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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

quinta-feira, 1 de maio de 2014

O Falar em Línguas hoje em dia (Resumo)



Hoje em dia, muitos se levantam contra o dom de línguas alegando que ele existiu exclusivamente no período da igreja primitiva, nada mais longe de verdade do que tal pensamento.

  • Falar em outras línguas (grego glossais lalo) é uma manifestação espiritual do Espirito Santo, na qual o cristão fala em outra língua que nunca aprendeu;

  • Estas línguas podem ser humanas, evidentemente faladas e conhecidas (At 2:4) ou desconhecidas na Terra (I Co 13:1; I Co 14:14-15);

  • ·No correto estudo da Palavra de Deus, dentro do devido contexto, o que percebemos é que os cristãos que foram batizados no Espírito Santo, logo em seguida passaram a falar em línguas estranhas (Atos 10: 44 à 47; 19:2-6)

  • Falar em outras línguas ocorre quando o Espirito Santo se une de tal forma ao espirito humano que ela externa palavras que ela mesma desconhece;  Perceba que o falar em línguas estranhas é um sinal que acompanha TODOS aqueles que crêem em Cristo: ““E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios e FALARÃO EM LÍNGUAS ESTRANHAS” (Mc.16:17). Esse não é um sinal temporário ou que acompanharia apenas os primeiros cristãos. Também é uma evidencia para nós hoje em dia.

  • ·Falar em outras línguas é um dos dons concedidos pelo Espírito Santo ao servo fiel e prudente (I Co 12:4 à 10);

  • Quando as línguas estranhas procedem do Espirito Santo, é um fenômeno espontâneo e resultado da total dependência dEle. Nunca foi e nem será algo aprendido ou ensinado;

  •  A concessão desse dom ocorre em dois momentos e tem dois objetivos concretos: a) O Espirito Santo concede que alguém fale em línguas estranhas e também concede que alguém ou a própria pessoa interprete o que disse em um culto público. Essa mensagem verbal tem por objetivo edificar a igreja e promover a santidade pessoal dos cristãos (I Co 14:5,6 13:17);  b) É uma arma de ataque contra as forças de Satanás, pois o cristão fala com o Senhor em um nível muito elevado, de espirito com e para Espirito, e sua vida espiritual é edificada (I Co 14:4).

  • ·O fato de falar línguas estranhas não coloca o cristão em superioridade aos demais que não falam. O próprio ser humano pode imitar línguas estranhas a exemplos dos demônios. Precisamos analisar cada experiência à Luz da Palavra de Deus e se tais experiências procedem ou não de Deus ( I Jo 4:1, Mt 7: 21 à 23)

  • ·O falar línguas estranhas genuíno não ocorre com quem não é dedicado ao senhorio de Jesus e nem aceita a autoridade da Bíblia, não sendo obediente à Sua Santa Palavra;

  • ·A tradição e a falta de conhecimento de muitos são gritantes nesse assunto e os extremistas tradicionais tentam provar a não existência do dom de línguas nos dias de hoje interpretando erradamente o texto de 1Coríntios 13:8-10: “O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.”·         É evidente que esse dom só cessaria “quando chegasse o PERFEITO...”. Jesus ainda não chegou e quando Ele chegar “Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap.21:4). É óbvio que estamos muito próximo desse dia, mas por enquanto, as profecias, e o dom de línguas, ainda valem para nós hoje, mesmo que não aceitemos tal verdade.

  • Falar línguas estranhas é uma das verdades claras da Palavra de Deus, mas é um mistério para quem fala; está registrado: “”Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e EM ESPÍRITO FALA MISTÉRIOS.” (1Co.14:2)


Em outra ocasião falarei sobre o Batismo com Espírito Santo e o Dom de Profecia,

Abraços,
Gilvan

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Deus tem o melhor para você - Parte I



