Data

Animação

Importante:

Importante:
"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sábado, 6 de outubro de 2012

Alimento Bíblico Semanal 37: “Viver e Agir na Presença do Senhor” - 1ª Parte


          Quando paro e medito no capítulo 16 de Atos, fico maravilhado com a riquezas desse relato e quero compartilhar como Paulo e Silas andaram na Presença do Senhor e qual o resultado desse caminhar.
          No momento da nossa conversão, cremos no Senhor, e o Seu Santo Espírito regenerou o nosso espírito. No processo diário de santificação, o Espírito Santo quer trabalhar em nossa mente, vontade e emoção para que também Ele domine nossa alma e nosso corpo, que um dia será transfigurado.
          Quando vivemos na Presença do Senhor, incomodamos o reino das trevas. Devemos aprender a ouvir a voz do Espírito diária e constantemente. A exemplo do apóstolo Paulo e do servo Silas que estavam aprendendo a negar a si mesmo e seguir na direção do Espírito. Eles queriam ira para uma localidade especifica, mas o Espírito de Jesus não permitiu: “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu” (At 16:6-7).
          Na Macedônia, os apóstolos se dirigiram a cidade de Filipos, distrito e colônia do Império Romano (At 16:11-12) e foram conduzidos pelo Espírito para junto de um rio (no mundo espiritual, o próprio Espírito é esse rio), onde havia um lugar de oração, “No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido (At 16:13). Onde tem sido o seu lugar de oração?
          Esse deve ser sempre o nosso inicio: ter um lugar e um horário especifico para orar. Quando começamos da forma correta, com a oração, as pessoas se reúnem e querem estar onde nós estamos; o próprio Espírito Santo, presente na nossa vida, as atraem. Foi o que aconteceu com a micro-empresária, Lídia, da cidade de Tiatira. Mulher temente a Deus, cujo coração o Senhor abriu para entender a ministração do apóstolo Paulo: “Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16:14).
          Quando vivemos na presença do Senhor, fazemos a Obra do Senhor. Lidia creu no Senhor e foi batizada, com toda a sua casa. “Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso” (At 16:15).  Não posso afirmar que ali havia crianças que foram batizadas, como alguns tentando justificar o batismo de crianças, afirmam, a isso a Palavra não dá respaldo, em nenhum contexto. Certamente, o que posso afirmar é que Lídia reconheceu nos servos de Cristo a presença dEle e os “constrangiu” a ficarem hospedados em sua casa. Essa foi a primeira família agregada a Família de Deus na Europa, por meio da subordinação dos apóstolos ao Espírito Santo.
          A oração é uma verdadeira “bomba” no quartel general do inferno. Os recursos ilimitados de Deus estão disponíveis a nós, através da oração. A oração aguça e nossa percepção espiritual e nos equipe para o confronto com as hostes da maldade. Em outra ocasião, falaremos sobre a armadura de Deus, mas apenas para endossar o que estou liberando agora, na armadura de Deus, em meio a tantos instrumentos de defesa, temos apenas duas armas de ataque: a espada do Espírito (Palavra de Deus) e a oração. Em Efésios 6:17-18 está registrado: “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;  com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos. A oração deve ser a nossa principal ocupação. Só podemos conhecer a Deus através da intimidade com o Espírito Santo e vivência de Sua Santa Palavra com e em oração.
          Lemos em Atos 16:17 à 18: “Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu”. Os demônios têm um trabalho muito bem estruturado incitando pessoas a ganharem muito dinheiro, entronizando,o deus das riquezas, Mamom.
          Os demônios têm os seus meios para fazer as pessoas ganhar e dinheiro e prosperar. Prosperidade verdadeira e viver na Presença de Deus. As pessoas que não temem a Deus querem enriquecer, mesmo que para isso seja necessário adorar demônios. É bom termos dinheiro, lícito, vindo do “suor do nosso trabalho”, mas não devemos amar o dinheiro nem viver em função dele (cuidado com o dinheiro de plástico – o cartão de crédito). As nossas riquezas, dinheiro e bens, precisam estar ao nosso serviço e nós a serviço do Rei Jesus. Somos orientados em I Timóteo 6:9: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.
          Se Paulo não tivesse intimidade com Deus através da oração ele ficaria se achando o tal, e se deixaria seduzir pelos elogios do demônio: “Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. Paulo e os demais irmãos tinham o costume de orar e isso os habilitava não ignorar “ações de satanás”. 2 Coríntios 2:11 nos diz: “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.  . Por diversos dias o demônio “elogiou” a conduta e o ministério desses irmãos. Não que Satanás esteja satisfeito conosco, se formos homens de oração, mas ele tentou “elogiar” para não ser confrontado com o Poder de Jesus, que habitava nos apóstolos. Quantos demônios têm massageado o “ego” de alguns irmãos, e até de líderes! A falta de oração e de buscas mais intensa os impedem de enxergar quem está por detrás disso das pessoas. De quem queremos receber elogios?
