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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Alimento Bíblico Semanal 33: “O Segredo para a Vitória” Parte 3: Persistência na Oração II



          Deus deseja que sejamos dedicados e consagrados ao Senhor e que não deixemos de orar uns pelos outros. A ORAÇÃO irá nos equipar adequadamente para a Obra do Senhor na propagação do Evangelho do Reino. Não posso deixar de anunciar uma verdade esquecida pela “igreja dos homens”, hoje: a oração deve ser a nossa principal ocupação. Só podemos conhecer a Deus através da intimidade com o Espírito Santo e vivência de Sua Santa Palavra.
          Vejamos uma das muitas passagens interessantes sobre o mover de Deus através da oração no ministério do apóstolo Paulo. Está registrado em II Coríntios 1:8 à 11: “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos; o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos,  ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos.
          Esse foi um relato real de tentativa de morte no ministério do apóstolo, e Paulo relata um momento de oração que não foi casual, mas uma verdadeira batalha estava sendo travada no mundo espiritual. A oração feita pelos irmãos em favor do apóstolo prevalecia sobre as portas do inferno e qualquer intenção do diabo fora anulada por um grupo de servos que batalhavam em oração. Um modo diferente de orar, sem o interferir da emoção e sem esperar receber nada em troca. Paulo sabia que o objetivo daquela viagem era liberar a Unção do Alto e edificar Igreja em Corinto e um grupo de irmãos nessa cidade batalhava por ele em oração. Essa oração, o respirar da alma, produziria um impacto profundo no decorrer da viagem e de todo o seu ministério naquela cidade, dominada pela carnalidade e presa no império das trevas com todas as suas manifestações.
          Hoje somos encorajados a nos unirmos em oração e levarmos as cargas uns dos outros: “Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor, (Rm 15:30)”. Precisamos nos esforçar para termos uma vida de oração e também nos preocuparmos com os outros, tirando o foco de nosso próprio interesse pessoal, assim como mencionado por Paulo sobre Epafras: “Saúda-vos Epafras, que é dentre vós, servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus. E dele dou testemunho de que muito se preocupa por vós, pelos de Laodicéia e pelos de Hierápolis (Cl 4:12-13). Isso indica que não é apenas um simples atitude passiva, mas requer esforço, determinação, disciplina.Que exemplo de servo! Quantos servos “Epafras” temos nas igrejas de hoje? É um “vaso de honra” em extinção.
          De maneira geral, nossas orações são “egoístas” e buscam encontrar solução para esse ou àquele problema. Queremos orar para eliminar esse ou aquele empecilho. Não é raro, para demonstrarmos amor pela pessoa necessitada orarmos exatamente conforme o pedido que nos foi feito. Oramos em favor do obvio – e às vezes nem pensamos no que Deus quer fazer por meio dessa ou daquela situação. Não há nada de errado em orarmos em favor das pessoas ou por solução de problemas; essa deve se a vivência do Corpo de Cristo – orarmos uns pelos outros. Mas o que quero salientar é que precisamos orar a respeito das verdades mais profundas do Reino, precisamos orar no Espírito e combater o bom combate. Deus nos chama a conquistar o Seu Bom Tesouro através da oração.
         Não podemos permitir que nada, a não ser Cristo, domine nosso coração ou tenha primazia na Igreja. Quem é atraído e dominado pelas coisas terrenas, é porque ainda não teve a alma transformada. Precisamos conduzir os irmãos ao Espírito por meio da oração e leitura/vivência da Palavra.  A oração nos torna sensível ao “mover do Espírito”. Vou ilustrar essa verdade com mais um episódio na vida e no ministério do apóstolo Paulo. Está registrado em Atos 16:7: “defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu.
          Jesus queria que os apóstolos fossem para a região da Macedônia, e depois de aprender as lições que o Senhor queria lhes ensinar, pudessem retornar. O Espírito Santo é a manifestação de Deus em nossa vida e devemos nos submeter a Ele. Não devemos apenas ser cheios do Espírito Santo, mas também nos submeter a Ele, o qual muitas vezes nos impede de fazer o que planejamos, quando isso não está em conformidade com a Vontade de Deus e quando somos dependentes dEle.
           Lemos ainda em Atos 16:9: “À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos”. Paulo só percebeu essa visão porque ele vivia e estava no Espírito. O desejo de Paulo era, depois da Galácia, ir para a Ásia e depois para a Bitinia. Mas o Espírito não pensava assim e os impediu de ir para a Ásia, o Espírito de Jesus não permitiu que fossem para a Bitinia.Nesse episódio, Paulo e os demais apóstolos tiveram de “negar a si mesmos” tomar a sua cruz e seguir a Jesus.
          Em certa ocasião, ministrando em uma Igreja aqui em minha cidade, falávamos sobre as palavras de Jesus em Marcos 8:34: “Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. No final do estudo, perguntei aos irmãos que cruz era essa que Jesus se referia e um dos presentes disse que a cruz que ele tinha que carregar era sua esposa. Isso demonstra o quanto o evangelho tem sido anunciado sem a cruz de Cristo e quão superficial é a compreensão que temos de cruz. Aliás, hoje quase não se fala mais em cruz, apenas em prosperidade e em coroas, e de ouro.
   

