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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Um Grande Mistério: Porque os Justos Sofrem? 1ª Parte


          Jó é o exemplo mais detalhado de porque os justos sofrem. Sua história nos revela uma paralelo de verdade no mundo espiritual como nunca visto antes. Jó tinha tudo que nós desejamos ter hoje em dia: riquezas, prosperidade, posses e uma maravilhosa família. Entretanto a maior virtude na vida de Jó e tomara que também seja a da nossa era que ele um homem temente a Deus (Jo 1:8). As provações que Jó sofrera mo mundo espiritual refletiram paralelos no mundo natural, no mundo material e também no seu próprio corpo físico.
         De repente, Jó perdeu riquezas, perdeu prosperidade, perdeu seus filhos; até sua esposa não o compreendia e nem o ajudava. Que situação extrema Jó viveu. As provações na vida de Jó foram seqüenciais e ele mal tinha para respirar. Quando ela acaba de receber o relatório de uma desgraça, outro relatório de uma desgraça ainda maior acabara de chegar. Algo amedrontador estava acontecendo na esfera espiritual.
         Se o que aconteceu com Jó ocontecesse com muitos de nós, certamente esmagaria a muitos. A crise não esmagou a Jó, porque em meio a tanta desgraça, ele não perdeu a sua fé em Deus (Jó 1:22). Que grande lição aprendemos da vida de Jó; ela sabia que a sua vida não consistia na abundancia de bens que possuía nem naquilo que era visível. Ele permaneceu confiante em Deus, apreendeu a confiar no Único que domina o mundo material e também o mundo espiritual.
          Na época em que Jó viveu, ele não conseguiu discernir as razões que o fizeram chegar ao miserável estado de tamanhas desgraças. Mas Deus estava no controle e deixou registrado o cenário da batalha espiritual que se passava nos bastidores. Em nossa simples análise era uma verdadeira luta entre Deus e Satanás e o campo de batalha era a vida de Jó.
          Não foi Deus quem enviou a tentação a Jó, nem Quem lhe deu sofrimentos. O Senhor não envia sofrimentos sofre os justos e nem tampouco contraria Sua Palavra. A vida abundante que Jesus nos trouxe, elimina esses sofrimentos (Jo 10:10). Mas é Deus quem permite o que acontece conosco.
          Sempre haverá uma razão espiritual para o que ocorre no nosso mundo natural. No caso que estamos estudando, Deus deixou Jó nas garras de Satanás sem que Jó soubesse. Foi o próprio Deus quem apresentou Jó diante de Satanás como exemplo de homem bom e justo (Jó 1:8). O amor de Deus por Jó e também por nós é incondicional. Seu plano e Seu desejo é nos abençoar.
          A verdade espiritual era que Jó estava vivendo na fronteira entre dois mundos. Por um lado é o Senhor quem permite que a nossa fé seja provada, por outro lado o desejo de Satanás é nos destruir.
          Nessa mesma linha de raciocínio vemos Davi, o homem segundo o coração de Deus, sendo provado por Satanás com a permissão de Deus. Já ouvir pessoas dizerem que há contradição nas seguintes passagens bíblicas: II Samuel 24:1: “Tornou a ira do SENHOR a acender-se contra os israelitas, e ele incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, levanta o censo de Israel e de Judá” e I Cron 21:1 “Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou a Davi a levantar o censo de Israel”. Lendo essas passagens percebo que não há nenhuma contradição e que a questão crucial era se Davi acreditava mais no Poder e na Glória do Senhor do que no seu próprio poder ou na sua própria gloria. O poder executivo foi de Satanás que o incitou. Davi pecou gravemente. Em sua prepotência e orgulho, ele mandou realizar o censo em Israel e o juízo divino foi inevitável: caíram setenta mil homens. Isso não honrou o nome de Deus como no caso de Jó.