          É bom saber que Deus tem um plano, uma visão para cada um de nós, para mim, para você e para cada pessoa. Não nascemos para fracassar, nascemos para sermos felizes, nascemos para vencer e servir ao Único Deus Real e Verdadeiro que existe. O problema é que há tantas coisas que permitimos em nossas vidas que impedem ou limitam a visão de Deus para nós. São tantos os obstáculos que precisamos transpor, se quisermos acertar com Deus.
          Pensemos em alguns exemplos da Bíblia. Meu primeiro exemplo, dessa série de estudos que prepararemos, está registrado em Juízes 13; nessa passagem encontramos o retrato do amor de Deus pelo Seu povo – o amor de Deus por nós. O relato conta a historia de um casal que lutava contras as dificuldades da vida em uma época de extrema pobreza e servidão sob o jugo dos midianitas.
          Iniciando essa história, fica evidente que quando fazemos o que é mal aos olhos do Senhor, ficamos entregues ao jugo do inimigo “... tornado a fazer o que era mau perante o SENHOR, este os entregou nas mãos dos filisteus por quarenta anos (Jz 13:1)”. Pobreza e servidão são características marcantes na vida daqueles que estão longe de Deus.
          No contexto do relato, Manoá e sua mulher eram tementes a Deus. Entretanto, mesmo sendo uma família cristã, ela não estava isenta de:

  • a)    Passar por momentos de angústias e dificuldades;

  • b)    Ter uma vida normal com trabalho secular diário.

          Nesse contexto, e em meio a tantas dificuldades e escassez do necessário, percebemos encontros íntimos com Deus e a necessidade da comunhão com Ele em oração. O Senhor Deus sabe de todas as coisas, se importa conosco e age em nosso favor. Ele garantiu àquela família que tinha algo novo a liberar“...porém conceberás e darás à luz um filho (Jz 13:4). Esse é o registro da experiência individual e devocional com Deus que a mulher de Manoá teve. Ela era tão desprezada que nem o seu nome foi registado na história. Entretanto, a benção que ela e seu esposo receberiam serviria também para abençoar os filhos de Israel.
          O povo havia desagradado a Deus, mas mesmo assim, Deus não se esquece de nós. Temos todos os motivos para sermos felizes.
          Nas palavras do anjo enviado por Deus, está claro que para receber a benção é preciso obedecer. Interessante é que o anjo não falou com Manoá, falou apenas com sua esposa; Deus queria valorizar a mulher e por isso o anjo apareceu inicialmente apenas a ela. Mas Manoá valorizava as experiências e questões de sua esposa e ela contou a ele tudo o que ocorreu com riquezas de detalhes.
          Sua esposa foi sensível ao chamado de Deus e compartilhou com o marido suas experiências. Que mais belo retrato do padrão que o Senhor deseja para as famílias de hoje!
          Manoá deseja que a experiência que sua esposa teve, também ocorra com ele; sua oração revela a necessidade de um encontro com Deus e:

  • a)    Um desejo sincero de receber os ensinamentos de Deus;

  • b)    Disposição para crer e perceber Deus.

          Manoá também expressa uma preocupação muito séria, deixada de lado hoje por muitos pais hoje em dia: “..nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer” (Jz 13:8).
          Manoá e sua esposa sabiam que o menino que iria nascer tinha um chamado de Deus para um ministério específico e o Senhor ouviu Manoá: “E Deus ouviu a voz de Manoá...” (Jz 13:9). Entretanto, onde estava Manoá quando o anjo apareceu novamente à sua esposa? Não sabemos onde ele estava, mas o que posso afirmar é que novamente ele não estava com sua esposa. Será que ele estava em casa “assistindo a TV”, acessando a Internet, navegando no facebook, curtindo os prazeres da vida, ou fazendo sei lá o que. Manoá deixara sua a mulher sozinha no campo. Esse era o tempo para ele estar com ela. Há tempo para tudo debaixo do céu.
         Que lição aprendemos com a mulher de Manoá, ela correu e apressadamente chamou seu esposo. Era o momento da experiência coletiva. A presença do representante de Deus, do anjo, era uma realidade vivenciada novamente por sua mulher. Mas a chegada do tão esperado encontro com o anjo se aproxima e Manoá teria que deixar para trás suas duvidas e acompanhar sua esposa. “Então, se levantou Manoá, e seguiu a sua mulher, e, tendo chegado ao homem, lhe disse: És tu o que falaste a esta mulher? Ele respondeu: Eu sou “(Jz 13:11).
         Manoá novamente expressa sua preocupação e deixa claro que não estaria disposto a criar seu filho para a vida, como muitos pais hoje em dia erradamente pensam e fazem com seus filhos, mas ele queria criar seu filho para ser útil no propósito de Deus aqui na terra. Então, disse Manoá: Quando se cumprirem as tuas palavras, qual será o modo de viver do menino e o seu serviço?  (Jz 13:12)”.
         Percebemos o quanto é evidente que o Senhor tinha uma visão para Sansão. Deus tinha uma visão para ele, mesmo antes de seu nascimento e seus pais tinham a função de lhe transmitirem essa visão.
          Veremos, no próximo estudo, a continuação desse rico episodio.