  • Afirmativa-Chave: Precisamos nos esforçar para termos uma vida de oração e também nos preocuparmos com os outros, tirando o foco de nosso próprio interesse pessoal

  • Pergunta Padrão:  Como nos tornar sensível ao “mover do Espírito?


Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 05.09.2012 (09h19min)
[gilvansilva00@hotmail.com; (73) 9191-0910; 8848-3714; 9995-4551]
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sábado, 28 de julho de 2012

Alimento Bíblico Semanal 32: “O Segredo para a Vitória” Parte 2: Persistência na Oração I


         Amados irmãos, estamos muito felizes com mais esta edição do Alimento Bíblico. Como as que a precederam, esta não podia ser diferente. Foram muitos os obstáculos que precisaram ser transpostos, mas, graças a Deus, o Senhor nos deu novamente a vitoria. Como vocês já puderam notar, nessas duas ultimas edições estamos apontando alguns segredos para a obtenção da vitória em nosso dia-a-dia.
          Nosso Senhor Jesus Cristo considerou de tamanha importância que soubéssemos da necessidade de “aplicar tempo” na oração e de ser perseverante na comunhão com Deus, no respirar de nossa alma. Apenas para endossar minha afirmação, Jesus contou duas parábolas com esse objetivo:
        1ª Parábola: “Jesus disse: “Eu afirmo a vocês que pode ser que ele não se levante porque é amigo dele, mas certamente se levantará por causa da insistência dele e lhe dará tudo o que ele precisar. (Lc 11:8);
        2ª Parábola: “Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam orar sempre e nunca desanimar: Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava ninguém. Nessa cidade morava uma viúva que sempre o procurava para pedir justiça, dizendo: “Ajude-me e julgue o meu caso contra o meu adversário!”. Durante muito tempo o juiz não quis julgar o caso da viúva, mas afinal pensou assim: "É verdade que eu não temo a Deus e também não respeito ninguém”. Porém, como esta viúva continua me aborrecendo, vou dar a sentença a favor dela. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me amolar até acabar comigo."  E o Senhor continuou: -Prestem atenção naquilo que aquele juiz desonesto disse. Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por socorro dia e noite? Será que ele vai demorar para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa. Mas, quando o Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra?
 