          Também o apóstolo Paulo passou por algo semelhante. Deus permitiu que um anjo de Satanás o esbofeteasse (II Co 12:7-9). Paulo orou por três vezes ao Senhor, na tentativa de afastar esse enviado de Satanás. Mas a resposta do Senhor foi: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza... (II Cor 19:9). Foi mais um encontro entre a luz e as trevas, onde novamente o campo de batalha foi a vida de um consagrado servo de Deus.
          Estamos vivendo em uma constante guerra e nossa alma e corpo é o campo de combate entre a luz e as trevas. Gálatas 5:17 confirma essa verdade “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer”. Tudo àquilo que diabo faz ou tentará fazer em sua vida foi desfeito pelo poder de Jesus, “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo (I Jo 3:8).
          Quantos poderes guerreiros comemoraram a morte de Jesus, naquela tarde de sexta, quando Ele voluntariamente entregou seu corpo. A morte não venceu Jesus. Mesmo havendo um forte ataque dos mais terríveis poderes do inferno contra Jesus conforme registrado no Salmo 22:12-13: “Contra mim abrem a boca, como faz o leão que despedaça e ruge. Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.” Satanás deve ter dado várias gargalhadas quando Cristo estava pendurado na cruz,  no madeiro maldito. O que Satanás sabia, mas não esperava era que no domingo, de madrugada, Deus iria agir, reconciliando o mundo consigo através da ressurreição de Seu Filho. Onde está a vitória da morte? Cristo ressuscitou. Essa é a nossa garantia.
          Satanás sempre nos ataca no ponto mais fraco, para nos levar na direção que ele quer. Sua tentativa é nos fazer “cegos” ao perdão que Cristo obteve definitivamente na cruz para os nossos pecados. Nossa conversão foi um tapa na “cara” do diabo, pois o Senhor nos livrou de seus grilhões. Sabendo dessa verdade, não dê importância demasiada aos seus fracassos. Assuma uma atitude ofensiva contra o reino das trevas. Retire a atenção de você mesmo e de seus problemas. Olhe para Jesus. nEle você pode confiar. Descubra as verdades bíblicas, lendo e vivendo constantemente a Palavra de Deus. Assim, em sua mente não crescerá as suas fraquezas naturais e humanas e você não se sentirá inferior a ninguém.
        Não deixe crescer em seu interior o orgulho, como se você fosse superior aos outros e nem permita que o ciúme traga divisão entre os membros do corpo de Cristo;  não divida o corpo de Cristo por divergências doutrinarias. Hebreus 12:15 nos exorta “atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”. Combata a “miopia espiritual” em sua vida.
        Onde você se julga suficiente na sua capacidade humana, você será testado e verá que precisa depender completamente de Deus. Quem disse que o diabo, ou o mundo tem “bandejas” ruins. No primeiro momento são coisas boas em si. Satanás permite que se prove um pouco da vida vitoriosa, da fama, do lucro e depois, quando se está completamente envolvido, ele ataca com artilharia pesada e como é difícil se libertar nesse caso, que até resultam e opressão e no ultimo estagio, em possessão mesmo.
         Ninguém peca sem querer; todo pecado é consciente e se você não relacionar o pecado com a cruz de Cristo e o perdão obtido por Ele, irá desenvolve r a culpa e a alienação. Quando você vence o mundo, a carne e o diabo, você está demonstrando a realidade da vitória de Jesus e honra o Seu Santo Nome. Tenha visão clara e não permita que você mesmo “naufrague na fé” (I Tm 1:19)
          Aprender que a liberdade que Cristo conquistou na cruz é o passo mais fundamental da vida cristã. Contar com o pleno perdão de Cristo é o fundamento para uma vida plena e abundante; a cruz é a nossa base.
