carinho e afeto; abrace e beije seus filhos;
·         Ore e abençoe seus filhos;
·         Encoraje seus filhos;
·         Explique que não se pode ter tudo o que se deseja e esteja preparado para reforçar essa afirmativa freqüentemente;
·         Estipule penalidades severas pela mentira e não deixe a mentira passar sem lidar com ela
·         Ouça seus filhos
·         Honre seu cônjuge na presença de seus filhos em cada oportunidade que tiver;
·         Aja rapidamente quando houver desrespeito ou palavras imorais da parte de seus filhos;
·         Esteja pronto a admitir seus erros e recomece partir daí;
·         Assuma o compromisso de não deixar seu filhos passando horas a frente da TV ou do computador;
·         Monitore o seu acesso ao Orkut e MSN e salas de bate-papo;
·         Diga a seus filhos como eles são especiais e que a existência deles é importante para você;
·         Mantenha os olhos abetos aos desenhos animados e nos games violentos;
·         Converse com filhos sobre temas polêmicos como aborto e eutanásia;
·         Ensine seus filhos sobre a santidade diária e o valor de seus corpos como templo do Espírito Santo;
·         Prepare emocional e espiritualmente seus filhos para lidar com relacionamentos e com o sexo oposto
·         Jamais encare o sexo como um assunto sujo, responda honestamente qualquer pergunta que seus filhos tenham sobre o assunto;
·         Ofereça-se para ouvir musicas com eles e as avaliem juntos;
·         Fique ligado em noticiais para discutir com seus filhos, em especial as historia das pessoas que cultuam e adoram a riquezas;
·         Certifique-se que seus filhos ouvem bastante musica de boa qualidade, que exalta e louva o nome de Jesus;
·         Ensine a seus filhos sobre a importância de orarem em nome de Jesus e o que isso significa;
·         Não vá ao culto deixando seu filho em casa. Comece a fazer as coisas direito, levando seus filhos à igreja;
·         Ensine seus filhos a ser reverentes sem ser rigorosos. Ajude-os a perceber que a adoração, o culto é uma atitude de coração, não do exterior;
·         Incentive sobre a prática da mordomia cristã: dízimos e ofertas;
·         Oriente seu filho, de forma prática, de como proceder em situações específicas, de problemas reais.
·         Proveja discernimento sobre a natureza humana, sobre a historia do cristianismo, sobre as seitas e heresias, sobre termas diversificados. Existem bons livros bons livros de histórias e bibliografias já preparadas com este fim;
·         Não sobrecarregue a agenda de seus filhos: hoje milhares de crianças estão estressadas, pois muitos pais, infelizmente, sobrecarregam a agenda dos filhos atribuindo-lhes inúmeras atividades para que se ocupem e de certa forma não sintam tanto sua falta. Não crie um estressado desde a infância, ajude-o a planejar seus horários, mas nunca o sufoque com atividades excessivas.
·         Traga os amigos de seu filho para casa: essa é uma atividade de socialização essencial e também uma oportunidade para que você conheça os amigos de seus filhos. Faça com que seus filhos se sintam bem em receber os amigos no próprio ambiente, mas não tire a liberdade deles.
·         Brinque de verdade: criança gosta de brincar e a brincadeira fica mais divertida quando os pais participam. É possível ter mais tempo com seus filhos. Trata-se apenas de criar novos hábitos e inserir atividades simples na sua rotina. Não adianta ficar se culpando; encontre uma forma de conseguir equilibrar essas funções.
·         Compareça às reuniões da escola: não existe nada mais triste para seu filho do que se preparar durante semanas para fazer uma apresentação e constatar sua ausência, enquanto os pais de todos os colegas estão lá. Isso é cruel. Empenhe-se o quanto for possível em comparecer, negocie horários com seu chefe, planeje com antecedência. Se mesmo assim não conseguir, converse com seu filho e peça a uma pessoa da família de quem ele goste muito que a represente. Ninguém substitui você, mas isso dará apoio à criança.
·         Ajude seu filho na lição de casa: para participar da vida de seu filho, você deve lhe dar apoio quando ele precisa e demonstrar sempre paciência e disposição para ajudá-lo. Um bom exemplo disso é a lição de casa.
·         Demonstre interesse pelo mundo de seus filhos: aproveite cada momento e faça brincadeiras, sobre o que querem fazer de bom, sobre o que não está bom, sobre os amigos ou qualquer outra coisa. Isso mostra seu interesse pela vida deles e elimina a lacuna de comunicação que muitas vezes criamos entre nós e nossos filhos.

