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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sábado, 28 de julho de 2012

Alimento Bíblico Semanal 32: “O Segredo para a Vitória” Parte 2: Persistência na Oração I


         Amados irmãos, estamos muito felizes com mais esta edição do Alimento Bíblico. Como as que a precederam, esta não podia ser diferente. Foram muitos os obstáculos que precisaram ser transpostos, mas, graças a Deus, o Senhor nos deu novamente a vitoria. Como vocês já puderam notar, nessas duas ultimas edições estamos apontando alguns segredos para a obtenção da vitória em nosso dia-a-dia.
          Nosso Senhor Jesus Cristo considerou de tamanha importância que soubéssemos da necessidade de “aplicar tempo” na oração e de ser perseverante na comunhão com Deus, no respirar de nossa alma. Apenas para endossar minha afirmação, Jesus contou duas parábolas com esse objetivo:
        1ª Parábola: “Jesus disse: “Eu afirmo a vocês que pode ser que ele não se levante porque é amigo dele, mas certamente se levantará por causa da insistência dele e lhe dará tudo o que ele precisar. (Lc 11:8);
        2ª Parábola: “Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam orar sempre e nunca desanimar: Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava ninguém. Nessa cidade morava uma viúva que sempre o procurava para pedir justiça, dizendo: “Ajude-me e julgue o meu caso contra o meu adversário!”. Durante muito tempo o juiz não quis julgar o caso da viúva, mas afinal pensou assim: "É verdade que eu não temo a Deus e também não respeito ninguém”. Porém, como esta viúva continua me aborrecendo, vou dar a sentença a favor dela. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me amolar até acabar comigo."  E o Senhor continuou: -Prestem atenção naquilo que aquele juiz desonesto disse. Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por socorro dia e noite? Será que ele vai demorar para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa. Mas, quando o Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra?
 