        Satanás tem tentado nos derrotar, mas não posso deixar de crer que, do ponto de vista de Deus, eu já estou perdoado, quando confesso o meu pecado com sincero arrependimento (I Jo 1:19). Não conseguimos conviver com a culpa e Cristo não me defende em relação ao Pai, Ele é meu Advogado contra Satanás diante do Pai. Deus já acabou com nossos pecados na cruz. Satanás nos acusa de dia e de noite (Ap 12:9-10) e o Senhor Jesus Cristo nos defende (I Jo 2:1-2)
         Agora, nesse exato momento, Satanás o está acusando diante de Deus; por isso não devemos permitir “brechas” em nossas vidas. Por onde o diabo tem entrado em sua vida. Feche a porta na cara do diabo.
        Será que somos o servo em quem Deus pode confiar? Será que somos fiéis em meio ao nosso cotidiano. Vivem os tempos difíceis e os poderes satânicos estão pressionando esse mundo tenebroso. Mas podemos e devemos manifestar a vitória obtida por Jesus na cruz; o Poder de Cristo é Superior. Estou dizendo isso a todo o mundo.
        O nosso grito de vitória foi expresso por Jesus na cruz: “
        “Esta consumado (no grego: “Tetelestai”)  – Jo 19:30

        Que Jesus nos abençoe. 
 
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 25.09.2012 (08h55min)
[gilvansilva00@hotmail.com; (73) 9191-0910; 8848-3714; 9995-4551]
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

“O que fazer na hora da dificuldade?”


        Na parede de meu quarto há uma inscrição: “de passagem”. Com essa afirmação, eu sempre quis deixar bem claro: “estamos aqui somente de passagem”. Eu moro na casa de meus pais há aproximadamente vinte e dois anos – uma casa bonita e grande, onde mora minha família e eu me sinto bem. Entretanto, desde a decisão que tomei ao lado de Cristo em março de 1987, percebo que tudo que temos é passageiro. Isso nos faz viver com uma esperança viva: Jesus pode voltar a qualquer momento e constantemente minha expectativa tem sido: “Nosso Senhor está voltando”
         Meu maior desejo é poder “sumir no ar” e participar junto com minha família da volta de Jesus. Nossa esperança está registrada em I Jo 3:3: “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”. A nossa viagem poderá terminar agora. Poderemos passar pela porta chamada “morte” para o lugar de glória melhor – a glória eterna. Quantas pessoas que conhecemos já partiram e quando partiram em Cristo, foram promovidas ao “seio de Abraão” (Lc 16:19-31). Mas poderemos estar vivos quando Cristo mandar tocar a trombeta do arrebatamento (I Tess 4:15), só depende dEle. Os caminhos do Senhor são maravilhosos e certos. Ele realiza tudo de acordo com Sua Santa Vontade.
          A partida de um servo do Senhor contém uma mensagem muito forte: “... não temos aqui cidade permanente” (Hb 13:14). Todos nós estamos aqui somente de passagem, mas muitos se comportam como se sua vida terrena fosse o objetivo final. Tudo o que fazem é orientado para as coisas terrenas e passageiras. A eternidade, o céu, a presença eterna de Cristo, desapareceu do alcance de sua visão. Outros ainda querem alterar o plano de Deus para sua vida, como o caso do rei Ezequias, que estava com uma enfermidade mortal e o Senhor, pela Sua vontade permissiva e misericórdia, a pedido dele, acrescentou 15 anos à sua vida, (foram os piores 15 anos de sua vida, II Reis – 20:1 a 10)
          Nosso mais profundo desejo, enquanto membro do Corpo de Cristo, é que fixemos firmemente o alvo enquanto estivermos aqui na Terra – “trabalhar pelo e com o Senhor até que Ele venha.
          Reflita sinceramente:
  •    Será que sua vida tem sido a vida que Deus planejou para você?
  •    Você tem tido a vida plena e abundante projetada por Deus?
  •    Será que o “secularismo” ou o “modernismo” não têm sido sua bússola?
  •    O que você tem feito, em seu dia-a-dia, que aponta sua intimidade e comunhão com o Senhor Jesus?