            Nada no memento da oração será tão tranqüilo como imaginamos; devemos esperar dificuldades que só poderão ser superadas através da perseverança constante.
          O Senhor Jesus nos ensinou que o Pai Celeste está mais disposto a dar boas coisas àqueles que Lhe pedem do qualquer pai terreno em dar alimento para seu filho. Essa Boa Coisa que o Senhor já nos deu foi o Seu Santo Espírito, que nesse exato momento que soprar sopra nós e abalar a estrutura do nosso ser. Seja bem vindo Espírito Santo. “Por acaso algum de vocês será capaz de dar uma cobra ao seu filho, quando ele pede um peixe? Ou, se o filho pedir um ovo, vai lhe dar um escorpião? Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai, que está no céu, dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!” (Lc 11:11 à 13)
        Na segunda parábola, Jesus nos assegura que Deus deseja fazer justiça prontamente aos Seus escolhidos. Não podemos e nem devemos imaginar que a oração irá convencer Deus ou torná-Lo mais disposto a abençoar. A necessidade de orar está unicamente em nós mesmos e Deus não rejeita oração. Acredito que no tempo de vida terrena do Senhor Jesus, Ele não pôde encontrar um pai amoroso ou um amigo disposto que pudesse servir para ensinar o modelo da oração perseverante. Sendo assim, Jesus recorreu à ilustração de um amigo indisposto e de um juiz injusto alicerçar em nós a convicção que a aração perseverante pode vencer qualquer obstáculo.
         O que percebemos nos dias de hoje é que a incapacidade de receber e permanecer na benção estão em nós. Temos notado, através dos anos, a falta de intensa oração em nossas igrejas. Temos desculpas para tudo, para a falta de oração e para não lermos a Bíblia. Esse tipo de cristandade não convence nem a nós mesmos, quanto mais ao mundo, que deveríamos impactar com o Poder do Evangelho.
          Precisamos seguir o exemplo de Josué e estar no lugar certo, na hora certa: “E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois, tornava ao arraial; mas o moço Josué, filho de Num, seu servidor, nunca se apartava do meio da tenda.
          A falta de preparo espiritual é real em nossas igrejas. Temos um “bonito culto”, uma organizada liturgia, com boa música – local bem aconchegante; recursos multimídia; mas, às vezes, ou quase sempre – temos prestado culto aos homens; tudo é feito com e para os homens. È como se o Espírito Santo estivesse “engessado” ou estivesse fora da igreja – pedindo para entrar. O “eu” tem sido o centro de nossas reuniões. Jesus quer que mudemos radicalmente esse cenário através da oração perseverante. Foi para isso que Ele nos levantou como “arautos” de Sua verdade.
          As barreiras reais no mundo espiritual precisam ser vencidas. Quando começarmos a orar a Deus pedindo que Ele, e somente Ele, remova os obstáculos, através de súplicas perseverantes, seremos conduzidos a um verdadeiro quebrantamento e veremos nossa total impotência humana nessa guerra real e então, nossas entrega a Deus, será total e incondicional - e passaremos a usar as armas espirituais que Deus nos concedeu e as deixou registrada em II Coríntios 10:4-5:“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo”. Nessa verdade explicita na Palavra de Deus encontramos a estratégia para o combate espiritual na oração perseverante:
  • Destruição das fortalezas: anular hábitos, pecados e atitudes que impossibilitas o “mover do Espírito”;
  • Destruição de conselhos: anulando sofismas, ou seja, mentiras com aparência de verdade;
  • Destruição de toda altivez: barreiras de orgulhos e exaltação, ligação extrema para manter a totalidade do ser nas trevas.
         O Senhor Deus quer prevalecer na totalidade de nosso ser através da oração perseverante. Essa é a essência física e espiritual de todas as coisas – total dependência de Deus. Que grande privilégio nós temos – uma vida natural governada por uma realidade espiritual (sobre isso falaremos nas próximas postagens).
          Quando encontramos obstáculos na oração e os superamos, nossas realizações mais valiosas são produzidas e assim podemos firmar novas alianças com Deus, mergulhando mais profundo na Realidade do Reino Espiritual (a exemplo, postarei em outra edição do Alimento os 21 dias de oração perseverante de Daniel).
          Não pense que só porque você é filho de Deus, Ele irá te dar a resposta imediata assim que você se ajoelhar e orar. Se assim fosse – Deus seria responsável pelo nosso prejuízo espiritual. A oração perseverante é que e responsável pela verdadeira riqueza espiritual – pois assim aprendemos a viver no “tempo de Deus”. Se você é daqueles que esperam respostas imediatas do seu jeito e no seu tempo, isso demonstra qual pouco prazer você tem na comunhão com Deus e também revela a pobreza de sua fé, e o seu interesse apenas nas bênçãos dEle. Isso mostra que o nosso coração ainda esta preso às coisas terrenas, como ter, conquistar, possuir – quase destituídos da Unção do Alto.
         Estamos sendo confrontado com nossa própria fraqueza e nossos próprios interesses para permitir que Cristo habite plenamente em nós e a nossa única súplica ao Pai deve ser: Pai, permita que eu permaneça sempre em Jesus. Quando começamos a ocupar o nosso real lugar em Cristo, nosso eu, nossos interesses, nossas vontade, habilidades, conhecimentos e nossa própria força são crucificadas. Mas também nesse lugar, somos ressuscitados com Cristo para viver em novidade de vida – dependendo totalmente de Deus e tudo o que fizermos nesse e através desse lugar será para a glória de Deus – conduzindo outros à Sua Maravilhosa Graça.
         O próprio Jesus nos mostrou o novo caminho, a “viagem da oração”. Mesmo em meio a tantas dificuldades que Ele passou, nunca desanimou. Lá no Getsêmani, parecia que o Pai não o queria ouvir, mas Ele orou mais intensamente, até que foi ouvido: “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque ele era dedicado a Deus (Hb 5:7)”. Na “viagem profunda da oração”. Jesus abriu para nós um caminho novo, através de Seu Precioso Sangue derramando em nosso lugar e através das coisas que Ele passou e sofreu. Sua vontade, Seu Ser foi plenamente entregue a Deus. Ele foi provado, tentado em todas as coisas e sua vitória definitivamente venceu os príncipe deste mundo com todas as suas tentações: “Embora fosse o Filho de Deus, ele aprendeu, por meio dos seus sofrimentos, a ser obediente.E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem (Hb 5:8-9).
         É na oração perseverante que andamos com Jesus e os tornamos um com Ele - esse o novo e vivo caminho que Ele consagrou para nós. Não conheço outro meio de sermos crucificados e ressuscitados com Cristo a não ser a oração.