            Nada no memento da oração será tão tranqüilo como imaginamos; devemos esperar dificuldades que só poderão ser superadas através da perseverança constante.
          O Senhor Jesus nos ensinou que o Pai Celeste está mais disposto a dar boas coisas àqueles que Lhe pedem do qualquer pai terreno em dar alimento para seu filho. Essa Boa Coisa que o Senhor já nos deu foi o Seu Santo Espírito, que nesse exato momento que soprar sopra nós e abalar a estrutura do nosso ser. Seja bem vindo Espírito Santo. “Por acaso algum de vocês será capaz de dar uma cobra ao seu filho, quando ele pede um peixe? Ou, se o filho pedir um ovo, vai lhe dar um escorpião? Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai, que está no céu, dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!” (Lc 11:11 à 13)
        Na segunda parábola, Jesus nos assegura que Deus deseja fazer justiça prontamente aos Seus escolhidos. Não podemos e nem devemos imaginar que a oração irá convencer Deus ou torná-Lo mais disposto a abençoar. A necessidade de orar está unicamente em nós mesmos e Deus não rejeita oração. Acredito que no tempo de vida terrena do Senhor Jesus, Ele não pôde encontrar um pai amoroso ou um amigo disposto que pudesse servir para ensinar o modelo da oração perseverante. Sendo assim, Jesus recorreu à ilustração de um amigo indisposto e de um juiz injusto alicerçar em nós a convicção que a aração perseverante pode vencer qualquer obstáculo.
         O que percebemos nos dias de hoje é que a incapacidade de receber e permanecer na benção estão em nós. Temos notado, através dos anos, a falta de intensa oração em nossas igrejas. Temos desculpas para tudo, para a falta de oração e para não lermos a Bíblia. Esse tipo de cristandade não convence nem a nós mesmos, quanto mais ao mundo, que deveríamos impactar com o Poder do Evangelho.
          Precisamos seguir o exemplo de Josué e estar no lugar certo, na hora certa: “E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois, tornava ao arraial; mas o moço Josué, filho de Num, seu servidor, nunca se apartava do meio da tenda.
          A falta de preparo espiritual é real em nossas igrejas. Temos um “bonito culto”, uma organizada liturgia, com boa música – local bem aconchegante; recursos multimídia; mas, às vezes, ou quase sempre – temos prestado culto aos homens; tudo é feito com e para os homens. È como se o Espírito Santo estivesse “engessado” ou estivesse fora da igreja – pedindo para entrar. O “eu” tem sido o centro de nossas reuniões. Jesus quer que mudemos radicalmente esse cenário através da oração perseverante. Foi para isso que Ele nos levantou como “arautos” de Sua verdade.
          As barreiras reais no mundo espiritual precisam ser vencidas. Quando começarmos a orar a Deus pedindo que Ele, e somente Ele, remova os obstáculos, através de súplicas perseverantes, seremos conduzidos a um verdadeiro quebrantamento e veremos nossa total impotência humana nessa guerra real e então, nossas entrega a Deus, será total e incondicional - e passaremos a usar as armas espirituais que Deus nos concedeu e as deixou registrada em II Coríntios 10:4-5:“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo”. Nessa verdade explicita na Palavra de Deus encontramos a estratégia para o combate espiritual na oração perseverante:
  • Destruição das fortalezas: anular hábitos, pecados e atitudes que impossibilitas o “mover do Espírito”;
  • Destruição de conselhos: anulando sofismas, ou seja, mentiras com aparência de verdade;
  • Destruição de toda altivez: barreiras de orgulhos e exaltação, ligação extrema para manter a totalidade do ser nas trevas.
         O Senhor Deus quer prevalecer na totalidade de nosso ser através da oração perseverante. Essa é a essência física e espiritual de todas as coisas – total dependência de Deus. Que grande privilégio nós temos – uma vida natural governada por uma realidade espiritual (sobre isso falaremos nas próximas postagens).
          Quando encontramos obstáculos na oração e os superamos, nossas realizações mais valiosas são produzidas e assim podemos firmar novas alianças com Deus, mergulhando mais profundo na Realidade do Reino Espiritual (a exemplo, postarei em outra edição do Alimento os 21 dias de oração perseverante de Daniel).
          Não pense que só porque você é filho de Deus, Ele irá te dar a resposta imediata assim que você se ajoelhar e orar. Se assim fosse – Deus seria responsável pelo nosso prejuízo espiritual. A oração perseverante é que e responsável pela verdadeira riqueza espiritual – pois assim aprendemos a viver no “tempo de Deus”. Se você é daqueles que esperam respostas imediatas do seu jeito e no seu tempo, isso demonstra qual pouco prazer você tem na comunhão com Deus e também revela a pobreza de sua fé, e o seu interesse apenas nas bênçãos dEle. Isso mostra que o nosso coração ainda esta preso às coisas terrenas, como ter, conquistar, possuir – quase destituídos da Unção do Alto.
         Estamos sendo confrontado com nossa própria fraqueza e nossos próprios interesses para permitir que Cristo habite plenamente em nós e a nossa única súplica ao Pai deve ser: Pai, permita que eu permaneça sempre em Jesus. Quando começamos a ocupar o nosso real lugar em Cristo, nosso eu, nossos interesses, nossas vontade, habilidades, conhecimentos e nossa própria força são crucificadas. Mas também nesse lugar, somos ressuscitados com Cristo para viver em novidade de vida – dependendo totalmente de Deus e tudo o que fizermos nesse e através desse lugar será para a glória de Deus – conduzindo outros à Sua Maravilhosa Graça.
         O próprio Jesus nos mostrou o novo caminho, a “viagem da oração”. Mesmo em meio a tantas dificuldades que Ele passou, nunca desanimou. Lá no Getsêmani, parecia que o Pai não o queria ouvir, mas Ele orou mais intensamente, até que foi ouvido: “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque ele era dedicado a Deus (Hb 5:7)”. Na “viagem profunda da oração”. Jesus abriu para nós um caminho novo, através de Seu Precioso Sangue derramando em nosso lugar e através das coisas que Ele passou e sofreu. Sua vontade, Seu Ser foi plenamente entregue a Deus. Ele foi provado, tentado em todas as coisas e sua vitória definitivamente venceu os príncipe deste mundo com todas as suas tentações: “Embora fosse o Filho de Deus, ele aprendeu, por meio dos seus sofrimentos, a ser obediente.E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem (Hb 5:8-9).
         É na oração perseverante que andamos com Jesus e os tornamos um com Ele - esse o novo e vivo caminho que Ele consagrou para nós. Não conheço outro meio de sermos crucificados e ressuscitados com Cristo a não ser a oração.