  •  Será que existe em você a fé de querer vencer, a disposição de depender única e exclusivamente do Espírito Santo.
          A vitória precisa começar em nós mesmos, em nossos pensamentos, em nossas reflexões e atitudes e no nosso mais profundo querer (Rm 12:2). Deus está nos chamando a uma mudança de atitude hoje, agora! Deixemos de ser religioso, diga não ao “Evangelho Light”.
          Precisamos andar juntos na “comunhão dos sofrimentos de Cristo”, na certeza que “através de muitas tribulações nos importa entrar no Reino dos Céus” (At 14:22). Quero deixar um conforto: “permaneça firme e não desamine! Porque “para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8:18).
          Sinto-me no dever de compartilhar o que Deus tem me ensinado, pois percebo a “necessidade de escrever e exortar a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos’ (Jd 3), para que tenhamos a total e definitiva vitoria sobre o mundo, a carne e o diabo.

          Reflexão Bíblica:
         Texto Básico - Mateus 8:23 à 27:   
23.  E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.
24.  E eis que, no mar, se levantou uma tempestade tão grande, que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.
25.  E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos.
26.  E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.
27.  E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?

          O que compartilho com vocês nesse momento (18/01/1996) é o que o Senhor Deus tem me ensinado para obter vitória sobre o mundo, a carne e o diabo. Entretanto, quero deixar claro que ainda não obtive vitória definitiva, mas prossigo para o alvo, conforme o apóstolo Paulo nos orienta em Filipenses 3:14 “prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.
          No texto básico de nessa reflexão, encontramos diferença notável entre o comportamento dos discípulos e o comportamento de Jesus, ambos estavam na mesma situação. Se o barco afundasse, atingiria a todos. Mas o Senhor Jesus dorme, em meio às ondas agitadas e violentas. Jesus era inabalável por qualquer circunstância; aquilo que acontece a volta de Jesus não O assusta. Como tem sido o nosso comportamento em meio às dificuldades? Como se comporta o nosso coração?
          O evangelista Marcos até nos dá um detalhe adicional, dizendo que Jesus estava dormindo sobre um “travesseiro”, na polpa do barco (Mc 4:38) Jesus estava  tranqüilo, descansando no Poder de Deus. Que confiança! Onde você tem colocado sua cabeça para repousar? Qual tem sido o seu travesseiro? Será que as dificuldades têm tirado o seu sono?
          O que aconteceu com os discípulos, também acontece freqüentemente conosco: ficamos nervosos, assustados e começamos a murmurar e a questionar o Senhor no meio da dificuldade. O pedido urgente de ajuda dos discípulos está registrado em
Mateus 8:25: “Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos!
Marcos 4:38: “E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? 
Lucas 8:24: Chegando-se a ele, despertaram-no dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo!
          “Eis que sobreveio no mar uma grande tempestade” (Mt 8:24), isso corresponde exatamente ao que passamos freqüentemente. Sem nenhum aviso prévio, surgem os problemas, grandes temores e até mesmo o desespero. Do nosso ponto de vista, parece não há ver saída. Por que passamos por isso? Se a razão dos nossos temores for removida, então eles também desaparecerão. Quando você estiver com medo, vivencie o Salmo 32:7: “Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento”.
          Não podemos nos precipitar e concluir fatalmente que a razão de nossos temores é a tempestade, o tipo de embarcação, as grandes ondas ou as ameaças. Isso é um engano fatal. A razão de nosso medo, problemas, depressão, desespero, não é o que parece evidente; não é o mar revoltado, também não são as situações que não conseguimos solucionar. Como somos impotentes.