  •  Afirmativa-Chave: Não nascemos para fracassar, nascemos para sermos felizes, nascemos para vencer e servir ao Único Deus Real e Verdadeiro que existe.

  •    Pergunta Padrão: O que é preciso fazer para recebermos a benção do Senhor?


Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes5:23)
Itabuna-Bahia 04.11.2013 (5h05min)
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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Alimento Bíblico 51: Precisamos Ser Útil ao Senhor



         Em sua orientação ao discípulo Ananias, o Senhor disse que Saulo seria um vaso escolhido e útil para fazer Seu Nome conhecido entre todos os povos (At 9:15). Qualquer servo de Jesus deve se preocupar em fazer a vontade de Deus da forma que Ele estabeleceu e não da nossa e também fomos chamados para sermos vasos de misericórdia, conforme registrado em Rm 9:23-24: “a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão,  os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?”
          Na Igreja do Senhor, na Grande Casa,visível aqui na Terra, podemos perceber quatro tipos de vasos que podem ser iguais ou não na aparência e formato, mas o só o Senhor pode identificar a essência e conteúdo. Resumidamente vamos ver esses quatro tipos de vasos, conforme registrado em II Timóteo 2:20: “Ora, numa grande casa não há somente vasos de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra”. Esses tipos de vasos são tão atuais que até nos impressiona a profundidade da revelação bíblica e nos leva a refletir que tipo de vaso somos na presença de Deus?
         Antes de continuar, quero, deixar claro que o que o apóstolo Paulo disse a jovem pastor Timóteo no versículo acima (II Tm 2:20) se refere à vida normal da Igreja, a uma reunião normal em um dia de culto, ao ajuntamento solene; onde há vasos das mais diversas formas e materiais (crentes e descrentes, salvos e perdidos, bons e maus, trigo e joio). Na Igreja de Jesus, Imaculada e Invisível, só há apenas vasos de honra.
         Devemos estar à disposição de Jesus, como vasos de honra para sermos usados por Ele e somente Ele deve encher esses vasos com o conteúdo mais importante do Universo – a maravilhosa Presença do Espirito Santo.
         Pelo simples fato de sermos vasos escolhidos pelo Senhor para diferentes obras em Seu Eterno Proposito, devemos depender unicamente dEle, tendo em mente que o que diferencia um vaso de honra de um vaso de desonra não é o seu material primário, sua aparência, se ele é de ouro ou de barro, mas o seu conteúdo e a forma como ele é utilizado.
          Não é o ser vaso de ouro e prata que torna o homem vaso para honra. E não é o ser vaso de pau e barro que torna alguém vaso para desonra. O importante é o uso, o conteúdo e a essência.

  • 1º Tipo – Vaso de Ouro:

          Representa o servo controlado pela vida de Deus; o Espírito Santo o guia e orienta. Em Isaías 66:20, o Senhor nos orienta que se quisermos ser utilizado por Ele, no templo ou fora dele, devemos  primeiro passar por um processo de purificação – “...em vasos puros à Casa do SENHOR” .O único vaso de ouro de que tenho conhecimento foi o Senhor Jesus – Varão Perfeito, Aprovado em Obras e Palavras.

  •  2º Tipo – Vaso de Prata:
          Representa o cristão que ainda não negou a vida da alma; em algumas situações, ele ainda vive controlado pelos seus impulsos naturais, mas ele está desenvolvendo sua salvação (Fl 2:12). O Senhor nos orienta a: “Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor;” (Pv. 25.4). Essa escória, conforme Ezequiel 22:18, representa o desvio da Verdade, o afastamento de Cristo e de Sua Palavra. A Centralidade do Evangelho de Cristo está longe de muitos púlpitos e há muitos “sim” aos apelos do mundo. O profeta Ezequiel diz: “Filho do homem, a casa de Israel se tornou para mim em escória; todos eles são cobre, estanho, ferro e chumbo no meio do forno; em escória de prata se tornaram. (Ez 22:18)
            O servo que ainda não se permite purificar pelo agir do Espirito Santo é como a terra seca e sem chuva. Isso é o resultado da ausência de perdão e do arrependimento. Um cristão sem arrependimento é como a terra sem chuva. O que quero dizer é que nem tudo que fazemos para Deus recebe aprovação de Deus. O Cristianismo Puro é Verdadeiro com o remédio com a normalidade do evangelho light e a força do pecado está em I Jo 5:12 -  a Vida de Deus é uma pessoa que habita em nós. “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.” 