  •  Afirmativa-Chave: Nada no memento da oração será tão tranqüilo como imaginamos; devemos esperar dificuldades que só poderão ser superadas através da perseverança constante na total dependia do Espírito Santo.
  • Pergunta Padrão: Como podemos ter a vida natural governada por uma realidade espiritual?

Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 28.07.2012 (12h19min)
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terça-feira, 10 de julho de 2012

Trabalhar com e pelo Senhor até que Ele Retorne


          Na parede de meu quarto há uma inscrição: “de passagem”. Com essa afirmação, eu sempre quis deixar bem claro: “estamos aqui somente de passagem”. Eu moro na casa de meus pais há aproximadamente vinte e dois anos – uma casa bonita e grande, onde mora minha família e eu me sinto bem. Entretanto, desde a decisão que tomei ao lado de Cristo em março de 1987, percebo que tudo que temos é passageiro. Isso nos faz viver com uma esperança viva: Jesus pode voltar a qualquer momento e constantemente minha expectativa tem sido: “Nosso Senhor está voltando”
         Meu maior desejo é poder “sumir no ar” e participar junto com minha família da volta de Jesus. Nossa esperança está registrada em I Jo 3:3: “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”. A nossa viagem poderá terminar agora. Poderemos passar pela porta chamada “morte” para o lugar de glória melhor – a glória eterna. Quantas pessoas que conhecemos já partiram e quando partiram em Cristo, foram promovidas ao “seio de Abraão” (Lc 16:19-31). Mas poderemos estar vivos quando Cristo mandar tocar a trombeta do arrebatamento (I Tess 4:15), só depende dEle. Os caminhos do Senhor são maravilhosos e certos. Ele realiza tudo de acordo com Sua Santa Vontade.
          A partida de um servo do Senhor contém uma mensagem muito forte: “... não temos aqui cidade permanente” (Hb 13:14). Todos nós estamos aqui somente de passagem, mas muitos se comportam como se sua vida terrena fosse o objetivo final. Tudo o que fazem é orientado para as coisas terrenas e passageiras. A eternidade, o céu, a presença eterna de Cristo, desapareceu do alcance de sua visão. Outros ainda querem alterar o plano de Deus para sua vida, como o caso do rei Ezequias, que estava com uma enfermidade mortal e o Senhor, pela Sua vontade permissiva e misericórdia, a pedido dele, acrescentou 15 anos à sua vida, (foram os piores 15 anos de sua vida, II Reis – 20:1 a 10)
          Nosso mais profundo desejo, enquanto membro do Corpo de Cristo, é que fixemos firmemente o alvo enquanto estivermos aqui na Terra – “trabalhar pelo e com o Senhor até que Ele venha.
          Reflita sinceramente:
  • Será que sua vida tem sido a vida que Deus planejou para você? 
  • Você tem tido a vida plena e abundante projetada por Deus? 
  • Será que o “secularismo” ou o “modernismo” não têm sido sua bússola? 
  • O que você tem feito, em seu dia-a-dia, que aponta sua intimidade e comunhão com o Senhor Jesus? 
  •  Será que existe em você a fé de querer vencer, a disposição de depender única e exclusivamente do Espírito Santo.
      A vitória precisa começar em nós mesmos, em nossos pensamentos, em nossas reflexões e atitudes e no nosso mais profundo querer (Rm 12:2). Deus está nos chamando a uma mudança de atitude hoje, agora! Deixemos de ser religioso, diga não ao “Evangelho Light”.
          Precisamos andar juntos na “comunhão dos sofrimentos de Cristo”, na certeza que “através de muitas tribulações nos importa entrar no Reino dos Céus” (At 14:22). Quero deixar um conforto: “permaneça firme e não desamine! Porque “para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8:18).
          Sinto-me no dever de compartilhar o que Deus tem me ensinado, pois percebo a “necessidade de escrever e exortar a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos’ (Jd 3), para que tenhamos a total e definitiva vitoria sobre o mundo, a carne e o diabo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Alimento Bíblico Semanal 31: “O Segredo para a Vitória” Parte 1: "O Avivamento que Precisamos Hoje"!