          A verdadeira razão do medo dos discípulos e também a nossa hoje em dia é não percebermos que Jesus está no barco e que ele entrou antes de nós em qualquer tribulação. Onde Jesus estiver, há segurança, não há motivos para medo. Esta registrado em Mt 8:23: “ Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram”, o que comprova que Jesus entrou no mar antes de nós. O que surgir no meio do mar, será lucro, pois temos Jesus em nosso barco. Jesus vai adiante de nós em meio a qualquer problema e se formos fieis, confiando unicamente nEle, seremos maravilhosamente conduzidos em meio a toda tribulação.
          A total convicção que o Senhor nos livrara em meio à tribulação está registrada, em meio a tantos outros versículos, no Salmo 145:18-20 Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. Ele acode à vontade dos que o temem; atende-lhes o clamor e os salva. O SENHOR guarda a todos os que o amam; porém os ímpios serão exterminados.
          Jesus nos conhece bem melhor do que nós mesmos e não existe dificuldade, por maior que seja que Ele já não tenha passado antes. Ele foi tentando como nós, em todas as coisas foi feito semelhante a nós; tornou-se limitado no tempo e no espaço participando da carne e do sangue, porém sem pecado (Hb 4:15).
        A presença de Jesus em nossa vida, elimina toda razão de medo (Is 41:10),mas pelo nosso comportamento diante das ondas do mar da vida, fica evidente se confiamos ou não no Senhor Jesus Cristo. As tempestades também revelam quão pouco estamos unidos a Jesus; na hora da provação a maioria de nós acaba fazemos parte do “clube dos incrédulos”.
         Quais são os verdadeiros motivos pelos quais passamos pelas tempestades em nossa vida? O apóstolo Pedro nos responde assim: “que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma. (I Pe 1:5-9).
           Não posso deixar de lembrar a afirmação de Jesus, ainda quando a tempestade estava assolando o barco, “perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar; e fez-se grande bonança (Mt 8:26). Não temos nenhum motivo para temer quando temos Jesus. Em Sua Presença somos fortalecidos.
          Outra razão dessa tempestade que surgiu do nada, sem aviso-prévio, é o ódio destruidor de Satanás, na tentativa de impedir que o Senhor manifestasse Seu poder em duas pessoas gravemente possessas. Satanás tentou impedir através da tempestade que Jesus chegasse ao seu destino e também fará o mesmo conosco. Também vejo claramente aqui para onde deve ir o barquinho de nossa vida: ao serviço dos outros.         
          Qual a recompensa quando somos provados e aprovados? Tiago nos responde assim: “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam (Tg 1:12).
          Não importa por qual tempestade você esteja passando agora, nesse exato momento ouça a voz do Senhor que diz para você não temer. Ele está contigo; ainda que o barco balance, entre água e chegue até a quebrar algumas partes. Preste atenção à Sua Palavra, desvie o olhar das ondas e dirija a sua fé para a pessoa Majestosa e Entronizada de Jesus. A viagem poderá ser perigosa, mas a chegada ao porto de nossas almas é certa.
        Que Jesus nos abençoe. 
 
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 24.09.2012 (09h22min)
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terça-feira, 18 de setembro de 2012

O Cristão e a Política – 1ª Parte



          Estamos novamente vivendo momento importante em nossa sociedade: nossas cidades estão em clima de eleição municipal. E, nesse momento de opiniões divergentes, ouvi de uma irmã que um cristão não pode se envolver com a política. Fiquei preocupado com a “alienação” da irmã, carente de argumentos bíblicos. Pensando igual a ela, existem muitos.
          Não desconheço que entre os políticos é comum a sujeira, a mentira, o desvio de recursos e toda espécie de mal para aqueles que amam ao dinheiro (I Tm 6:10). Entretanto, não posso rejeitar o que a Bíblia tolera e nem posso tolerar o que a Bíblia rejeita. Em nenhum lugar da Bíblia, encontraremos Deus dizendo que um cristão não pode ser político. Como também na Bíblia não encontraremos nenhuma advertência dizendo “ser proibido fumar”. Quem serve ao Senhor terá de fazê-lo da melhor forma possível e isso implica em cuidar do templo do Espírito Santo, nosso corpo, conforme registrado "Não sabei vós que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós é santo" (1 Co 3.16, 17). Por isso, não fumamos e nem cultivamos nenhum tipo de vício, não porque a igreja ou o pastor proíbe, mas porque queremos servir ao Senhor na plenitude do nosso ser, irrepreensível e sem pecado (I Tes 5:23). Que força tem as regras e proibições contra o poder do pecado? Se o bem que quero fazer esse não faço até que Cristo seja formado em nós (Gl 4:19).