  •  Afirmativa-Chave: Nada no memento da oração será tão tranqüilo como imaginamos; devemos esperar dificuldades que só poderão ser superadas através da perseverança constante na total dependia do Espírito Santo.
  • Pergunta Padrão: Como podemos ter a vida natural governada por uma realidade espiritual?

Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 28.07.2012 (12h19min)
[gilvansilva00@hotmail.com; (73) 9191-0910; 8848-3714; 9995-4551]
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terça-feira, 10 de julho de 2012

Trabalhar com e pelo Senhor até que Ele Retorne


          Na parede de meu quarto há uma inscrição: “de passagem”. Com essa afirmação, eu sempre quis deixar bem claro: “estamos aqui somente de passagem”. Eu moro na casa de meus pais há aproximadamente vinte e dois anos – uma casa bonita e grande, onde mora minha família e eu me sinto bem. Entretanto, desde a decisão que tomei ao lado de Cristo em março de 1987, percebo que tudo que temos é passageiro. Isso nos faz viver com uma esperança viva: Jesus pode voltar a qualquer momento e constantemente minha expectativa tem sido: “Nosso Senhor está voltando”
         Meu maior desejo é poder “sumir no ar” e participar junto com minha família da volta de Jesus. Nossa esperança está registrada em I Jo 3:3: “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”. A nossa viagem poderá terminar agora. Poderemos passar pela porta chamada “morte” para o lugar de glória melhor – a glória eterna. Quantas pessoas que conhecemos já partiram e quando partiram em Cristo, foram promovidas ao “seio de Abraão” (Lc 16:19-31). Mas poderemos estar vivos quando Cristo mandar tocar a trombeta do arrebatamento (I Tess 4:15), só depende dEle. Os caminhos do Senhor são maravilhosos e certos. Ele realiza tudo de acordo com Sua Santa Vontade.
          A partida de um servo do Senhor contém uma mensagem muito forte: “... não temos aqui cidade permanente” (Hb 13:14). Todos nós estamos aqui somente de passagem, mas muitos se comportam como se sua vida terrena fosse o objetivo final. Tudo o que fazem é orientado para as coisas terrenas e passageiras. A eternidade, o céu, a presença eterna de Cristo, desapareceu do alcance de sua visão. Outros ainda querem alterar o plano de Deus para sua vida, como o caso do rei Ezequias, que estava com uma enfermidade mortal e o Senhor, pela Sua vontade permissiva e misericórdia, a pedido dele, acrescentou 15 anos à sua vida, (foram os piores 15 anos de sua vida, II Reis – 20:1 a 10)
          Nosso mais profundo desejo, enquanto membro do Corpo de Cristo, é que fixemos firmemente o alvo enquanto estivermos aqui na Terra – “trabalhar pelo e com o Senhor até que Ele venha.
          Reflita sinceramente:
  • Será que sua vida tem sido a vida que Deus planejou para você? 
  • Você tem tido a vida plena e abundante projetada por Deus? 
  • Será que o “secularismo” ou o “modernismo” não têm sido sua bússola? 
  • O que você tem feito, em seu dia-a-dia, que aponta sua intimidade e comunhão com o Senhor Jesus? 
  •  Será que existe em você a fé de querer vencer, a disposição de depender única e exclusivamente do Espírito Santo.
      A vitória precisa começar em nós mesmos, em nossos pensamentos, em nossas reflexões e atitudes e no nosso mais profundo querer (Rm 12:2). Deus está nos chamando a uma mudança de atitude hoje, agora! Deixemos de ser religioso, diga não ao “Evangelho Light”.
          Precisamos andar juntos na “comunhão dos sofrimentos de Cristo”, na certeza que “através de muitas tribulações nos importa entrar no Reino dos Céus” (At 14:22). Quero deixar um conforto: “permaneça firme e não desamine! Porque “para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8:18).
          Sinto-me no dever de compartilhar o que Deus tem me ensinado, pois percebo a “necessidade de escrever e exortar a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos’ (Jd 3), para que tenhamos a total e definitiva vitoria sobre o mundo, a carne e o diabo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Alimento Bíblico Semanal 31: “O Segredo para a Vitória” Parte 1: "O Avivamento que Precisamos Hoje"!