          Em seu ministério terreno o Senhor Jesus deixou registrado: “Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo” (Jo 16:7-8). Quando o Espírito Santo veio, o que aconteceu? “uma vinda poderosa e explosiva da Unção do Alto, que chegou primeiro para a Igreja Primitiva e só depois através dela”. E, não podemos esquecer que o Espírito Santo veio para a Igreja em Oração.
          Os versículos que lemos acima são a base para um verdadeiro avivamento. O Senhor Jesus está dizendo aos seus discípulos, na seguinte ordem: “Quando Eu enviar o Espírito Santo para vocês, que são o Meu Povo, Meus discípulos, para vocês, Minha Igreja, então Eu, através de vocês, convencerei o mundo, os demais não-cristãos, do pecado, da justiça e do juízo”
          A Igreja Primitiva que começou exatamente com 120 pessoas (At 1:15), agora, e pela primeira vez, estava  cheia do Espírito Santo e inflamada por Deus, deram pleno testemunho de Cristo conduzindo uma multidão à convicção de pecado, da justiça e do juízo, isso produziu o arrependimento necessário, exatamente como Jesus predisse em João 16:7-8.
          Nessa manifestação poderosa da Vida e do Poder de Deus, na Pessoa do Espírito Santo converteram-se três mil pessoas (na verdade, foi muito mais, pois essa conta inclui apenas os homens). Na igreja que temos edificado nos dias de hoje, com “três mil pregações” converte-se apenas 1 pessoa e olhe lá.
          Pedro nunca havia pregado uma mensagem como essa, falando sobre Cristo o Messias abertamente para uma multidão de judeus. Aquele mesmo Pedro, impulsivo e explosivo, agora está falando com ousadia e dinamismo, sendo o primeiro pregador de avivamento da Igreja no Novo Testamento. Temos aqui, na passagem de Atos 2, a única combinação exata para experimentar o avivamento verdadeiro na igreja: primeiro, oração intensa e, em seguida, pregação poderosa.
          Não adianta termos “pregação poderosa” se não houve arrependimento, e a condição para que o arrependimento alcance às pessoas é que na igreja haja oração intensa. Precisamos compreender exatamente o que Jesus quis dizer em Lc 24:47:     “e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém”. Não devemos anunciar apenas o “perdão” e não somente o “arrependimento” – mas ambos.
          Vivemos um cristianismo morno e apagado, porque temos pregado: 
a)    Uma “graça barata”; 
b)    Uma “coroa sem espinhos” 
c)    E uma “coroa sem a cruz”. 
d)    Um Evangelho sem compromisso
          Precisamos mudar nosso foco, nossa forma de pensar e de agir, concordando com Deus, por que somente Ele pode trazer o avivamento que precisamos hoje.
          Temos notado, através dos anos, a falta de intensa oração em nossas igrejas. Em conseqüência a mensagem que deveria produzir arrependimento é como ajuntar carvão e não conseguir nenhuma combustão.
          Qualquer igreja local, que viva na total dependência do Espírito Santo, sempre funcionará como um organismo, como um corpo. Nunca será uma organização, um clube, uma corporação, uma religião, agremiação ou associação humana. E, podemos perceber que a “portas do inferno” (Mt 16:18) não puderam prevalecer contra a  Primeira Congregação do Novo Testamento.
          Precisamos orar e evangelizar de forma muita mais poderosa. Três mil conversões! E de uma só vez! Apenas uma demonstração de como o Espírito Santo é capaz de operar de forma irresistível em avivamento em uma Igreja que Ora. Não há “rotas alternativas”. Só temos essa opção: orar e pregar. Tenho sido constantemente impactado pela verdade de Deus expressa em At 4:31: E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”. Esse será o nosso versículo base para o próximo Alimento Bíblico, a Parte 2 desse estudo: “O Segredo para a Vitória: Persistência na Oração”
         
  •  Afirmativa-Chave:Temos aqui, na passagem de Atos 2, a única combinação exata para experimentar o avivamento verdadeiro na igreja: primeiro, oração intensa e, em seguida, pregação poderosa.
  •  Pergunta Padrão: Para que a Igreja alcance o mundo, mesmo que entre nós haja divergências hermenêuticas e até teológicas, temos que está unidos e unânimes em um ponto: orar e anunciar o evangelho de Jesus (At 4:23-31). Como harmonizar esse ponto?
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
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