          Jesus é o verdadeiro interprete da Lei. Somente Ele foi capaz de harmonizar Lei e Graça, da forma que Ele viveu e ensinou. Apesar da lei de Deus ser boa (Romanos 7), ela apenas tem a função de revelar que existe pecado, mostrando um padrão de imagem a ser seguido, ela não remove o pecado, mesmo apontando necessidade de integridade. E como falta integridade e honestidade entre os políticos de hoje. Em outras palavras, através da lei percebemos o que é uma vida de santidade, mas essa lei, em si, não tem poder santificador. Só o Sangue de Jesus transforma o coração do homem. A obra de Jesus foi completa e transforma o ser humano por completo, seja ele político, candidato ou não.
          Temos duas cidadanias: uma celestial e uma terrena. Uma não anula a outra. Não posso negar que ser cristão e político nos dias de hoje, no meio de tanta corrupção, é perigoso. Mas não é impossível permanecer fiel ao Senhor.
          Na política o homem pode fazer muitas coisas boas e ruins. Esperaremos coisas ruins apenas dos que não servem a Deus? Que decepção será se aqueles que dizem temer a Deus, ao serem eleitos, se venderem pelo preço do pecado! O verdadeiro cristão, que já é político ou que pretende concorrer a uma vaga nas eleições municipais desse ano, ou que esteja ocupando qualquer cargo público precisa ser servo fiel e prudente, cuja prioridade seja Deus em primeiro lugar e cuja vida expressa o caráter de Jesus, pois as facilidades de “dinheiro fácil” são as mais diversas possíveis. O “poder” corrompe àqueles que já são corruptos em seu interior.
          Se Jesus, realmente for o Senhor de nossas vidas, não amaremos a entidade que existe no mundo espiritual designada de “deus das riquezas”, Mamom (Mt 6:24). Nesse mesmo capítulo de Mateus, Jesus sustenta que além de cumprir toda a Lei de Deus, devemos também obedecer as “leis dos homens”, isso implica em não sonegar impostos, em não ultrapassar o “sinal vermelho” no trânsito, em respeitar o direito dos outros e também a não “vender o nosso voto”.
              Em qualquer eleição, através do “voto consciente” precisamos expressar nossa escolha, nossa vontade e decisão. Não deve ser a escolha do “menos pior”, mas daquele que julgamos mais preparado para a vaga, que irá trazer desenvolvimento para a nossa sociedade e dignidade para o povo, ainda que ele não “crente”. Entretanto, não podemos e nem devemos “idolatrar” esse ou àquele candidato. Adore apenas a Deus.
          O voto não representa o que somos, mas não podemos “votar por votar”, ou por receber benefícios individuais. Nesse momento eleitoral, não podemos ser egoístas pensando somente nas nossas prioridades ou no nosso próprio bem estar. Precisamos votar em candidatos que tem chances de serem eleitos, para não votar em um candidato “x” e acabar elegendo um candidato “y”.