  • 3º Tipo – Vaso de Madeira:
          Representa o cristão que ainda tem buscado “interesses desse mundo”, e que ama o “presente século”. Sua preocupação ainda são os “negócios dessa vida”, como ter sucesso, uma boa profissão... Essas coisas em si não são ruins, mas não devem ser nossa prioridade. Nosso objetivo deve ser o Reino de Deus.
         Aponta também para um coração dominado pela força humana, e como enganoso é o nosso coração; há muita coisa encoberta, estragada pela normalidade do pecado.

  • 4º Tipo – Vaso de Barro:
          Representa aquele cristão frágil, que não confia em suas próprias virtudes. Constantemente se permite quebrar nas mãos do Senhor e ser mudado na “Olaria de Deus”. Entretanto, ele deve apenas se quebrar nas Mãos do Senhor e não deve ser “cristão sensível”, “cheio de dedos” ou de “não me toque”.  Não deve ser do tipo de que com qualquer “ofensa” se desvia. Se ele for frágil e não resistir a entraves do dia-a-dia não conseguirá segurar por muito tempo o conteúdo que lhe é próprio. Nessa condição apenas há “adesão ao evangelho”, ainda não houve conversão genuína. A satisfação dos desejos canais é a prioridade experimentando o prazer do pecado.
          Mesmo que você ainda se enquadre na condição de vaso de barro, ou de qualquer outro material, permita que o Senhor te restaure para que o Tesouro habite em você: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.(I Cor 4:7)"
          Em Jeremias 18: 1 à 6, somos comparados a vasos na mão do oleiro. Somente Ele, O Oleiro pode escolher, projetar, limpar secar e purificar o barro – até que o vaso esteja pronto para ser utilizado.
          No arranjo de Deus, Paulo representa a reforma de um vaso, antes impregnado pelas marcas da religiosidade, do orgulho, da arrogância e obediência irrestrita a “lei”. Jesus transformou o vaso, de Saulo para Paulo, de perseguidor a perseguido. Somente Jesus pode fazer tal mudança. O oleiro tirou suas escorias o habilitou em um vaso limpo e pronto para uso. “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Rm 9:21)
          Entre nós cristãos, não há dúvidas que o Senhor Deus é o oleiro, - "Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos" (Is 64:8).
Fomos projetados partir do barro, corpo, alma e espirito. Essa é a nossa matéria prima inicial. Todos os homens são provenientes do barro, (Gn 2:7) – salvos e perdidos, tiveram origem em Deus "... da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?" (Rm 9:21).


        
Quem são os vasos para honra e os vasos para desonra? Quando é definida a categoria de honra e de desonra?
          O que podemos perceber, ao estudar a Carta de Paulo aos cristãos de Roma (especificamente o capitulo 8 e 9) e outros textos bíblicos no seu devido contexto, concluímos cinco verdades:
  •  Todos os homens são vasos, independente de seu estado eterno – salvo ou perdido;
  • Fomos projetados vasos para conter Algo ou Alguém;
  • Os homens que ainda não se converteram a Cristo são vasos para desonra;
  • Os que foram alcançados pela Maravilhosa Graça do Evangelho e aceitaram Cristo como Único e Suficiente Salvador pessoal são vasos para honra;
  • Todos somos “vaso de desonra” no nascimento natural, porque nascemos com a natureza adâmica. Quando passamos pela Casa do Oleiro – nosso vaso é quebrado, nascemos de novo e somos habilitados em vasos de honra.
           Deus é o Oleiro e Ele tem poder sobre o barro. Não podemos e nem devemos questionar a soberania e o poder de Deus: "Ai daquele que contende com o seu Criador! O caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? Ou a tua obra: Não tens mãos?" (Is 45:9).
           Na diversidade desses vasos, percebemos que nem todos conseguem ser útil ao Senhor na manifestação de Seu Reino. Mas Deus, na riqueza de sua Graça, nos orienta em Sua Palavra como o vaso, independente de seu material primário, pode ser purificado e ser útil a Ele no Seu Ministério.
         Vou apresentar resumidamente cinco orientações de Deus para que o vaso possa ser purificado.
  • Ø  1ª Orientação: Ler a Bíblia e orar constantemente;
          Passo fundamental para aqueles que querem agradar a Deus, vencendo o mundo, a carne e o diabo.