          Em seu ministério terreno o Senhor Jesus deixou registrado: “Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo” (Jo 16:7-8). Quando o Espírito Santo veio, o que aconteceu? “uma vinda poderosa e explosiva da Unção do Alto, que chegou primeiro para a Igreja Primitiva e só depois através dela”. E, não podemos esquecer que o Espírito Santo veio para a Igreja em Oração.
          Os versículos que lemos acima são a base para um verdadeiro avivamento. O Senhor Jesus está dizendo aos seus discípulos, na seguinte ordem: “Quando Eu enviar o Espírito Santo para vocês, que são o Meu Povo, Meus discípulos, para vocês, Minha Igreja, então Eu, através de vocês, convencerei o mundo, os demais não-cristãos, do pecado, da justiça e do juízo”
          A Igreja Primitiva que começou exatamente com 120 pessoas (At 1:15), agora, e pela primeira vez, estava  cheia do Espírito Santo e inflamada por Deus, deram pleno testemunho de Cristo conduzindo uma multidão à convicção de pecado, da justiça e do juízo, isso produziu o arrependimento necessário, exatamente como Jesus predisse em João 16:7-8.
          Nessa manifestação poderosa da Vida e do Poder de Deus, na Pessoa do Espírito Santo converteram-se três mil pessoas (na verdade, foi muito mais, pois essa conta inclui apenas os homens). Na igreja que temos edificado nos dias de hoje, com “três mil pregações” converte-se apenas 1 pessoa e olhe lá.
          Pedro nunca havia pregado uma mensagem como essa, falando sobre Cristo o Messias abertamente para uma multidão de judeus. Aquele mesmo Pedro, impulsivo e explosivo, agora está falando com ousadia e dinamismo, sendo o primeiro pregador de avivamento da Igreja no Novo Testamento. Temos aqui, na passagem de Atos 2, a única combinação exata para experimentar o avivamento verdadeiro na igreja: primeiro, oração intensa e, em seguida, pregação poderosa.
          Não adianta termos “pregação poderosa” se não houve arrependimento, e a condição para que o arrependimento alcance às pessoas é que na igreja haja oração intensa. Precisamos compreender exatamente o que Jesus quis dizer em Lc 24:47:     “e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém”. Não devemos anunciar apenas o “perdão” e não somente o “arrependimento” – mas ambos.
          Vivemos um cristianismo morno e apagado, porque temos pregado: 
a)    Uma “graça barata”; 
b)    Uma “coroa sem espinhos” 
c)    E uma “coroa sem a cruz”. 
d)    Um Evangelho sem compromisso
          Precisamos mudar nosso foco, nossa forma de pensar e de agir, concordando com Deus, por que somente Ele pode trazer o avivamento que precisamos hoje.
          Temos notado, através dos anos, a falta de intensa oração em nossas igrejas. Em conseqüência a mensagem que deveria produzir arrependimento é como ajuntar carvão e não conseguir nenhuma combustão.
          Qualquer igreja local, que viva na total dependência do Espírito Santo, sempre funcionará como um organismo, como um corpo. Nunca será uma organização, um clube, uma corporação, uma religião, agremiação ou associação humana. E, podemos perceber que a “portas do inferno” (Mt 16:18) não puderam prevalecer contra a  Primeira Congregação do Novo Testamento.
          Precisamos orar e evangelizar de forma muita mais poderosa. Três mil conversões! E de uma só vez! Apenas uma demonstração de como o Espírito Santo é capaz de operar de forma irresistível em avivamento em uma Igreja que Ora. Não há “rotas alternativas”. Só temos essa opção: orar e pregar. Tenho sido constantemente impactado pela verdade de Deus expressa em At 4:31: E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”. Esse será o nosso versículo base para o próximo Alimento Bíblico, a Parte 2 desse estudo: “O Segredo para a Vitória: Persistência na Oração”
         