Conclusão:

          Querido pai não deixe que seu filho faça parte da população do inferno. Todavia, se seguirmos a pedagogia estabelecida pelo Senhor e ensinarmos aos nossos filhos o evangelho eterno, nossos filhos herdarão o céu por toda a eternidade, e a nossa aliança com o Senhor permanecerá por gerações. Não fazer nada apela educação religiosa de nossos filhos é uma atitude errada (Gn 18:19).
          Podem acreditar o maior desejo de Deus, é que devolvamos os nossos filhos, a herança que Ele nos deu, no dia da volta de Cristo. Para isso é preciso que busquemos a sabedoria que vem do alto. Com toda certeza o Pai que está no céu nos dará o conforto. Deus em seu infinito amor nos mostrou como agir, como falar como os nossos filhos e como ensiná-los no caminho que conduz à eternidade.. O propósito de Deus é que os filhos sejam fontes de bênçãos. Herança do Senhor são os filhos, fruto do ventre o seu galardão (Sl. 127:3).
          É responsabilidade dos pais ensinar e educar seus filhos no caminho do Senhor. Um relacionamento sadio entre pais e filhos é indispensável para o progresso espiritual destes. Nunca os pais devem encarar os filhos como um empecilho, escória ou coisa semelhante.
          No meu ambiente de trabalho secular tenho visto pais crentes tratarem seus filhos como verdadeiros tropeços em suas vidas. Culpam os filhos por tudo de errado que acontece. Os filhos por sua vez se sentem um lixo, e aí começa a tragédia familiar. O conselho do sábio Salomão é: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6). Um grande erro de alguns pais hoje é querer ensinar o caminho do céu para seus filhos. A Bíblia não manda ensinar "o caminho", mas ensinar "no caminho". Parece não ter diferença, mas há, Pode se ensinar o caminho sem se estar nele? A criança vai observar o exemplo dos pais. Não adianta ensinar o caminho do céu, do temor do Senhor, da obediência a Palavra, se não andamos nesse caminho.
A maneira mais eficaz de ensinar nossos filhos a andar no caminho santo é andar juntamente com eles.   
          À medida que ensinamos vamos aprendendo também. Assim eles se sentirão motivados a caminhar tendo a companhia dos pais. Não resta dúvida de que o testemunho fala mais alto do que qualquer ação. Se quisermos ver nossos filhos como bons servos de Deus, teremos que ser bons servos de Deus primeiro. Eles nos observarão e seguirão nosso exemplo. Aqui vale o exemplo de Jesus, nosso mestre: tudo o que Ele ensinou aos discípulos, Ele fazia antes.
          Quando o dia começa com uma reunião familiar para se ler a Bíblia, cantar uns corinhos, orar e meditar na Palavra de Deus a criança recebe uma motivação maior para refletir em suas ações e compromissos. Assim ela dedicará menos tempo à televisão, ao vídeo game e outras coisas que não edificam e em compensação gastam mais tempo no devocional onde ela aprenderá mais do Senhor e de Sua Palavra.
          Não basta sermos pais precisamos ser amigos de nossos filhos. Quando o filho não vê em seu pai ou mãe um amigo, ele vai procurar em outra pessoa aquilo que não encontra em nós. Podemos tirar lições importantes de exemplos bíblicos para apontar os perigos do extremismo, seja nas restrições, seja na permissividade. Nem sempre é fácil equilibrar esses dois extremos. E diferentes filhos têm  diferentes necessidades. Apenas vou ilustrar com dois exemplos bíblicos:

 Exemplo 1: Eli era sumo sacerdote em Israel e pai de Hofni e Finéias. Provavelmente o pai cumpria muito bem seus deveres sacerdotais pelos 40 anos que atuou ensinando a Lei da Deus ao povo (será que ele ensinou essa mesma lei a seus filhos?). Seus filhos não queriam nada com Deus e estavam interessados em apenas satisfazer seus apetites e desejos imorais. Além disso, cometiam atos depravados em lugar sagrado. Eli não teve coragem de destituí-los dos cargos oficiais que ocupavam: eles eram sacerdotes. Apenas deu uma repreensão leve. Por sua permissividade, Eli honrou seus filhos mais do que a Deus. Em conseqüência, a adoração pura e verdadeira a Jeová foi profanada e a toda a família de Eli foi duramente punida com a morte (I Sm 2:12-17; 22-25; 3:13,14; 4:11-22).