          Percebo nessa disputa eleitoral que o interesse geral da maioria dos candidatos não é o desenvolvimento da cidade ou o benefício do próximo. A grande maioria dos candidatos que existem por ai querem apenas “engordar a conta bancária”. Pior será se essa for a intenção do candidato, sendo ele evangélico; por ele virá o escândalo e ai daquele que escandalizar o nome do Senhor. Jesus até adverte que será melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar com uma grande pedra de moinho amarrada no pescoço (Lc 17:2)
          Nossa geração é àquela que acreditou que o diabo é o “pai do rock”, que o casamento “é consórcio”, que Deus é o “deus da diversidade sexual” e que a “política é coisa do diabo”. Nada mais longe da verdade do que essas afirmativas. Entretanto, não podemos e nem devemos permitir que esse clima político abale o “ânimo” daqueles que sabem que a “nossa pátria está nos céus”, conforme nos orienta o apóstolo Paulo em Filipenses 3:20. Acima de todo esse clima, onde vejo os irmãos tomarem “partido” desse ou daquele candidato não podemos desqualificar nosso compromisso com o Reino de Deus usando a igreja com “trampolim eleitoral” ou desrespeitando o irmão que tem uma opção partidária, ou de candidato, diferente da nossa.
         Um notável exemplo de homem na vida pública foi o jovem Daniel. De Daniel está registrado Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa." (Dn 6:4).  Sua vida nos mostra como deve ser a vida do cristão no contexto secular. Daniel, na qualidade de homem público, não se deixou dominar pela desonestidade, pela ganância, pelo engano, mas se manteve íntegro na sua vida secular através dois princípios básicos para aqueles que querem agradar a Deus: Leitura/Vivência da Palavra e Oração. Essa receita é a base para o sucesso em qualquer empreendimento nosso, seja ele na vida pública ou não.
          Não resta dúvida, que Daniel preservou os valores cristãos que ele aprendera de sua família nos cultos domésticos e isso possibilitou a vivência de um cristianismo autêntico em uma nação totalmente longe de Deus, mergulhada na idolatria. Daniel sabia que o relacionamento com Deus é inegociável, e ele não se vendeu por nada porque tinha princípios espirituais que nortearam sua vida.
A postura de Daniel, um político do Reino de Deus, é aposta a de muitos políticos que se dizem “evangélicos” hoje em dia, que preferem manter a sua permanência no “poder” a todo custo. Se o crente quiser ser político, ele precisa aliar competência e honestidade e, acima de tudo a lealdade a Deus.
Com o Senhor nosso Deus está o engrandecer e devido a fidelidade de Danei, aliada a sua excelente administração, ele foi cogitado para ocupar um posto ainda mais elevado no alto escalão do governo. Mesmo com tanta ocupação, Daniel priorizou o Reino de Deus e sua justiça, colocando tudo o mais em segundo plano, em razão da manutenção de sua disciplina com a Palavra e oração.
         Estamos carentes de políticos sérios e que falem a verdade. Eles dizem uma coisa, mas quando assumem o mandado, fazem outra. É preciso “cair” o temor de Deus sobre os políticos sobre a igreja, sobre os homens, sobre os políticos. A postura em favor da verdade deve ser a característica  dos filhos de Deus, ainda que o sistema nos encoste no muro.
          Não somos ingênuos ao ponto de acreditar que esses políticos iriam querer se eleger se fosse um trabalho voluntário ou se eles recebessem apenas um salário mínimo. Sabemos que existem exceções, há candidatos bem intencionados, e conheço um que quando foi vereador, aqui em minha cidade, devolveu o que recebeu a mais: um suposto décimo quarto salário. Mas o que a grande maioria quer é “dinheiro fácil” com esse trabalho, se é que posso chamar de trabalho.
          No dia da eleição não haverá anjo na urna para dizer ao "líder religioso" em quem você votou. Por tanto, abramos os olhos!
         Somos diferentes, e precisamos deixar claro o nosso compromisso com o Reino de Deus em primeiro lugar. Daniel foi benção em sua geração, porque desde sua adolescência ele “assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar." (Dn  1:8).
Que Deus nos ajude a ter um coração sincero e seguir o exemplo de vida irrepreensível deixado por Jesus e por Seus servos na Sua Santa Palavra.


Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
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