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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sábado, 28 de abril de 2012

Alimento Bíblico Semanal 26: O Ministério do Apóstolo Paulo – Parte V: A Graça é Superior a Lei – 2ª Parte (Justificados pela Fé)


          Em Atos 15:23-30, temos o texto da carta que continha a decisão tomada pelos líderes da igreja em Jerusalém: “E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, Síria e Cilícia, saúde. Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento), pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns varões e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.  Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais de boca vos anunciarão também o mesmo. Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá. Tendo-se eles, então, despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta.
         Por meio dessa carta, uma solução foi alcançada, porém isso abriu, até hoje, uma porta entre os gentios para que a Lei de Moises fosse guardada em parte ou no todo. O texto da carta fala de não lhes “impor maior encargo”, em outras palavras, os gentios poderiam ficar aliviados da circuncisão. Mas alguns nos dias de hoje, impõe ser necessário como complemento da salvação, a guarda do sábado. Mais tarde aos escrever aos gálatas, Paulo dá a entender que as igrejas da Galácia foram confundidas e, embora os irmãos cressem no Senhor, tentavam complementar a salvação “aperfeiçoando a carne”, segundo a Lei de Moises. Isso era justamente o oposto ao ensinamento do apóstolo Paulo, chamado pela Graça de Jesus que com Seu sangue nos libertou. Em Gálatas 1:6 Paulo escreve: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho”, e ele ainda continua (Gl 1:8-9): “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”. Paulo falou de forma bem enfática porque sabia que os judaizantes estavam pervertendo o Evangelho de Cristo ao dizer que podiam crer em Jesus, mas tinham que guardar itens da Lei de Moises. O que aprendemos com o apostolo Paulo e que precisamos deixar claro, para àqueles que querem viver na guarda da Lei, que inclui a guarda do sábado é o seguinte: “O Senhor Jesus já nos livrou de todo o jugo da Lei, bastar apenas crer e o coração abrir deixando Cristo entrar; os nossos pecados são perdoados e somos salvos pela fé, não pela obra da Lei de Moises”
          Em Atos 15:30-31, lemos: “Tendo-se eles, então, despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta. E, quando a leram, alegraram-se pela exortação. Desse modo, o estrago que fora causado pelos judaizantes, que desceram de Jerusalém sem autorização dos presbíteros e irmãos, pôde ser diminuído. Continuamos lendo em Atos 15:32-33: “Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras. E, detendo-se ali algum tempo, os irmãos os deixaram voltar em paz para os apóstolos”. Judas e Silas eram notáveis entre os irmãos e algo merece destaque no caráter de Silas: a preocupação com os “novos na fé”. Isso pode ser percebido no versículo 34, onde lemos “mas pareceu bem a Silas ficar ali”. Judas voltou, talvez tivesse algo  mais importante para fazer em outro lugar do que cuidar dos irmãos. Talvez precisasse discutir política ou assistir alguns jogos do Campeonato Brasileiro, ou ficar em frente a TV. O fato de Silas ter decidido ficar entre os irmãos  gentios e novos decididos mostra que ele percebia que, para o Senhor, não há diferença entre gentio e grego, crente novo ou crente velho. Todos fomos alcançados pelo Senhor, justificados pela fé, pois com Seu Sangue Ele nos resgatou da maldição da lei (Gl 3:13). Mas, se nos deixarmos circuncidar, ou voltarmos às velhas práticas da lei, Cristo de nada nos aproveitarás (Gl 5:2). Assim Silas permaneceu em Antioquia, no lugar certo, na hora certa, e mais tarde pôde ser tornar cooperador do apóstolo Paulo.
         O objetivo da Assembléia ou Conferencia de Atos 15 deveria ter sido realizada para resolver uma pequena divergência e não de levar os gentios, novos crentes, para a lei. Se o líder da igreja local não tivesse inclinação para a observância da lei, a questão teria sido resolvida de forma absoluta, mas uma semente para a prática da lei foi ali plantada pelo fato de guardarem os quatro itens que citei no Alimento Bíblico anterior. Em um momento posterior as igrejas da Galácia foram confundidas pelo observar e guardar da lei de Moises e a circuncisão, e Satanás achou ali uma abertura na permissão da entrada da lei. Vemos também isso nos dias de hoje, com a igreja que se diz a única remanescente e fiel. Paulo ajudou as igrejas da Galácia a entrar pela porta do Espírito, mediante a Graça de Jesus, mostrando que a morte do Senhor Jesus foi algo real e que crucificou definitivamente a lei e suas ordenanças. Mas o que vemos é que os crentes gálatas passaram depressa para outro evangelho (Gl 1:6). Paulo os ajudou a voltar-se da lei novamente para Cristo (Cl 3:1-5), e esse também deve ser nosso papel nos dias de hoje com os sabatistas.
          Como eu desejo aprender a lição que o evangelho que pregamos deve ser segundo o Espírito e as nossas igrejas precisam aprender a depender do Espírito. Nós precisamos pregar a justificação pela fé, a única solução para os problemas do pecado; o alivia imediato é a fé no Senhor Jesus e na Sua obra redentora. Crer que Jesus Cristo foi crucificado por todos os pecadores e derramou Seu Sangue para resolver o problema de nossas falhas e culpas, é o único modo seguro para sermos salvos. Não há outra forma. Esse Evangelho é o Poder de Deus, e nele temos que permanecer. 
  •  Afirmativa-Chave:Como eu desejo aprender a lição que o evangelho que pregamos deve ser segundo o Espírito e as nossas igrejas precisam aprender a depender do Espírito.
  • Pergunta Padrão: Somos salvos única e exclusivamente pela fé na pessoa de Jesus, qual a necessidade das obras e da Lei de Moises?

Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 28.04.2012 (09h37min)
[gilvansilva00@hotmail.com; (73) 9191-0910; 8848-3714; 9995-4551]
Siga-me no Twitter: http://twitter.com/Gilvan1973_BA

3 comentários:

  1. Vamo vamo meu querido posta mais ; se pessoalmente não consigo me "comunicar " como a sua pessoa sera por aqui poste mais to no aguardo .
    esta otimo Deus te abençoe

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  2. Irmão Gilvan,

    ... estariam meus temores ganhando notoriedade enquanto avanço na leitura dos seus posts? Ou simplesmente é minha visão, embaçada pelo amor a Lei de Deus, que não consegue capturar a dimensão da sua compreensão da Lei divina?

    Se não estiver errado, seu intento é a crítica ao LEGALISMO, que insiste em permanecer viva em nossos dias. Ao usar o ocorrido entre os judeus e gentios do primeiro século, se perdermos de vista a objetividade como foi tratado o assunto, por certo, abriremos caminho para conjecturas além das Escrituras. Por exemplo, em sua fala acerca da proposta de Tiago:
    "Se o líder da igreja local não tivesse inclinação para a observância da lei, a questão teria sido resolvida de forma absoluta, mas uma semente para a prática da lei foi ali plantada pelo fato de guardarem os quatro itens que citei no Alimento Bíblico anterior."

    Não encontrei, depois de muito pensar e buscar nos textos paralelos, base para tal afirmativa... a considero até infundada! Creio que no santo afã de criticar com propriedade o LEGALISMO, houve aqui um exagero que o levou a desconsiderar o todo do texto em questão.

    Será que Tiago puxou a sardinha pra brasa do LEGALISMO quando o Concílio se reuniu com o entendimento unânime da salvação pela graça, por meio da fé? E Paulo iria mesmo concordar sabendo que possuía igual autoridade para argumentar contra a medida aceita? Creio que não!

    As autoridades eclesiais reunidas tomaram as medidas cabíveis e necessárias ao bom relacionamento entre os fracos e os fortes na fé. As cartas, fruto dessa decisão, é ponto pacífico e está recheada de afirmativas que endossam a autoridade apostólica. A moral dessa decisão nos afeta até hoje e, não obstante a Lei Mosaica, o nosso modus vivendi deve seguir o padrão de que devemos acolher "ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões" (Rm 14:1).

    Fraternalmente

    Ev. Bruno Souza

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    Respostas
    1. Olá prazado irmão Bruno..
      Que bom que você fez a leitura do Alimento Bíblico Semanal 26: O Ministério do Apóstolo Paulo – Parte V: A Graça é Superior a Lei – 2ª Parte (Justificados pela Fé). Seu comentário reflete seu seu ponto de vista sobre a questão, mas não descarta outras possibilidades de interpretação, tendo em vista que não desconsiderei o todo do texto em questão como você afirmou. Entretando sigo em frente no meu objetivo: NÃO TOLERAR O QUE A BIBLIA REPROVA.
      Em Cristo,

      Gilvan Silva Santos

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