Exemplo 2: Roboão é exemplo do outro extremo no uso da autoridade. Ela havia herdado um país com impostos altíssimos instituídos por seu pai, Salomão; o povo pagava o luxo do rei. Várias pessoas o procuraram e pediram para que ele removesse os impostos indevidos para que a condição do povo melhorasse. Todavia, ele não acatou as sugestões que lhe fora dada pelos conselheiros mais velhos e experientes e preferiu ouvir sua turma de amigos que o orientou a aumentar a carga tributaria mais ainda.
          Essa sua arrogância provocou a divisão do Reino em dois e a decadência e ruína temporal e espiritual de Israel que cada vez mais mergulhava na idolatria (I Re 12:1-21; II Cr 10:19)
          Devemos orar ao Senhor e examinar nossos métodos de educação dos filhos à luz dos princípios bíblicos (Sl 105.4). Além do mais, nunca perca as esperanças (Ec 11:6). Mesmo que nossos filhos estejam desviados ele retornará, como na parábola do filho pródigo (Lc 15:22-32)
         
          Querido pai, lembre-se que a sua família é um verdadeiro laboratório. Se você não tiver um bom relacionamento com seu filho, dificilmente ele será uma pessoa completa e realizada. Viverá só de aparências.
          Um bom pai teve que ser um bom filho. Portanto, procure viver bem com seus filhos, viver bem com toda a sua família primeiramente e depois com os outros.
          Finalizando, temos o dever de instruir nossos filhos no caminho certo (do Senhor) para que ao crescerem não se desviem jamais. Que Deus dê graça e sabedoria a todos os pais e mães, inclusive a mim, para sabermos criar nossos filhos como verdadeiros servos de Deus! A Ele a honra e Glória. Amém.
Em Cristo Jesus.

Gilvan Silva Santos, (73) 8848-3714; 995-4551; 9191-0910-1551; 08 de setembro de 2009 -  21:37:01

3 comentários:

  1. Olá, eu quero aproveitar essa oportunidade para compartilhar meu testemunho. Meu nome é monicia blair. Tenho 44 anos de idade. Já enfrento o problema do fibriod há mais de 8 anos, o que diz que um com ele nunca pode dar à luz. o que me deixou preocupado e triste por cerca de 5 meses até um bom dia, expliquei a minha mãe o que estava passando e ela me contou como ela dirigiu pessoas para um herbalista chamado dr.ebosele. E eu fiz com que ela entenda que eu nunca conheceu o herbalist até que ela me tenha jurado com sua vida antes de ser tocado e eu recebi o contato que é o email: dreboselesolutioncenter@hotmail.com ou número do Whatsapp +2348147461232 que contatado para cortar a história curta, ele me enviou um ervas medicinais e me instruiu sobre como levá-lo.2 semanas depois, comecei a sentir dores em torno do meu tommy e fui ao hospital para o teste. O médico me disse que estava grávida. Por favor, entre em contato com dr.ebosele agora para obter seu problema resolva agora, contactando-o em: dreboselesolutioncenter@hotmail.com ou adicione-o no whatsapp +2348147461232 ele também pode ajudá-lo a ficar grávida, mesmo quando você não tem ciclo menstrual, ele pode fazer você voltar para que você possa engravidar e ter seu próprio filho com pressa agora para que você possa compartilhar seu próprio testemunho como um expectante também, ele também me disse que ele também pode curar câncer de mama e outras doenças até mesmo viúvas e feitiços de HIV para trazer o seu ex amante de volta, ele é um grande homem, obrigado pela compreensão

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    2. Olá minha irmã. Estamos aqui para servir ao Senhor... E tornar o Seu Proposto conhecido.

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