  • Ø  2ª Orientação: Fugir da idolatria;
          Em I Coríntios 10: 7 à 10, lemos: “Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.  E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil. Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes.Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador”. Mesmo que não aceitemos, a idolatria está associada a comer, a beber, a divertir-se. Necessidades básicas dos seres humanos podem ser fontes de idolatria se ocuparem o lugar de Deus em nosso coração – O Senhor deve sempre ocupar o primeiro lugar.
          O nosso inimigo tenta de todas as formas preencher nosso coração com aquilo que não agrada a Deus. Ele que nos levar a idolatria e nos seduzir com “prazeres transitórios”. Entretanto, Jesus tem muito mais a oferecer.

  • Ø  3ª Orientação: Purificar-se dos erros
          Precisamos ir ao Senhor diariamente, permitindo que Sua Luz nos ilumine (II Cor 13:5), confessando e abandonando tudo que não agrada ao Senhor.

  • Ø  4ª Orientação: Fugir das paixões da mocidade
          O cristão precisa tomar atitude frente aos desejos da carne e isso implica em mudança de comportamento e de hábitos. Precisamos nos purificar para evitar a morte espiritual (Lv15:31).

  • Ø  5ª Orientação: Não alimentar questões que causam divisões
          Devemos resistir às investidas de Satanás “porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo (II Cor 10:4-5). Que poderosa verdade está registrada nessa porção da Escritura. É a nossa estratégia de guerra na destruição das fortalezas (hábitos, pecados e atitudes), destruição de conselhos (sofismas – mentiras com aparência de verdade) e destruição de toda altivez (barreiras de orgulho e exaltação, capazes de manter a s pessoas nas trevas),
          “Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós; (I Pe 3:15)
          À medida que resistimos ao inimigo ele foge de nós (Tg 4:7). Precisamos nos purificar das contendas de palavras e dos falatórios inúteis que produzem maior impiedade (II Tm2:14 e 16). Não sigam ao exemplo de Himeneu e Fileto, que não conservaram o modelo das verdadeiras Palavras de Cristo e se desviaram da Verdade do Evangelho (II Tm1:13 e 18).
          Em II Timóteo 2:21 à 23: “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra. Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas” vemos os três estágios finais que mencionei acima se quisermos ser purificados e vasos uteis não Mãos do Mestre.
         Para sermos uteis são Senhor é necessário, na seguinte ordem: purificar-nos, fugir e resistir. Esses três pedidos do Senhor, é a certeza que somos libertos do cativeiro, conforme está registrado   em II Tm 2:26 – o livramento dos laços do diabo: “... livrando-se eles dos laços do diabo...”      
          Nada nem ninguém pode ser comparado ao nosso Deus; Ele está esperando nosso genuíno arrependimento para poder nos capacitar a sermos uteis a Ele. A Vida de Deus liberada a nós na Pessoa de Seu Espirito Santo nos liberta da escravidão do mundo, da carne e do diabo e nos habilira para sermos vasos de honra na Presença de Deus.
          O Senhor Deus os convida a vivermos em comunhão “uns com os outros”; a negarmos a nós mesmos e viver uma vida com propósitos que O glorifique; esse é o desenvolvimento de nossa salvação com temor e tremor. – “Fil 2:12:  Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor”
          Meu querido irmão, seja um vaso obediente e fiel, procure ser um vaso de valor, não valor na aparência, mas valor no conteúdo. Permita que Jesus libere tudo em sua vida - as riquezas da glória de Deus. Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; (I Ts. 4.4).
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  • Afirmativa-Chave:O que diferencia um vaso de honra de um vaso de desonra não é o seu material primário, sua aparência, se ele é de ouro ou de barro, mas o seu conteúdo e a forma como ele é utilizado. Não é o ser vaso de ouro e prata que torna o homem vaso para honra. E não é o ser vaso de pau e barro que torna alguém vaso para desonra. O importante é o uso, o conteúdo e a essência.

  • Pergunta Padrão: Quem são os vasos para honra e os vasos para desonra? Quando é definida a categoria de honra e de desonra?

Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
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