  •  Afirmativa-Chave:Temos aqui, na passagem de Atos 2, a única combinação exata para experimentar o avivamento verdadeiro na igreja: primeiro, oração intensa e, em seguida, pregação poderosa.
  •  Pergunta Padrão: Para que a Igreja alcance o mundo, mesmo que entre nós haja divergências hermenêuticas e até teológicas, temos que está unidos e unânimes em um ponto: orar e anunciar o evangelho de Jesus (At 4:23-31). Como harmonizar esse ponto?
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 09.07.2012 (09h02min)
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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Alimento Bíblico Semanal 30: Função de todo servo de Cristo: Gerar, Cuidar, Apascentar e Nutrir - 3ª Parte “Receber o Espírito, Ser Revestido Dele e Perseverar Nele”


          O viver normal da Igreja de Cristo não se resume apenas aos cultos. Na Carta de Paulo ao santos em Éfeso, podemos perceber de maneira muito clara, a visão espiritual da Igreja e seus diversos aspectos práticos. Poderíamos enumerar alguns: 
a)    União espiritual com Cristo, formando uma só família (Ef 2:16 à 22); 
b)    Reuniões normais de culto e celebração (Ef 5:18 à 21); 
c)    Vida espiritual em contraste com o estilo carnal de vida (Ef 5:1 à 13); 
d)    Relacionamento familiar do crente em Jesus (Ef 5:22-23); 
e)    Batalha espiritual (Ef 6:10 à 20):
Ø  Nosso Único Aliado – Deus;
Ø  Nosso inimigo real – Satanás e suas hostes;
Ø  Nosso equipamento eficaz – toda Armadura de Deus;

         Em todos os momentos de nossa vida, devemos estar conectados a Deus, através de Seu Santo Espírito (Jo 4:24) que habita em nosso espírito (Rm 8:11), invocando o Nome Santo de Jesus em todo lugar (I Cor 1:2) e não nos distraindo nos “negócios dessa vida”. Temos a promessa: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração”. (Tg 4:8)
          Precisamos mortificar o nosso velho homem na Cruz de Cristo para que o Santo Espírito possa fluir em e através de nós. Não podemos negligenciar as experiências constantes de quebrantamento, caso contrário, seremos como as virgens néscias de Mateus 25 (leia todo o capítulo), que por não levarem azeite na vasilha, não participaram das Bodas do Cordeiro (não foram arrebatadas). Elas até pediram azeite emprestado, mas foram aconselhadas a comprá-los dos que o vendiam (isso será na Grande Tribulação – o preço será altíssimo). Dessa forma, precisamos ser prudentes e aproveitar cada momento de nosso viver diário para encher nossa vasilha de azeite, ou seja, mortificar diariamente a nossa carne e ser saturado, cheio do Espírito Santo; só assim teremos condições de participar das Bodas do Cordeiro, do Arrebatamento.
          Tos nós temos nossos gostos, preferências, vontades e desejos, e lutamos muito para vê-los cumpridos, esquecendo-nos de procurar saber qual a vontade de Deus. Por esse motivo lutamos, esforçamo-nos e batalhamos muito. Toda vez que procuramos fazer o que queremos, até mesmo na dimensão espiritual, sem dar importância à vontade do Senhor, sofremos e sofremos muito.
          Nossa vida é pautada em decisões: escola, profissão, casamento, igreja e assim por diante. E também na esfera espiritual, há muito para escolher. Contudo, quantas vezes nos lembramos que o Senhor é que está no controle de tudo isso e e é Ele quem deve dirigir-nos? Devemos perceber o que Ele diz e qual decisão devemos tomar, mesmo que não seja o que nós queremos e devemos descansar nEle. Quando descansamos Nele, sabemos que sua vontade sempre será a melhor.
             Essa dependência de Deus nos permite manter uma boa consciência, uma consciência pura. Até porque, se descuidarmos disso, ocorrerá o “naufrágio da fé” (I Tm 1:19). Isso indica que precisamos confessar nossos pedados diariamente, nos achegar ao Senhor, receber Sua Luz e nos arrepender. Hoje temos o Advogado que intercede por nó: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. (I Jo 1:9). Também precisamos aprender a ter comunhão, isto é, buscar ajuda daqueles que realmente podem nos ajudar. Isso indica que precisamos nos afastar daqueles que não vivem de acordo com a orientação de Deus. Devemos nos associar com aqueles que e, “com um coração puro, invocam o Senhor”. II Tm 2:22). Querido irmão, valorize as reuniões em sua igreja. Ela é o ambiente, onde outras pessoas que se preocupam com a nossa saúde física/espiritual, podem nos ajudar. É o ajuntamento daqueles que foram chamando por Deus para fora de um mundo contaminado e cheio de morte. Nos cultos, temos o falar constante do Senhor e o Alimento Espiritual que nos supre é servido. Como está seu estudo sistemático da Palavra de Deus?
          A oração deve ser prioridade se quisermos ser revestido do Espírito Santo e Perseverar Nele. Por isso a primeira coisa que o Espírito Santo fez no dia de Pentecostes foi aparecer no Cenáculo e encher os 120 crentes que estavam “perseverando unânimes em oração” (At 1:14). Deus está nos convocando às reuniões de oração e responderá com Poder do Alto. Reunião de Oração não representa uma opção, mas é um imperativo de Jesus como padrão para o avivamento (Ed 8:23; A. 4; 8 à 14).
          A apostasia ou frieza espiritual começa quando as igrejas negligenciam esse padrão de oração e a Unção do Alto desaparece dos nossos cultos. Precisamos nos arrepender e clamar por um avivamento em nossas igrejas batistas. È bom observar que o Espírito Santo não veio sobre todos que estavam em Jerusalém numa espécie de derramamento sem discriminação. Ele veio diretamente para àquelas 120 pessoas que estavam reunidas em oração – no Cenáculo.