          Paulo não vacilou e nem perdeu a oportunidade para desmascarar o inferno e na Unção do Alto, ordenou que o demônio libertasse àquela jovem. Imediatamente o reino espiritual das trevas acatou a autoridade de Jesus na vida do apóstolo. Essa autoridade não vem de seu conhecimento, de sua posição ou status social, de seu tempo de crente. Isso é para quem tem momentos de oração e intimidade com Deus.  Percebam que não teve nenhum confronto físico nem diálogo com o diabo; Paulo também não usou nenhuma “rosa ungida”, ou nenhum dos amuletos usados por muitas igrejas hoje em dia.  A libertação das cadeias satânicas é uma questão de autoridade e do senhorio de Cristo. Esse Nome tem Poder. Aliás, somente Ele tem Poder. Aleluia.
          Qual o resultado direto dessa ação do Espírito Santo na vida de Paulo e dos demais irmãos? O registro está em Atos 16:19 à 21: “Vendo os seus senhores que se lhes desfizera a esperança do lucro, agarrando em Paulo e Silas, os arrastaram para a praça, à presença das autoridades; e, levando-os aos pretores, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade,  propagando costumes que não podemos receber, nem praticar, porque somos romanos. Levantou-se a multidão, unida contra eles, e os pretores, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.  E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança”. O Evangelho do Reino abalou e abala o reino das trevas. Diante da Luz de Jesus, as trevas têm que recuar.
          Quando começamos a orar, a realidade do Reino de Deus começa a ser constante em nossa vida e mesmo que estejamos presos na dimensão física, estaremos livres na esfera espiritual. Foi isso que aconteceu com Paulo e Silas, que tiveram experiências profundas e marcantes quando buscaram em primeiro lugar o Reino de Deus.
          Jesus veio para libertar os cativos. “...Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo (I Jo 3:8)” e Satanás estava furioso por ter perdido uma de suas cativas, através do vasos de honra, Paulo e Silas, que juntamente por essa ação, foram presos.
          Interessante é que para justificar a prisão deles foi usada de forma errada “a lei” a “moral” e os “costumes”. Estamos vendo também em nossos dias mudanças na lei, na moral e nos costumes. Aquilo que antes era anormal, hoje passa a ser considerado normal e o que antes era padrão hoje passa a ser banalizado. Mas como já disse em outros momentos, repito novamente aqui: “Não posso tolerar o que a Bíblia rejeita e nem rejeitar o que a Bíblia tolera.
          Se nossas atitudes em defesa do Reino e dos interesses de Jesus custassem a nossa prisão, muitos já teriam se desviado abertamente, mesmo não desconhecendo que existem muitos “desviados” dentro das igrejas hoje.
          Vivemos na “zona de conforto” e não estamos acostumados a sofrer em defesa do Evangelho. Muitos no lugar de Paulo e Silas, certamente murmurariam, reclamariam e até “exigiriam” de Deus a liberdade imediata. Que contraste com a atitude dos apóstolos. Eu fico imaginando o que será que passou pela mente de Silas quando foi preso pela ação de Paulo. Será que ele pensou: “puxa, Paulo que roubada eu entrei por causa de você, estamos aqui agora nessa fedentina, no escuro estamos, o pau quebrou em nossas costas; estamos com os pés amarrado e não temos força para nada.”
          Que situação! Eles não tinham nada a não ser razões para ficarem com medo e com muita raiva. Mas, para quem tem costume de orar, na hora da crise, exatamente perto da meio-noite, na hora da escuridão mais intensa, quando tudo parecia está perdido, Paulo e Silas fizeram o que eu e você dificilmente faríamos: “Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. (At 16:25)”
         Que lição, até mesmo na pior hora para Paulo e Silas eles ainda tiveram forças para engrandecer a Deus em meio a tão grande dificuldade.
         No próximo Alimento Bíblico, falarei sobre o resultado direto desse “louvor” de dentro da prisão com os pés amarrado no troco e como Deus pôde salvar completamente a família do carcereiro. Aguardem.
   
  • Afirmativa-Chave:Quando começamos a orar, a realidade do Reino de Deus começa a ser constante em nossa vida e mesmo que estejamos presos na dimensão física, estaremos livres na esfera espiritual.
  • Pergunta Padrão: Quantos demônios têm massageado o “ego” de alguns irmãos, e até de líderes! A falta de oração e de buscas mais intensa os impedem de enxergar quem está por detrás disso das pessoas. De quem queremos receber elogios?

Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 12.09.2012 (10h54min)
[gilvansilva00@hotmail.com; (73) 9191-0910; 8848-3714; 9995-4551]
Siga-me no Twitter: http://twitter.com/Gilvan1973_BA



Nenhum comentário:

Postar um comentário