          As palavras que podem geram vida e transformar o homem são como a prata e o ouro (Provérbios capítulo 2) e precisam de disposição e labor para serem encontradas. Quanto tempo você aplica na leitura da Palavra de Deus? A Palavra “rhema”, o falar “fresco” e presente do Senhor que se destina a cada um de nós individualmente, deve ser criteriosamente procurada. Em qual parte de sua leitura da Bíblia, você ouviu Deus falando com você?
          Para alguém ouvir diretamente o falar pessoal do Senhor é necessário mais que leitura, é necessário ainda orar, buscar humilhar-se e até chorar diante do Senhor para Ele tenha misericórdia e fale conosco. Isso me fez lembrar um corinho que nós cantávamos na União de Adolescentes, alguns anos atrás:
Estou pronto Senhor para ouvir Te falar
Faz me entender Teu querer
Faz me servir Te melhor

Enche meus dias de amor
Transborda em graça o meu viver
Dá paz ao meu coração dirige o meu caminhar
Fala Senhor fala comigo ó Senhor
Fala Senhor todo o meu ser Te ouvirá

Estou pronto Senhor para ouvir Te falar
Faz me entender Teu querer
Faz me servir Te melhor

Enche meus dias de amor
Transborda em graça o meu viver
Dá paz ao meu coração dirige o meu caminhar
Fala Senhor fala comigo ó Senhor
Fala Senhor todo o meu ser Te ouvirá
         O caminho para sermos livres do mundo, da carne e do diabo é o poder santificador da Palavra. O próprio Senhor Jesus não orou para que seus discípulos saíssem do mundo, mas que, tão somente, fossem guardados do mundo pela Palavra (Jo 17:15-17).
          Não posso também deixar de afirmar que para Perseverar no Espírito Santo precisamos pregar o Evangelho do Reino (Mt 24:14). Isso implica em uma obrigação.
           
  •  Afirmativa-Chave:Toda vez que procuramos fazer o que queremos, até mesmo na dimensão espiritual, sem dar importância à vontade do Senhor, sofremos e sofremos muito.
  • Pergunta Padrão:Quantas vezes nos lembramos que o Senhor é que está no controle de tudo e é Ele quem deve dirigir-nos?

Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 02.07.2012 (11h08min)
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